sábado, fevereiro 26, 2011

É altura da mudança para melhor...

As caras por trás do "Protesto da Geração à Rasca" (clique aqui)



Protesto da Geração À Rasca, (Evento no facebook, clique aqui)



Muito bem assim é que é, força juventude!
Não deixem que façam convosco o que sempre fizeram com tantos cidadãos que também já foram jovens e já passaram da validade para as empresas, isto é, que têm acima dos 35 anos (no meu caso tenho 47 anos e sou desempregada involuntária).

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- Conhecimentos de Inglês ao nivel da conversação (obrigatório)
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- Alto sentido de Responsabilidade
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Oferece-se:

- Contrato de Trabalho
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Adorava que ninguém se candidata-se, as empresas não merecem!

Antes para assistir os passageiros (a categoria profissional da TAP era oficial de tráfego de acolhimento depois, na groundforce passou a ser Técnico de Tráfego de Assistência em Escala) era preciso o 11.º ou 12.º anos de escolaridade, agora com o 9.º ano já é possível ... pois é! que giro! Estas empresas têm um respeito pelos trabalhadores que até dá vómitos...

Quem anda à procura de emprego na Net já se apercebeu que há ofertas de trabalho (através dessas mesmas empresas de trabalho temporário) para médicos.




As empresas de trabalho temporário são os maiores empregadores do País, a precariedade foi-se alastrando como um vírus através dos tempos, começou pelas categorias profissionais mais baixas e agora já chegou às classes profissionais mais importantes para a  Sociedade.

Volto a dizer: - ADORAVA QUE NINGUÉM CONCORRE-SE POIS, QUERIA VER COMO PODERIAM FUNCIONAR SEM OS SERES HUMANOS TRABALHADORES.

E ainda falam de boca cheia de flexibilidade? Devem estar a gozar com os cidadãos em idade activa para trabalhar.

Do que estão há espera? - De mais do mesmo?

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Jovens deixem de ser parvos (como eu fui, e o pessoal da minha geração que agora estão com 47 anos e que sempre foram trabalhadores precários. Eu, por exemplo: o meu primeiro contrato de trabalho foi através de uma empresa de trabalho temporário, isto há 26 anos...; na minha juventude cheguei a fazer ocupação dos tempos livres no período do Verão e em que me era pago uns "trocadozitos"; quem diria que em adulta e com 2 filhos a cargo e outro a caminho , viria a fazer actividade ocupacional enquanto desempregada involuntária subsidiada; quem diria que em adulta (já com 3 filhos) viria a trabalhar num advogado 6 horas por dia, 5 dias por semana, durante um 1 ano e tal, com um salário abaixo do salário mínimo nacional, e como complemento ao salário lá tive de recorrer (envergonhada) ao rendimento mínimo garantido, e garanto por minha honra que esse tal sr. Dr. advogado tinha por hábito há longa data contratar estagiárias (no meu caso teve de fazer posteriormente uma adenda ao contrato porque eu mostrei-lhe a Lei para o informar que devido à minha idade o contrato era ilegal...), por acaso alguém me sabe explicar se abaixo do mínimo há mais mínimo ou vida?...:


1.º - Responsabilizem quem administrou e programou cursos universitários ou profissionais que não têm saída profissional, e ainda por cima continuam a ter o descaramento de repetir a graça (que de engraçado nada tem pois, as vidas das pessoas não é para jogar para a retrete ou para o lixo);


2.º - Exijam que as Escolas (universidades e Secundárias) passem a ter mais responsabilidade perante os cidadãos em idade activa para trabalhar, isto é, que após o terminus dos cursos tenham a responsabilidade de marcar reuniões no mínimo anualmente com os ex-alunos (que, prepararam intensivamente enquanto estudantes ou em formação profissional) no sentido de os acompanhar na entrada da vida laboral (para averiguarem que tipo de contrato têm e que actividade exercem, e se a categoria profissional que lhes é dada tem alguma coisa a ver com as funções que desempenham, o salário que auferem, enfim, se estão realmente a exercer a profissão para que se prepararam e em que condições... , para além disso, também que as escolas tenham a obrigação de dar conselhos e ajudar e apoiar os alunos e ex-alunos na continuidade de estudos, isto é, das especializações, etc. mas, sempre tendo por base que a falta de dinheiro não pode de maneira nenhuma ser uma desculpa para não haver continuidade e desenvolvimento das capacidades e apetências dos indivíduos, porque como costumo dizer: quem faz o que gosta é bom naquilo que faz! E Portugal precisa muito disso, Portugal precisa de mais exemplos como o do José Mourinho mas, noutras áreas, e menos de gente que não come nem deixa comer e que tem dores de cotovelo de morrer dos que são bem sucedidos e conseguem passar na vida deixando a sua marca distinta, a marca de gente competente, com carácter, personalidade, que beneficia e é causa de orgulho para um País);


Penso que parte das soluções passam pelo que acabei de dizer:

- já que o IEFP não tem uma base de dados que dê créditos, tipo notas de avaliação, pela experiência profissional, estágios, cursos, etc. dos cidadãos, aliás, o IEFP não se adaptou aos tempos actuais, trabalham com aplicações informáticas que fazem uma gestão de dados dos processos individuais dos cidadãos desfasada da realidade e totalmente danosa para cada individuo, para além disso, alimentam-se com princípios de má fé (já que chantagiam constantemente os desempregados involuntários  inscritos e à procura de emprego) e nem a porcaria de um gráfico dos salários auferidos anualmente, das categorias profissionais, das formações de cada individuo são capazes de fazer (tipo como acontece com os gráficos de consumo constantes nas facturas da edp, só que neste caso seria com a vida profissional de cada cidadão) ... depois, compactuam com o patronato colocando ofertas de trabalho indecorosas (salários mínimos) para categorias profissionais que já nem deviam de existir, nem tão pouco se dão ao trabalho de contribuir para a exigência da atribuição de novas categorias profissionais (que sejam reconhecidas em diploma legislativo e aplicáveis à prática) de acordo com as funções e tarefas exercidas actualmente pelos trabalhadores;


- já que A.C.T. - Autoridade para as condições de trabalho existe mas, não controla nada (possivelmente nem mesmo os imigrantes europeus, a com estes devem ter só a preocupação do visto de residência e do contrato de trabalho que muitas vezes nem contrato é! Se não controlam o que se passa com os Portugueses em termos de direitos laborais imagino a pouca vergonha que deve ser com os que cá não nasceram), nem os sindicatos vão nesse sentido, o de controlar a situação de cada trabalhador ao milímetro, aliás, os sindicatos estremecem quando algum cidadão aparece com soluções e ideias para os problemas, os sindicatos têm medo da mudança que vá ao encontro dos direitos dos cidadãos, visto que, a mudança que eles querem é aquela que beneficie os seus dirigentes e afins, pelo andar da carruagem qualquer dia quando já só houver emprego precário os sindicatos farão acordos só com os patrões, porque na realidade os direitos dos trabalhadores afinal não interessam interesses...). Gostaria de saber durante quanto tempo acham estas entidades que cada cidadão per-si tem se ser sujeito a salário mínimo e durante quanto tempo [anos] de suas vidas (uma geração inteira?, duas? três? ou para sempre???) durante quanto tempo mais às gerações será vedado o direito a carreira profissional ou a salário adequado às funções?... durante quanto tempo mais as empresas (geralmente sempre as mesmas, visto que, se tornou prática comum de muitas empresas a recepção de estagiários, não provenientes de qualquer tipo de formação profissional, a grande moda dos contratos por tempo indeterminado para estagiários em que às empresas é dado isenção de pagamento de contribuições à segurança social durante 5 anos por cada estagiário, uma papa! Vai daí aproveitam-se e vivem muito tempo dos estagiários jovens, o patronato adoptou a Lei do Next elevada aos estagiários, Clap, Clap, Clap (acabei de bater palmas, muito bem srs. empresários e muito bem a quem nos governa os destinos como se fossemos atrasados mentais, com o devido respeito por quem tem efectivamente problemas do foro psíquico, porque até estes últimos têm o direito de serem respeitados e de viver em paz numa sociedade desenvolvida em termos morais e materiais, e pelo que tenho observado nem daqui a 500 séculos isso acontecerá)...


3.º - Exijam que o mercado de trabalho funcione como funciona a gestão e administração e negociação da movimentação e mobilidade dos jogadores de futebol dos vários clubes, isto é, os trabalhadores contratados por qualquer empresa nunca deveriam de cair no desemprego (poderão sim ficar ausentes momentaneamente por motivo de doença ou maternidade e paternidade, etc.), e as empresas deviam de fazer acordos com outras empresas (à semelhança da venda de jogadores a outros clubes, ganham todos com isso, inclusive o jogador, o que não costuma acontecer no vulgo e comum mercado de trabalho e nos diversos departamentos que gerem  recursos humanos) e com os trabalhadores (obviamente) de maneira a haver rotatividade (mas, paguem os subsídios de deslocação e de alojamento às pessoas), interacção, especialização (dentro do período do horário de trabalho, e não se desculpem que precisam que as pessoas estejam no posto de trabalho aquando das formações, nem as obriguem, sob chantagem de pena de não renovação do contrato, a assinar papeis comprovativos como estiveram presentes nas formações quando não é verdade, para isso existem as empresas de trabalho temporário, isto é, para fazer face às faltas que os trabalhadores dão nas empresas quer seja porque estão em formação, de baixa, etc. ), continuidade de competências profissionais mas, por forma a, que esses profissionais não sejam despersonalizados, marginalizados ou isentos ou vedado o usufruto de uma carreira profissional continua, digna, bem paga...


4.º - Exijam que o n.º de deputados na A.R. passe para 180, em que 100 sejam deputados e 80 sejam profissionais de alta categoria (mestres) como também os melhores (refiro-me aos génios e não a meninos do papá que compraram os trabalhos que apresentaram na Universidade para terem boa nota, até para este tipo de trabalhinhos de escola há empresas) das mais variadas áreas do conhecimento, só assim conseguiremos chegar a algum lado;


5.º - Exijam que a Lei eleitoral seja alterada e que as palavras "Nenhum candidato" e "Abstenho-me" passem a constar dos boletins de voto, (clique aqui para aceder ao grupo aberto no facebook) , ver também a nota que escrevi intitulada:  "É URGENTE QUE A LEI ELEITORAL SEJA ALTERADA.".





6.º - Exijam que o consumismo de produtos rascas (sem qualidade absolutamente nenhuma) acabe de vez, como? Pois bem, exijam que sejam produzidos produtos de qualidade que, quando se estragam ou avariam possam ser reparados (aqui entram as novas profissões, os profissionais técnicos especializados com competências para repararem, actualizarem produtos)...


7.º - E que tal uma única reforma por cidadão? A Segurança Social devia de impor um plafond (tecto limite) de pagamento de 3000€ (três mil euros) por mês, nem mais um cêntimo (ponto final). E o valor mínimo de reforma de velhice devia de corresponder ao salário mínimo nacional.
É inadmissível que um(a) cidadã(o) que levou toda a vida a trabalhar (desde criança, recebendo salários sempre mínimos, e em profissões de limpeza, cozinheira, empregada de supermercado, etc.) e que passou pelo desemprego involuntário (uns anos antes do último emprego) e tendo  feito inclusive actividade ocupacional, enquanto desempregada subsidiada, que entre este ano para a reforma de velhice e que vá receber uma reforma de 300€ (trezentos euros), isto é nojento e é vergonhoso! nem direito ao equivalente ao salário mínimo nacional tem? levou uma vida inteira dando ao cabedal, recebeu sempre uma miséria, logo nunca na vida recebeu pelos serviços (em campo)  prestados aos patrões (o que os patrões lhe pagaram foi o tempo de sua vida que esta lhes dispensou, nem isso!) e agora depois de tudo nem o mínimo dos mínimos???

8.º - O Mundo tem de exigir um Supremo Tribunal dos Direitos Humanos que, também  forme cidadãos para os representarem nas A.R.; Parlamentos; etc., por forma a, que todo e qualquer diploma legislativo; todo e qualquer contrato; só seja aprovado caso tenha também a assinatura de um destes representantes...

9.º - Temos de exigir investigação a sério no que se refere ao desaparecimento de crianças e jovens em Portugal, tráfego de seres humanos. Qualquer cidadão que ande na Internet consegue ler relatos e relatos de desaparecimentos, de denúncias, sinais aos aos montes mas, os responsáveis não descobrem nada, porque será? - Será porque há muitos cidadãos que referem que há gente conhecida (figuras públicas e gente poderosa) envolvida nessa nojice. Nós cidadãos não podemos permitir que esta situação continue.



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E finalmente para cumulo ainda temos de levar com gente prepotente que acha que o Mundo lhes pertence e que as gerações (vitimadas por politicas anti-sociais e anti-humanas) são algo a "abater" e a "castrar" nos seus direitos mais básicos (retratados na Constituição da República) como por exemplo:




A sra. Isabel Stilwell (como tantos outros que por aí andam à solta que até na televisão se dão ao luxo de maltratarem amachucarem a dignidade e os direitos de qualquer cidadão comum) que se cuide e que vá ao psiquiatra, visto que, está com diarreia cerebral ou então tanto copinho de leite fez-lhe mal à visão. É bom que se deixe de falar no Ultramar (isso são coisas do passado! aliás, será que ela sabe como aconteceu a descolonização no terreno, nas ex-colónias, por acaso ela sabe que os Portugueses a quem lhes chamaram aqui em Portugal retornados vieram com uma mão à  frente e outra atrás? e que muitos que na época eram crianças  viram coisas que lhes marcou a infância e pela vida fora? Por acaso ela tem noção de que as tropas portuguesas se vieram embora sem proteger os que lá estavam e que vinham para Portugal, os tais retornados?) e que olhe à sua volta (ao Presente) e aprenda a observar porque, para além dos jovens também os adultos andam indignados pelo tratamento de choque (por parte dos: que têm vindo a conduzir, desde há décadas, os destinos dos mortos-vivos deste País; e de grande parte dos empresários de meia tigela e mal formados que temos)... Acho que esta Sra. (e a minoria que não quer a mudança para que o País avance)  não se vai sentir muito well nos próximos tempos...

1 comentário:

  1. Quando será o valor das pessoas reconhecido?
    Hiperligação para a nota no facebook:


    http://www.facebook.com/note.php?created&&note_id=10150462069950385

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Bem vindo quem venha por bem e saudações especiais aos críticos construtivos.