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domingo, novembro 24, 2013

"Sem querer" #Cavaco Silva lixou toda a classe politica

O salário de Presidente da República do Estado Português deixou de existir temporariamente a partir de 2011 



Pensem comigo



Vamos partir das seguintes premissas:





- Se «... o Presidente da República decidiu prescindir, a partir de 1 de Janeiro de 2011, do seu vencimento,...»;


- Se «Os vencimentos dos cargos considerados políticos são calculados tendo por base o vencimento do Presidente da República e, em alguns casos, o vencimento dos juízes do Supremo Tribunal de Justiça. »;


- Se a palavra prescindir significa abdicar de algo por vontade própria, isso significa que, desde 2011, o salário de P.R. deixou de existir temporariamente até que novo P.R. assuma o poder e prefira receber salário em vez de reforma.


Concluo:
- Desde 1 de Janeiro de 2011  muitos há que têm vindo a receber vencimentos e abonos mensais indevidamente, O QUE É RECEBIDO INDEVIDAMENTE TEM DE SER DEVOLVIDO, não é?



É tudo uma questão de interpretação e de lógica.


Se Portugal deixou de pagar salário ao P.R. (óptimo, menos essa despesa) por opção dele próprio, que preferiu a(s) reforma(s), então a lei peca por defeito e omissão de um facto , continua permitindo que uma base de cálculo inexistente (temporariamente) continue em vigor. Será que o Tribunal de Contas não sabe interpretar Português? Ou será que o Acordo Ortográfico descaracterizou a língua portuguesa de tal forma que os tribunais passaram a confundir fato com facto e ficaram bloqueados de tal forma que nem contas sabem fazer? Eu que não entendo nada de contas mas posso ensinar qualquer "coisita", dou um exemplo:

Salário actual do Presidente da República Português = 0€ (zero euros)
Base de cálculo para o vencimento do primeiro ministro = 0,75 X 0€ = 0€ 
Base de cálculo para o abono mensal do primeiro ministro = 0€ X 0,75 X 0,40 = 0€

 Em termos de Orçamento do Estado ou mais concretamente em termos contabilísticos: como será que a(s) entidade(s) processadora(s) de vencimentos de cargos políticos faz(em) os cálculos?


Para além dos pagamentos indevidos ainda somos ludibriados à vista de todos, dou dois exemplos:

1.º - Quando a Presidente da Assembleia da República disse que abdicava do salário de Presidente da Assembleia da República em prol da reforma. 
Pergunto: - Como poderia ela abdicar de algo que não existe, refiro-me à parte dos 80% do vencimento do PR como também do abono mensal para despesas de representação no valor de 40% do respectivo vencimento ??


2.º - Sabiam que os ex-presidentes de República têm direito a uma subvenção mensal correspondente a 80 % do vencimento do Presidente em exercício? Volto a repetir #Cavaco Silva abdicou do salário de P.R. , logo o P.R. recebe actualmente 0€ (zero euros) de salário. Ora se todas as pensões dos «400 ex-políticos com pensão do Estado» têm por base o cálculo do salário do P.R. isso significa que esta gente toda tem vindo a receber pensões indevidas...


www.tvi24.iol.pt/aa---videos---politica/politicos-tvi24pt-subvencoes-ultimas-noticias-pensao/1291955-5796.html


Resumindo:
#Cavaco é o único líder (e os juízes do Supremo Tribunal de Justiça também) que não devia de poder abdicar do salário em prol da reforma porque sobre a base salarial do Presidente (e dos juízes do TS.T.J. também) dependem os cálculos de todos os restantes detentores de cargos políticos (e judiciais no caso da base salarial dos juízes do STJ) .



quinta-feira, março 14, 2013

O estado do S.N.S....


«Correia de Campos foi a Espinho garantir que “a qualidade” está no serviço público.»

“A qualidade do tratamento para uma doença complicada está no sector público e não no sector privado”

«O eurodeputado – ex-ministro da Saúde e com mais de quatro décadas de experiência no Serviço Nacional de Saúde (SNS)  ...» referiu que «... “o importante é a qualidade”, para concluir que a qualidade é predicado dos serviços públicos de saúde. “Se eu tiver um problema grave, não me levem para um hospital privado”... disse ter ido a Espinho apresentar o caminho que considera o mais adequado para preservar o serviço público de saúde, mantendo-lhe qualidade e eficiência...»

Só quem não frequenta ou necessita do SNS - Serviço Nacional de Saúde por motivos de doença é que faz o tipo de afirmações acima transcritos.

Lanço aqui duas questões:

1.ª - Qual será o significado da palavra "qualidade" para este eurodeputado e ex-ministro da saúde (do XIV Governo Constitucional e do  XVII Governo Constitucional) ?
2.ª - Qual será o significado da palavra "doença complicada" para o sr. eurodeputado e ex-ministro da Saúde?


Este sr. tem razão quando diz  “A falar é que a gente se entende”, pois então, vamos ver se nos entendermos:

 - Comecemos por alguns excertos contidos no seguinte Relatório:


 No que se refere à alínea d) acho muito bem e posso até confirmar que o pessoal administrativo cumpre a mesma, passo a um pequeno exemplo:

- Hoje (14 Março de 2013) de manhã a administrativa da consulta externa de neurocirurgia informou-me que neste momento estão a chamar os utentes em lista de espera do ano de 2010 e do ano de 2011.

Quanto à alínea c) já tenho sérias dúvidas de que esteja sendo cumprida, visto que, no papel que a especialista anterior (ortopedista) me entregou para marcar para outra especialidade (neurocirurgia) com determinada prioridade, se não estou em erro, li que a consulta devia ser daí a 15 dias ou 1 mês o que quer dizer que é uma consulta muito prioritária, certo?


E pasme-se a Neurocirurgia está contemplada (qui ça nas prioridades!?)


 No mesmo Relatório anual também podemos ler o seguinte:


Uma "ligeira" subida do tempo de espera, 3 a 3,3 meses? Só podem estar a gozar! (Realmente não entendo como medem o tempo de espera mas, 3 anos correspondem a 36 meses e 2 anos correspondem a 24 meses)

No meu caso o meu problema de saúde já ultrapassou a fase do "Normal", do "Prioritário" e do "Muito Prioritário", senão vejamos:

A 1.ª vez que me queixei ao médico de família que andava com uma dor na perna foi há 4 anos atrás,  acreditem que eu só vou ao médico quando já não aguento mais , o mais para mim na época foi aguentar as dores (durante o período de Inverno) durante 1 ano, 1 ano e pouco. O médico receitou medicamentos e mandou-me fazer um exame radiológico à coluna. Vindos os resultados disse-me que estava tudo bem e receitou mais medicamentos e um gel para quando tivesse dores, dizendo que eu tinha tendência para ficar com o nervo ciático inflamado.

Passado mais ou menos um ano a dor passou a ser não só no Inverno mas em todas as estações do ano. Não posso dizer que fosse uma dor crónica (porque não me doía todos os dias) mas, era uma dor que persistia em voltar com bastante frequência. O médico de família limitava-se a receitar medicamentos, lembro-me de uma altura em que me receitou comprimidos para as dores, mais comprimidos para os efeitos secundários no estômago, mais comprimidos em caso de SOS (no caso de dor insuportável) . Fui à farmácia, comprei os medicamentos, cheguei a casa li as bulas e fiquei elucidada que alguns desses comprimidos podiam causar uma série de efeitos adversos na saúde tais como alucinações (entre outros problemas psiquiátricos) e até a morte. Então peguei nos medicamentos todos e ofereci-os ao centro de saúde pensando: - Eu sou forte e vou aguentar a dor quando ela surgir... houve alturas em que pensei que a dor devia ser psicológica porque quando as pessoas caem no desemprego ficam de tal modo arrasadas que podem ter dores físicas inclusive. Mas a maldita dor voltava sempre.

No inicio de 2012 voltei ao médico de família e disse-lhe que não dava para aguentar tamanho tormento que me estava (e está) limitando a vida no dia a dia, as tarefas domésticas passaram a ser uma cruz, a mobilidade tornou-se limitada porque mais pareço uma velha, isto é, ando um pouco, começa a doer e tenho de me sentar buscando uma posição que me alivie a dor, há noites que dou por mim buscando uma posição que me dê algum conforto...nem às manifestações de rua posso ir por causa dos percursos. O médico mandou fazer ecografia e análises e nada viu nos tecidos moles, no entanto, receitou mais medicamentos que eu não comprei, porque eu não me quero encharcar em medicamentos que não tratam o meu problema.

Em meados de 2012 voltei ao médico de família disse-lhe que se a dor existe é porque algo está mal, mandou-me então fazer um exame radiológico; uma ecografia e um TAC lombar, no qual, detectaram um problema na coluna. 
O médico passou a credencial e no fim de 2012 tive uma consulta externa na especialidade de ortopedia no HD Faro que me receitou mais medicamentos para as dores (que eu não comprei) fizeram-me mais exames (ressonância magnética e TAC à perna). A  doutora (que ia para estágio para outro hospital no País) disse-me em Novembro de 2012 que ia deixar o processo e relatório preparados e que a partir daí seria seguida pela neurocirurgia, também me informou que tinha de estar preparada para tomar medicamentos para as dores (mensagem subliminar esta, hein!). 

E pronto o resto já sabem hoje fiquei sabendo que a minha 1.ª consulta de neurocirurgia está demorada (só agora estão chamando pessoas em lista de espera do ano de 2010 e 2011) e que tenho de esperar, entregaram-me um cartão de utente do hospital e pronto (não sei se o cartão me irá tratar o problema, talvez o meta na salada como é de cor verde é capaz de fazer algum efeito)

Sr. ministro da saúde:

É claro que o meu caso tem mais do que prioridade, acreditem que andar com dores na perna há já 5 anos "não é pêra doce", é digamos INSUPORTÁVEL!


Como quer o governo poupar na saúde quando o SNS funciona desta forma? Este é um serviço de saúde pública que não trata o problema mas, sim que faz com que o problema não deixe de existir.

Actualmente não tenho emprego porque se o tivesse decerto muitos dias faltaria ao emprego.

Se comprasse todos os medicamentos (mesmo comparticipados) para as dores e para os efeitos secundários no estômago, se comprasse o gel para as dores, o dinheiro do subsidio sub-sequencial de desemprego (400€/mês)  não me chegaria para alimentar a minha família (mesmo sem os comprar não me chega...) .

O SNS não trata os problemas de saúde, muito pelo contrário, alimenta a insaciável indústria farmacêutica, gasta o dinheiro público em exames e mais exames, dentro do próprio hospital está uma empresa privada fazendo alguns desses exames radiológicos, as consultas externas têm listas de espera intermináveis porquê? Será que há falta de médicos? Será que há falta de gabinetes médicos? Será que o País está todo a ficar doente? Ou será que quem passa pelo ministério da saúde usa "óculos cor-de-rosa"?

Por isso sr. Correia de Campos (e outros da sua espécie) quando abrir a boca para dizer que temos um SNS de qualidade pense pelo menos duas vezes que é para não ofender quem de facto sofre e que se tem de sujeitar a certas e determinadas situações... Por estas e por outras é que não é para admirar que alguns utentes só venham a receber cartas do hospital quando já estão mortos e enterrados há muito tempo.
...


sábado, dezembro 01, 2012

Pela boca morre "o peixe"

Um dos problemas da humanidade foi sempre a água, o que está acontecendo actualmente não só com o que bebemos mas também com o que comemos é vergonhoso:





Actualmente das 100 dominantes unidades económicas, 49 são Países e 51 são corporações:


Medidas de austeridade só para quem cometeu gravosos erros



As gravosas medidas de austeridade que têm vindo a ser implementadas e impostas pelos vários Países Europeus, que já estão em risco ou à beira de colapso financeiro; económico e social, não são solução porque os cidadãos comuns dos Países já estão sofrendo há décadas devido às péssimas e medíocres politicas, laborais; industriais; agrícolas; educativas; de saúde; de créditos; etc. dos líderes  de cada País Europeu como dos que se sentam no poder em Bruxelas (Parlamento Europeu; Banco Central Europeu; etc.).

Em Portugal muitos governantes e ex-governantes já admitiram por diversas vezes que erraram ao longo de décadas só que ainda ninguém foi responsabilizado por tal facto, aliás, ainda se dão ao luxo de vir dizer via meios de comunicação social que será impossível responsabilizar todos porque eles são muitos. Acontece que a assumpção da liderança não é para todos e não é uma brincadeira de crianças.


Quem ascende ao poder no Parlamento Europeu como nos vários Parlamentos de cada País; Câmaras Municipais ou juntas de freguesia; entidades públicas (e inclusive privadas) só o consegue através de voto democrático ou seja através dos vários tipos de eleições de cada País, os eleitos escolhem depois indivíduos para ocupar lugares distintos de poder como por exemplo: ministros; deputados; secretários gerais; administradores; juízes; directores; chefes de departamentos; Presidentes; sub-presidentes; etc.

A impunidade; a irresponsabilidade dos diversos líderes ainda não foi assumida por eles (lideranças e elites), ainda nenhum deles foi responsabilizado pelo rasto de miséria que semearam nos diversos "caminhos" por onde passaram.

Os líderes fizeram asneira da grossa e ainda nenhum chegou à barra dos tribunais, muito pelo contrário continuam a impor e a insistir nos mesmos erros, nas mesmas politicas maliciosas e gravosas para os cidadãos de cada País à beira da banca rota e como se isso não chegasse ainda inventam cada vez mais impostos e punições gravosas para aplicar aos cidadãos comuns, o que nos levará (ou já está levando) a uma caótica e total catástrofe social em que a insegurança cada vez mais se aproxima de crónico mal estar social, familiar e de direitos humanos atirados para a lama.

Chegou a hora de virar o feitiço contra o feiticeiro. Os ministros das finanças de cada País Europeu gostam de impostos austeros, gostam? Então apliquem-nos a quem tem responsabilidades no "cartório".

Temos de meter um ponto final em tudo isto. 
Temos de marcar a diferença e dizer BASTA de tanto abuso de poder.

Há uma solução que já devia de ter sido implementada na Europa, qual?

- Os únicos que têm de ser sujeitos a severas medidas de austeridade são os que cometeram gravosos erros e que têm vindo a ocupar, desde há décadas (no caso Português desde o dia 25 de Abril de 1974), distintivos lugares de poder e de liderança quer seja nos Parlamentos Nacionais de cada País, quer seja no próprio Parlamento Europeu; Tribunal Europeu; Banco central Europeu; Câmaras Municipais; juntas de freguesia; entidades públicas e privadas; etc. A esses deviam ser aplicados impostos ou taxas de austeridade, variáveis entre 30% e 50%, sobre o valor total de todos os rendimentos que obtêm mensalmente por exemplo sobre: salários; pensões; reformas; lucros empresariais, bancários, de empresas de crédito; diversos tipos de subsídios e ajudas de custo; etc.. Este é o único caminho e todo esse dinheiro seria para pagar a dívida pública dos vários Países.

Por isso digo: - Fim às medidas de austeridade impostas aos cidadãos comuns que nada têm a ver com dogmáticas dividas públicas ou irresponsabilidades de poderosos.



quinta-feira, setembro 13, 2012

ABSURDOS FISCAIS...

Há diplomas legislativos emanados na "casa da democracia Portuguesa" que são escandalosos e colocam a  justiça à porta das repartições de finanças e a equidade fiscal na 7.ª secção (no lixo), equiparando os funcionários a carrascos e os cidadãos a estúpidos.

Três exemplos elucidativos:


1.º - Imposto Único de Circulação (IUC) 

O cidadãos Y comprou um carro a um intermediário do cidadão X (antigo proprietário do veículo) e de imediato  registou a alteração de propriedade do veículo (obviamente!)  no IRN- Instituto dos Registos e Notariado em meados de Agosto de 2012
  .
O  cidadão X (sujeito passivo para as finanças)  não pagou o IUC (referente ao período de Julho de 2012 a Julho de 2013)   dentro do prazo limite de pagamento (o que faz com que seja aplicada uma coima de 25€), isto é,  em meados de Julho de 2012   (tem a ver com a data da matrícula).

Depois de ter quase tudo tratado (refiro-me à panóplia de documentos exigidos por lei) o cidadão Y dirige-se à secção de tesouraria da Autoridade Tributária e Aduaneira  (finanças) na loja do cidadão para cumprir com as suas obrigações fiscais e obviamente com o fim de pagar o imposto de circulação da viatura adquirida em meados de Agosto de 2012.

Pasmem-se agora:
O cidadão Y após ter ido às finanças 2 vezes não conseguiu pagar o imposto porque seria obrigado a pagar também a coima (da infracção) do cidadão X.

 O cidadão Y não se importava absolutamente nada de pagar o imposto, que devia ter sido pago pelo cidadão em meados de Julho de 2012, ao fim ao cabo, o cidadão  Y  passou a ser dono do carro a partir de meados de Agosto de 2012.

Haja razoabilidade meus senhores.

Nem é preciso ler a lei para resolver a situação, a solução é simples e básica eu cidadã comum explico ao sr. ministro das finanças como se resolve esta "basicada", ok? Passo a explicar. 

- O cidadão Y devia de ter o direito de pagar o IUC para poder circular com o veículo automóvel sem problemas alguns com os agentes de autoridade de controlo de trânsito (PSP ou GNR) como também para evitar posteriores "cartinhas de amor" da A.T.  daqui a 4 anos (como é da praxe da A.T., é sempre o mesmo modus operandis! Não chega?).

- Ao  cidadão a A.T. enviava a continha da coima.



Não necessitam as finanças de dinheiro?

Então porque se recusaram receber o imposto que o cidadão Y fez questão de pagar? (Reclamação n.º 15 de 12 de Setembro de 2012, às 11:54 horas, na repartição de finanças, sito na loja do cidadão de Faro)

Será por razões de aplicação informática? O programa da tesouraria que emite os documentos  para pagamento é assim tão estúpido que não consegue emitir o IUC em nome do actual proprietário e enviar a coima para o antigo proprietário?
QUAL É O VOSSO PROBLEMA?????

A A.T. não é uma empresa e as coimas não são os lucros, pois não?


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2.º - I.M.I. - Imposto sobre bens imóveis


Imaginem que:

Compram uma casa a 31 de Dezembro de 2012, isto é, tornam-se proprietários da vossa própria casa a partir do último dia do ano

Sabiam que têm de pagar o I.M.I. de todo o ano de 2012?

Onde há justiça nisto?

Na escola primária (ensino básico, 1.º ciclo) ensinam que cada ano tem 365 dias e os bissextos 366 . É básico não é?

Então porque "carrada de água" é que as finanças exigem ao sujeito passivo (cidadão) que pague os 364 (ou 365) dias referentes ao período em que a casa não lhe pertenceu?

Onde está a honra nisto sr. Ministro Vítor Gaspar? E a justiça srs. parlamentares onde está? Será que a justiça se escondeu dentro dos vossos bolsos?

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Caros cidadãos peguem nas vossas facturas mensais (por exemplo na da água e saneamento básicos) o que vêem?
- Que as empresas prestadoras de serviços básicos à população aplicam I.V.A.- Imposto sobre o Valor Acrescentado sobre as taxas. 

Quantas  empresas farão este  tipo de indignas façanhas?


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Muitos mais absurdos são exarados em diplomas legislativos, chegámos ao ponto do abuso quase total, o País está a saque... e os cidadãos continuam a permitir que todo este caos se instale em suas vidas. Se os Portugueses continuarem permitindo tanto abuso um dia despertarão sem liberdade alguma e sem rumo certo, neste momento o caminho para a escravidão está mais que traçado por quem acha que estamos no caminho certo para a desgraça final.

É precisamente por causa de tanta passividade e aceitação de leis ilegais (por parte de todos nós, cidadãos comuns)  que os sucessivos governos têm feito o que bem querem e o melhor de tudo é que sabem perfeitamente que nunca serão responsabilizados pelos danos causados à população em geral. Por isso é que depois lemos noticias como a seguinte:


Até à data os cidadãos habituaram-se a ser roubados pelas finanças (e não só) e acham que tudo isto é perfeitamente normal, portanto os cidadãos acham que é normal pagarem aquilo que não é da sua responsabilidade e se há alguém (como eu) que diga NÃO é logo visto como o "Xico esperto", por acaso eu até sou "Xica" mas, não me considero esperta, porque espertos são os cães e esses ocupam lugares destacados de poder, e o poder que mais gostam de impor à população é o poder de tornar as pessoas "estúpidas como uma porta", porque sabem que grande parte da população mesmo protestando  "confia" neles (o que é triste)

quinta-feira, junho 28, 2012

Airosa resposta de representante da Administração Pública a Reclamação no Livro amarelo

No seguimento de minha reclamação de dia 25 de Junho de 2012 eis que recebo a seguinte "cartinha" do sr. Conservador:



Destinatário ausente e postal dos CTT (para levantar a carta nos CTT)  deixado no chão no hall de entrada do prédio.

Breve explanação do sucedido:

I - Eu e os outros dois cidadãos, que pertendíamos reclamar em conjunto numa única folha de Reclamação  acabámos por fazer reclamações em separado (Reclamações nrs.: 362; 363 e 364), ouvimos e vimos tudo em conjunto (tal como todos os que esperavam na área pública de espera e que não reclamaram por escrito como nós) e  fomos acompanhados durante todo o processo por uma simpática e prestável "colaboradora" do IRN "que prestou todo o apoio possível" aos cidadãos insatisfeitos pela demora do serviço de atendimento ao público.

II - Inicialmente (depois de 2 horas no mesmo número de senha, nr.º 6) quando ficámos sabendo que o sistema estava em baixo em todo o País (- É geral - disse uma das duas "colaboradoras", únicas pessoas que estavam nas secretárias atendendo o público na zona de emissão de cartões de identificação civil)  pedimos para falar com o responsável pelo serviço, a fim de, sabermos se tínhamos de esperar muito mais tempo e se haveria a possibilidade de voltarmos mais tarde com a mesma senha, ao que a simpática "colaboradora" (que nos acompanhou em todo este processo) respondeu:
1.º - Que não sabia quando o sistema voltaria a estar operacional pois, os informáticos estavam  resolvendo o problema;
2.º - Que as senhas que tínhamos só serviriam para a manhã e se voltássemos à tarde teríamos de tirar novas senhas (e voltar a esperar);

III - Enquanto falávamos com a simpática e prestável "colaboradora" ouvimos por duas ou três vezes informação através do intercomunicador geral que informava todos os que esperavam  de que o sistema estava em baixo.  Não ficando  contentes com tal informação (insuficiente por sinal) fomos levados pela tal simpática senhora para um gabinete (fora da área de atendimento ao público);

IV - A simpática "colaboradora" em conversa telefónica (tanto eu como os outros dois reclamantes ouvimos perfeitamente a conversa porque não somos surdos aliás, se o IRN  não tem um sistema de gravação de conversas telefónicas, devia  ter) ficou sabendo que o sr. coordenador estava ausente e que o problema com sistema informático ainda não estava solucionado;

V -  Eu fui a última a reclamar, depois voltámos à sala de espera (cujo painel de informação de n.º de senhas já havia avançado para o nr. 20 e tal) , aí o sistema já estava operacional e as três secretárias (mesas que antes estavam sem ninguém) foram ocupadas pelas "colaboradoras" que coincidentemente chegaram ao mesmo tempo ao posto de trabalho;

VI - Acabamos os três por ser atendidos  sem necessidade de tirar mais nenhuma senha.




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Após esta breve explanação passo então à cartinha (acima postada) que o Sr. Conservador me enviou de resposta à minha reclamação a que  vou responder alínea por  alínea.

a),  b) 
- O painel informativo de senhas mostrou o mesmo número de senha (n.º 6) durante aproximadamente 2 horas.


c)
- Os avisos sonoros informaram acerca daquilo que todos os cidadãos em espera já sabiam, todos sabiam que o sistema estava em baixo, isto é, os avisos sonoros por si só são insuficientes porque o serviço devia garantir prioridade no atendimento (a todos os que esperaram pacientemente) logo que os serviços estivessem operacionais, quer fosse na tarde desse dia como nos dias seguintes.


d)
O nome do meu filho não vem à baila porque não foi ele que reclamou (aqui a Contestatária/Reclamante sou eu, faço-me entender?) quanto muito o sr. conservador poderia referir-se ao meu filho como "O seu filho...". Fica-lhe muito mal fazer referência ao nome completo do meu filho na resposta a uma minha reclamação, para além disso, deixe que lhe diga:
- É deplorável que o IRN não dê atendimento prioritário a crianças até pelos menos aos 12 anos.


e)
A mim não me interessa saber quantas funcionárias/colaboradoras tem o IRN ou como é feita a gestão de recursos humanos no mesmo. Os cidadãos civis que vão ao IRN, tiram senha, esperam e desesperam sempre que o sistema fica lento ou inoperacional e pagam 15€ (quinze euros), leu bem? Pagamos 15€ (até mesmo os desempregados subsidiados o têm de fazer pois, não há "borlixes" para ninguém) por um cartão de plástico, ou seja, pagamos pelo cartão de plástico e pelo serviço prestado pelo IRN.
Até digo mais: - Quando o serviço prestado pelo IRN é péssimo parte dos 15€ deviam ser devolvidos, porque um cartão de plástico com um ship não é assim tão caro.


f)
É-me indiferente que o IRN tenha atendido (para emissão de documentos de identificação) nesse dia 212 , 2121, 21212, 212121, 2121212, ou milhões de cidadãos, isso a mim "não me aquece nem arrefece".


g)
Fundamento = Prova
Decerto que para si convinha que quer eu como os outros dois reclamantes (a considerar as acima referidas reclamações nrs.: 362; 363 e 364) FOSSEMOS SURDOS? Não é?
Será uma pena se as conversas dentro do vosso amado velho sistema não sejam gravadas, tipo à moda Americana.



h)
A única coisa que posso dizer é que OUVIMOS A CONVERSA DA "COLABORADORA" AO TELEFONE que disse mais ou menos o seguinte: - O Conservador está ausente!?...


i)
É bom que lamente pelo mau serviço prestado.
Quanto ao incomodo e transtorno fique descansado que esse foi sentido quer pelos que reclamaram por escrito como  pelos que não o fizeram por escrito.

Muitos cidadãos não reclamam (ou desistiram de reclamar)  porque sabem muito bem que isso não os leva a lado nenhum e que os problemas estruturais nunca são resolvidos.

Errar é humano,  persistir nos mesmos erros é intolerável.

Com os meus cumprimentos,
Francisca Palma







segunda-feira, março 05, 2012

Os Estágios profissionais em Portugal não são novidade.

  Noticia de 02 de Março do ano de 2012  (do jornal Correio da Manhã):
«JS e JSD elogiam incentivos para criação de estágios

Os líderes da JS e JSD defendem que o combate da taxa de desemprego entre os mais novos deve ser uma prioridade do Governo e elogiam a proposta que visa criar incentivos para as empresas proporcionarem estágios e contratar jovens...
... o Governo propõe a Bruxelas um reforço das verbas comunitárias, o que, a ser aceite, permitiria a Portugal alocar para este programa mais de 651 milhões de euros e, assim, beneficiar quase 165 mil jovens...»

O que esta gente continua a querer na realidade é mais do mesmo: - VERBAS COMUNITÁRIAS! DINHEIRO COMUNITÁRIO! ...
Estes jovens líderes deviam estudar as matérias antes de andarem por aí a falar de estágios profissionais como se estes fossem uma novidade em Portugal. 
Onde está a produtividade ou a inovação destes jovens políticos? 
Quem é esta gente que continua insistentemente a adoptar soluções que no passado não serviram os interesses dos trabalhadores?
Afinal de contas como andam a formar esta nova geração de políticos?
Esta dos estágios em empresas já tem umas barbas enormemente brancas e sem brilho.

Volto a repetir:
- Anteriores governos já implementaram essas medidas no passado e pelos vistos não funcionaram... porque será que estas medidas adoptadas no passado não contribuíram para dinamizar a economia ou o crescimento  das empresas, porque razão essas medidas não deram frutos? Os patrões ficaram dispensados (durante anos) do pagamento de contribuições à segurança social à pala disso... Vocês pensam que enganam quem?


Legislação aconselhada:
Decreto-Lei n.º 89/95, de 6 de Maio;
Despacho conjunto, n.º 561/2001, de 5 de Junho;
Decreto-Lei n.º 118/2004, de 21 de Maio

Informem-se, leiam, e digam-me:
- ONDE ESTÁ A NOVIDADE?

ABRAM OS OLHOS QUE EU NÃO VIVO SEMPRE!

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 Reporte-mo-nos a Março de 2011:
«Políticas activas de emprego

Estágios levam corte de 20%. Quem ganhava 838 euros passa a receber 581

por Margarida Bon de Sousa e Ana Suspiro, Publicado em 01 de Março de 2011...»

... Novos estágios são sujeitos a impostos e ao pagamento da taxa social única. O Instituto de Emprego e Formação Profissional aprova tudo...»

 
Aqui está uma inovação em relação aos estágios, CORTES.

Esta é a melhor altura para verificar quais as empresas ficaram dispensadas do pagamento de contribuições à Segurança social durante 36 meses (por cada estagiário), quantas vezes recorreram a essa benesse, quantos estagiários receberam ao longo dos tempos, que benefícios usufruirão os trabalhadores estagiários em termos de compensações laborais e ascensão na carreira profissional, quanto dinheiro entrou para as finanças à pala dos impostos de selo de contratos de trabalho com estagiários, quanto dinheiro recebeu o estado português para implementar contratos de trabalho com estagiários e quem o administrou e distribuiu... ESTÁ NA ALTURA DE MOSTRAREM RESULTADOS!
 

sexta-feira, outubro 28, 2011

Para que serve afinal o aeroporto de Beja?

O aeroporto de Beja está às moscas


O Aeroporto de Faro foi fustigado por ventos fortes e ficou com bastantes estragos



Houve uma grande intempérie em Faro e o aeroporto de Faro ficou em mau estado. Acontece que «... O aeroporto de Sevilha foi usado nos últimos dias como destino para os aviões que têm divergido de Faro por motivos de segurança,..»


Seria bom saber porque razão o movimento aéreo não foi desviado para o aeroporto de Beja.

Não tem sentido nenhum andarem com tendas (como se um aeroporto internacional fosse um circo!) e a meter os passageiros em instalações precárias com correntes de ar por todos os lados (entre os passageiros há muitos bebés e crianças!).

Afinal para que serve o aeroporto de Beja? Não será para receber aviões?

Seria bom saber porque razão escolheram o aeroporto de Sevilha como alternativa que eu saiba de carro de Faro a Sevilha são 197Km e de Faro a Beja são 148Km.



Mas, o aeroporto de Beja é diferente porquê?
«o director do aeroporto de Beja disse à Lusa que está disponível para efectuar outros programados para o aeroporto algarvio, desde que sejam previamente autorizados pelo Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC).»

Então se no aeroporto de Faro:
- «... a torre de controlo ficaram destruídas ou severamente danificadas... »;
-  «... o conjunto das obras de reparação previstas deverão durar entre três e quatro meses...»

Qual é ao fim ao cabo o papel do aeroporto de Beja? Sim! Seria bom saber porque razão para o aeroporto de Sevilha não houve problemas em receber os aviões do aeroporto de Faro enquanto que  o aeroporto de Beja tem uma série de dificuldades, visto que, é necessária muita permissão e autorização.

"João Ramos quer saber por que razão Beja não é alternativa a Faro"
«Depois das condicionantes a que o Aeroporto de Faro está sujeito devido à queda, no início da semana, de parte da cobertura do terminal de passageiros, João Ramos questionou o Ministério da Economia e do Emprego sobre a transferência de voos para Sevilha. O deputado do PCP pretende saber se o ministério “considera aceitável que os voos que não poderem ser realizados de e para Faro sejam transferidos sistematicamente para Espanha, ignorando-se as possibilidades oferecidas pelo Aeroporto de Beja”.
Por outro lado questiona que “acções foram e vão ser desenvolvidas por parte da ANA – Aeroportos de Portugal para o uso do Aeroporto de Beja no quadro das alternativas ao Aeroporto de Faro em situações de contingência com a que se verificou”.
João Ramos não compreende por que razão foi tomada a opção de Sevilha quando o Aeroporto de Beja está a cerca de uma centena de quilómetros de Faro.
O deputado solicita uma resposta ao governo com carácter de urgência.»



Pois é seria bom saber porquê. 


domingo, outubro 23, 2011

Gás Natural em Portugal...

Parabéns pela burrice.

Quer dizer Portugal tem gás natural que é concedido, por alguém que acha representar os interesses de Portugal em matéria energética,  a 2 empresas que têm domicilio fiscal fora de Portugal, para posteriormente nos venderem a nós Portugueses aquilo que nos pertence por direito territorial marítimo, e Portugal ganhará 9%????
Então e o dinheiro que nos sairá dos bolsos quando começarmos a pagar a factura e o IVA não conta? E o dinheiro que Portugal já gastou com os levantamentos topo-hidrográfico e inspecções subaquáticas dos fundos e investigações no mar, com as sociedade anónimas de engenheiros, com estudos geotécnicos, com projectos , Consultoria, cartografia e cadastro, aquisição de serviços para elaboração do Atlas Geológico e Geomorfológico do Sudoeste Português e todo o dinheiro gasto com estudos feitos por Universidades e empresas estrangeiras ou alugueres de navios para prospecção do interior da nossa costa marítima? Não conta?


231. 132,08€ (duzentos e trinta e um mil cento e trinta e dois euros e oito cêntimos), valor que o Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, E.P.E. pagou à MEDIGAS-GALP ENERGIA por 365 dias de fornecimento DE GÁS NATURAL INDUSTRIAL (neste ano de 2011).

O Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa pagou à empresa LISBOAGAS; pelo Fornecimento de gás natural (para o ano de 2010); 550.000€ (quinhentos e cinquenta mil euros).

O Município de Vila Nova de Famalicão pagou EDP Gás, Serviço Universal S.A. 138.095,23€ (cento e trinta e oito mil e noventa e cinco euros e vinte e três cêntimos) pelo Fornecimento, para o ano de 2009, de Gás Natural, a todos os edifícios e equipamentos municipais.

O Município de Portalegre pagou (este ano de 2011) à Galp Gás Natural, S.A. 36.413,67€ (trinta e seis mil, quatrocentos e treze euros e sessenta e sete cêntimos) pelo Fornecimento de gás natural a instalações da responsabilidade do municipio de Portalegre com consumos superiores a 10000 m3


A Elaboração de levantamento topo-hidrográfico e inspecções subaquáticas dos fundos, com ensaios de penetração, em Angeiras (Matosinhos - Porto - Portugal) , 28.300,€ (vinte e oito mil e trezentos euros) pagos (em Junho de 2011) pelo Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos, I.P. à empresa BATIMÉTRICA-Consultores Técnicos, Lda., é uma pequena amostragem dos valores envolvidos em esquemas de estudos e prospecções ao mar. .


E refere a SIC que  esses grandessíssimos golpistas do estado português vão ter 9% da receita???

"O Governo assinou hoje com os espanhóis da Repsol e os alemães da RWE o contrato de concessão para a exploração de gás natural ao largo da costa algarvia, que vai permitir que 9 por cento das receitas reverta para o Estado ( clique aqui para ler a noticia)


Boa! Ah grandes malucos! Seria bom saber quanto ganham as personagens portuguesas envolvidas neste golpe no Estado Português.

Portanto há gás em Portugal que vai ser explorado não por uma mas, por duas Offshores, e viva o abuso de poder, comprem uns óculos ou uns binóculos para esta gente sem visão.