quarta-feira, março 16, 2011

Causa e efeito das "disfunções" cerebrais aquando das "erecções fornicadores" aos cidadãos comuns.

Este é essencialmente um pedido de esclarecimento ao Sr. Presidente Macário Correia no que se refere à relação entre a Facturação de água e Saneamento dos consumidores domésticos e os diplomas legislativos que as aprovaram, e uma chamada de atenção para os cidadãos menos atentos.


Eis a factura, referente ao período de facturação de Fev/2011, a partir da qual passou a deixar de constar a frase «Tarifa de disponibilidade de água» para passar a constar a frase «Tarifa fixa de abastecimento de água», ...:

Esta é a minha factura correspondente ao «Período de Facturação» de Fevereiro de 2011:




Se no Aviso n.º 22114/2009 de 9 de Dezembro de 2009 as Tarifas de disponibilidade de água (tarifas fixas) tinham a ver com o calibre dos contadores, e se o valor em euros no final das facturas, dessa tal disponibilidade de água, era igual para todas as modalidades (tipos) de consumidores, e se a designação «Tarifa de disponibilidade de água:» deixou de constar no actual diploma (Aviso n.º 26346/2010 de 15 de Dezembro de 2010), tendo a mesma sido substituído pela designação «Tarifa fixa de abastecimento de água», e podem confirmar isto lendo o  n.º “2. Tarifas fixas” e o n.º “2.1 Tarifa fixa de abastecimento de água – Tipo de Consumidor: Pessoas Colectivas de Utilidade Pública”. 

« Aviso n.º 26346/2010, de 15 de Dezembro de 2010 (D.R., 2.ª série)…

2. TARIFAS FIXAS
2.1 TARIFA FIXA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Tipo de Consumidor: Pessoas Colectivas de Utilidade Pública
Calibre do Contador Valor em Euros

                                    Doméstico, doméstico social                    Não domestico e não
                                    e famílias numerosas                                doméstico sociais   
Até 15 mm                   2,4000                                                    4,0800
20 mm                          4,0800                                                   4,0800
30 mm                          8,5680                                                    8,5680
40 mm                          33,9293                                                  33,9293
50 mm                          33,9293                                                  33,9293
100 mm                        54,2869                                                  54,2869
200 mm                        54,2869                                                  54,2869
Contador Totalizador 2,4000                                                                                               »


Pergunto: 
- O que tem o consumidor doméstico a ver com o as Pessoas Colectivas de Utilidade Pública? 
- Não terá havido aqui um equívoco? 
- Não deveriam de ter atribuído (no Aviso n.º 26346/2010) um número especifico para as tais Tarifas fixas do serviço de água só para os consumidores Domésticos? 
Para o corrente ano, não deveriam de ter adoptado o mesmo tipo de tabela constante no Aviso n.º 22114/2009?

 « Aviso n.º 22114/2009 de 9 de Dezembro de 2009 (D.R., 2.ª série)…

Calibre do Contador Valor (€/mês)
2 — Tarifas fixas:
2.1 — Tarifa de disponibilidade de água:
Até 15 mm . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2,0259
20 mm . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4,6431
30 mm . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,4249
40 mm . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19,032
50 mm . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28,099
100 mm . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56,1871
200 mm . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 120,0066 »



Ou será que estavam demasiadamente preocupados e ofuscados (pela ganância) de criar um novo esquema de subida de preços relativos à calibragem dos contadores? 

Seria óptimo que explicassem aos consumidores domésticos, tal como aos não domésticos, o seguinte:
- Em termos de contador (aparelho, máquina, ou o que lhe queiram chamar), qual é a diferença entre os contadores (quer sejam de 15 mm ou de 20mm) colocados na casa de um consumidor doméstico e de um consumidor não doméstico?

Não vos chega a subida de preços relativa ao Saneamento variável, que prejudicará essencialmente os consumidores que atingirem o 4.º escalão?

Eu já estou cansada de ver constantemente situações abusivas por parte de determinadas entidades que prestam serviços públicos. E depois, ainda dizem que os cidadãos devem acreditar nas nossas instituições?

Uma empresa pública cria um tarifário (que pelos vistos deve ser feito em cima dos joelhos que é para não fugir à regra, e acredito que isto é tudo propositado pois, os gestores e administradores sabem que os cidadãos não gostam de utilizar o cérebro) espeta-o no Diário da República e pronto já está! Isto só pode ser brincadeira! Então não há uma entidade intermediária que estude as situações como deve de ser antes destas serem despejadas num Diário da República?

Quem é o responsável pelo Diário da República e quais os critérios para a colocação de "Avisos" deste género?

Afinal para que serve a Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos que «Enquanto entidade reguladora dos serviços de abastecimento público de água, de saneamento de águas residuais urbanas e gestão de resíduos urbanos, a ERSAR visa defender os direitos dos consumidores utentes dos sistemas multimunicipais e municipais,..»?

Os “grandes senhores” gestores, administradores, directores, entre outros “ores”, e presidentes, sub-presidentes, etc. que auferem "vencimentos pornográficos", por acaso saberão o que são valores humanos, éticos,  e princípios de boa fé? 

E os sucessivos governos e bancadas parlamentares (de há décadas) o que têm feito ou continuam fazendo pelos cidadãos (já que nós vos pagamos para trabalharem para nós, cidadãos comuns!)?
– Nada!
Porquê?
– Porque quanto mais elevados forem os valores constantes nas facturas, mais elevadas são as taxas e os impostos que entram para os “cofres do estado”! Ou deveria de dizer para um género de saco sem fundo?

E os cidadãos continuam pagando pela vossa incompetência propositada.

Pergunto-me o que se passará com outras facturas (que ainda não me dei ao trabalho de estudar!) de outras entidades tais como da luz; do gás; da televisão e Internet; etc. Acredito que o esquema será o mesmo! E quando aderirmos às tais energias verdes (eólicas, térmicas, do mar; etc.) será que os valores das facturas vão descer? Sim, pergunto-o porque muitos afirmam que actualmente as facturas têm valores elevados (e entusiasmados, esfregando as "manápulas", ainda dizem que o que pagamos em relação ao resto da Europa ainda é pouco) porque importamos muita energia (eléctrica; gás canalizado; etc.).

Vocês não têm princípios! 
Vocês são rascas!
Vocês é que são os grandes e originais "Pigs" na Europa, não tenham dúvidas disso!

E para concluir:
- O IVA passará a ser 6% para o Golfe (passando assim a ser o único desporto em Portugal com IVA reduzido) porque dizem os empresários (com o aval do governo) que assim atrai-se os turistas.
- O gasóleo para iates é a 0,80€ (oitenta cêntimos) por litro, também deve ser para atrair turistas!

Vocês atraem os turistas e traem os Portugueses “apunhalando-os” das mais variadas formas com as justificações mais infundadas. Não passais de uns traidores à Pátria!

Agora só para terminar:
- Depois de encherem a boca a falar da crise Nacional (consequência da Europeia e da Mundial, qui ça qualquer dia da espacial,  dizem vocês!), após terem atirado, ao longo de décadas, grande parte dos cidadãos, em idade activa para trabalhar, para a precariedade e para o desemprego involuntário, ainda se dão ao luxo de convidam os nossos jovens a emigrar (como quem diz: deixem de chatear e desapareçam), e se um jovem quiser emigrar para um País não Europeu? Terá de tirar um passaporte, certo? Será que todos os jovens têm 60€ (sessenta euros) para pagar pelo passaporte que, por acaso, tem a validade de 5 anos e que tem um parágrafo muito “engraçado” no ponto 1 (constante no verso da contracapa) que é o seguinte: “este passaporte é propriedade do Estado Português, sem prejuízo dos direitos do seu titular” (quem diria que para além do cidadão pagar um "porradão" de dinheiro, por um género de caderneta de capa rija, ainda por cima não é o proprietário daquilo que comprou).
                                            
Estes são alguns excertos da realidade com que não me conformo

Tenho dito,
Muito mais haveria a dizer mas, fica para a próxima porque, pelo vosso "modus operandis" o lema dos Homens da Luta (adoptado por grande parte da população) de que a  "Luta é Alegria" ainda vai durar por muitos mais e maus anos que Vós programastes e reservastes para nós (Portugueses comuns).


terça-feira, março 15, 2011

IMAGINEM (um artigo de Mário Crespo, publicado no J.N. de 04 de Agosto de 2008 mas, que já não está disponível)

 As informações que encontrei mais antigas acerca do assunto:

http://www.pontoblogue.com/2008/10/um-artigo-de-mario-crespo-imaginem.html


«Este excelente artigo de opinião foi publicado no Jornal de Notícias (2008-08-04):
http://jn.sapo.pt/Opiniao/default.aspx?content_id=974848&opiniao=M%E1rio%20Crespo   »


http://pessoal-mas-transmissivel.blogspot.com/2008/10/imaginem-por-mrio-crespo.html 


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O artigo original (que deveria de estar no JN de Agosto de 2008) já não se consegue visualizar, o que é uma pena!

Mas, o Jornal “na notícias alentejo” de 05/Agosto/2008, faz referência ao dito artigo na secção «Aspas» (em ficheiro Adobe):
http://iris.cpidt.pt/publishing/img/home_104%5Cdiversos/05AGO.pdf

Que fiz questão de copiar e juntar aos meus documentos do Google, não vá o "na notícias alentejo" retirá-lo da visualização dos internautas mais atentos, como sucedeu com  o original (terá sido de propósito?) :

https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=0B35aQKB-3QEAOTk2NWJkMTQtMjYyOC00NmQ0LTliYTgtMmNkY2I1YjM0ZDdh&hl=pt_PT



Aqui vai a Crónica 
«Imaginem
Imaginem que todos os gestores públicos das setenta e sete empresas do Estado decidiam voluntariamente baixar os seus vencimentos e prémios em dez por cento. Imaginem que decidiam fazer isso independentemente dos resultados.

Se os resultados fossem bons as reduções contribuíam para a produtividade. Se fossem maus ajudavam em muito na recuperação.


Imaginem que os gestores públicos optavam por carros dez por cento mais baratos e que reduziam as suas dotações de combustível em dez por cento.


Imaginem que as suas despesas de representação diminuíam dez por cento também. Que retiravam dez por cento ao que debitam regularmente nos cartões de crédito das empresas. Imaginem ainda que os carros pagos pelo Estado para funções do Estado tinham ESTADO escrito na porta. Imaginem que só eram usados em funções do Estado.


Imaginem que dispensavam dez por cento dos assessores e consultores e passavam a utilizar a prata da casa para o serviço público. Imaginem que gastavam dez por cento menos em pacotes de rescisão para quem trabalha e não se quer reformar. Imaginem que os gestores públicos do passado, que são os pensionistas milionários do presente, se inspiravam nisto e aceitavam uma redução de dez por cento nas suas pensões. Em todas as suas pensões. Eles acumulam várias. Não era nada de muito dramático. Ainda ficavam, todos, muito acima dos mil contos por mês.


Imaginem que o faziam, por ética ou por vergonha. Imaginem que o faziam por consciência. Imaginem o efeito que isto teria no défice das contas públicas. Imaginem os postos de trabalho que se mantinham e os que se criavam. Imaginem os lugares a aumentar nas faculdades, nas escolas, nas creches e nos lares. Imaginem este dinheiro a ser usado em tribunais para reduzir dez por cento o tempo de espera por uma sentença. Ou no posto de saúde para esperarmos menos dez por cento do tempo por uma consulta ou por uma operação às cataratas.


Imaginem remédios dez por cento mais baratos. Imaginem dentistas incluídos no serviço nacional de saúde. Imaginem a segurança que os municípios podiam comprar com esses dinheiros. Imaginem uma Polícia dez por cento mais bem paga, dez por cento mais bem equipada e mais motivada. Imaginem as pensões que se podiam actualizar. Imaginem todo esse dinheiro bem gerido. Imaginem IRC, IRS e IVA a descerem dez por cento também e a economia a soltar-se à velocidade de mais dez por cento em fábricas, lojas, ateliers, teatros, cinemas, estúdios, cafés, restaurantes e jardins.


Imaginem que o inédito acto de gestão de Fernando Pinto, da TAP, de baixar dez por cento as remunerações do seu Conselho de Administração nesta altura de crise na TAP, no país e no Mundo é seguido pelas outras setenta e sete empresas públicas em Portugal. Imaginem que a histórica decisão de Fernando Pinto de reduzir em dez por cento os prémios de gestão, independentemente dos resultados serem bons ou maus, é seguida pelas outras empresas públicas.


Imaginem que é seguida por aquelas que distribuem prémios quando dão prejuízo. Imaginem que País podíamos ser se o fizéssemos. Imaginem que País seremos se não o fizermos.»

quarta-feira, março 09, 2011

A falácia à moda Portuguesa

http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/discurso-da-tomada-de-posse-na-integra_1483966?all=1

As palavras:
derivadas de portugal - 56 vezes;
economia e derivadas estão mencionadas - 35 vezes;
derivadas de geração - 11;
empresas - 13;
finança - 12;
social - 13;
jovens - 16;
família - 8;
cidadãos - 7;
problemas - 6;
empresarial - 5 ;
derivadas de mercado - 5 vezes;
Banco de Portugal - 4 vezes;
inovação - 4;
sacrificio - 3 vezes;
realidade - 2;
vencer - 2;
investir - 1;
qualidades - 1;
mudança - 1;
motivação - 1;
crianças - 1;
idosos - 1...


Resumindo: é um discurso de um economista, virado essencialmente e estrategicamente para as «gerações mais novas» para «A coesão entre as gerações»  e para as «novas gerações»

«... um compromisso de futuro que traga de novo a esperança às gerações mais novas...»

Pois é bebé,  esperança só para as gerações mais novas, porque as mais velhas estão fora do teu baralho, da tua jogada, da tua cartada...

E para as tais gerações mais novas (logo sem experiência laboral, nem conhecimento das matreirices empresariais) refere:

«... É importante reconhecer as empresas e o valor por elas criado, em vez de as perseguir com uma retórica ameaçadora...»

Nesta última parte deve estar a falar do pessoal que já tem calo na matéria e experiência e formação laboral de sobra, só que se esquece que as gerações mais novas, os tais jovens até aos 25 ou 30 anos pertencem a famílias, e essa famílias têm vindo a passar mal com o desemprego involuntário; os subsídios de desemprego e os salários  de miséria, e o sr. P.R. esquece-se que os jovens não são cegos, nem surdos (com o devido respeito pelos que o são de facto, e mesmo esses sabem como elas mordem!), nem têm uma pedra no lugar do coração, e sentem também os resultados e o impacto que as sucessivas más politicas laborais implementadas no nosso País tem causado na pedra basilar, a família onde esses tais jovens estão incluídos (a quem lhes foi retirada majoração de prestação familiar e reduzidos ou mesmo retirados os tais abonos de família... agora até os escalões estão a ser alterados)

«... Mostrem às outras gerações que não se acomodam nem se resignam...»

Sr. Aníbal Cavaco não gostei do discurso, nem o reconheço como P.R., você ganhou com 23% dos votos do número total de eleitores deste País.

E não pense em enganar os tais jovens porque estes já não são parvos como os da minha geração, por isso respeite-os e respeite as famílias Portuguesas.

Quanto aos idosos a quem se refere uma única vez refere:
«... No momento que atravessamos, em que à crise económica e social se associa uma profunda crise de valores, há que salientar o papel absolutamente nuclear da família... deve existir uma política activa de família que... combata a discriminação dos idosos...»
Então vejamos a transcrição do que o Médico - Autarca, Francisco Amaral diz acerca do tratamento especial para idosos:
«Idosos com dignidade?

Francisco Amaral *
Foi uma vida inteira de trabalho e de sacrifício. Quase sempre de sol a sol. Os filhos emigraram para o estrangeiro ou para o litoral. E agora? Que condições de vida? Isolados nos montes não menos isolados da Serra Algarvia e do Baixo Alentejo. Quantas vezes as refeições foram sopas de pão, ou pão com chouriço e azeitonas? O que vale é que o “caseiro” anestesiava. A seguir vieram as dores reumáticas (mais que muitas!), os almareios frequentes provocados pela aterosclerose ou hipertensão. Neuroses (ansiosa e depressiva), fibromialgia e outras, nem pensar. Não havia tempo para essas minudências modernas.

Entretanto, a visão vai diminuindo. As cataratas avançam imparáveis. A audição vai-se perdendo. Tanta surdez severa. A quem recorrer? Como? Quem paga? Quantas vezes se pensa: não há nada a fazer. É o destino. O destino é ficar assim…

Todos os filhos deviam ajudar. Uns podem, outros não. Uns podem e ajudam, outros não. Alguns, mais atrevidos, ainda vêm de vez em quando à serra buscar parte da reforma do idoso e alguns produtos. Outros, levam os familiares idosos para um apartamento para Faro ou para Lisboa, onde, quiçá, estarão mais isolados do que no seu monte isolado. “Será melhor ficar”, dirão os idosos. Os filhos, a maior parte quer ajudar, mas não consegue. Depois vêm os internamentos naturais no Hospital (Faro, Beja, Portimão). Surgiu a pneumonia, ou o AVC, ou o infarto, ou a neoplasia…

Muitas vezes internados numa maca ou numa cama de um corredor, ou à “molhada”, como às vezes acontece. Mais grave do que esta situação em si, é toda a gente já achar normal. As pessoas já não se indignam. Já se resignaram. Lembro-me, então, do que se passa hoje no Egipto, na Tunísia, na Líbia…

Normal estar internado uma semana num corredor de um Hospital? Numa Europa dita civilizada em pleno século XXI? Será?

Depois, se sobreviverem, têm alta para uma Unidade de Cuidados Continuados. Haverá vaga? Geralmente não! E agora filhos? Que fazer?: “- Vou deixar o emprego? -Vou meter baixa?”. Ouvimos do Hospital: “- O seu familiar tem de sair, tem de sair, desenrasque-se…”

Isto é o dia-a-dia! Só quando nos bate à porta é que nos apercebemos desta maldade. Melhor dizendo, deste drama. Até lá, é um problema dos outros. Cruzamo-nos neste fadário com a indiferença, com o egoísmo e o salve-se quem puder…

Os familiares dirão que estão a fazer o que podem!...

Os nossos responsáveis políticos dirão que estão a fazer tudo para resolver a situação!...

Será mesmo?!...

* Médico - Autarca
Francisco Amaral *
14:25 quinta-feira, 10 março 2011»