quarta-feira, abril 14, 2010

Falta de interacção...

Cada entidade pública ou privada tem no seu âmbito competências diferentes, cada uma rege-se por objectos determinados em Leis.

Entre as entidades e os cidadãos quando toca a resolver com seriedade e justiça assuntos relacionados com questões/dúvidas/ sugestões/ reclamações/ideias... ou direitos laborais e de formação profissional, a distância é óbvia, no meio de tanta Autoridade, Comissão, Associação, e afins, o cidadão fica perdido acabando por sentir que os seus problemas/assuntos na maior parte das vezes acabam por ser apenas menosprezados, considerados como simples questiúnculas mas, na realidade o cidadão está a ser vitima de uma decadência institucional jurídica precisamente graças à falta de interactividade quer seja entre departamentos dentro de uma mesma instituição ou entre instituições, isto é, parece que andam todos de costas voltadas, não há comunicação, não há seguimento, não há competência profissional fora das competências...

Vivemos numa época em que temos todos os potenciais, temos computadores com programas ou aplicações adequados, temos internet, correio electrónico, plataformas e sites onde é possível comunicar na hora, mas, os utilizadores não nasceram ensinados, logo, se não lhes é dada formação à altura para saberem gerir com competência as poderosas ferramentas que têm em mãos, então voltemos ao papel e deixem-se de PC's de internet's, porque na realidade não sabem gerir, administrar, comunicar entre vós o quer que seja e que esteja relacionado com novas tecnologias, e para quem ainda não se apercebeu as novas tecnologias surgiram para facilitar a vida das empresas e dos cidadãos, porque os tempos são outros e a celeridade na resolução do quer que seja agora é possível mas, no entanto, o menosprezo pelos direitos mais básicos dos cidadãos é uma constante...



São poucas as entidades que face ao limite das suas competências encaminham ou inclusivamente aconselham o cidadão a se dirigir à entidade competente, com vista à, resolução do seu problema (a injustiça é um grande problema).


Coloco uma ideia/hipótese:
Já temos lojas do cidadão, porque não colocar um balcão (à semelhança dos serviços prestados pelos médicos de família que enviam os seus pacientes para as várias especialidades, de acordo com a doença) onde o cidadão, se dirija pessoalmente ou via internet, tenha a hipótese de apresentar por escrito (ou via correio electrónico)o seu problema, a sua dúvida, enfim, dizer de sua justiça, e que obtenha resposta exacta acerca de qual a entidade que tem competência para resolver o seu assunto/problema, e caso o cidadão deseje ajuda que encaminhe o assunto para a respectiva entidade competente (que lhe irá resolver o problema).

Assim o cidadão deixava de andar feito tonto à procura de algo como se de petróleo ou ouro se tratasse.

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Uma nota, porque todas as verdades têm de ser ditas:
Como cidadã, quero deixar bem claro que a Direcção Geral de finanças e impostos tem tido um excelente desempenho e em termos de novas tecnologias tem evoluído significativamente, estão de parabéns.

terça-feira, abril 13, 2010

PELAS BANDAS DO SUL

ROCK'ASE ALIVE

Festival de bandas

VOTAÇÃO EM CURSO ATÉ DIA 16 DE ABRIL DE 2010.

VOTE NA SUA BANDA PREFERIDA

Algarve

[Separador “Directos”, de 2010-04-10 - “1.º Festival de Bandas – VRSA”

Os Rock’ase são a 2.ª banda a actuar

As votações, nas bandas desta 2.ª série, começaram ontem dia 10/04/2010 e estão em curso até sexta-feira desta semana, por isso, votem carregando no canto superior esquerdo da página, na banda que mais gostaram (sou fã dos Rock’ase !).]

quinta-feira, março 11, 2010

"Greve é coisa do século passado", diz presidente da TAP (Fernando Pinto)

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Concordo que as greves já não resolvem nada precisamente porque a precariedade dos trabalhadores está no auge (nunca esteve melhor do que agora), isto é, a TAP, tal como a maior parte das empresas em Portugal, criou ao longo dos anos várias formas de evitar o pagamento de salários dignos e à altura dos profissionais mais, chegaram à conclusão que deviam evitar que os trabalhadores tivessem direito a carreira profissional e a segurança no emprego (o que não é bom para um País que acha que a família é importante e que deve ser preservada).

Arranjaram várias estratégias ao longo dos imensos anos e aprenderam com a experiência que a criação de empresas paralelas era bom para as empresas, aí apareceram a groundforce, Portugal; as Lojas francas de Portugal, S.A.; e sabe-se lá mais quantas, para além destas, nasceram e germinaram em força (tipo cogumelos) as empresas de trabalho temporário, contratadoras vorazes de "trabalhadores sazonais".

Todos esses trabalhadores exercem funções na TAP. Com estes esquemas "macabros" todos ganham menos os trabalhadores.

Gostaria de referir que as empresas de trabalho temporário existem há demasiado tempo (o rumo que tomaram é inumano) por exemplo, em 1985 a TAP tinha o duty free shop da TAP e as caixas de balcão eram recrutadas por uma empresa chamada ESTA - Gestão de Hotéis, Lda. que estava sediada em Lisboa...

Também gostaria de contar umas pequenas histórias experimentadas por mim:
- Mais ou menos no ano de 1988 trabalhava eu na TAP como oficial de tráfego, no sector do acolhimento, no fim de 6 meses de trabalho árdua e duro o contrato não foi renovado e a avaliação atribuída foi sofrível, não se sentindo satisfeitos com a maldade ainda me deram conhecimento de um documento que referia que por unanimidade dos supervisores novo contrato estava fora de questão (no verão do ano seguinte voltei a formalizar contrato, ensinei as funções aos novatos e no final tive nota mais baixa do que eles).
- Uma colega minha que dava as maiores calinadas no Inglês (por exemplo quando queria que os passageiros entrassem no autocarro dizia: between the bus.) que só tinha na época o 2.º ano do ciclo (actualmente chamado 6.º ano) teve melhor nota do que eu. As cunhas têm destas coisas e as pessoas não são avaliadas pelo profissionalismo e desempenho mas sim por outros critérios (o comum do cidadão sabe disso e as empresas ainda não concluíram que a qualidade dos seus serviços está em causa e que uma empresa assim não consegue sobreviver por muito tempo). Um dia fiquei a saber que a minha colega e respectivo marido (oficial de tráfego de placa) que sempre tiveram excelentes avaliações por parte das supervisões, aldrabaram a empresa, com todos os dentes que tinham (ele por exemplo nem a carta de condução tinha e quanto à escolaridade nem o 11.º ano), e acabaram por ser convidados a demitirem-se.

Quanto às empresas que contratam "trabalhadores sazonais" para trabalharem na TAP só tenho a dizer, os passageiros que não se admirem por terem de continuar a fazer umas "visitinhas" aos perdidos e achados (lost & founds)pois, há precários que estão dentro dos porões dos aviões a arrumar as bagagens e que de repente (como quem não sabe porquê) abrem-se malas e objectos do tipo máquinas fotográficas, de filmar, entre outros, colam-se-lhes nas mãos. Querem um conselho: comecem a fazer análises à urina desses trabalhadores e vão ver que detectarão substâncias estranhas...

Por tudo isto e outras coisas que desconheço só tenho a dizer:
- aumentos salariais só para os salários até 1500€ os outros ficam congelados (pelo menos durante 2 anos) ;
- quanto à TAP se não é viável (com todos estes truques de magia, a nível de recrutamento), mesmo tendo a fama de cobrar os bilhetes de avião por preços que não lembram nem ao diabo, então acabem já com a empresa...

VIVA O TRANSRAPID EUROPEU

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