terça-feira, novembro 09, 2010

S.S.S.

 Os Srs. inteligentes e responsáveis pela S.S.S. (Solidariedade e Segurança Social) chamam «protecção familiar» a quê?

Acham que protecção familiar é tirar a quem mais precisa?

Não acham vergonhoso tirar 08,49€ X 3 = 25,47€ (vinte e cinco euros e quarenta e sete cêntimos) por mês, a quem está abrangido no 1.º escalão, referente à ajuda que têm vindo a dar pelo facto de eu ter 3 (três) filhos a meu cargo?
Agradeço me seja dada uma justificação numa base legal, e como cidadã deste País chamado Portugal tenho toda a legitimidade em exigi-la.

Será que eu ainda terei de pedir desculpa ao estado (dentro do Estado) por ter trazido filhos ao Mundo, é isso? Face ao elevado aumento de idosos neste País pergunto-me se este País merecerá a elevação da taxa de natalidade.

Em vez de irem buscar a quem tem, vêm buscar a quem nada tem?

Impuseram-nos (subentenda-se cidadãos comuns em idade activa para trabalhar) a precariedade, seguida da subsídio-dependência, numa rotatividade agonizante, graças às horríveis, nada humanas e humilhantes politicas de emprego, geradoras de desemprego, de precariedade e de miséria humana, reflectidas na quantidade de gente que já vai à sopa dos pobres, o que infelizmente está em voga, e pergunto-me quanto ganharão mensalmente todos esses gestores ou administradores de dinheiros para fins sociais de matança de fome humana e de apoios ao pagamento de casa e sabe-se lá mais o quê sim, porque os cidadãos não são informados dos seus direitos, simplesmente são espoliados de tudo, inclusive da dignidade e do direito a ter uma família que se desenvolva de forma sã e com condições.

Eu pessoalmente nunca me meti com empréstimos bancários (para nada, muito menos para comprar casa, e garanto que até há bem pouco tempo muitas foram as vezes que recebi chamadas telefónicas de empresas que ofereciam crédito para tudo e mais alguma coisa) porque sempre me ensinaram desde terra idade que só se gasta o que se tem, logo se as únicas possibilidades que me ofereceram na vida (á força) foram a da insegurança e da instabilidade laborais, nem em sonhos me atreveria a pedir empréstimos para casa porque, sempre tive bem a noção de que nunca poderia vir a pagar esse “luxo”, o de ter casa própria…

Os cidadãos só têm deveres: o dever de trabalharem décadas e décadas para as entidades patronais quase à “borlix”, “comerem e calarem”, enquanto trabalhadores porque, as empresas sempre tiveram a “faca e o queijo na mão”.

Pobres e ignorantes patrões que não vêem que se são alguém na vida e se têm lucros é porque os cidadãos produzem para eles encherem os bolsos, e o que dão eles em troca aos seus trabalhadores? Dão uma remuneração escandalosa que muitas vezes nem para alimentar e vestir a família dá, depois o patronato agradece, a quem desempenhou funções, de que forma? – Enxotando e descartando, sem dó nem piedade, quem muito de si deu em prol das empresas (muitas vezes: oferecendo horas de trabalho às empresas sem qualquer tipo de remuneração extraordinária; não tendo outro remédio senão o de secundarizar a própria família; e por vezes calando as ilegalidades e irregularidades empresariais de que se vão apercebendo à medida que o tempo passa) para no fim receber novamente uma não renovação contratual, e isto repete-se consecutivamente em círculos viciosos.

Depois uma vez mais estes cidadãos em idade activa para trabalhar caem novamente no desemprego involuntário e aí são apontados (por empresários; pelo próprio estado e por cidadãos vira-casacas) como se fossem os maiores bandidos à face da terra que não querem trabalhar.

Aí são chantageados pelo IEFP para ocupar postos de trabalho denominados contratos de emprego-inserção, antes designados como contratos de actividade ocupacional, que ao que parece estão em vias de vir a ter um outro nome, isto é, lá terão de criar uma nova portaria que revogue a Portaria n.º 128/2009 de 30 de Janeiro, é isso? Pergunto-me qual será o novo nome que irão dar a este tipo de trabalhos camuflados que, mais parecem uma forma encoberta de escravatura? Não será isto uma maneira de já nos estarem a pagar uma reforma antecipada forçada? Que tipo de reforma terei eu e todos os cidadãos nestas circunstâncias caso venhamos a ter a pouca sorte de entrar na 3.ª idade? Se este é o tratamento que estamos a ter enquanto jovens e adultos como será na 3.ª idade, quando actualmente a 3.ª idade até já passa fome e sofre pela sua pobreza envergonhada?

Sim, meus Srs. os cidadãos comuns sempre receberam reduzidos salários neste país, para além da agravante, após a célebre revolução dos cravos (25/04/1974), das relações laborais precárias e não vinculatórias, sem direito a progressão na carreira simplesmente, porque lhes foi vedado qualquer tipo de progressão na vida profissional e nem sabem o que é isso porque nunca o tiveram.

Esta foi a grande oportunidade para oportunistas de miséria humana, o que deu azo às empresas de trabalho temporário de vingaram a olhos vistos, e muitas das ofertas, constantes no site do IEFP, não passam de ofertas de empresas temporárias (numa relação unha com carne mas, legal).

Resumindo os sucessivos governos, há décadas que nos têm vindo a encurralar numa espécie de armadilha de subsídio-dependência virada para um género de trabalho que, não é “peixe nem carne”, é uma coisa sem sal, desenxabida que não dá futuro a ninguém nem qualquer tipo de motivação laboral, retirando-nos inclusive a vontade de continuar a viver, só para sobreviver sim, porque os cidadãos não vivem, os cidadãos sobrevivem.Que esperança poderemos nós passar aos nossos filhos quando o presente é o que está à vista? Como vou explicar aos meus filhos que eles já estão endividados desde o primeiro dia em que saíram das minhas entranhas?

As pessoas ficam iludidas com esses contratos pagos com subsídios de desemprego e umas migalhitas (que lhes foram retiradas aquando dos cálculos de atribuição de subsidio e que depois lhes são pagas sob a forma de 20% e subsidio de refeição e subsidio de transporte) com a esperança que se tudo correr bem poderão no fim vir a formalizar alguma espécie de contrato a termo certo ou por tempo indeterminado, coitados! Quão iludidos andam estes cidadãos que não vêem (pobres desgraçados) que tudo isto não passa de uma armadilha convenientemente estudada e que após-terminus de subsídio de desemprego simplesmente os mandam embora, e as funções que ocupavam passam a ser ocupadas por outros e com as mesmas condições.

quinta-feira, novembro 04, 2010

Os velhinhos e as velhinhas portugueses não são respeitados em Portugal.

Uma ida ao hospital distrital de Faro, na última semana de Outubro de 2010 (tenho tanta pena de não ter uma câmara de filmar!)


Os jovens a partir dos 15 anos quando estão doentes têm de ir às urgências gerais do hospital.

Descrição do sucedido:

Nesse dia útil da semana eram 6:30hrs. a.m. o meu filho (menor de idade) havia estado durante 4 dias com dores de cabeça intensas (que não passavam nem com a toma de Paracetamol, nem com Ibuprofeno) havia vomitado desde o dia anterior e tinha dores de estômago intensas (eu concluí que ele havia sido contagiado pelo irmão mais novo que, esteve internado 24 horas no hospital de dia de pediatria após, ter dado entrada na urgência pediátrica,  com os mesmos sintomas com uma situação viral e contagiosa).

Dirigi-me ao balcão de atendimento e fizeram a ficha, expliquei então à administrativa de que ele só podia ter uma virose contagiosa justificando-me com o que acima referi, mandaram-nos esperar pela chamada da triagem.

O meu filho só vomitava (em seco e o pouco liquido que saía era verde) e as dores de cabeça eram terríveis.

Na sala de espera, à nossa frente, só estava um casal e uma outra pessoa, esperamos perto de 30 minutos.

Quando nos chamaram para a triagem (reparei nas imensas macas com velhotes que estavam no corredor à nossa frente, e pensei: - decerto aconteceu algum problema num qualquer lar da terceira idade e esta gente entrou toda em peso no serviço de urgências.) entrámos, expliquei o que se passava e mandaram-nos esperar numa sala junto à triagem, onde não estava praticamente ninguém. Entretanto ele quis vomitar e eu fui à procura de alguém que me desse um saco para vómitos, passei no corredor entre as macas (à minha direita haviam 2 filas de macas e à minha esquerda uma fila, todos o que lá estavam eram homens e mulheres idosos) e entrei na sala em frente (que tinha duas portas) vi então lá dentro à minha direita mais uma fila de macas (com idosos) e entre macas estavam duas funcionárias (auxiliares ou enfermeiras, não sei bem precisar) fazendo a higiene íntima de um(a) doente (sem biombo), eu então pedi o dito recipiente para vómito e as Sras. ficaram muito chocadas por eu ter entrado por ali adentro aquando da higiene do(a) paciente, ao que eu respondi que não olhei para o paciente em questão, explicando-me acerca da minha intenção, mandaram-me ir à triagem porque lá tinham os sacos para vómitos, assim fiz.

Na sala de espera da triagem esperamos +- 15 minutos, seguidamente chamaram o meu filho para a sala da médica (que ficava no corredor do lado direito junto das 2 filas de macas) por sinal  originária de um País não comunitário, depois de o ver (não viu nem os ouvidos, nem a garganta, nem fez a auscultação), isto é,  depois de palpar-lhe a barriga (altura em que começou novamente a vomitar um líquido verde pois, já nada mais havia a expelir) mandou-o para a tal sala de tratamentos, onde eu já havia estado quando fui à procura do tal recipiente (quando estavam fazendo a higiene intima do(a)  tal paciente).

A enfermeira iniciou o tratamento (paracetamol intravenoso), a administração do produto durou à volta de uma hora, e durante esse processo apercebi-me de que os enfermeiros (do turno da noite e quase em fim de turno) eram poucos, e uma vez mais apercebi-me de um triste filme: à medida que o enfermeiro trazia os pacientes nas macas para a sala de tratamentos ia  batendo nas outras macas que tinham doentes (alguns em sofrimento) senti-me como se estivesse numa qualquer feira observando as pessoas a andar em carrinhos de choques, linda imagem! O enfermeiro justificou-se de que as macas não obedeciam. (Ai é? Pois eu acrescento, é óbvio! Que eu saiba uma maca deve ser movimentada por duas pessoas e não por uma só).

Enquanto na sala de tratamentos apercebi-me do sofrimento de algumas pessoas através dos sons emitidos pelas mesmas, uma paciente esteve gritando repetidamente durante cerca de 1 hora ou mais o seguinte: - Eu quero a minha filha... Tragam-me a minha filha... Ai a minha filha... Eu não quero estar aqui... Chamem a minha filha...

De repente deixei de ouvir a Sra. e pensei: devem ter-lhe dado algum calmante.

Entretanto novos enfermeiros e novos médicos vieram para substituir os do turno anterior (depois de termos assistido as várias higienes intimas efectuadas por auxiliares e enfermeiras?!) e quando o saquinho de paracetamol (que estava a ser administrado ao meu filho) chegou ao fim chamei a atenção à enfermeira que, me perguntou se ele já tinha alta. Eu fiquei perplexa com a questão pois, ainda não lhe tinham administrado o soro com o produto para os vómitos e além disso o saquinho de paracetamol já havia sido administrado há uma hora atrás sem que ninguém o tivesse retirado (apesar de eu os ter alertado para o facto na altura em que este acabou), então eu disse então à enfermeira que não sabia nem o nome da médica que o recebeu nem o nome do médico substituto, ela informou-me então que ao seu cuidado tinha 20 e tal pacientes e que eu deveria de ir à procura do médico e falar com ele, assim o fiz e encontrei-o, passados alguns minutos colocaram o soro com o(s) aditivo(s).

Durante o tempo de administração do soro sempre estiveram entre 4 a 5 macas com velhotes (homens e mulheres) mesmo à frente do cadeirão onde se encontrava o meu filho, um velhote destapava-se e estava todo nu, com os órgãos genitais à mostra, o pobre desgraçado ainda se tentou tapar mas, o lençol estava preso, o velhote da maca ao lado (penso eu a receber oxigénio) ainda o tentou ajudar mas, não conseguiu… Saí para ir à rua apanhar ar e quando voltei estavam mais macas (umas 4 filas), ao passar no corredor um velhinho (de 80 ou 90 anos), totalmente desdentado, com uns olhos e um rosto encovados, tocou-me no braço e eu perguntei-lhe se o podia ajudar, só que ele mexia os lábios mas, emitia uns sons muito baixos (fez-me lembrar um sonho que eu tive há alguns anos, no qual, gritava mas, não saía som absolutamente nenhum), ainda tentei escutá-lo aproximando o meu ouvido de seus lábios e inclusive até o paciente idoso na maca ao lado (com soro) também tentou entendê-lo mas, não consegui-mos, as sua pernas tremiam, aí eu disse-lhe que ia chamar um enfermeiro, fui e encontrei uma enfermeira demasiadamente ocupada, expliquei-lhe a situação e ela disse que já ía ver o que se passava, só que não foi, então procurei um enfermeiro e disse-lhe o que se passava, indiquei a maca, o enfermeiro disse-me que aquela fila de macas era de outro enfermeiro e que ía à procura do(a) colega que estava responsável por aquele paciente daquela fila de macas… sinceramente não sei se alguém lá foi!… voltei então à sala onde estava o meu filho (por ordem da enfermeira não podia lá ficar durante muito tempo porque a sala estava cheia e se lá ficasse seria só para atrapalhar)… após ter tomado todo o soro, ele queixou-se novamente de dor de cabeça, aí voltei a falar com o médico (visto a indisponibilidade da enfermeira por excesso de trabalho) e este mandou dar novamente uma dose de paracetamol pela veia… só sei que numa das últimas vezes que passei por aquele corredor de passagem andava uma auxiliar ou voluntária a dar refeições (canjinha e maçãs cozidas) aos doentes “amacados” e reparei que um deles, ao receber a refeição, não estava na posição certa para comer, chamou a Sra. que, por sinal não o ouviu pois, tinha acabado de ir na direcção contrária (na direcção do corredor à direita), eu ofereci ao homenzinho a minha ajuda, e ele aceitou, segurei-lhe no braço (tinha sangue na manga e estava a soro) com receio de o magoar ajudei-o a sentar e retirei a tapinha da canjinha, visto que, ele também tinha dificuldade em fazê-lo…

Quando o pequeno saco de paracetamol acabou a enfermeira informou que ía almoçar e que o médico também tinha ido e que eu e o meu filho podíamos ir até ao bar tomar qualquer coisa para fazer tempo, assim o fizemos… o meu filho comeu uma tacinha de gelatina que custou 1,50€ (muito dinheiro ganha o bar do hospital às custas dos cidadãos) … depois fomos para a sala de espera da triagem, visto que, era impossível voltar para a sala de tratamentos já que cada vez havia mais gente e mais macas, digamos que era quase que impossível passar no corredor de passagem devido às macas… esperamos aproximadamente uma hora (constantemente eu ía ao gabinete do médico para ver se ele já tinha chegado do almoço) … quando finalmente vi o médico, chamei logo o meu filho, foi-lhe dada alta e mandou-nos ir à sala de tratamentos para que a enfermeira tira-se a agulha por onde lhe foram dados os medicamentos intravenosos mas, antes disso eu perguntei ao médico (olhos nos olhos) se tinha acontecido alguma coisa em algum lar de idosos, ao que o médico me respondeu que aquele até era um dia calmo e que tudo aquilo era normal, e aconselhou-me a ir no mês de Agosto às urgências do hospital para tomar um café no bar, disse que no mês de Agosto nem precisarei de entrar no interior das urgências pois, na sala de espera de entrada para as urgências poderei ver muito pior do que aquilo que vi naquele dia. Eu fiz questão de dizer ao médico que o que se passava ali manifestava uma total falta de respeito quer por doentes como por funcionários e que a médio prazo decerto tudo aquilo provoca danos psicológicos a todos o que por lá trabalham, ao que o médico me respondeu: - É por isso que há falta de médicos e enfermeiros neste hospital, ninguém quer vir para aqui trabalhar com estas condições.

Pronto fiquei esclarecida e lá fomos com bastante dificuldade, passando e desviando-nos entre as macas colocadas no corredor de passagem, para que a enfermeira retira-se a agulha… entretanto fomos à farmácia do hospital comprar os medicamentos que o médico havia receitado, a última coisa que ouvi na farmácia foi uma Sra. (que eu tinha visto também nas urgências durante todas aquelas horas) a pedir o livro de reclamações à farmacêutica por não terem pensos para as feridas.



Portanto só posso concluir que:

A saúde pública está doente.

Os nossos velhotes não são tratados com respeito, estão deitados ao abandono muitas vezes pelas famílias e do Estado nem se fala, vi muitos velhotes magrinhos (acredito que passam muita fome pela falta de recursos financeiros) alguns são só a pele e os ossinhos...

Se o Hospital distrital de Faro (empresa pública) tem o hospital de psiquiatria e pneumologia; o serviço de urgência pediátrica e hospital de dia pediátrico...  se a população idosa está a aumentar, a olhos vistos, e sendo as crianças e os velhotes (salvo outras excepções) os que necessitam de mais protecção, cuidados e carinho,   não compreendo porque razão não existe no hospital distrital um serviço de urgência geriátrica e hospital de dia geriátrico também.

Se as urgências hospitalares entopem com idosos (dando a sensação que aconteceu algum problema num qualquer lar para idosos e que entraram todos ao mesmo tempo e no mesmo dia), os quais ficam, para ali, em macas nos corredores e salas de tratamentos, juntamente com jovens a partir dos 15 anos e adultos, pergunto:
- Em caso de catástrofe natural ou guerra como será? Meterão todos os velhotes na rua, ou armam tendas à semelhança do que acontece em países do terceiro mundo, ou em caso de acidentes em série numa qualquer estrada ou auto-estrada?

O serviço de urgências do H.D.Faro não tem condições em termos de espaço, nem para os doentes (Portugueses e estrangeiros), que de cuidados urgentes e emergentes necessitam, nem para quem lá trabalha. Como é possível alguém trabalhar naquele sitio com aquelas condições, durante quanto tempo conseguem aqueles profissionais da saúde manter a sua sanidade mental?

A maior parte dos médicos no hospital são espanhóis, brasileiros e alguns dos países de leste (as pessoas idosas, e não só!,  já têm dificuldades em entender os termos técnicos que os médicos portugueses utilizam, e actualmente ainda existe a agravante linguística), o que me provoca a sensação de que ou os médicos portugueses foram quase todos para a reforma, ou para o hospital particular do Algarve (útil para quem tem ADSE pois, os pacientes são atendidos rapidamente e com comodidade, pagam valores irrisórios pelos cuidados de saúde recebidos mas, a maior talhada da factura é para um Estado que, pelos vistos tem de reduzir na despesa pública devido à crónica crise e já recessão, ensombrada por uma banca rota quase a eclodir), ou emigraram.

TRANS-EUROPEAN TRANSRAPID... THE TEN-PROJECT 19













«Utilisation of the TRANSRAPID in Europe Dr.-Ing. Bernd Neumann Union of European Railway Engineer Associations, Frankfurt/Main, Germany
 ...
3.3 Extension of TEN
The special situation regarding the cross-border connection of railway networks with different gauges was dealt with at the beginning of this report. The European Commission has initiated the TEN Project 19 in order to improve the connection between Spain and Portugal with the rest of Europe; the costs are as yet unknown. “The different gauges of the railway networks on the Iberian Peninsula and in the rest of the European Union are one of the biggest hindrances for the efficient operation of the European railway network system. The project includes the construction of new lines and the installation of polyvalent sleepers, additional tracks or
gauge-changing installations for the high-speed net in Spain and Portugal in order to provide full interoperability with the remainder of the trans-European railway network.“ (European Commission 2003) The same situation, but on a vastly bigger scale, exists in the east of Europe with all the countries of the former
Soviet Union...»