sexta-feira, novembro 26, 2010

O Orçamento de Estado para 2011 foi aprovado - The State Budget for 2011 was approved.

Unfortunately the State Budget for 2011 in Portugal, has just been approved. 

The world needs a Supreme Court of Human Rights which will have the power to create societies in which basic human rights also prevail and that justice is done in fact. 

The Portuguese government and the deputies from all parliamentary groups can not continue to direct citizens to a dead end or a cliff. 

Before approving the budget, they withdrew the family allowance to citizens who are covered by the third and fourth grade, and significantly reduced the first and second echelons of family allowances. 

For decades, the employment policies go towards job insecurity and unemployment, in which force people to live in the margins of society with a sort of begging the state (unemployment benefits). 

The family institution is at risk and the successive governments are insensitive to respect for human dignity and insensitive to the citizens' right to work and fair remuneration and to adapt to the tasks performed by workers.

Without financial autonomy own Portuguese citizens are trapped by economic power, the power companies, and uncontrollable hungry markets. 

The 2011 budget has not been done either to the Portuguese citizens or contribute to the development and progress of the country.


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Infelizmente O Orçamento de Estado para 2011, em Portugal, acabou de ser aprovado.

O Mundo precisa de um Supremo Tribunal dos Direitos Humanos que venha a ter o poder para  a criação de sociedades em que os direitos básicos humanos imperem e em que a justiça seja feita de facto.

O governo Português e os deputados de todas as bancadas parlamentares não podem continuar a dirigir os cidadãos para um beco sem saída ou para um precipício.

Antes da aprovação do orçamento eles retiraram o abono de família aos cidadãos que são abrangidos pelo terceiro e quarto escalão, e reduziram significativamente o primeiro e segundo escalões dos abonos de família.

Há décadas que as politicas de emprego caminham no sentido da precariedade laboral e do desemprego, em que obrigam as pessoas a viver à margem da sociedade com uma espécie de esmola do estado (subsidio de desemprego).

A instituição família está em risco e os sucessivos governos são insensíveis ao respeito pela dignidade humana e insensíveis  ao direito dos cidadãos ao trabalho e a uma remuneração justa e que se adapte às funções desempenhadas pelos trabalhadores.

Sem autonomia financeira própria os cidadãos portugueses estão encurralados pelo poder económico, pelo poder das empresas, e pela incontrolável fome dos mercados.

O Orçamento de 2011 não foi feito nem para os cidadãos Portugueses nem contribuirá para o desenvolvimento e progresso do País.

quarta-feira, novembro 17, 2010

Monoparentalidade, abono de família e medidas de austeridade.

«... o trabalhador auferindo o ordenado mensal de 475,00€, tinha que trabalhar 498 anos (quase cinco séculos) para receber o montante que o “António Mexia” recebeu num ano...»

Bem que desconfiava que quem mais ganha, menos desconta, e mais "borlix's" tem.

E as medidas de austeridade são para os mesmos de sempre (quem nada ou  menos tem).




Falemos  de prestações familiares (abono de família) passando a dar o meu exemplo:

Os meus filhos (3)  beneficiam do 1.º escalão;
Até ao mês passado (Outubro/2010) a Seg. Social pagava para cada filho:

-  43,68€ por mês,
- mais a majoração de 8,74€ por cada filho
(essa majoração foi requerida por mim há um ano atrás, não porque algum funcionário me tivesse informado desse direito mas, porque como estou registada no site da Seg.Social directa apercebi-me que a minha família monoparental tinha direito à dita majoração).

Este mês (Novembro/2010) a segurança social encolheu as prestações:
- para 35,19€ por mês;
- a majoração para 7,04€.

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Na realidade recebi  uma cartinha (datada: 03/11/2010) da Seg. Social com o seguinte «assunto: Eliminação de majoração de 25% no 1.º e 2.º escalão do abono de família para crianças e jovens.»

Em que a negrito constava a seguinte frase:
«... a partir do mês de Novembro de 2010 o valor das prestações de abono de familia para crianças e jovens de que V. Ex.ª é recebedor vai ser alterado, passando a não contemplar a referida majoração...»

Moral da história:
É triste ser desempregada involuntária, depender de esmolas do estado, e ser mãe neste País, que não respeita os filhos que neste berço são gerados e criados...

Até quando os sucessivos governos vão continuar a implementar políticas que só  beneficiam os ricos e a humilham os pobres?

segunda-feira, novembro 15, 2010

À groundforce na escala de Faro.


A TAP detém 43,9% das acções;
A  Europartners detém 50,1% das acções;
A Portugália detém 6% das acções.



Europartners é accionista maioritária da Groundforce, (clique aqui)



Esses trabalhadores (que antes eram a 100% TAP) decerto fizeram algum acordo no passado com a groundforce para lá poderem continuar a trabalhar. 

Agora chegam à conclusão que: nada é para sempre; não são intocáveis; não pertencem a nenhuma casta distinta; não são diferentes de outro qualquer cidadão em idade activa para trabalhar; vão para o desemprego como tantos outros trabalhadores precários (por imposição) o foram ano após ano (alguns injustamente mas, como foram para o desemprego em menor escala ninguém se manifestou ou importou com isso, e inclusive muitos deles com filhos menores também e contas para pagar).

Quantos trabalhadores sazonais passaram pela TAP e pela groundforce?
Quantos não viram os contratos renovados e quantos tiveram a sorte de continuar a trabalhar durante a época baixa (não terão sido sempre os mesmos, com umas pequenas "nuances")?
Quais foram, durante décadas, os critérios de escolha de recursos humanos por parte da empresa e das chefias (supervisores, chefes de escala,...)?
Quantas injustiças foram feitas durante décadas a bons profissionais que não viram renovados os contratos (pelas mais variadas razões, algumas que a razão desconhece) e tiveram de mudar de profissão ou voltar a estudar por forma a obterem formação intermédia ou superior?

Se esses 336 trabalhadores se unem contra o despedimento (que não passará de uma tentativa falhada) porque não analisam a situação sob outro prisma? 

Deviam  ver a actual situação como uma grande oportunidade, no sentido de, unidos poderem vir a dar o V/ contributo para o desenvolvimento da economia, através da criação de uma pequena ou média empresa virada de preferência para a exportação.

Com o dinheiro das indemnizações e pedindo o subsidio de desemprego na totalidade à Segurança social; com o apoio de quem possa ajudar (entidades competentes relacionadas com o desenvolvimento e implementação de novas empresas; porque não com a participação de cientistas que queiram desenvolver projectos viáveis; qui ça com a participação de inventores que queiram desenvolver e comercializar determinado produto;...), esses trabalhadores só necessitam de apoio e formação, precisam que os dirijam no caminho certo,  não ficando simplesmente limitados a chorar sobre o “leite derramado”(isso não os leva a lado nenhum).

Porquê pré-reformas aos 50 e tal anos? Acham-se acabados? Alguém terá de motivar e dirigir esta gente no sentido certo pois, nem todos são empresários mas, todos detêm qualidades, características e capacidades que podem ser úteis para os próprios e para o País, esta gente só precisa da ajuda de pessoas com visão por forma a que possam aplicar o dinheiro no sentido certo.

A Câmara Municipal de Faro por exemplo poderia ajudar a dar o impulso como? (clique aqui)

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Levantar capital para financiar sua invenção - Uma das coisas mais difíceis e importantes para fazer!, (clique aqui)

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