terça-feira, março 15, 2011

IMAGINEM (um artigo de Mário Crespo, publicado no J.N. de 04 de Agosto de 2008 mas, que já não está disponível)

 As informações que encontrei mais antigas acerca do assunto:

http://www.pontoblogue.com/2008/10/um-artigo-de-mario-crespo-imaginem.html


«Este excelente artigo de opinião foi publicado no Jornal de Notícias (2008-08-04):
http://jn.sapo.pt/Opiniao/default.aspx?content_id=974848&opiniao=M%E1rio%20Crespo   »


http://pessoal-mas-transmissivel.blogspot.com/2008/10/imaginem-por-mrio-crespo.html 


<<<<<<<<<<<<<<<<<<<>>>>>>>>>>>>>>>>><<<<<<<<<<<<<>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>><



O artigo original (que deveria de estar no JN de Agosto de 2008) já não se consegue visualizar, o que é uma pena!

Mas, o Jornal “na notícias alentejo” de 05/Agosto/2008, faz referência ao dito artigo na secção «Aspas» (em ficheiro Adobe):
http://iris.cpidt.pt/publishing/img/home_104%5Cdiversos/05AGO.pdf

Que fiz questão de copiar e juntar aos meus documentos do Google, não vá o "na notícias alentejo" retirá-lo da visualização dos internautas mais atentos, como sucedeu com  o original (terá sido de propósito?) :

https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=0B35aQKB-3QEAOTk2NWJkMTQtMjYyOC00NmQ0LTliYTgtMmNkY2I1YjM0ZDdh&hl=pt_PT



Aqui vai a Crónica 
«Imaginem
Imaginem que todos os gestores públicos das setenta e sete empresas do Estado decidiam voluntariamente baixar os seus vencimentos e prémios em dez por cento. Imaginem que decidiam fazer isso independentemente dos resultados.

Se os resultados fossem bons as reduções contribuíam para a produtividade. Se fossem maus ajudavam em muito na recuperação.


Imaginem que os gestores públicos optavam por carros dez por cento mais baratos e que reduziam as suas dotações de combustível em dez por cento.


Imaginem que as suas despesas de representação diminuíam dez por cento também. Que retiravam dez por cento ao que debitam regularmente nos cartões de crédito das empresas. Imaginem ainda que os carros pagos pelo Estado para funções do Estado tinham ESTADO escrito na porta. Imaginem que só eram usados em funções do Estado.


Imaginem que dispensavam dez por cento dos assessores e consultores e passavam a utilizar a prata da casa para o serviço público. Imaginem que gastavam dez por cento menos em pacotes de rescisão para quem trabalha e não se quer reformar. Imaginem que os gestores públicos do passado, que são os pensionistas milionários do presente, se inspiravam nisto e aceitavam uma redução de dez por cento nas suas pensões. Em todas as suas pensões. Eles acumulam várias. Não era nada de muito dramático. Ainda ficavam, todos, muito acima dos mil contos por mês.


Imaginem que o faziam, por ética ou por vergonha. Imaginem que o faziam por consciência. Imaginem o efeito que isto teria no défice das contas públicas. Imaginem os postos de trabalho que se mantinham e os que se criavam. Imaginem os lugares a aumentar nas faculdades, nas escolas, nas creches e nos lares. Imaginem este dinheiro a ser usado em tribunais para reduzir dez por cento o tempo de espera por uma sentença. Ou no posto de saúde para esperarmos menos dez por cento do tempo por uma consulta ou por uma operação às cataratas.


Imaginem remédios dez por cento mais baratos. Imaginem dentistas incluídos no serviço nacional de saúde. Imaginem a segurança que os municípios podiam comprar com esses dinheiros. Imaginem uma Polícia dez por cento mais bem paga, dez por cento mais bem equipada e mais motivada. Imaginem as pensões que se podiam actualizar. Imaginem todo esse dinheiro bem gerido. Imaginem IRC, IRS e IVA a descerem dez por cento também e a economia a soltar-se à velocidade de mais dez por cento em fábricas, lojas, ateliers, teatros, cinemas, estúdios, cafés, restaurantes e jardins.


Imaginem que o inédito acto de gestão de Fernando Pinto, da TAP, de baixar dez por cento as remunerações do seu Conselho de Administração nesta altura de crise na TAP, no país e no Mundo é seguido pelas outras setenta e sete empresas públicas em Portugal. Imaginem que a histórica decisão de Fernando Pinto de reduzir em dez por cento os prémios de gestão, independentemente dos resultados serem bons ou maus, é seguida pelas outras empresas públicas.


Imaginem que é seguida por aquelas que distribuem prémios quando dão prejuízo. Imaginem que País podíamos ser se o fizéssemos. Imaginem que País seremos se não o fizermos.»

quarta-feira, março 09, 2011

A falácia à moda Portuguesa

http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/discurso-da-tomada-de-posse-na-integra_1483966?all=1

As palavras:
derivadas de portugal - 56 vezes;
economia e derivadas estão mencionadas - 35 vezes;
derivadas de geração - 11;
empresas - 13;
finança - 12;
social - 13;
jovens - 16;
família - 8;
cidadãos - 7;
problemas - 6;
empresarial - 5 ;
derivadas de mercado - 5 vezes;
Banco de Portugal - 4 vezes;
inovação - 4;
sacrificio - 3 vezes;
realidade - 2;
vencer - 2;
investir - 1;
qualidades - 1;
mudança - 1;
motivação - 1;
crianças - 1;
idosos - 1...


Resumindo: é um discurso de um economista, virado essencialmente e estrategicamente para as «gerações mais novas» para «A coesão entre as gerações»  e para as «novas gerações»

«... um compromisso de futuro que traga de novo a esperança às gerações mais novas...»

Pois é bebé,  esperança só para as gerações mais novas, porque as mais velhas estão fora do teu baralho, da tua jogada, da tua cartada...

E para as tais gerações mais novas (logo sem experiência laboral, nem conhecimento das matreirices empresariais) refere:

«... É importante reconhecer as empresas e o valor por elas criado, em vez de as perseguir com uma retórica ameaçadora...»

Nesta última parte deve estar a falar do pessoal que já tem calo na matéria e experiência e formação laboral de sobra, só que se esquece que as gerações mais novas, os tais jovens até aos 25 ou 30 anos pertencem a famílias, e essa famílias têm vindo a passar mal com o desemprego involuntário; os subsídios de desemprego e os salários  de miséria, e o sr. P.R. esquece-se que os jovens não são cegos, nem surdos (com o devido respeito pelos que o são de facto, e mesmo esses sabem como elas mordem!), nem têm uma pedra no lugar do coração, e sentem também os resultados e o impacto que as sucessivas más politicas laborais implementadas no nosso País tem causado na pedra basilar, a família onde esses tais jovens estão incluídos (a quem lhes foi retirada majoração de prestação familiar e reduzidos ou mesmo retirados os tais abonos de família... agora até os escalões estão a ser alterados)

«... Mostrem às outras gerações que não se acomodam nem se resignam...»

Sr. Aníbal Cavaco não gostei do discurso, nem o reconheço como P.R., você ganhou com 23% dos votos do número total de eleitores deste País.

E não pense em enganar os tais jovens porque estes já não são parvos como os da minha geração, por isso respeite-os e respeite as famílias Portuguesas.

Quanto aos idosos a quem se refere uma única vez refere:
«... No momento que atravessamos, em que à crise económica e social se associa uma profunda crise de valores, há que salientar o papel absolutamente nuclear da família... deve existir uma política activa de família que... combata a discriminação dos idosos...»
Então vejamos a transcrição do que o Médico - Autarca, Francisco Amaral diz acerca do tratamento especial para idosos:
«Idosos com dignidade?

Francisco Amaral *
Foi uma vida inteira de trabalho e de sacrifício. Quase sempre de sol a sol. Os filhos emigraram para o estrangeiro ou para o litoral. E agora? Que condições de vida? Isolados nos montes não menos isolados da Serra Algarvia e do Baixo Alentejo. Quantas vezes as refeições foram sopas de pão, ou pão com chouriço e azeitonas? O que vale é que o “caseiro” anestesiava. A seguir vieram as dores reumáticas (mais que muitas!), os almareios frequentes provocados pela aterosclerose ou hipertensão. Neuroses (ansiosa e depressiva), fibromialgia e outras, nem pensar. Não havia tempo para essas minudências modernas.

Entretanto, a visão vai diminuindo. As cataratas avançam imparáveis. A audição vai-se perdendo. Tanta surdez severa. A quem recorrer? Como? Quem paga? Quantas vezes se pensa: não há nada a fazer. É o destino. O destino é ficar assim…

Todos os filhos deviam ajudar. Uns podem, outros não. Uns podem e ajudam, outros não. Alguns, mais atrevidos, ainda vêm de vez em quando à serra buscar parte da reforma do idoso e alguns produtos. Outros, levam os familiares idosos para um apartamento para Faro ou para Lisboa, onde, quiçá, estarão mais isolados do que no seu monte isolado. “Será melhor ficar”, dirão os idosos. Os filhos, a maior parte quer ajudar, mas não consegue. Depois vêm os internamentos naturais no Hospital (Faro, Beja, Portimão). Surgiu a pneumonia, ou o AVC, ou o infarto, ou a neoplasia…

Muitas vezes internados numa maca ou numa cama de um corredor, ou à “molhada”, como às vezes acontece. Mais grave do que esta situação em si, é toda a gente já achar normal. As pessoas já não se indignam. Já se resignaram. Lembro-me, então, do que se passa hoje no Egipto, na Tunísia, na Líbia…

Normal estar internado uma semana num corredor de um Hospital? Numa Europa dita civilizada em pleno século XXI? Será?

Depois, se sobreviverem, têm alta para uma Unidade de Cuidados Continuados. Haverá vaga? Geralmente não! E agora filhos? Que fazer?: “- Vou deixar o emprego? -Vou meter baixa?”. Ouvimos do Hospital: “- O seu familiar tem de sair, tem de sair, desenrasque-se…”

Isto é o dia-a-dia! Só quando nos bate à porta é que nos apercebemos desta maldade. Melhor dizendo, deste drama. Até lá, é um problema dos outros. Cruzamo-nos neste fadário com a indiferença, com o egoísmo e o salve-se quem puder…

Os familiares dirão que estão a fazer o que podem!...

Os nossos responsáveis políticos dirão que estão a fazer tudo para resolver a situação!...

Será mesmo?!...

* Médico - Autarca
Francisco Amaral *
14:25 quinta-feira, 10 março 2011»


segunda-feira, fevereiro 28, 2011

Tráfico de bébés e crianças em Portugal... ?

Tráfico de Crianças - Não ignores! / child trafficking



«17/07/2010

Desde 2008 foram sinalizados 300 casos de tráfico humano em Portugal... Desde Janeiro foram sinalizados 44 casos de tráfico humano em Portugal...Anualmente são vendidas 120 mil crianças para a Europa Ocidental... Qual o mundo que deixaremos para trás para as próximas gerações, quando partirmos?...

Um video feito para um trabalho de final de curso!
É URGENTE não Virarmos as costas a estas crianças! O tráfico NÃO escolhe idade, países, cor ou estratos sociais! o Tráfico está aqui, ali, está em todo o lado e em expansão! Está nas nossas mãos pararmos este flagelo!»


--------------------------

TROPA DE ELITE II - CAPITULO 12 -CRIANÇAS DO TRAFICO E A LEI



«04/11/2007... a minha mãe vendeu os filhos dela...TROPA DE ELITE II - CAPITULO 12 - AS CRIANÇAS DO TRAFICO E A LEI,CRIANÇAS LARGADAS PARA O USO DO TRAFICANTE,OMISSAO DE SEUS PAIS OU DA SOCIEDADE?»


-------------------------------------

trafico infantil


vean lo que hacen con los bebes que se roban o venden»


-------------------------------------------------------------