sexta-feira, outubro 22, 2010

O ÓBVIO


Este O.E. é um pouco pior do, mais do mesmo, que a maior parte dos Portugueses estão habituados há décadas, desde que a União Europeia abriu os cordéis à bolsa para “emprestarem” dinheiro a Portugal, o que provocou uma aceleração galopante, ano após ano, do endividamento do País ao exterior, esses dinheiros nunca serviram nem aos cidadãos em idade activa para trabalhar nem aos formandos, e os que têm a sorte de ainda ter um emprego trabalham que nem uns cães e mensalmente, só podem chegar à seguinte conclusão:
- O que recebem das entidades patronais não passa, a maior parte das vezes, de uma esmola, a que se habituaram receber, desde que entraram no mercado de trabalho, consecutivamente ano após ano de suas vidas e até entrarem na 3.ª idade, e quando são empurrados para o desemprego involuntário, têm direito à esmolazita da Segurança social, a qual, só paga porque recebe os tais dinheiros que vêm do exterior, aliás, o governo até faz questão de informar os cidadãos, através dos mass média, que se o O.E. não for aprovado a Segurança social entra no caos (bancarrota).

As famílias portuguesas em vez de viverem a vida de forma harmoniosa, simplesmente sobrevivem com imensas dificuldades, nem o Presente dos meus e dos vossos filhos, netos e bisnetos, estão assegurados, quanto mais o Futuro, Futuro esse airosamente posto em risco, graças à legada e estrondosa divida que persistem impor-nos insistentemente e que só contribuirá para pôr em risco a Liberdade de todos nós (a sua, a minha, a dos seus descendentes, familiares e amigos) Portugueses, e nós continuamos assistindo a tudo isto impávida e serenamente.
De vez em quando os sindicatos resolvem fazer uma greve para acalmar os ânimos da populaça que para ali anda pelas ruas, tipo “Maria vai com as outras”, sempre tudo controladinho, para maná dos empresários, governos e políticos que, se riem nas nossas costas desvalorizando todas essas constantes movimentações humanas “contestatárias” (programadas propositadamente pois, o esquema é todo estudado antecipadamente) e altamente controláveis e castráveis na sua liberdade de acção e de participação literal na sociedade, o povo é incapaz de se impor graças à castração financeira a que é forçosamente sujeito em prol de altos interesses dos mercados e afins.


Os dinheiros que têm entrado em Portugal só têm servido para o locupletamento de uma pequena percentagem da população, isto é, para os prepotentes e desde sempre abusadores poderosos, que ocupam lugares distintos e cimeiros muito bem remunerados, e cidadãos “engraxadores de meia tigela” que, muitas vezes comem e calam só para conservarem um simples, precário e mal remunerado contrato de trabalho.

Como o dinheiro da União Europeia não chega para a voracidade infernal de muitos mafiosos (que, ainda por cima andam às claras e creio que toda a gente os conhece pois, já perderam a vergonha há imenso tempo, isto para não falar na falta de respeito que nutrem pela população em geral e o progressivo desrespeito quer pela justiça como pela instituição família, num modus operadis inconsequente que só serve os seus próprios e pessoais interesses, contribuindo enormemente para o aviltamento do progresso e do avanço do País) depois, ainda andam a estender as "manápulas" ao FMI – Fundo monetário Internacional, alegando que é para acalmar os mercados, coitados não vêem ou não querem ver que estão secundarizando a população em geral  e que este O.E. só serve para enterrar o País a muito curto prazo, ou seja, a descalabro total chegará a médio prazo na forma de uma bancarrota.

Há um livro que foi escrito em 1960 por Louis Pauwels e Jacques Bergier que se chama “O despertar dos mágicos” que é bastante actual, infelizmente! Que tem uma frase que sintetiza tudo aquilo que acabei de dizer:

«… Os governos, quer sejam totalitários ou democratas, não renunciarão. Não renunciarão por duas razões. A primeira é que a opinião popular não pode abranger a questão. A opinião popular não possui nível de consciência planetária
suficiente para reagir. A segunda é que não há governos, mas sociedades anónimas com capital humano, encarregadas, não de fazerem a história, mas de exprimir os diversos aspectos da fatalidade histórica…», hiperligação, clique aqui.



Concluindo:
Estamos a ser comidos por parvos, sem dó nem piedade, e Portugal é um País em vias de extinção, neste momento somos um País condenado tendencialmente a um miserabilismo crónico (desemprego; pobreza; créditos “oferecidos” por caçadores e assentadores da desgraça humana; nova escravatura laboral; impostos, taxas e afins…)

terça-feira, outubro 19, 2010

Ao Presidente da Câmara Municipal de Faro - Macário Correia

Exm.º Sr. Presidente,

No seguimento da sua disponibilidade para responder aos munícipes no facebook no dia 20/Outubro/2010:

«O Sr.Presidente da Câmara, José Macário Correia, estará disponível no próximo dia 20, quarta-feira, entre as 12 e as 13h, para responder a todas as questões que quiserem formular sobre a actualidade do concelho. Para isso, bastará publicar no mural de "Município de Faro"e aguardar a resposta.

Esta página é um veículo de informação das actividades da autarquia, mas também um instrumento para que nos cheguem alertas, críticas, sugestões. Queremos que seja parte da política de proximidade, firmada no diálogo e na auscultação reiterada dos munícipes.
O concelho constrói-se com todos. Aguardamos a vossa participação.
Melhores cumprimentos,
Cristóvão Norte
Chefe de Gabinete do Presidente»


Antes de passar ao assunto, que aqui me trouxe, quero felicitá-lo por este tipo de iniciativa.

Pergunto:
- Porque razão os consumidores domésticos têm vindo a pagar (à longa data) à FAGAR - Faro, Gestão de Águas e Resíduos, E.M. dinheiro a mais pelo consumo de Água e de Saneamento?

A recomendação IRAR n.º 01/2009 refere
«... 3.2.2.2 Tarifa variável
1. A tarifa variável do serviço de abastecimento a utilizadores domésticos deve ser devida em função do volume de água fornecido durante o período objecto de facturação.

2. A tarifa variável do serviço deve ser diferenciada de forma progressiva de acordo com os seguintes escalões de consumo, expressos em m3 de água por cada 30 dias:

a) 1.º escalão: até 5;
b) 2.º escalão: superior a 5 e até 15;
c) 3.º escalão: superior a 15 e até 25;
d) 4.º escalão: superior a 25.

3. O valor final da componente variável do serviço devida pelo utilizador deve ser
calculado pela soma das parcelas correspondentes a cada escalão...»


As facturas abaixo são referentes aos períodos de facturação entre Junho e Agosto de 2010:





Fiz um apanhado em relação aos pagamentos de água e saneamento durante este período de 3 meses, e comparei estes cálculos dos escalões da FAGAR com os da recomendação do IRAR - Instituto Regulador de águas e resíduos:




Em relação a estes três meses de consumo e enquanto consumidora doméstica cheguei à conclusão de que paguei à FAGAR 4,78€ a mais.

Como é isto possível?
Quando irá a FAGAR devolver aos consumidores domésticos o dinheiro a mais que cobrou?
Para quando a correcção dos escalões nas facturas?


quinta-feira, outubro 14, 2010

A nova reacção

Homens da luta Faro HD


sexta-feira, outubro 08, 2010

Contratos Emprego-Inserção e Emprego-Inserção+

A CARTA ABERTA que coloquei nos meus documentos do Google é dirigida a:

«Ao IEFP- Instituto do Emprego e Formação Profissional; à UAlg – Universidade do Algarve; ao Instituto de Gestão do Fundo Social Europeu; à Assembleia da República Portuguesa; à ATAM - Associação dos Técnicos Administrativos; à CITEFORMA - Centro de Formação Profissional dos Trabalhadores de Escritório, Comércio, Serviços e Novas Tecnologias; ao Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social;  à European Comission – Regulated professions database; aos desempregados subsidiados com o ensino secundário completo e qualificações e experiência profissionais; aos trabalhadores precários por conta de outrem e em vias de voltarem a cair no desemprego; enfim a todos os cidadãos portugueses, quero dar conhecimento desta carta que vou enviar para as entidades competentes já referidas, relativamente ao que está a acontecer comigo e infelizmente com tantos outros cidadãos que mereciam ser respeitados nos seus direitos constitucionais, o direito a um trabalho remunerado condignamente e o direito a que a instituição família seja respeitada na íntegra...»

Leiam com muita atenção, decerto que muitos se revêem nela.

Agradeço que passem a todos os vossos amigos.

Carta Aberta (clique aqui para abrir a carta)