segunda-feira, dezembro 13, 2010

Despedimentos de cidadãos em idade activa para trabalhar

«… Portugal entre os países onde as rescisões individuais de trabalhadores efectivos são mais dispendiosas…»

Claro!
E um exemplo disso é o que aconteceu com o pessoal da groundforce, os quais, vão receber (ou já receberam) 1,2 salários por cada ano de trabalho, isto é, recebiam salários mais elevados do que os trabalhadores de outras empresas (não estou falando só de aviação), os quais, costumam receber no fim do contrato de trabalho 1 mês de salário por cada ano trabalhado…

Por ano vão ser gastos com os subsídios de desemprego do pessoal da groundforce três milhões de euros (estimativa)

O salário médio da groundforce é de 2000 euros, isto é, o subsídio de desemprego que cada trabalhador vai receber acaba por ser o dobro (em certos caso bastante mais) do que qualquer outro trabalhador (cujo contrato tivesse terminado ou não tivesse sido renovado).


O despedimento não tem necessariamente de ser financiado, nem necessita da criação de nenhum fundo.


Os clubes de futebol negoceiam os seus jogadores (recursos humanos), e todos ganham com isso (incluindo os jogadores que, são a razão de existência do futebol).

As empresas deviam negociar os seus recursos humanos (que são a razão da existência das empresas), isto é:

1.º - As empresas deviam obrigatoriamente afixar em lugar visível ao público, o n.º de trabalhadores que tem com vínculo e sem vínculo (onde devia de constar os anos de trabalho, a categoria profissional e a avaliação de desempenho anual e o salário);

2.º - Quando um contrato chegasse ao fim e a empresa não ficasse com o trabalhador, a empresa devia de ter a obrigação de entrar em contacto com outras empresas, de forma a, transferir esse trabalhador para uma outra empresa (inicialmente para as mesmas funções mas, com garantias efectivamente dadas aos trabalhadores, como por exemplo: formação especializada contínua e ao longo da vida; ascensão profissional dos trabalhadores; salários à altura da formação e experiência profissionais; categoria profissional adequada às funções em campo; e atribuição de uma avaliação (de desempenho ou outra) por créditos (por exemplo: notas de 1 a 20 valores); etc.

3.º - Novas categorias profissionais têm de ser criadas e atribuídas (e outras eliminadas pois, há funções que já não existem nos nossos dias) porque vivemos outros tempos e os instrumentos e conhecimentos laborais que os recursos humanos utilizam são outros;

4.º - Aos trabalhadores que acabam por ser prejudicados em termos de localização da nova empresa para onde são transferidos, deve ser pago subsidio de transporte e ajudas de custo, ou então “dada” casa durante a vigência do contrato de trabalho e caso tenham filhos dadas garantias de escola para os filhos (isto é, o trabalhador não deve ser prejudicado na sua vida pessoal devido à localização do seu novo posto de trabalho);

5.º - Ao haver transferência do trabalhador para outra empresa, não se justifica o pagamento de indemnizações por fim de contrato pois, desta forma ao trabalhador continua a ser garantido um posto de trabalho e um salário igual ou superior ao que auferia;

6.º - Quando a empresa simplesmente não renova o contrato de trabalho e não arranja solução laboral para o trabalhador, caindo este no desemprego involuntário, então nesta situação, a entidade laboral devia de pagar indemnizações muito mais elevadas (do que as que paga presentemente) ao trabalhador para colmatar os efeitos colaterais que o desemprego vai causar na vida pessoal (e familiar) do cidadão em idade activa para trabalhar.

Assim seria justo!

segunda-feira, dezembro 06, 2010

In terms of social donations to whom reverts VAT?

1. º - If governments did bad policies which contributed to condemn the people to starvation, and if the people actually just have the "breadline"as the only solution for their lives problems as well as the continous needed of foodstuffs and clothing donations (situation more or less similar to the one that happened on the 20s of last century. I can say that History don't stop repeating);


2. º - If in this holiday season (Christmas and New Year) the citizens (up to 18 years old included) on a large scale choose to participate actively and intensively in terms of volunteering (even not earning a single penny for their support) as well as in terms of donations;


3. º - Every time that each common citizen goes for food shopping (for themselves household consumption) pays VAT, for example: based in € 50 (fifty euros) for each type of tax:
6% VAT = € 3 (three euros) ;
13% VAT = € 6.50 (six euros and fifty cents);
21% VAT = €10,50 (ten euros and fifty cents);
So, in terms of bills, donations seem to work exactly as normal accounts.



4. º - If donations can be made in various ways such as: buying goods in the supermarkets or superstores to hand over in a plastic bag (previously given by volunteers at the entrance), or by choosing at the cashier one or more foodstuff cards (corresponding to a variety of goods that they actually want to offer to the needy ones), in the end this value is included in the domestic purchases receipt plus VAT.


… but, pay attention, I’m not including clothes (in good condition) that people use to donate throughout the year at some social solidarity institutions.

My question is:
- The VAT of the donations (actually paid by the common citizens in order to help the needy ones) reverts to whom?

This makes me wonder and what about you?

In accounting terms will have supermarkets or superstores the nerve to integrate VAT values (included in the common citizen’s donations receipts) as if they were paid by them?

Will this tax (VAT) reverts in favor of the state itself (inside State)? I mean, in favour of the ones (governments and liders) that contributed for this state of poverty and starvation of the people, due to all unsocial and very lousy policies.


- Why not giving the total amount of VAT, from donations, to charity institutions in order for them to acquire food (without VAT) for the needy ones that have health problems and need a specific diet (diabetic, allergic to certain foods, etc.)?

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Em termos de donativos sociais para quem reverte o IVA?


1. º - Se os governos fizeram más políticas que contribuíram para condenar o povo à fome, e se as pessoas realmente só tem a "A sopa dos pobres" como a única solução para os problemas de suas vidas, bem como a contínua necessidade de alimentos e de donativos de vestuário (situação mais ou menos semelhante ao que aconteceu na década de 20 do século passado, posso dizer que a História não pára de repetir).;


2. º - Se nesta época de festas (Natal e Ano Novo) os cidadãos (até 18 anos incluídos) e em grande escala optam por participar activamente e de forma intensiva em termos de voluntariado (mesmo não ganhando um único centavo pelo seu apoio), bem como em termos de doações;


3. º - Toda vez que cada cidadão comum vai para a compra de alimentos (para si o consumo das famílias) paga IVA, por exemplo: com base em 50 € (cinquenta euros) para cada tipo de imposto:
6% IVA = 3 € (três euros);
13% IVA = 6,50 € (seis euros e cinquenta cêntimos);
21% IVA = 10,50 € (dez euros e cinquenta cêntimos);
Assim, em termos de contas, as doações parecem funcionar exactamente como as contas normais.



4. º - Se as doações podem ser feitas de várias maneiras, tais como: bens de compra nos supermercados ou hipermercados a entregar em um saco plástico (anteriormente dadas por voluntários na entrada), ou escolhendo na caixa um ou mais cartões de géneros alimentícios (correspondente para uma variedade de bens que eles realmente querem oferecer aos mais necessitados), no final, esse valor está incluído no recibo das compras domésticas, mais IVA.


... Mas, preste atenção, não estou incluindo roupas (em bom estado) que as pessoas usam para doar todo o ano a algumas instituições de solidariedade social.


Minha pergunta é:
- O IVA dos donativos (efectivamente pago pelos cidadãos comuns, a fim de ajudarem os necessitados) reverte para quem?


Isso faz-me pensar, e você o que acha?


Em termos de contabilidade terão supermercados ou hipermercados a coragem de integrar os valores do IVA (incluídos nos recibos do cidadão comum, onde também constam os donativos) como se fossem pagos por eles?


Será que este imposto (IVA) reverte a favor do próprio Estado (no interior do Estado)? Quero dizer, em favor dos (governos e lideres) que contribuíram para este estado de pobreza e fome do povo, devido a todas as péssimas e anti-sociais políticas .


- Por que não dar o valor total do IVA, dos donativos, a instituições de caridade para que estes possam adquirir alimentos (sem IVA) para os mais carentes que têm problemas de saúde e precisam de uma dieta específica (diabéticos, alérgicos a determinados alimentos, etc )?

sexta-feira, novembro 26, 2010

O Orçamento de Estado para 2011 foi aprovado - The State Budget for 2011 was approved.

Unfortunately the State Budget for 2011 in Portugal, has just been approved. 

The world needs a Supreme Court of Human Rights which will have the power to create societies in which basic human rights also prevail and that justice is done in fact. 

The Portuguese government and the deputies from all parliamentary groups can not continue to direct citizens to a dead end or a cliff. 

Before approving the budget, they withdrew the family allowance to citizens who are covered by the third and fourth grade, and significantly reduced the first and second echelons of family allowances. 

For decades, the employment policies go towards job insecurity and unemployment, in which force people to live in the margins of society with a sort of begging the state (unemployment benefits). 

The family institution is at risk and the successive governments are insensitive to respect for human dignity and insensitive to the citizens' right to work and fair remuneration and to adapt to the tasks performed by workers.

Without financial autonomy own Portuguese citizens are trapped by economic power, the power companies, and uncontrollable hungry markets. 

The 2011 budget has not been done either to the Portuguese citizens or contribute to the development and progress of the country.


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Infelizmente O Orçamento de Estado para 2011, em Portugal, acabou de ser aprovado.

O Mundo precisa de um Supremo Tribunal dos Direitos Humanos que venha a ter o poder para  a criação de sociedades em que os direitos básicos humanos imperem e em que a justiça seja feita de facto.

O governo Português e os deputados de todas as bancadas parlamentares não podem continuar a dirigir os cidadãos para um beco sem saída ou para um precipício.

Antes da aprovação do orçamento eles retiraram o abono de família aos cidadãos que são abrangidos pelo terceiro e quarto escalão, e reduziram significativamente o primeiro e segundo escalões dos abonos de família.

Há décadas que as politicas de emprego caminham no sentido da precariedade laboral e do desemprego, em que obrigam as pessoas a viver à margem da sociedade com uma espécie de esmola do estado (subsidio de desemprego).

A instituição família está em risco e os sucessivos governos são insensíveis ao respeito pela dignidade humana e insensíveis  ao direito dos cidadãos ao trabalho e a uma remuneração justa e que se adapte às funções desempenhadas pelos trabalhadores.

Sem autonomia financeira própria os cidadãos portugueses estão encurralados pelo poder económico, pelo poder das empresas, e pela incontrolável fome dos mercados.

O Orçamento de 2011 não foi feito nem para os cidadãos Portugueses nem contribuirá para o desenvolvimento e progresso do País.