A espuma aos cantos da boca parece solucionada quanto ao resto tenho sérias dúvidas... |
Eu não entendo nada de bancos (aliás, a minha conta bancária, se assim lhe posso chamar, mete nojo) mas, estava assistindo à Audição de Mira Amaral, na Comissão Parlamentar de inquérito ao processo de nacionalização, gestão e alienação do BPN, posso afirmar que aos primeiros minutos consegui fazer um apanhado do que acho importante.
BPN - Banco Português de Negócios
Como o nome indica é um banco de e para negócios.
Pergunto:
- Será que todos os Portugueses (sem excepções) são empresários, ou seja, teremos todos negócios montados?
BIC - Banco Internacional de Crédito
Como o nome indica é um banco que "oferece" crédito.
Pergunto:
- Será que todos os Portugueses (sem excepções) recorreram a crédito no BIC, no BPN, ou outra qualquer entidade bancária ou de crédito?
Na Comissão Mira Amaral afirmou mais ou menos o seguinte, que:
- É um grande contribuinte e paga muitos impostos às finanças;
- Os accionistas somos todos nós os contribuintes Portugueses.
Pressuposições:
- Se as coisas com o BIC em Angola correram mal (foram feitos desvios e tal e coisa, e coisa e tal! Se fizermos uns "caches" no google encontraremos coisas "engraçadas" ditas por indignados cidadãos Angolanos);
- E se as coisas com o BPN em Portugal têm dado a "barraquinha" que está à vista de todos;
- Porque razão pretende Mira Amaral que seja passada um género de esponja sobre o passado recente do BPN (e já agora sobre o BIC também!)?
Factos (afirmados por Mira Amaral nesta Comissão):
- Manterão o sistema informático do BPN;
- Manterão o sistema informático do BIC (será o mesmo S.I. utilizado em Angola, o tal que também deu em "desfalque"?);
(Ou seja dois sistemas informáticos diferentes e independentes um do outro.)
- Mais tarde (não se sabe quando) os 2 S.I. agrupar-se-ão (juntar-se-ão, unir-se-ão).
Portanto o passado recente é para esquecer mas, os S.I.'s manter-se-ão inicialmente de forma paralela para futura e posterior junção de dados.
Como tenho dito muitas vezes os Sistemas Informáticos funcionam com lógica e falham ou vão abaixo quando a gestão e administração de dados no sistema não são lógicos. Infelizmente o que não falta neste País são entidades que enchem a boca com a seguinte frase:
- O sistema está em baixo e não podemos fazer nada neste momento, por favor volte mais tarde pois que os técnicos de programação estão reparando o erro.
Eu muito sinceramente não sei quantas vezes os sistemas bancários vão abaixo porque não costumo ir ao banco mas, já me apercebi que pelo menos o multibanco já tem estado em baixo algumas vezes.
Qual a solução para o problema dos sistema informáticos que vão abaixo?
1.º - Todas as empresas que funcionam com sistemas informáticos têm um "Headmaster" que retém o histórico de todos os dados informáticos lançados (no tempo e no espaço) das várias "motherboard's" de cada empresa. Mas, ao que parece esse "Headmaster" pode falhar quer por falha nos sistemas de refrigeração; por falta de corrente eléctrica; etc. e aí "provavelmente perdem-se dados" (possivelmente dados que certas e determinadas entidades insistem em ocultar e mascarar).
2.º - Por precaução e para evitar perdas oportunistas de dados informáticos devia ser criado um género de Super "Headmaster" (sistema geral informatizado) por País Europeu (como o que acontece por exemplo com a PT que grava todas as chamadas telefónicas do País e não só...) em que em cada País tudo o que é lançado nas entidades (públicas e privadas) e que tenha a ver com receitas e despesas (enfim movimentos relacionados com dinheiro) entraria directamente nesse "computador central de controlo geral" sediado na Capital de cada País que por sua vez emitiria os mesmos dados a um Hiper "Headmaster" Europeu geral de recolha de dados de históricos de todos os "Headmaster" de todos os Países da U.E..
Tudo ficaria registado por ordem de hora, dia, ano (e responsável), nome do País e da entidade a que se referem os dados (numa ordem sequencial cronológica) lançados.
- Cada vez que os sistemas informáticos fossem abaixo o Super "Headmaster" (de cada País) informaria (através de sinais sonoros, luminosos e gráficos) a entidade registada e competente responsável pelo controlo das ocorrências de falhas de sistemas informáticos, claro que todos esses registos chegariam ao Hiper "Headmaster" Europeu, o qual, teria o poder de (sempre que detectasse falhas a mais) mandar fazer auditorias e fiscalizações não avisadas (com agentes externos a cada País, isto é, que funcionariam como um género de "árbitros de futebol") às empresas visadas sempre que os responsáveis pelo Super "Headmaster" do País origem do problema diagnosticado o não fizesse.
Quer o Super "Headmaster" de cada País Europeu como o Hiper "Headmaster" Europeu teriam poderes para detectar a origem de falcatruas, os responsáveis pelas mesmas, punindo e responsabilizando quem comete erros premeditados que prejudiquem o público, enfim que lesem os cidadãos em geral.
CHEGA DOS CIDADÃOS TEREM DE ASSUMIR OS ERROS DE OUTROS.
CHEGA DE DOGMÁTICAS DÍVIDAS PÚBLICAS.
CHEGA DE ABUSOS DE PODER.
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