domingo, outubro 04, 2009

Sonhos 1

A - Gostas de estar aqui?

B - Sim, muito!

A - Sabes aqui todos têm de ter um papel. Primeiro vamos analisar a tua capacidade cerebral. Para isso coloca este género de capacete.

B - Está bem.

A - Depois de acordo com a tua potência e capacidade cerebral, no que se refere, à assimilação de conhecimentos damos-te a conhecer que conhecimento(s) podes absorver, aí escolhes o que desejares.

B - Ok, estou pronta podes começar.

A - Certo, então até já e já falamos, não demora nada.

A - Podes tirar o "capacete" já terminamos. O resultado é este [mostra uma "lista"], o que escolhes?

B - Medicina, pode ser?

A - Claro, o que quiseres, aliás, já te tinha dito que a escolha é tua. Agora voltas a colocar o capacete para procedermos à introdução do conhecimento no teu cérebro. Sei que na terra os humanos levavam anos a estudar para conseguir exercer mas aqui é diferente. Por exemplo na terra levavas 3 anos para adquirir conhecimentos e aqui levamos 3 horas terrestres para fazê-lo.

B - Sim, compreendo mas tenho uma dúvida, depois da assimilação fico com capacidade critica?

A - Claro, e mais, face a determinadas situações consegues parar um pouco para fazeres a interacção entre o conhecimento inserido na tua mente e a tua capacidade critica construtiva.

B - Óptimo. Tenho uma questão extra que nada tem a ver com este assunto mas, que gostaria imenso de ver respondida.

A - Pergunta, nós somos avançados ao ponto de poder responder a qualquer questão existencial.

B - Eu tenho imensas saudades do meu Planeta (a terra) e gostaria de saber se posso lá voltar?

A - Sim podes lá voltar conduzindo a tua própria nave, pois na lista consta também que podes assimilar conhecimentos "aeroespaciais galácticos". Deixa-me considerar as possibilidades... muito bem por enquanto o planeta terra ainda não tem condições para a exploração. A Hecatombe traumatizou demasiado o planeta. Podes ficar descansada que quando for possível informo-te.

B - Obrigado. És um porreiro. Tenho pena de não te conseguir ver, para um terrestre é estranha esta forma de comunicação, escuto-te no meu cérebro, das-me força e transmites-me sentimentos profundos mas, não te vejo.

A - Eu não sou matéria, utilizo a matéria quando necessário e o meu rosto não é importante... para vocês a aparência importa para nós há coisas mais importantes. As futilidades não encaixam no progresso exponencial... Sabes há coisas que estão ocultas a quem não está preparado para recebê-las...

sábado, outubro 03, 2009

Basta de complots.

Abaixo a transcrição do E-mail que eu enviei para o I.E.F.P.
Este E-mail foi enviado porque por 2 vezes me candidatei à mesma empresa (solicitador de Execução), a qual, num espaço de 2 meses abriu 2 concursos para as mesmas funções.

Pedi ao IEFP para que nas ofertas de emprego lançadas no site apareçam os nomes das empresas e que quando os utilizadores registados no site de emprego do IEFP se candidatam às ofertas de emprego apareça a data da candidatura ao emprego.

Agora, omito os nomes das entidades públicas e privadas onde exerci funções porque se trata de material classificado pelo Provedor de Justiça e pelo I.E.F.P. como confidencial.

Eu sou cidadã Portuguesa e que eu saiba as instituições competentes de serviços públicos estão lá para defender também os interesses dos cidadãos, aliás, trabalham para os cidadãos numa perspectiva de fazer valer a justiça e de responsabilizar e castigar quem foge à Lei “como o Diabo da Cruz”.

Quanto a mim como cidadã tenho a responsabilidade e a obrigação de chamar a atenção para o que está menos bem e de me fazer valer dos meus direitos constitucionais e humanos.

Para mim este assunto não é confidencial pois, trata-se da minha vida e na minha vida que eu saiba, por enquanto, mando eu.

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Eu conheci pessoalmente o Sr. Solicitador de execução R.S. quando trabalhei no escritório de advocacia do Dr. A.P. (Algarve), falei com ele pessoalmente (imensas vezes) na recepção do mesmo escritório, ele ficava encantado com a agilidade com que eu trabalhava no computador como utilizadora avançada de informática (diga-se de passagem que tenho o certificado de Competências informáticas e de Técnicas administrativas contabilístico-financeiras e de secretariado, de nível III, e o certificado de Excel, todos passados pelo centro de formação profissional do IEFP de X) e ele chegou a dizer-me que eu é que era boa para o esclarecer acerca de algumas dúvidas relativas por exemplo ao Excel.

Acontece que antes de eu ir trabalhar para o escritório do Dr. A.P. estava numa situação melindrosa, no sentido em que, estava dependente do rendimento social de inserção e acabei por celebrar um contrato por tempo indeterminado com a categoria de estagiária (situação que era excelente para o Dr. pois ficava isento ao pagamento de contribuições em relação à minha pessoa, prática utilizada à longa data por este Dr. que ao que parece em todos os escritórios que teve manteve sempre contratos com estagiários administrativos), a qual, foi mudada a meu pedido porque devido à minha idade o contrato era ilícito daí o Dr. ter feito poucos meses depois uma adenda, ao mesmo, em que me atribuiu a categoria profissional de assistente administrativa de 3.ª. Como o Dr. me ofereceu um salário abaixo do ordenado mínimo nacional (6 horas por dia, 5 dias por semana) eu continuei a depender do rendimento mínimo nacional (relembro que tenho 3 filhos dependentes de mim, actualmente 2 menores de idade e 1 > de idade mas, estudante).

Ao fim de 1 ano e 3 meses as coisas complicaram-se visto que eu andava desmotivada com a falta de justiça salarial e principalmente pelo facto de que ele alugou uma das salas à Dr.ª M.C. (advogada com quem eu não tinha formalizado contrato e que o Dr. fez questão de me dizer pessoalmente e verbalmente que eu não trabalhava para ela, porque não era paga para isso).
No entanto, antes da Dr.ª se ter mudado para lá, o Dr. A.P. chegou a reconhecer que me pagava um ordenado muito baixo e que só poderia pagar mais caso alugasse 1 ou 2 dos gabinetes. Muito bem acontece que quando a Dr.ª foi para lá começou a pedir-me favores (entregar o cheque ou o documento ao cliente X; receber as chamadas e transmitir e receber mensagens dos clientes (dela); marcar ou adiar reuniões; falar francês e inglês com os clientes dela...) mas, o meu salário continuava a ser sempre o mesmo e o trabalho começava a duplicar.

Um belo dia resolvi ser clara com o Dr. e falei-lhe da minha insatisfação, relembrando-o inclusive que no início do meu contrato quando ele havia "assentado arraiais" nas novas instalações (na rua X) tinha o escritório totalmente desorganizado (no inicio era quase que impossível encontrar os processos dos clientes) e mais posso afirmar que quando saí daquele escritório deixei tudo organizado a nível administrativo (trabalho que executei com muito gosto e brio profissional)... Então o Dr. ficou muito ofendido pela minha sinceridade e objectividade, e um belo dia (tinha eu acabado de chegar ao escritório quando me telefonam de casa dizendo que me tinham mandado 1 carta, registada com aviso de recepção, de uma advogada (amiga do Dr. A.P.) para casa (estava iniciado um género de processo de demissão à minha pessoa).

Adiantando, acabei por meter baixa (inclusive acabei por ser demitida quando estava de baixa), pedi apoio judiciário à segurança social, escolhi uma advogada, directamente na ordem dos advogados, e concluindo a advogada que "me defendeu" (não cheguei a ir ao tribunal pois, os acordos foram feitos entre advogados) no fim e talvez para colmatar tantos transtornos entregou-me um cheque que se referia ao pagamento de refeições em atraso relativas ao ano que havia passado e ao ano da "querela" mais a minha advogada respirou de alivio quando eu disse que não queria ir a tribunal por causa deste assunto e que se o Dr. A.P. achava que o que me devia em dinheiro eram os 300 e tal euros então muito bem, ficávamos por ali (tenho plena consciência do País real que temos).

Entretanto fui seleccionada para trabalhar numa Empresa Municipalizada (Algarve) como assistente administrativa e quando comecei a trabalhar já não estava de baixa e informei a segurança social de tal facto. Passado 1 mês ou 2 aparece-me uma junta médica no departamento de pessoal da Empresa Municipalizada e eu fiquei espantada como era possível uma coisa daquelas mais, os Srs. da Junta médica perguntaram-me inclusive quanto me estava a pagar de ordenado a E.M. , ao que eu respondi, com bastante gosto, que me estavam a pagar 758,62€ de salário e que felizmente assim já não precisava de “usufruir” do rendimento mínimo garantido (no escritório do Dr. estava a receber 356,25€ de salário).
Só sei que na Empresa Municipalizada trabalhei durante 1 ano, e 15 dias antes do fim do contrato fui demitida de funções e uma das justificações da Empresa Municipalizada. (na pessoa do meu ex-chefe) à minha pessoa, foi de que o meu contrato não era renovado porque havia gente a mais e que havia quem não quisesse que eu regressasse à empresa, digo regressasse porque, entre o ano de 2001 e 2003 trabalhei na E.M. que antes se chamava Serviços Municipalizados da Câmara Municipal de X, no Algarve (um à parte: na época quando o contrato chegou ao fim vieram-me fazer uma proposta: se quisesse continuar a trabalhar nas mesmas funções e no mesmo departamento teria de ser com recibos verdes mas, eu entendi sair porque caso aceitasse a oferta ficaria prejudicada em termos salariais e em direitos laborais).
Pois é, acontece que em Março de 2009 a Empresa Municipalizada abriu concurso para 2 administrativos e para as mesmas funções, isto é, eu a ser escorraçada da empresa e duas pessoas a entrar (e a Lei, e a Justiça, evaporou-se?, pergunto eu). Ninguém me defendeu nem a ATAM, nem a ACT e por enquanto para além da informação do número de Processo atribuído pelo Provedor de justiça (referente à Queixa On-line no site respectivo site e no dia 28/05/2009) ainda não tive noticias.

Agora voltando ao assunto inicial do Solicitador e na realidade do que me trouxe a esta comunicação, com V/Exas., só vos tenho a pedir que leiam os E-mail’s abaixo.

Portanto devem compreender que eu não tive nenhum gosto em comunicar-me mesmo que por E-mail com o dito Solicitador.

Em F. é F. (nome da cidade omitido no Algarve) eu estou queimada a nível profissional e penso que na Empresa Municipalizada não fiquei porque o actual Presidente da Câmara é advogado.

Portanto tenho dito e espero que compreendam a minha situação que decerto deverá ser idêntica à de muito boa gente neste País à beira-mar plantado.

Informo também que entretanto o IEFP atribuiu um n.º ao meu pedido para que passem a colocar no site das ofertas de trabalho o nome das empresas e já agora um campo onde conste a data de candidatura.


Seguidamente todas as comunicações referentes às minhas candidaturas efectuadas por correio electrónico, entre a minha pessoa e o Solicitador de Execução:


----- Mensagem de Solicitador de Execução ---------
Data: Fri, 24 Jul 2009 20:33:04 +0100
De: S.R., Solicitador de Execução
Assunto: Re: Candidatura a Oferta
Para: Francisca Palma

Ex.mo(a). Sr(a).

Agradecemos o interesse manifestado; contudo, após análise do seu currículo entendemos que não tem o perfil desejado, motivo porque, lamento informar, não marcaremos entrevista.

Com os meus melhores cumprimentos.

O administrador,

.
Sr. Solicitador de Execução
Técnico Oficial de Contas

>From: Francisca Palma
>To: R.S.. Solicitador de Execução
>Sent: Friday, July 24, 2009 10:31 AM
>Subject: Candidatura a Oferta


>Em resposta à sua oferta nº. Y - ESCRITURÁRIO,EM GERAL, divulgada através do IEFP NETemprego, junto envio o meu currículo nº XX e a minha carta de apresentação.


>__________ Information from ESET NOD32 Antivirus, version of virus signature >database 3910 (20090305) __________

>The message was checked by ESET NOD32 Antivirus.

>http://www.eset.com


>----- Fim da mensagem de Solicitador de Execução-----

________________________________________________________________________________
Portugalmail - O email preferido dos portugueses!
http://www.portugalmail.pt
----------------------------------------------------------------------------

Comunicações via E-mail no mês de Setembro 2009:

Data:Tue, 29 Sep 2009 13:10:08 +0100 [29/09/2009 13:10:08 WEST]
De: Sr. Solicitador de Execução
Para: Francisca Palma
Assunto: Re: Candidatura a Oferta
Ex.mo(a). Sr(a).
Lamento informar, mas efectuámos já o preenchimento da vaga existente.
Com os meus melhores cumprimentos.
O adminsitrador,

>Francisca Palma escreveu:
>Bom dia,

>Exm.º Sr. S.R., Solicitador de Execução, hoje ao abrir o meu correio electrónico (às 10:10hrs. a.m.) li uma mensagem de V/Exa. referente à oferta n.º Y a que me candidatei no site http://www.netemprego.gov.pt/IEFP/ (do Instituto de Emprego e Formação Profissional). Acontece que realmente li a mensagem (muito por alto), na qual, V/Exa. marcava uma entrevista (penso que para o dia corrente). Logo após a minha confirmação da recepção da dita mensagem, ocorreu um erro e perdi a mesma. Liguei às 10:15hrs. do meu tlm. para o V/ telefone (000 000 000) e apareceu uma mensagem de voz que dizia que o V/atendimento telefónico é entre as 14 e as 16hrs. Agradeço então que me reenvie a mensagem.

>Com os meus cumprimentos,
>Francisca Palma

E-mail do Solicitador que acabei por recuperar (não sei como foi parar à pasta de SPAM!):
Data: Wed, 23 Sep 2009 19:26:14 +0100 [23/09/2009 19:26:14 WEST]
De: S.R.
Para: Francisca Palma
Assunto: Re: Candidatura a Oferta
Ex.mo(a). Sr(a).

Agradecemos o interesse manifestado; pergunto-lhe se se encontra disponível para uma entrevista a realizar no dia 24/09/2009, pelas 17h30m. O nosso escritório situa-se na Rua X, nº X, Xº andar, em X (à entrada de X vindo de X, antiga estrada de X, no sentido de quem sobe em direcção aos semáforos do “X”, a cerca de 15 metros do núcleo do X, à direita).
Com os meus melhores cumprimentos.
O administrador,


Francisca Palma escreveu:
Em resposta à sua oferta nº. X - ESCRITURÁRIO,EM GERAL, divulgada através do IEFP NETemprego, junto envio o meu currículo nº 00000 e a minha carta de apresentação.

quarta-feira, setembro 30, 2009

Politiqueirices (= politíca + nojices).

No seguimento do seguinte comentário de,

Jose Manuel Fernandes (jornalista)
- Mais 677 mil eleitores nas listas, apenas mais uns 55 mil votantes. Alguém terá de explicar cadernos eleitorais e recenseamento "automático"
Seg às 1:17 (28/Setembro de 2009)

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comentei o seguinte:

Eu:
- Questões: nesses 677 mil (+ coisa menos coisa) estão incluídos os emigrantes Portugueses (esses votaram fora de Portugal?). Há maior número de Portugueses em Portugal ou fora de Portugal? Porquê o método de Hondt na escolha de deputados? Se os Portugueses que votaram deram nota sofrível a todos os partidos porque razão são eleitos tantos deputados?... Seria bom ter um gráfico actualizado da emigração Portuguesa, onde conseguir?...
Seg às 11:42

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João Titta Maurício:
- O problema nem são os emigrantes porque a maioria dos que são considerados portugueses são-no apenas por Portugal e a maioria nem requer passaporte português.
A maioria dos "eleitores-fantasma" são mesmo daqui e, creio (nunca fiz nenhum estudo nesse sentido) estão colocados nos maiores círculos eleitorais. Para assim não perderem deputados. Ou autarcas. É uma estratégia muito comum nos partidos... que assim se estende ao País.
Terça às 15:41

- O método de Hondt foi o escolhido pelos deputados constituintes. Propõe-se proporcionar uma boa representação das minorias e evitar as maiorias monopartidárias (nesta última está farto de falhar... LOL)
Terça às 15:42

- Quanto à pergunta porque são eleitos tantos deputados? Não sei se são assim tantos... mas o seu número, uma vez mais, é constitucionalmente fixado e não varia de acordo com o número de votantes, pois apenas são contabilizados os votos validamente expressos numa das candidaturas.
Ontem às 15:47

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Eu:
- Não posso concordar de maneira nenhuma! esses cálculos não têm lógica nenhuma, toda a população (100%) em idade útil para votar conta e é inadmissível que a base dos cálculos parta só do n.º total de votantes... isto é um completo desrespeito perante os que não votaram (pelas mais variadas razões).
Uma vez mais estamos perante a lógica da batata.
Para umas coisas a crise é sempre a justificação que os inteligentes arranjam mas, para os tachos e a incompetência de brincalhões e destruidores de vidas humanas e famílias inteiras aí faz-se o cálculo de acordo com interesses pessoais.

Não me digam que não há ninguém neste País que não saiba aplicar a matemática aos direitos de inclusão de cidadania.

Neste jogo todos (os cidadãos) contam e ninguém fica de fora... e vejam lá se fazem o cálculos correctamente e logicamente... se não houver ninguém em Portugal que saiba fazer contas então vejam se aprendem fora de Portas...
Terça às 16:04

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João Titta Maurício:
- Desculpe mas não percebi a sua objecção... culpa minha, naturalmente.
Está a falar da conversão dos votos em mandatos? Se sim, e uma vez que me parece objectar a que só contem os votos expressos, como (em que sentido) convertia o voto dos que não manifestaram qualquer sentido de voto?
Terça às 16:14

- De facto, há teses que tentam conciliar a sua proposta, mas, reconheço, não conheço nenhum país onde a tenham aplicado.
Terça às 16:16

Sobre as demais considerações sobre cálculos... confesso: deixam-me baralhado!

Se calhar não respondi às suas dúvidas... mas, repito, tenho imensa dificuldade em perceber o seu sentido e alcance.
Terça às 16:17

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Eu:
- ok, compreendo e informo que nunca fui boa a matemática mas... vamos imaginar que todos os Portugueses (vivos) > de 18 anos cumprem literalmente o direito de voto, diga-me haveria lugar para todos na Assembleia da República?
Terça às 16:33

- Os meus cálculos seriam de outra forma. Aos resultados da formula de Hondt e ao nr. de deputados que resultou da mesma, subtraía a cada grupo parlamentar a percentagem de abstencionistas e isto daria um número significativamente inferior ao nr. de deputados já escolhidos. Esta seria a forma de castigar quem anda a brincar à politica sem se preocupar com o progresso de um País e a felicidade dos seus cidadãos. Acredite que com novos cálculos começavam a levar isto mais a sério, acabavam-se os tachos.
Terça às 18:21

- Assim, quando um País fosse mal governado, no acto eleitoral, os cidadãos avaliariam o desempenho dos políticos e estes ficariam sujeitos à diminuição de lugares (menos deputados) na A.R..
Eu abstive-me como forma de dar nota negativa ao governo e respectivas bancadas parlamentares. Podia ter votado em branco mas, acho que esse voto é para os indecisos; podia ter anulado o voto riscando-o ou escrevendo umas parvoíces ou até podia ser ignorante, analfabeta, jovem inconsequente, ou seja, agir como se a "vida" de um País fosse uma brincadeira.
Terça às 18:28

- Mas eu abstive-me, dei nota negativa e os resultados eleitorais são prova de como continuaram a brincar com a vida dos cidadãos e estes simplesmente não foram votar (acredito que alguns não foram votar por outras razões tais como estarem fora do País, fora da freguesia ou distrito, ou porque já estão fartos e já desistiram, enfim por um cem nr. de razões). Pensem nisto pois acho que é de extrema importância. Fica o País a ganhar.
Terça às 18:28

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João Titta Maurício:
- Sobre a 1 pergunta (se, hipoteticamente, todos os cidadãos portugueses votassem) claro que o número de deputados seria o mesmo. Não está relacionado com isso, aplicando-se aos votos válidos e expressos. Independentemente do número de votantes de facto...
Quarta às 03:47

- Sobre o seu 2.º post, como dissem há propostas que, em tese, prefiguram uma solução semelhante à sua: o parlamento seria composto por uma percentagem de deputados equivalente à percentagem de votos expressos.
Dois problemas:
Por um lado, a função do sistema eleitoral não é essa. Nem tampouco é criar obstáculos que proporcionem um caldo político conflituoso.
Por outro, não sendo possível determinar o número real de abstencionistas (calcula-se que as listas tivessem perto do 10% de "fantasmas"), como pode aplicar esse valor?
Quarta às 03:48

- Se o País é mal governado... isso deve-se às escolhas feitas pelos eleitores: pelos que votaram e poderiam escolher melhor; e pelos que podendo votar (e candidatar-se) optaram por se alhear e dedicar-se ao mais característico dos "desportos tuga": o criticar os que fazem e não mexer uma palha para tentar fazer melhor...
São os "tugas" que falam contra a corrupção... mas sempre que podem "metem uma cunha" para o empregozinho ou passar à frente da fila.
São os "tugas" que falam contra os impostos e a evasão fiscal... mas que, "por baixo da mesa", pagam "biscates", oficinas, mulher-a-dias e tudo o mais... e ainda cham mal se lhe chamam à atenção, pois "cada um deve fazer pela vida"...
Quarta às 04:49

- Não estou a dizer que é o seu caso... estou a falar do "tuga" típico.
Quarta às 04:50

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Eu:
- Sr. João Maurício discordo completamente de tudo o que para si é normal, sempre foi normal e aparentemente deve continuar assim (para si tem de ser não é? e o que tem de ser continua a ter muita força, é isso?).
O Sr. disse "Se o País é mal governado..." - SE????! portanto acaba por formular uma suposição, isto é, não confirma o facto de que o País é (ou tem sempre sido) mal governado, certo?
Quanto ao "caldo politico conflituoso" pergunto-lhe não é o que existe neste momento (escutas, demissões de jornalistas, suspeitas a advogados, submarinos, discurso do P.R.,etc.).
Assim, para si tudo o que venha a colocar obstáculos ao abuso e à incompetência de quem quer que seja que tenha a obrigação de defender os direitos e interesses gerais de todos os cidadãos e do País acaba por ser indesejável.
Deixe-me que lhe diga de velhos do Restelo e de alérgicos a grandes reformas do Estado de direito está o Inferno cheio...
Quarta às 14:15


- Diga-me o sr. é o Sr. João Titta Maurício
Professor universitário e ex-dirigente do CDS/PP ??

http://www.setubalnarede.pt/content/index.php?action=detailFo&rec=1630
Quarta às14:54


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Agora aguardarei a resposta à minha última pergunta da parte do Sr. João Maurício.


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Agora para deitar mais lenha na fogueira também vou transcrever outro comentário que acho ser de grande importância para o País:

Eu:
- Fazer coligações depois dos resultados eleitorais é inconcebível, é trair os eleitores, aliás, deveria de ser considerado como acto de traição ao País. Coligações sim, mas antes de eleições (é mais claro e assim os eleitores sabem ao que vão).
Terça às 20:08 (29/10/2009)


Ana Bravo e Anibal Miranda gostam disto.


Gisela Taborda:
- completamente de acordo...
Terça às 20:53


Ana Bravo:
- Oh, Francisca!Mais do que isso!Os eleitores deviam saber em que Governo votam!Em que governantes!!Ou seja...em que Ministros e Secretários de Estado vamos votar!!Isso sim, seria democracia directa e transparente!!!
Quarta às 10:22