quinta-feira, setembro 08, 2011

Fundo de Compensação de Trabalho (FCT) de 1% vezes 14 meses

Os cálculos constantes na  mensagem abaixo não estão totalmente correctos, agradeço façam o obséquio de clicar na frase seguinte que fará a hiperligação para nova mensagem:



Fundo de Compensação de Trabalho; Salário Minimo Nacional, Subsidio de Férias e Subsidio de Natal

Grata













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quarta-feira, 7 de Setembro de 2011 | 11:38
Fundo de Compensação limitado a 1% do salário
«O Fundo de Compensação de Trabalho proposto pelo Governo aos parceiros sociais será financiado pelas empresas que terão de descontar periodicamente até um por cento do valor dos salários e diuturnidades, num mecanismo só aplicável aos novos contratos. O Ministério da Economia enviou hoje aos parceiros sociais a proposta para a criação do Fundo de Compensação de Trabalho (FCT). O documento vai ser a base da discussão na próxima reunião em sede de Concertação Social, a realizar-se na segunda-feira, segundo o Ministério da Economia, e enquadra-se no memorando de entendimento assinado entre o Governo e a 'troika' (Banco Central Europeu, Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional). Diário Digital / Lusa »







Diz então Joaquim Dionísio da Comissão Executiva da CGTP-IN que «... 1% é demasiado pouco ... o valor que as entidades empregadoras vão descontar é ridículo e portanto não dá para constituir qualquer fundo...»


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Reporte-mo-nos  então aos contratos: a termo; sem termo e por tempo indeterminado:







  • Por mês o número de dias trabalhados é variável, no entanto, o salário mensal é invariável (porque na folha de vencimentos consideram o salário base e não o número de dias efectivamente trabalhados);
  • A Média anual do Salário Mínimo Nacional Português em 2011 é  504€ ; 



  • O meu raciocínio lógico é o seguinte:

    Tendo por base a média do salário mínimo anual  (recordo que um ano tem 12 meses) é 504€ ;

      1. Se os trabalhadores estão recebendo por mês menos 19€;
      2. Multiplico então os 19 € por 12 meses o que dá 228€ (valor que a entidade patronal não paga ao trabalhador ao longo dos 12 meses do ano);
      3. Se o Código do Trabalho no n.º 1 do Artigo  238.º refere que «... O período anual de férias tem a duração mínima de 22 dias úteis....»e se a média anual do valor diário de trabalho é 23,34€ então se multiplicarmos 23,34€ por 22 dias úteis dá 513,48€ o que corresponderá ao valor do subsídio de férias;
      4. Se o empregador reteve ao longo do ano 228€ que pertencem por direito ao empregado teremos de subtrair este valor aos 513,48€ o que dá 285,48€.

      No que se refere ao subsidio de Natal em vez dos 513,48€ o empregador na realidade está pagando ao seu empregado 285,48€.


      Voltando ao Código do Trabalho:
      «Artigo 263.º
      Subsídio de Natal
      1 - O trabalhador tem direito a subsídio de Natal de valor igual a um mês de retribuição, que deve ser pago até 15 de Dezembro de cada ano...»

      Relembro que a média anual do salário mínimo é 504€, então o empregador terá de pagar ao empregado 504€ de subsídio de Natal* mas, como lhe deve  228€ das tais horas trabalhadas ao longo dos 12 meses do ano e que não foram pagas, diz-me a lógica que  temos de somar 228€ aos 504€ o que dá 732€ mas, como o C.T. diz que o subsídio de Natal é neste caso 504€ então achamos a diferença, isto é, subtraímos 504€ aos 732€ o que perfaz 228€.


      QUESTÕES:
      - ENTÃO ESTES 228€, EM TEMPOS DE AUSTERIDADE, NÃO DEVERIAM IR PARA A TAL BOLSA DE COMPENSAÇÃO (ou para o estado pagar a divida pública externa em vez de continuarem a aumentar impostos e a impor medidas de austeridade "a torto e a direito") , EM VEZ DE FICAR NO BOLSO DO PATRÃO?

      - PARA QUE PRECISA O ESTADO DE 1% SE PODE RESGATAR O DINHEIRO QUE AFINAL NUNCA  FOI  PAGO  A  NENHUM  EMPREGADO, tendo permanecido, ano após ano de nossas vidas, sempre no bolso dos empregadores?

      E atenção estes meus cálculos foram feitos numa base salarial mínima! Imagino os valores que entrariam para o tal fundo de compensação caso as contas fossem feitas com lógica.



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      [*E partindo do principio que nem toda a gente festeja o Natal aliás, em tempos de austeridade mesmo os que gostam de aderir ao mundo do pai natal (do consumo) estão à rasca pois, acabam por comprar uma coisita qualquer e já com muito esforço.
      Para os que acreditam no Natal enquanto festejo do nascimento de Jesus Cristo só tenho a dizer que em tempos de austeridade Jesus decerto perdoará o facto de termos deixado de ter capacidade económica até para darmos uma prendinha de aniversário aos nossos próprios  filhos quando estes fazem anos de vida e que reconhecerá decerto que ao longo de cada ano que passa grande percentagem dos Portugueses fazem bastante esforço até para comprar os produtos mais básicos para o dia a dia principalmente os que têm família, e felizes dos que a têm e que se podem apoiar mutuamente.]

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      Tudo isto são coisas minhas, raciocínios de uma comum e simples cidadã  que nunca foi boa a matemática no secundário e até ao 9.º ano de escolaridade (último ano em que tive matemática, felizmente/infelizmente)

      terça-feira, setembro 06, 2011

      Afinal que interesses estão por detrás do Passe Social+ ???

       



      Falta um item no impresso para pedir o passe social + que é o seguinte: 
      • Para que efeitos quer o cidadão carenciado o passe? (Para efeitos pessoais ou laborais?)

      A palavra interesse é comum entre empregadores e empregados:
      •  O empregador tem interesse nos préstimos do empregado;
      • O empregado tem interesse em dispor algumas horas de sua vida a favor do empregador para ganhar dinheiro. 
      • Ambos tem interesse em ganhar dinheiro, só que um deles tem lucros e o outro não.  

      Sr. ministro da economia e do emprego deixe-me que lhe pergunte:
      - Será que nos EUA são os empregados que têm de arcar com as despesas de deslocação entre casa e o trabalho e vice-versa? (já agora se calhar é melhor emprestarem as mulheres ao patrão, ou então os filhos, o que acha?)

      Mais uma vez todos ganham menos os trabalhadores! Digamos que é o mesmo de sempre! Nada de novo neste País que cada vez mais se enterra!


      Meus amigos digamos que afinal o estado não está cortando na despesa pois, nesta situação em particular, na maior parte dos casos estão dando apoio indirectamente (ou será de certa forma directamente... pelo menos é claramente e à luz do dia!) às empresas a partir do momento em que entram com dinheiro para pagar deslocações que actualmente estão espelhadas no Código do Trabalho (já escrevi acerca disso em comentário anterior) como sendo da obrigação da entidade laboral.


      Por alguma razão há empresas que optaram por ter autocarros ou carrinhas para transportarem os trabalhadores tais como: TAP; ministério da agricultura e pescas do Algarve; Hotel quinta do Lago; etc.

      Enfim quando o próprio estado dá o mau exemplo (por exemplo há professores que trabalham para escolas públicas que estão deslocados de sua residência que fazem kms. e não lhes pagam as despesas de transporte) não se pode esperar grande coisa, pois não?

      domingo, setembro 04, 2011

      Os ratos são os primeiros a abandonar o navio

      "Transferências de Portugal para offshores aumentaram 700%"


      Solução: Acabar com os Paraísos fiscais de vez!