terça-feira, agosto 25, 2009

A "lei" do next

Tão cedo, não penso votar pelas seguintes razões:

1.ª Os políticos têm vindo a utilizar, desde à longa data, as mesmas tácticas e técnicas para com um povo já desmotivado e limitado financeiramente;

2.ª Os inteligentes e poderosos têm-se servido "à fartazana" dos fundos de apoio sociais comunitários graças a uma população pacífica e detentora de visão limitada (que desconhece o que é um futuro promissor) utilizadora de lemas muito "poucochinhos" tais como: "Mais vale pouco do que nada! (refiro-me ao salário )... Tem de ser!...;

3.ª Têm criado a miséria social, deixado famílias com "uma mão à frente e outra atrás" (refiro-me a fábricas que têm fechado porque os Srs. empresários sequiosos por dinheiro, mais dinheiro e mais dinheiro, têm deslocado as fábricas para Países com salários de 200€). As pessoas não têm poder de compra e os empresários que vão ficando acabam por diminuir a produção porque as pessoas não têm capacidade de compra;

4.º Os cidadãos que ainda vão tendo algum dinheiro vão comprando lixo (produtos baratos e sem qualidade absolutamente nenhuma, isto é, o que está ao alcance das respectivas carteiras);

5.º Será que o que fomenta a economia é o trabalho precário (em que ao que parece ninguém tem a categoria profissional adequada às funções que na realidade desempenham, o que é uma forma dos patrões pagarem menos, descontarem menos para a segurança social e inclusive alguns até isentos ao pagamento de contribuições); as actividades ocupacionais e estágios não complementares a formação profissional, numa constante rotina empresarial de entra e sai (next!, sim, a lei do next da nova escravatura laboral existe de facto.);

6.º Os cidadãos ao exigirem os seus direitos a uma vida condigna estão a fazer um favor à sociedade de forma inconsciente pois, assim lançam o alerta de que querem contribuir para que a sociedade evolua e para que a economia recupere (e só conseguem fazê-lo se tiverem emprego seguro e salário decente e justo);

7.º Quando os políticos e os empresários (Srs. inteligentes e poderosos) mudarem de atitude (deixarem de ser "mafiosos" e desumanos) com vista a construir um País evoluído socialmente, tecnologicamente, economicamente, aí poderão contar com o meu voto.

Tenho dito.

Ficção - Visão semi-realista

Passado virtual:

Antes de descermos da nave para analisarmos este terreno, árido e cheio de poeira a que um dia se chamou cidade de Faro gostaria que vissem imagens do Google Street View (Terrestre) e que tivessem noção do que se passou de acordo com este texto retirado do livro dos últimos dias dos terrestres no Planeta terra, antes da Hecatombe.

- Vou falar um pouco da História de Nova Faro, situada a X Km. antes da 1.ª rotunda da cidade de São Brás de Alportel, no Algarve, Portugal.

- Estas são imagens da cidade de Faro que existiu, nesta zona do Algarve junto à Ria Formosa, até 2020.

- Em 2014 os habitantes mudaram-se para a Nova Faro optando por desenvolver o turismo e os serviços em larga escala, junto ao litoral, ganhando bastante dinheiro.

-Ah, não posso deixar passar a oportunidade para referir que, nesse tempo, os líderes nunca se interessavam verdadeiramente em defender os direitos dos seus habitantes e aplicar a justiça!

Cito:

«... No dia X de 2020 quem estava na Nova Faro sentiu um grande tremor de terra e em poucos segundos quem estava na rua ficou com água à altura dos joelhos.
Fomos "espreitar" para ver o que se tinha passado quando com imensa dor na alma nos apercebemos que nem o bico de uma torre estava fora de água, o mar avançou por terra até ao cimo dos Serros, a partir daí a água voltou a descer lentamente (levou séculos até que o mar retrocedesse)!
Muitas famílias se perderam em Faro mas, os que estavam na Nova Faro foram resgatados poucos dias depois por naves espaciais que vieram dos lados do Alentejo, - diziam os habitantes!...»

segunda-feira, agosto 24, 2009

... Somos sempre responsáveis pelos nossos gestos...

"... Diz um velho aforismo que ter carácter é fazer aquilo que se deve fazer mesmo sabendo que se pode fazer outra coisa. Para muitos, poderá ser tentador utilizar a inexistência do livre arbítrio como justificação para fazer o que lhes apetece. O problema fundamental reside, como indica o psicólogo Steven Pinker, em acabarmos por confundir explicação com exculpação. O mais curioso de todo este debate é que, quer o livre arbítrio seja ou não uma ilusão, vai tudo continuar como até aqui.
M.A.S."

In (pág. 64) «Super interessante», Psicologia - A Ciência questiona o livre arbítrio" n.º 136, Agosto 2009 .