O Aeroporto de Faro foi fustigado por ventos fortes e ficou com bastantes estragos
Houve uma grande intempérie em Faro e o aeroporto de Faro ficou em mau estado. Acontece que «... O aeroporto de Sevilha foi usado nos últimos dias como destino para os aviões que têm divergido de Faro por motivos de segurança,..»
Seria bom saber porque razão o movimento aéreo não foi desviado para o aeroporto de Beja.
Não tem sentido nenhum andarem com tendas (como se um aeroporto internacional fosse um circo!) e a meter os passageiros em instalações precárias com correntes de ar por todos os lados (entre os passageiros há muitos bebés e crianças!).
Afinal para que serve o aeroporto de Beja? Não será para receber aviões?
Seria bom saber porque razão escolheram o aeroporto de Sevilha como alternativa que eu saiba de carro de Faro a Sevilha são 197Km e de Faro a Beja são 148Km.
Mas, o aeroporto de Beja é diferente porquê?
«o director do aeroporto de Beja disse à Lusa que está disponível para efectuar outros programados para o aeroporto algarvio, desde que sejam previamente autorizados pelo Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC).»
Então se no aeroporto de Faro:
- «... a torre de controlo ficaram destruídas ou severamente danificadas... »;
- «... o conjunto das obras de reparação previstas deverão durar entre três e quatro meses...»
Qual é ao fim ao cabo o papel do aeroporto de Beja? Sim! Seria bom saber porque razão para o aeroporto de Sevilha não houve problemas em receber os aviões do aeroporto de Faro enquanto que o aeroporto de Beja tem uma série de dificuldades, visto que, é necessária muita permissão e autorização.
"João Ramos quer saber por que razão Beja não é alternativa a Faro"
«Depois das condicionantes a que o Aeroporto de Faro está sujeito devido à queda, no início da semana, de parte da cobertura do terminal de passageiros, João Ramos questionou o Ministério da Economia e do Emprego sobre a transferência de voos para Sevilha. O deputado do PCP pretende saber se o ministério “considera aceitável que os voos que não poderem ser realizados de e para Faro sejam transferidos sistematicamente para Espanha, ignorando-se as possibilidades oferecidas pelo Aeroporto de Beja”.
Por outro lado questiona que “acções foram e vão ser desenvolvidas por parte da ANA – Aeroportos de Portugal para o uso do Aeroporto de Beja no quadro das alternativas ao Aeroporto de Faro em situações de contingência com a que se verificou”.
João Ramos não compreende por que razão foi tomada a opção de Sevilha quando o Aeroporto de Beja está a cerca de uma centena de quilómetros de Faro.
O deputado solicita uma resposta ao governo com carácter de urgência.»
Pois é seria bom saber porquê.
«Transportes
Aeroporto de Beja não é alternativa a Faro
Hermínia Saraiva
28/10/11 16:54
O secretário de Estado das Obras Publicas disse hoje no Parlamento
que o aeroporto de Beja não é uma alternativa ao aeroporto de Faro que
há cerca de uma semana está a funcionar com limitações devido ao mau
tempo.
"Sem prejuízo daquilo que é a rota das companhias aéreas, há também
condições para um aeroporto ser considerado alternante e que não
estavam consideradas" no caso de Beja, disse Sérgio Monteiro.
De acordo com o governante, a infra-estrutura alentejana não é
considerada nos planos de voo usados pelos pilotos, não tem assistência
em terra ('handling') nem de combustível, além de que a maioria das
aeronaves não pode aterrar em Beja. "Foi que pena vermos as aeronaves
seguir para Málaga mas não podemos fazer nada", afirmou perante os
deputados da comissão de Obras Públicas.»
Portanto diz o Secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Sérgio Monteiro "não podemos fazer nada" - Não há nada melhor para um País do que um secretário (ministro?) derrotado, impotente, rendido a poderes que o ultrapassam, para quê um secretário (ministro?) derrotista?
Afinal qual é a entidade que define as rotas aéreas?
Quem controla o tráfego aéreo?
Qual o papel da torre de controlo?
Qual é a entidade que tem vindo a dar as tais autorizações especiais (às mijinhas)? e a propósito do quê e de quem?
E o que tem o ministério das obras Públicas a ver neste momento com o assunto?
Então o aeroporto não está já construído?
Não foi já inaugurado?
Então é com o ministério dos transportes?
Ah é verdade temos 3 num, ou seja, Ministério das Obras Públicas, Transporte e Comunicações.
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A informação que se segue foi retirada da "Wikipedia, the free encyclopedia":
«List of airports by ICAO code: L
...
LPBJ (BYJ) - Beja Air Base/Beja Airport – Beja
Beja Airbase
«Beja Air Base (Portuguese: Base Aérea de Beja), designated as Air Base No. 11 (Portuguese: Base Aérea Nº 11, BA11) is one of the most important military airbase in Portugal near the city of Beja, 100 kilometres (62 mi) north of Algarve. It is used by the Portuguese Air Force and has two parallel runways in the 01/19 direction, the biggest being 3,500 meters long and 60 meters wide. The base is home to two training squadrons, one helicopter squadron and one maritime patrol squadron.History
The base was established on 21 October 1964, originally built to serve as a training facility for the Luftwaffe, due to airspace limitations within West Germany.[1] Until 1993 it was used particularly for weapons training, and in 1987 the Portuguese Air Force's 103 Squadron using Lockheed T-33 and Northrop T-38 aircraft was relocated from Montijo. After their arrival, the base started to host a mixed array of fixed and rotary-wing trainers, as well as maritime patrol aircraft.[1]Current state
The base is now modern and well-equipped, employing around 1,000 personnel.[1] It comprises two parallel runways running north/south (01L/19R, 19L/01R), the largest being 3,450 metres (11,320 ft) in length and the other 2,951 metres (9,682 ft) long. A third parallel runway/taxiway supports its helicopter facilities.[1] Beja Air Base is one of the most important training facilities of the Portuguese Air Force and during 2008 operated over 70,000 flying hours.[2] The first training phase comprises flying on Socata TB 30 Epsilon aircraft, while the final course is made on Alpha Jets of the 103 Squadron which currently has operational 15 aircraft.[3] The 552nd Squadron operates 12 Alouette III helicopters tasked with tactical transport for the army, helicopter pilot training and occasional search and rescue. The Alouette helicopters made a total of 314,000 flight hours and are due to be replaced by Agusta AW109 or Eurocopter Colibri by 2011.[4] The 601st Squadron currently uses 7 P-3 Orion aircraft which provide 24/7 search and rescue and anti-submarine warfare cover.[5]Currently, construction of a civilian terminal is underway at Beja, the airport specifically aiming at low cost carriers.[6]
...»
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Após a terminação das obras de construção para fins de aviação civil, este foi finalmente inaugurado a 12 de Abril de 2011, e «O primeiro voo com partida de Beja foi executado no dia 13 de Abril de 2011, tendo como destino São Filipe, em Cabo Verde. O voo teve carácter excepcional e dispôs de autorização especial»
Primeiro voo do aeroporto de Beja parte hoje para Cabo Verde
12.04.2011 - 13:49
Por Lusa
Quase 70 passageiros viajam hoje entre Beja e Cabo Verde a bordo de um
avião da companhia cabo-verdiana TACV, que fará o primeiro voo a partir
do aeroporto de Beja, apesar de a infra-estrutura ainda não estar
certificada. O aeroporto de Beja ainda não está certificado, não foi inaugurado, nem está a operar, mas vai funcionar para realizar o primeiro voo entre Beja e o município cabo-verdiano de São Filipe, que tem carácter excepcional e dispõe de autorização especial.
...
O serviço de “handling” será assegurado pela empresa Portway, que opera nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro e Funchal, e o check-in dos passageiros irá começar às 16h20, ou seja, duas horas antes do horário de partida do voo, às 18h20, precisou Rui Oliveira.
“É um privilégio estar no lote de passageiros do primeiro voo” do aeroporto de Beja, que será “um momento histórico para a região e o país”, disse hoje Aníbal Reis Costa, presidente da Câmara de Ferreira do Alentejo, a promotora do voo.
...
O voo e a viagem só são possíveis graças à colaboração de mais de 60 entidades, sobretudo empresas, portuguesas e cabo-verdianas, que patrocinaram e financiam a operação, que “não terá quaisquer custos para a Câmara de Ferreira do Alentejo”, garantiu o autarca.
Segundo o responsável do aeroporto de Beja, Pedro Beja Neves, a certificação do aeroporto de Beja deverá ficar concluída no segundo semestre deste ano e ainda não há data prevista para a infra-estrutura começar a funcionar.
As perspectivas de voos para este ano são o primeiro voo, na quarta-feira, e os 22 voos “charter” que o operador turístico britânico Sunvil irá realizar entre o principal aeroporto de Londres e o de Beja entre Maio e Outubro e que também deverão ter autorizações especiais.»
No dia 13 de Abril de 2011 o 1.º avião civil a inaugurar o aeroporto foi um "Boeing da companhia cabo-verdiana TACV, com quase 70 passageiros até Cabo Verde"
Já estamos em fins de Outubro de 2011 (portanto no 2.º semestre do ano) e o aeroporto de Beja continua na mesma como a lesma! e o representante (secretário de Estado) das Obras Públicas, Transportes e Comunicações acha-se impotente para resolver a situação lamentando-se com estranhas desculpas, o que manifesta uma quase que invalidez cognitiva ou um género de falta de poder para resolver um assunto relacionado com os transportes que, por acaso pertence à sua tutela, isto é, são contas do seu rosário mas, ainda deve andar de cócoras à procura das contas que se perderam e que, devem estar no bolso de alguém ou então estarão caídas num qualquer buraco que ainda ninguém viu nem encontra, tratar-se-á de um caso de falta de visão e de capacidade de decisão rápida e prática, ou não passará de um assunto dogmático/militar.
Depois o ministro desculpa-se com a falta de pessoal para fazer o serviço na placa de Beja, refere ele a falta de handling, o sr. ministro deve desconhecer o «artigo 120.º» do Código do Trabalho, o tal da «Mobilidade funcional
1 — O empregador pode, quando o interesse da empresa o exija, encarregar o trabalhador de exercer temporariamente funções não compreendidas na actividade contratada, desde que tal não implique modificação substancial da posição do trabalhador.
2 — As partes podem alargar ou restringir a faculdade conferida no número anterior, mediante acordo que caduca ao fim de dois anos se não tiver sido aplicado.
3 — A ordem de alteração deve ser justificada, mencionando se for caso disso o acordo a que se refere o número anterior, e indicar a duração previsível da mesma, que não deve ultrapassar dois anos.
4 — O disposto no n.º 1 não pode implicar diminuição da retribuição, tendo o trabalhador direito às condições de trabalho mais favoráveis que sejam inerentes às funções exercidas.
5 — Salvo disposição em contrário, o trabalhador não adquire a categoria correspondente às funções temporariamente exercidas.
6 — O disposto nos números anteriores pode ser afastado por instrumento de regulamentação colectiva de trabalho.
7 — Constitui contra -ordenação grave a violação do disposto nos n.os 1, 3 ou 4.»
Olhe sr. ministro se não tiverem ninguém à disposição para o handling relembro que podem ir buscar os que estão inscritos no centro de emprego de Faro, há lá muita gente competente e com muitos anos de serviço prático no campo da aviação e que podem fazer esse trabalho durante os 3 ou 4 meses que é o tempo que o aeroporto de Faro vai levar a reparar.
O aeroporto não tem combustível? ?? Então como têm sido abastecidos os aviões militares que por lá andam a esvoaçar desde 1964, ano em que a base militar foi inaugurada?
Qual a entidade que certifica os aeroportos? Será a IATA?
Afinal o que se passa com o aeroporto de Beja, a quem têm vindo a pedir as tais autorizações extraordinárias ou provisórias , será à base militar que já lá está de raiz desde 1964?
Quer dizer constroem um aeroporto para ser utilizado também para fins civis e depois dá nisto? O QUE SE PASSA? SEJAM CLAROS!
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A "Voz da Planície", rádio on-line a 28-10-2011 refere o seguinte:
O aeroporto de Beja deverá ser no
domingo alternativa ao de Faro caso o INAC autorize a sua
“disponibilidade” para receber a partida de voos da companhia aérea
eslovena Adria Airways.
Se existir autorização do
Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC) e da Força Aérea Portuguesa
(FAP), o aeroporto de Beja deverá receber a partida de dois voos
previstos para descolarem da estrutura aeroportuária de Faro, que no
início da semana o mau tempo danificou, provocando uma limitação grave
na descolagem de aviões, face aos graves danos que tornaram a zona de
“check-in” inoperacional.
Pedro Beja Neves, responsável da ANA pelo aeroporto
de Beja, afirmou que este “está disponível” para ser alternativa a Faro,
desde que as companhias “formalizem esse pedido” junto do INAC e da FAP
e as respostas sejam afirmativas, uma vez que a estrutura alentejana
funciona através de “voos pontuais”.
João Ramos, deputado do PCP eleito pelo circulo de
Beja, questionou ontem o ministro da Economia sobre “as razões que
levaram a que o aeroporto alentejano não tenha sido opção relativamente a
Sevilha, para substituir a estrutura de Faro”.
O desvio de voos de Faro, levaram a que o deputado do
PSD Mário Simões, eleito pelo círculo de Beja, tivesse pedido a
demissão da administração da ANA por não ter utilizado o aeroporto da
cidade alentejana para receber os mesmos.
Diga-se a este propósito que o fecho da zona de
check-in do aeroporto de Faro entre a tarde de quarta-feira e a
madrugada de ontem levou ao cancelamento de três voos e ao desvio de
outros três, por razões de segurança, de acordo com a revelação feita
pela ANA.
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O que terá a dizer o ministro dos transportes acerca deste assunto deplorável???
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Noticia de 27 de Outubro de 2011 retirada do Diário on-line, Algarve:
«Beja: Deputado do PCP acusa Governo de ter feito “ofensiva” ao aeroporto da cidade
"O aeroporto de Beja, também gerido pela ANA - Aeroportos de Portugal, foi nas duas últimas semanas alvo de uma ofensiva por parte do Governo, que teima em fazer daquela infraestrutura não uma oportunidade mas um problema", acusa João Ramos, numa pergunta dirigida hoje ao Ministério da Economia e enviada à agência Lusa.
Segundo o deputado, eleito por Beja, "primeiro foi o total apagamento" do aeroporto de Beja "ao ser ignorado no Plano Estratégico dos Transportes" e, depois, seguiram-se "as declarações infelizes e irresponsáveis" do secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Sérgio Monteiro, "a defender a entrega do aeroporto a privados com o seu afastamento da rede aeroportuária nacional".
No início da semana, continua, "o mau tempo danificou o aeroporto de Faro, provocando uma limitação grave daquela estrutura aeroportuária" e "foi noticiado o desvio de alguns voos para o aeroporto de Sevilha".
Na altura, lembra, "pensou-se ser uma situação com implicações mínimas na operacionalidade do aeroporto", mas, entretanto, "avançou-se que a intervenção de recuperação" da infraestrutura aeronáutica algarvia "poderá demorar quatro meses".
Segundo o deputado, "a distância de Faro ao aeroporto de Beja, estrutura digna e com condições, é cerca de metade daquela que separa a cidade algarvia do aeroporto de Sevilha", mas foi este o usado "como alternativa à incapacidade plena de operação do aeroporto de Faro".
"Soube-se também hoje, através de declarações do diretor do aeroporto de Beja", que a infraestrutura "receberia voos que estavam destinados a Faro, mas isso não correspondeu a uma iniciativa ou estratégia da ANA, entidade gestora de ambas as infraestruturas, mas sim a uma solicitação de uma companhia aérea", frisa.
Para João Ramos, "estamos perante posturas totalmente inadmissíveis por parte de responsáveis políticos, que têm as maiores responsabilidades no rumo do projeto".
"Tanto PSD e CDS-PP, como o PS, tiveram responsabilidades governativas no decorrer do processo do aeroporto" e "nomearam administradores que permitiram que o aeroporto fosse construído sem que paralelamente se fosse desenvolvendo a sua vertente de negócio", refere o deputado.
Na pergunta, o deputado quer saber se o Governo "considera aceitável que os voos que não poderem ser realizados de e para Faro sejam transferidos sistematicamente para Espanha, ignorando-se as possibilidades oferecidas pelo aeroporto de Beja e atuando apenas em reação ao pedido de uma companhia aérea".
O deputado quer também saber que "ações foram e vão ser desenvolvidas por parte da ANA para o uso do aeroporto de Beja no quadro das alternativas ao aeroporto de Faro em situações de contingência", como as que se verificaram esta semana.»
PORTANTO O AEROPORTO DE BEJA DEVIA SER ENCARADO COMO UMA OPORTUNIDADE, UMA SOLUÇÃO E NÃO UM PROBLEMA, CERTO????
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