segunda-feira, novembro 05, 2012

Amnesty to all interests during one year will help countries that are being subjected to austerity measures

What about an amnesty (directed to all countries that are with a kind of "rope around the neck", I mean, extended to all that are being subjected to a roll of terrible austerity measures) destinated to all interests on  public and private debts for a period of 1 year?

 Human rights should not be put at risk.


quinta-feira, novembro 01, 2012

F.M.I. FORA DAQUI, JÁ.

«FMI já está em Portugal a preparar reforma do Estado, revela Marques Mendes 31.10.2012...»


Bom, o dia começou a correr mal, muito mal!



ACORDOS INTERNACIONAIS / CARACTERIZAÇÃO / FUNCIONAMENTO / ORGANISMOS ESPECIALIZADOS (ONU) / FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL; FMI / NAÇÕES UNIDAS; ONU

««DATA : Segunda-feira 21 de Novembro de 1960
NÚMERO : 270/60 SÉRIE I
EMISSOR : Ministério dos Negócios Estrangeiros - Direcção-Geral dos Negócios Económicos e Consulares

DIPLOMA / ATO : Decreto-Lei n.º 43338 (Rectificações)
SUMÁRIO : Aprova, para adesão, o Acordo relativo ao Fundo Monetário Internacional, adoptado na Conferência Monetária e Financeira das Nações Unidas, realizada em Bretton Woods (N. H., Estados Unidos da América) de 1 a 22 de Julho de 1944

PÁGINAS : 2522 a 2554»


«Tendo sido tomadas as medidas necessárias para o cumprimento do Acordo relativo ao Fundo Monetário Internacional adoptado na Conferência Monetária e Financeira das Nações Unidas, realizada em Bretton Woods (N. H., Estados Unidos da América) de 1 a 22 de Julho de 1944, e da Resolução dos governadores daquele Fundo de 29 de Setembro de 1959;

Usando da faculdade conferida pela 2.ª parte do n.º 2.º do artigo 109.º da Constituição, o Governo decreta e eu promulgo, para valer como lei, o seguinte:

Artigo único. É aprovado, para adesão, o Acordo relativo ao Fundo Monetário Internacional adoptado na Conferência Monetária e Financeira das Nações Unidas, realizada em Bretton Woods (N. H., Estados Unidos da América) de 1 a 22 de Julho de 1944, cujo texto em inglês e respectiva tradução são os que seguem anexos ao presente decreto.

Publique-se e cumpra-se como nele se contém.

Paços do Governo da República, 21 de Novembro de 1960. — AMÉRICO DEUS RODRIGUES THOMAS. — ANTÓNIO DE OLIVEIRA SALAZAR — Pedro Theotónio Pereira — Júlio Carlos Alves Dias Botelho Moniz — Arnaldo Schulz — João de Matos Antunes Varela — António Manuel Pinto Barbosa — Afonso Magalhães de Almeida Fernandes — Fernando Quintanilha Mendonça Dias — Marcello Gonçalves Nunes Duarte Mathias — Eduardo de Arantes e Oliveira — Vasco Lopes Alves — Francisco de Paula Leite Pinto — José do Nascimento Ferreira Dias Júnior — Carlos Gomes da Silva Ribeiro — Henrique Veiga de Macedo — Henrique de Miranda Vasconcelos Martins de Carvalho.

Para ser publicado no Boletim Oficial de todas as províncias ultramarinas. — Vasco Lopes Alves.

...

Os governos em cujo nome o presente Acordo é assinado acordam no seguinte:
ARTIGO PRELIMINAR

É instituído o Fundo Monetário Internacional, que funcionará de acordo com as disposições seguintes:
ARTIGO I
OBJECTIVOS

Os objectivos do Fundo Monetário Internacional são:




(i) Promover a cooperação monetária internacional por meio de uma instituição permanente que forneça um mecanismo de consulta e colaboração NO QUE RESPEITA A PROBLEMAS MONETÁRIOS INTERNACIONAIS;



(ii) Facilitar a expansão e o crescimento equilibrado do COMÉRCIO INTERNACIONAL e contribuir, assim, para o estabelecimento e manutenção de níveis elevados de emprego e de rendimento real e para o desenvolvimento dos recursos produtivos de todos os membros, como objectivos primordiais da POLÍTICA ECONÓMICA;



(iii) Promover a estabilidade dos CÂMBIOS, manter regulares arranjos cambiais entre os membros e evitar desvalorizações cambiais competitivas;



(iv) Auxiliar a instituição de um sistema multilateral de pagamentos respeitantes às TRANSACÇÕES CORRENTES entre os membros e a eliminação das restrições cambiais que dificultam o desenvolvimento do COMÉRCIO MUNDIAL;



(v) Proporcionar confiança aos membros, pondo à sua disposição os recursos do Fundo sob garantias adequadas, dando-lhes assim possibilidade de corrigirem desequilíbrios das suas balanças de pagamento SEM RECORREREM A MEDIDAS DESTRUTIVAS DA PROSPERIDADE NACIONAL OU INTERNACIONAL;



(vi) De acordo com o que precede, abreviar a duração e DIMINUIR O GRAU DE DESEQUILÍBRIO DAS BALANÇAS INTERNACIONAIS DE PAGAMENTOS DOS MEMBROS.

Em todas as suas decisões o Fundo será orientado pelos objectivos mencionados no presente artigo.
...

(D.G. n.º 270, de 21-11-1960, I Série).»


Agradeço pesquisem no Decreto referido se está escrita a palavra reforma e já agora a palavra Estado.

ONDE ESTÁ AQUI ESCRITO QUE O FMI TEM O PODER DE REFORMAR O ESTADO PORTUGUÊS?????

Não inventem poderes que não são do âmbito do FMI.

O FMI terá poderes sobre as actividades económicas e financeiras Internacionais  E NUNCA, MAS NUNCA, SOBRE O PODER DO ESTADO (que somos todos nós cidadãos + respectivos representantes no parlamento). O grande problema é que os governos que temos tido fazem parte do problema pois que não passam de uns vendidos que "puxam a brasa à sua sardinha", ou seja, em vez de governarem e defenderem os interesses dos Portugueses e de Portugal, defendem é os seus interesses particulares, têm levado décadas e décadas olhando para seus próprios umbigos... e o pior de tudo é que ainda não vi ninguém a ser responsabilizado (pelo Supremo Tribunal ou pelo Tribunal civil) pelos graves danos colaterais que têm provocado na vida dos cidadãos. Os sucessivos governos têm feito sucessivos arrastões colossais nas carteiras de todos os cidadãos mas, não se ficam por aí ainda se dão ao luxo de fazer sucessivos buracões financeiros e económicos nos dinheiros públicos. O ministro das finanças tem detectado os buracos, podemos dizer que ficará especializado em buracos, agora só resta saber se o resultado final será negativo ou positivo o que depende da responsabilização de quem cometeu crimes à pála do erário público.

Eu quero que Marques Mendes "vá ter um filho pelas costas", atrofiadinho do cacete!

Há quem compare Passos a Salazar.

Eu acho que está errado porque Passos e respectivos amiguinhos são piores que Salazar e têm uma coisa em comum estão condenando todo um povo à fome e à guerra, sim à  guerra civil (já faltou mais).

Dizia Salazar:

«Livro-vos da guerra, mas, não da fome!»

Os que estão no poder actualmente para além de adoptarem uma lei subscrita por Salazar ainda estão inventado, no sentido de permitirem que o FMI reforme o Estado, e levando todo um País para o descalabro total, para o caos.

Se o FMI quer reformar alguma coisa que reforme as finanças e as actividades económicas mas, só no que toca à parte das relações internacionais, NO RESTO NÃO MEXEM.

O governo de Portugal está permitido que o FMI dê um autentico golpe no Estado Português.

«a aplicação do programa de governo que a Troika fez para Portugal vai contra princípios fundamentais da nossa constituição. cabe-nos a nós defendê-la.

15 de Junho de 2011

... os 3 partidos poderão tentar na assembleia da república fazer alterações à nossa constituição para que possam ser aplicadas as medidas da troika que eles se comprometeram com o fim/bce/ue a aplicar (e das quais não falaram na campanha eleitoral). ..»



E NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA PORTUGUESA A TROIKA NÃO METE AS UNHAS.

Cada vez mais chego à conclusão que temos de correr com o FMI de Portugal e quando quem assinou o acordo quiser reuniões para resolver os tais assuntos económicos e financeiros Internacionais que o façam em Bruxelas com os representantes de todos os Países.

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A politica financeira e económica interna de Portugal é com Portugal e com os Portugueses.

A politica financeira e económica externa (Internacional) de Portugal é resolvida no âmbito do acordo tripartido entre a U.E.; o B.C.E. e o F.M.I.

Portanto não venham mais com subterfúgios de que o dinheiro emprestado a Portugal para fins de negociatas económicas e financeiras Internacionais é para pagar ordenados e afins, quem diz isto está ofendendo a alma e inteligência de todos os Portugueses.


O FMI tem estatutos tal como o banco central europeu os tem.

Portugal paga uma quota (que poderá ser em ouro ou dinheiro) ao FMI (tal como com o BCE) e quando está em dificuldades económicas e financeiras (dentro dos limites dos acordos Internacionais acordados entre os Países) deve resolver o assunto no seio da União Europeia visto que se trata de acordos Internacionais do foro económico e financeiro.

«ARTIGO III
Quotas e subscrições
SECÇÃO 1
Quotas
Será fixada uma quota para cada membro. As quotas dos membros representados na Conferência Monetária e Financeira das Nações Unidas que aceitarem ser membros antes da data mencionada no artigo XX, secção 2, (e), serão indicadas no Anexo A. As quotas dos outros membros serão determinadas pelo Fundo.

SECÇÃO 2
Ajustamento das quotas
O Fundo procederá, de cinco em cinco anos, à revisão das quotas dos membros e, se o julgar oportuno, proporá o seu ajustamento. Poderá também, se o entender útil, considerar, em qualquer outra altura, o ajustamento de determinada quota, a pedido do membro interessado. Todas as modificações das quotas deverão ser aprovadas por maioria de quatro quintos do total dos votos computáveis e nenhuma quota poderá ser modificada sem o consentimento do membro interessado.

SECÇÃO 3
Subscrições: data, lugar e forma de pagamento
(a) A subscrição de cada membro será igual à sua quota e será paga integralmente ao Fundo, no depositário apropriado, até à data em que o membro ficar habilitado, nos termos do artigo XX, secção 4, (c) ou (d), a comprar moedas ao Fundo.

(b) Cada membro pagará em ouro, no mínimo, a menor das importâncias seguintes:
(i) 25 por cento da sua quota; ou
(ii) 10 por cento das suas disponibilidades oficiais líquidas em ouro e dólares dos Estados Unidos existentes na data em que o Fundo notificar o membro, nos termos do artigo XX, secção 4, (a), de estar prestes a ficar habilitado a iniciar operações cambiais.

...»

Se Portugal está incluso na União Europeia, se Portugal  fez um acordo tripartido (Troika) os assuntos relacionados com o mesmo devem ser resolvidos em Bruxelas, visto que, são assuntos Internacionais que envolvem Países Europeus (e não só). ESTÁS A LER DURÃO BARROSO???

O dinheiro que o FMI empresta aos Países devia passar primeiro pelo BCE que teria a obrigação de controlar para que fins se destinam de facto esses empréstimos.

Por mim o FMI nem devia de ter filiais nos vários Países Europeus, devia sim ter uma única filial em Bruxelas.

REALMENTE EU TENHO NOJO DESTES GAJOS QUE TÊM A MANIA QUE O POVO PORTUGUÊS É TODO DEFICIENTE MENTAL.

CUIDEM-SE QUE O VOSSO REINADO ESTÁ A ACABAR.

OS LIMITES DA TOLERÂNCIA FORAM ULTRAPASSADOS.

BASTA!

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Não se deve misturar interesses económicos e financeiros privados (de bancos, corporações, etc.) com interesses sociais das Nações. Nenhum cidadão deve ser obrigado a pagar as dividas (ou pedidos de crédito) feitas por grupos  económicos ou financeiros que se movem por interesses comerciais.

Todos os acordos económicos e financeiros Internacionais deverão decorrer em Bruxelas em  sede da União Europeia e presentes deverão estar:
- Representantes dos diversos Estados Europeus (como testemunhas);
- Representantes do B.C.E. e as entidades privadas que necessitam do dinheiro para negócios Internacionais ou Europeus;
- Os representantes do Estado presentes no acordo devem levar uma comitiva de representantes: das relações externas; do serviço de estrangeiros e fronteiras; do serviço de registo (notarial) comercial; o ministro das finanças para precaver e acordar que percentagens de imposto incidirão sobre todas as transacções económicas e financeiras provenientes dos negócios e tipo de produtos abrangidos pelos  acordos, esses impostos reverterão (no exemplo em questão) a favor dos cofres do Estado Português por forma a regularização de contas do interesse público geral tais como da saúde, da educação, etc.

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Mas que gente é esta?

O que acho mais incrível é que uma televisão pague a um fulano destes (Marques Mendes) para fazer os tristes comentários que faz. Eu cidadã de Portugal e Europeia tenho nojo de gente como esta.

É revoltante a entrevista que transcrevo (incluo também alguns comentários meus, porque é irresistível não comentar tamanha afronta ao Estado Social), para vê-la basta clicar em cima de "Com vídeo"



“Quem vai assessorar tecnicamente com o governo na elaboração deste estudo para a reforma do Estado são técnicos do Fundo Monetário Internacional, de resto já chegaram esta semana a Portugal, já reuniram com alguns ministérios,  em particular com a administração interna e com a defesa, e vão ser a assessoria técnica/especializada   no estudo e na definição do estudo do esqueleto e das medidas desta reforma. E é uma boa ideia!    Porque é uma forma de dar credibilidade técnica, profissional, rigorosa e isenta a um estudo como este que é um estudo muito importante.

A reforma em concreto consistirá em três coisas fundamentalmente:
- Redução de funções;
- Redução de estruturas e serviços;
- Redução de funcionários.

[Pois é bebé, as pessoas com mentes reduzidas apresentam esse tipo de medidas, porque a sua visão é limitadinha, coitadinho do crocodilo!]

O que é que é isso redução de funções?
- Olhe por exemplo a floresta pública [que interessa aos negócios de M.M.. claro que sim, Marques Mendes sobretudo quando tu pertences ao Conselho de Administração e és Administrador Executivo da empresa  n energias”. Seguidamente fala entre dentes e só se percebe apostar] mas pode perfeitamente ser contratualizada e ser gerida por privados, no meu ponto de vista era vantajoso.
- Centros de saúde são de gestão pública mas, podem ser de gestão privada ou social, o próprio ministro da saúde já criou um grupo de trabalho para estudar isso [Pois é só que para pessoas como M.M. o estudo já feito a pedido do ministro da saúde deve ser para meter na gaveta, devem ser todos burros e assim o estudo tem de ser feito outra vez pelos inteligentes do FMI]
- Concessões na área dos transportes podem passar para a iniciativa privada.

Aqui tem alguns exemplos, são também por exemplo coisas como:
Coo pagamentos; comparticipações, sobretudo na educação e na Saúde, dos géneros de, a saúde sobretudo que é muito cara e não pode ser gratuita para todos e ao mesmo tempo, as pessoas de mais alto rendimento, sobretudo você [aponta para o entrevistador] ou eu,  ou outras pessoas, pagamos alguma coisa para que as pessoas de mais baixo rendimentos paguem zero e tenham na mesma uma saúde de qualidade [do sistema de saúde de que País está este fulano falando?] .

Uma redução de funcionários públicos da ordem de umas dezenas de milhar, com rescisões de contrato pagando indemnizações ou acho que o caminho é sobretudo o da mobilidade especial [Claro M.M. manda logo as pessoas para o degredo], é sobretudo esse o caminho que vai ser adoptado. Isto é para apresentar à troika já em Novembro (os princípios gerais) mas, depois em Fevereiro têm que ser já aprovadas com as medidas concretas. Portanto o governo e os técnicos do Fundo Monetário Internacional têm que ter isto tudo pronto, basicamente, até Fevereiro do próximo ano.

[Claro que a Troika faz este estudo pro-bono, é isso Marques Mendes? A troika que é uma entidade de crédito internacional faz estudos a nível Nacional de Países coitaditos que não têm gente competente para administrar, gerir e organizar a coisa pública Portuguesa, e claro que a Troika faz o trabalhinho à borlix, claro! Mas, atenção só o faz porque pessoas como Marques Mendes são limitadinhos da cabeça] “


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Dedico a todos os vigaristas legalizados e a todos os incompetentes organizados o seguinte poema de José Saramago



domingo, outubro 21, 2012

BPN... Aconselho que a ministra da justiça veja a Comissão de dia 15 de Outubro

Confesso que nunca liguei ao que foi sendo dito ao longo de intermináveis meses (ou anos)  em relação ao BPN, por isso informo que não me foi feita nenhum género de lavagem cerebral (via meios de comunicação social) acerca do assunto, no entanto, no dia 15 de Outubro gravei a sessão que foi transmitida em directo  no canal ARtv  referente à "Comissão parlamentar de Inquérito ao Processo de Nacionalização, Gestão e alienação do BPN", "Relatório Final dos trabalho da Comissão", apresentado pelo relator Duarte Pacheco.

Pelos vistos  os responsáveis continuam na maior e alguns até continuam a legislar dando um grande contributo para a contínua condenação de um povo.


[Algures aquando da apresentação alguém refere que houve dinheiro que foi emprestado sem garantias algumas, tipo fiador, como é normal os bancos fazerem quando emprestam dinheiro a qualquer comum cidadão. Ora isto fez-me lembrar alguém que me disse: há bancos que emprestam dinheiro a milionários ou multimilionários não portugueses, que nem necessitariam de empréstimos porque têm dinheiro, sem garantias absolutamente nenhumas que se foram embora sem pagar.]


A falta de respeito para com  quem desta vez fez o relatório é total pois que após apresentação do mesmo o relator refere que está aberto à critica, à sugestão e

Ás 16:29hrs - «... decerto que todas as propostas de alteração que todos os deputados... tenham por conveniente apresentar [com um sorrizinho].
O moderador (ou presidente da mesa, não sei como lhe devemos chamar)  Vitalino Canas, então mostrou uma falta de respeito pelo relator que só visto e ouvido «Bom só nos resta esperar que as contas do IPE não venham a deslizar, tanto quanto deslizou aqui a intervenção do sr. deputado relator, no futuro»

Na Comissão acima referida:

- às 16:43hrs. - Basílio Horta diz

«Sabemos que em relação ao BPN quase nada correu bem... e estamos perfeitamente disponíveis para admitir aquilo que correu mal seja em que momento for da vida do BPN... O que nos custa efectivamente a admitir é que
1.º - Se passe para o exterior através da sua intervenção [refere-se ao relatório de D.P.] uma imagem que parece que realmente foi o governo, o Banco de Portugal e a caixa que tiveram grande responsabilidade no facto de os contribuintes já terem entrado com mais de 3 mil milhões de euros no BPN, ESSA IMAGEM NÃO PODIA PASSAR e por isso foi necessário recordar toda a responsabilidade anterior para que na opinião pública e publicada...»

Portanto o que ele quer dizer é que as pessoas têm de continuar a ser enganadas com o que tem sido publicado até à data, ou seja as pessoas devem continuar a ser aldrabadas por forma a que os reais responsáveis nunca venham a ser apanhados.

às 16:49hrs. Basílio Horta recebe uma chamada no tl. e diz: "Ó Medina eu falo já pr'a si"

No que se refere às culpas atiradas para a supervisão (as tais culpas que eles querem que a opinião pública continue a ter obrigatoriamente) diz:
« ... Não vamos branquear a questão, isso é uma questão fechada..." , ou seja, eis mais um dogma a ser integrado na dogmática divida pública (digo eu!)

Mais à frente diz B.H.

«... Portanto não me parece que num relatório na parte factual se fale de desnorte... o relator chama-lhe o que quiser, esse é seu problema, nós não concordaremos, mas esse é o seu problema... chamar desnorte nos factos apurados isso é que já não me parece a melhor terminologia... Quanto à privatização temos de admitir que o banco nacionalizado em Novembro de 2008... O OBJECTIVO FINAL É A PRIVATIZAÇÃO. Temos que admitir que esperar para o Dec. de 2010 é muito tempo...

Às 16:52hrs. continua B.H.
«... TEMOS DE NOS COLOCAR NA POSIÇÃO DE QUEM DECIDE [aponta o dedo para ele próprio abanando a cabeça a fazer sim, por forma a que ao relator não restassem dúvidas acerca de quem manda]

B.H. ainda:
«... diz-se que o sr. 1.º ministro interveio para enfim, para tentar fazer o negócio, BOM COMO SE O NEGÓCIO FOSSE TÃO MAU QUE NECESSITASSE DA INTERVENÇÃO AO MAIS ALTO NÍVEL. O sr. 1.º ministro afastando ou pelo menos pondo de lado a negociadora que era a sra secretária de Estado... A verdade é esta isso... não ficou bem claro, quer dizer: PORQUÊ A INTERVENÇÃO JUNTO DE UM MINISTRO ANGOLANO? Porquê essa intervenção? O que é que fez o sr. P.M. quando ele interveio? O que é que ele queria quando interpelou o ministro da Presidência? NÃO ESTÁ AQUI NO RELATÓRIO, e isso é importante de se perceber com certeza que quando o sr. P.M. falou com o ministro Angolano não era para lhe perguntar coisas banais, era para lhe dizer qualquer coisa sobre o BPN, O QUÊ QUE LHE DISSE SOBRE O BPN? O QUE É QUE FOI DITO AO GOVERNADOR ANGOLANO SOBRE O BPN? ...
Finalmente e agora sim! O problema dos encargos para o Estado com a privatização. [esfrega as mãos] Enuncia-se mas não se quantifica. Já houve um requerimento nesse sentido pelo partido comunista [portanto os comunas estão metidos nisto até à ponta dos cabelos] pensamos que é realmente muito importante. É bom que se saiba quantificar que encargos é que vêm para o Estado. São vários! ...
E é isto vamos apresentar alterações e vamos ver se conseguimos um consenso que permita haver aqui um consenso alargado na assinatura deste relatório que verdadeiramente é a nossa vontade.»


às 16:59hrs, Enquanto que o moderador inicia a chamada de outro interveniente para falar a seguir a B.H. acontece algo estranho, repentinamente o relator sai da sala ficando o moderador pasmo e acabando o mesmo por se ver obrigado a suspender a comissão por breves minutos. Tiram o som, ficando todos na sala, uma rizadinha pr'á qui outra pr'á li, entretanto o moderador não pára de beber copos de água, saindo da sala às 17:01hrs. enquanto que B.H. e todos os outros continuam numa alegre cavaqueira... às 17:02hrs o moderador regressa com um copo de plástico com café na mão, altura em que põem um som de música de fundo para os telespectadores... pouco depois chega o relator, tiram a música de fundo, o moderador informa que vão reiniciar e toma a palavra Honório Novo que diz [esfregando as mãos]:

«Eu queria muito francamente associar-me aos 2 colegas [referindo-se João Semedo e Basílio Horta ] que me precederam no sublinhar do trabalho do sr. deputado Duarte Pacheco [o relator]... quero começar com uma nota que julgo que é consensual mas, que encerra em si mesmo [aqui há um franzir de testa do relator] que não é sublinhado em conclusões, julgo eu! Mas que é obrigatório que as conclusões o sublinhem de uma forma enfática, e que não basta que esteja integralmente reproduzido em anexo as deliberações desta comissão sobre o levantamento do segredo profissional e bancário... relativamente à 1.ª comissão... nós sabemos o que se passou na 1.ª comissão cujos trabalhos chegaram ao fim sem ter acesso a determinados documentação negada, negada sistematicamente... à comissão de inquérito... pela administração do Banco BPN e comportamento completo diverso hoje perante invocação da mesma natureza...»

Às 17:59hrs. depois dos intervenientes falarem diz o relator:
«... é do seu conjunto que nos enriquecemos... porque o debate ainda agora vai começar... 4107 páginas de transcrições... totalmente disponível para que essas oportunidade de melhorias apareçam fundamentadas e cá estaremos para as corrigir [referindo-se a datas ou números tipo algum milhão de euros]... 1.º Em relação aos números e ao impacto quer nas contas públicas, quer dos activos os nrs. poderão ser corrigidos [Enquanto o relator diz isto o deputado Hugo Velosa com um sorriso cínico mete a mão atrás da orelha esquerda numa atitude de gozo de quem se questiona a si mesmo se acabou de ouvir bem o que o relator acabou de dizer]

O que é que estes meninos querem afinal?
Como um deles disse «Separar os factos das conclusões politicas... podemos estar ou não de acordo com os factos...»

Portanto o que eles querem é alterar depoimentos para que a coisa encaixe na perfeição naquilo que eles de facto querem, nem que para isso cheguem ao ponto de abafarem factos e depoimentos.

No fim da sessão ouvi

«A reunião será retomada dia 05 de Novembro de 2012»

Isto de facto está muito giro, um relatório que é final , afinal deixou de sê-lo e ao relator é passado um autentico atestado de incompetência por trazer a lume a realidade tal qual ela é. Afinal o lápis azul nunca deixou de existir, existe quando alunos fazem relatórios em universidades, escolas profissionais, etc. e inclusive na casa da democracia portuguesa...

Entretanto os corruptos continuam no poder e quem se lixa é o povo (como sempre)... A ministra da justiça dizia há dias que a impunidade acabou? Pois bem seria óptimo que ela assisti-se à gravação do que se passou nesta comissão para que consiga chegar à conclusão de que o abuso de poder tem de acabar e a responsabilização tem de começar, já!


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 Actualização em 16 de Novembro de 2012 às 11:22 horas:

Como sempre o gato anda escondido com o rabo de fora.
 Afinal a «COMISSÃO PARLAMENTAR DO INQUÉRITO AO PROCESSO DE NACIONALIZAÇÃO, GESTÃO E ALIENAÇÃO DO BPN
RELATÓRIO FINAL DOS TRABALHOS DA COMISSÃO»

Está a decorrer neste momento (e não no dia 5 de Novembro de 2012, como acima podem ler), teve inicio hoje dia 16 de Novembro de 2012 às 10 horas e termina às 13 horas.

Estou gravando, verei logo que possa e só posso adiantar que Basílio Horta desta vez está contente e satisfeito com o relatório, digamos que parece aliviado, às 11:19hrs. riu-se e inclusivé afirmou «... fica clara a responsabilidade... fraudulenta...»

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Actualização a 19 de Novembro de 2012 (às 11:08hrs.): 

Afinal a Comissão de 16/Novembro/2012 decorreu só até às 11:26 horas a.m.

Entre as  11:18 hrs. e as 11:23 hrs. Basílio Horta apresenta declarações, vê-se que está mais aliviado, contente, satisfeito, feliz, airoso, leve, com o relatório.

Entre as 11:23 e as 11:26 o relator Duarte Pacheco é curto e mostra-se com um tipo de postura totalmente diferente da postura de dia  15 de Outubro, diria mais manso ou será amansado? Parece outra pessoa, mais "contente", aliviado, o negócio parece bom para todos sem excepções.

Às 11:26 hrs. o moderador (ou presidente da mesa) informa que o trabalho ainda não terminou pois têm de tratar da redacção final... ficará concluído com a votação final do Orçamento.

Resumindo:
Depois da passagem do lápis azul sobre o relatório final inicial (de dia 15 de Outro de 2012), ficam todos muito mais aliviados, o negócio parece ser bom para eles (e para quem mais? U.E.!? Troika !? Banca !?), agora só estão à espera da injecção ("cura"?!) do  dinheirinho que virá do Orçamento de Estado para...

Print Screen no site do canal Parlamento feito hoje dia 19 de Novembro de 2012



Como podem confirmar o vídeo da comissão de dia 16/Novembro de 2012 não está disponível.