A policia convocou os 200 detidos para estarem hoje (dia 28 de Junho de 2013) no Campus de Justiça (juízo de pequena instância criminal)
Testemunho da mãe de uma jovem envolvida nos incidentes da ponte, ontem, na sequência da manifestação da Inter, em Lisboa:
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11:08
(nome da pessoa e de sua filha eliminado))
Bom dia,
Venho dar a mão à palmatória, passo a explicar, quando no face tu e
outros afirmavam que, a carga policial, da manifestação de novembro
junto à assembleia, tinha sido instigada por elementos
da polícia à paisana, eu fiquei incrédula, pensei que vivia numa
democracia, já não estávamos no antes do 25 de abril, isso não podia
estar a acontecer... Afinal ontem a minha filha mais nova participou na
manifestação e foi uma das detidas daquelas 2 centenas. Ela diz que
desde o início foram guiados por 3 polícias com coletes laranja e óculos
de sol, ela não os conseguirá identificar, até porque quase só os viu
de costa, sentiu-se segura por irem acompanhados pela polícia…
A
dada altura, já depois das amoreiras, os polícias dirigem-se aos
manifestantes e dizem-lhes para seguir para o acesso à ponte. Os
ingénuos seguiram-nos, afinal eles são a autoridade!
A minha filha já não se sentiu tão segura quando os encurralaram numa rua secundária, longe da vista dos transeuntes.
De facto tinhas razão, isto já não é uma democracia. Nitidamente o
governo anda a querer desviar as atenções daquilo que é importante e não
está preocupado com as vítimas que causa.
Felizmente os de ontem eram pacíficos!
Hoje a minha filha foi apresentar-se a tribunal, aguardo ansiosamente
pelo desfecho. E sabendo , agora, o país em que vivo até tenho receio do
que digo publicamente. Se quiseres usa esta informação, tu que és tão
seguido, mas sem revelar os intervenientes, pois ainda estou em fase de
assimilar isto…»
Manifestantes identificados pela PSP serão ouvidos no dia 12 de julho
«"Em
1994, um movimento de cidadãos, alegadamente formado de forma
espontânea, juntou-se na Ponte 25 de Abril, num "buzinão" de bloqueio,
que acabou por ficar marcado como uma onda de protesto contra o Governo
de então, por uma carga policial contra os manifestantes e um tiro
disparado contra um jovem, que acabou tetraplégico."
DIAS
LOUREIRO ERA MINISTRO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA DO CAVACO, DEPOIS
CONSELHEIRO DE ESTADO DO CAVACO E DEPOIS, ARGUIDO DA MAIOR FRAUDE
BANCÁRIA DE SEMPRE AOS PORTUGUESES.»
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«há 37 milhões de euros que ficam pelo caminho" »Quem
ficou com eles não vai a tribunal mas, os cidadãos que num dia de greve
geral se manifestam "escoltados pelas forças de segurança" vão parar ao
Tribunal.
Vivemos
num País em que é permitido a altas personalidades desviar altas somas
mas, que para os simples e comuns cidadãos resta a miséria, a nova
escravatura e muito provavelmente (num futuro próximo) os calaboiços...
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Não sei qual o papel dos tribunais de direitos humanos ou dos tribunais que deviam de ter a obrigação de ter agentes judiciais que levassem à barra dos Tribunais a "escória de colarinho branco"... ao fim ao cabo a única coisa que observo e sinto é que os povos são condenados a pagar pelos "erros" (que não são erros) de abusadores de poder que fazem o que bem querem e que estão protegidos pelas "asas demoníacas" de governos corruptos que, em conluio com as práticas selvagens de grandes grupos económicos e financeiros, traçam a desgraça dos povos.
Onde está a justiça? Dormente ou a nadar em dinheiro?!
Ontem enquanto as pessoas se manifestavam nas ruas mostrando a sua indignação, pelos vistos na Assembleia da República "estavam-nos a tratar do sebo" ... pelos vistos seremos surpreendidos com as medidas/diplomas aprovada(o)s ontem na A.R. brevemente... a única coisa que sei é que o programa do Parlamento (em directo) de ontem foi o seguinte:
«15:00 | Plenário |
Projetos de Lei (PS) sobre o Regime Jurídico do Financiamento Colaborativo, o IVA da restauração, Incentivos à capitalização das empresas, a Lei Geral Tributária, a criação de uma conta-corrente entre o Estado e as empresas, linhas de seguro de crédito adequadas às necessidades do sector exportador português, a ampliação do tipo de garantias aceites pela Autoridade Tributária e Aduaneira no âmbito do pedido de reembolso de IVA e o pagamento das dívidas do Estado às PME através da criação de um sistema de confirming» |
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