terça-feira, outubro 11, 2011

Mercado Municipal E.M. e Mercado Municipal S.A. partilham o mesmo N.I.F.

É normal que duas entidades partilhem o mesmo número de Identificação fiscal?




Mercado Municipal de Faro, E.M.
NIF: 504 497 782
CAE: 68200




Mercado Municipal de Faro, S.A.
NIF: 504 497 782






segunda-feira, outubro 10, 2011

Os Prós e Contras do Desemprego Involuntário

O meu nome é "XY", sou Mulher, sou Mãe, e tenho 47 anos.  
Continuo com o estatuto de desempregada involuntária, e a minha maior angústia é, a de estar plenamente consciente, de que as minhas chances para arranjar emprego são remotas.

Antes de continuar quero agradecer a todos os governos; a todas as entidades que deveriam de ter tido competências para me defender a nível de justiça laboral (e o não fizeram); e por último agradecer às entidades patronais (onde exerci funções ao longo da minha vida) pela experiência e conhecimentos que adquiri a todos os níveis, como também pelo facto de me terem tratado de forma discriminatória; chantagista; omissória; prepotente; imoral; ilógica; insana; enganadora; marginal; descartável e indiferente (desde que entrei no mundo do trabalho e das empresas).

Quero agradecer por me terem atirado novamente para o desemprego involuntário, só assim tive tempo para analisar o “verso da medalha” e tomar o lugar de observadora, critica construtiva, criativa e inovadora. 

Não frequentei nenhuma Universidade, não me injectaram conhecimentos repassados nem me sujeitei a “velhos do Restelo” ou a “raposas velhas e manhosas” que, persistem em impor atitudes pré-concebidas (com cheirinho de práticas desviantes, corruptivas e corruptoras que são a vergonha de qualquer sociedade saudável) que, já não encaixam nos nossos tempos e muito menos no actual tipo de cidadãos deste País.

A severidade do castigo a que nós cidadãos comuns (civis) estamos sendo sujeitos (refiro-me a todas as medidas de austeridade entre outras soluções mais que ultrapassadas) é proporcional à gravidade das faltas cometidas pelos sucessivos governos deste País e da União Europeia que, têm impingido aos cidadãos sistemas absurdos através dos que (por enquanto vão sendo “eleitos”) não são senão uns falsos que “fascinam” os que desejam enganar, e para dar maior importância às suas repassadas teorias, disfarçam-se inescrupulosamente com nomes (P.R., P.M., Ministro, etc.) que os homens só pronunciam por questões de respeito. Na realidade, os mesmos de sempre, são odiados por imensos cidadãos e inclusive por alguns aduladores que, não passam de traidores de traidores à pátria pois, logo que se esgota a graxa, esgota-se a falsa modéstia, humildade e adulação.

A duração do castigo dos portugueses é indeterminada pois, está subordinada ao arrependimento dos culpados, assim, a pena dos portugueses durará tanto quanto a persistência obstinada dos responsáveis, em lugares de poder e de decisão, em mudar o rumo de várias áreas (económica, laboral, social, etc.), no sentido de, adoptarem regras, posturas e soluções sérias, responsáveis, viáveis, de bom senso, racionalidade, lógica, e com bons princípios morais e sociais que, por si só já ajudarão bastante nesse novo e inteligente rumo que, deverá ser implantado e incrementado de forma estruturante e obviamente fracturante para com um predominante, enraizado e ultrapassado sistema de gestão e administração dos destinos deste arrasado e esgotado “povo”.

Os portugueses continuarão condenados a um género de pena perpétua se, os mesmos de sempre, continuarem a utilizar estratégias e soluções do início do século passado.

Vivemos outros tempos e supostamente já deveríamos ter evoluído enquanto civilização, e as nossas mentes deveriam estar ocupadas com outros assuntos, tais como: novas profissões e actividades; adaptação de anteriores actividades aos tempos actuais (exemplo: recuperação e reparação de aparelhos ou actualização ou incrementação de software, etc., por forma a, deixarmos de aumentar as montanhas de lixo tecnológico e electrónico, para isso temos de investir na qualidade dos materiais…) porque, o trabalho humano tem vindo a ser substituído por máquinas e não tenho visto ninguém preocupado com isso, ou preocupado em adoptar soluções para os seres humanos que já foram (e continuarão a ser) substituídos por máquinas, as quais, todos sabem que não exigem salários, nem compensações, e muito menos respeito pela dignidade humana.

Muitos dos que deram o contributo para que tenhamos chegado a esta situação já reconheceram publicamente (nos "mass média") que erraram, logo mostram arrependimento, e isto já é uma esperança para os portugueses comuns mas, o simples remorso não basta, é necessária a reparação das faltas cometidas ao longo de décadas, os culpados pelo estado de quase caos a que chegámos têm de reparar os erros praticados, e não podem prolongar os mesmos erros indefinidamente, a sua felicidade ou a sua desgraça dependem da vontade de tomarem as medidas correctas (a nível da justiça, do direito laboral, da educação, da saúde, da protecção social, etc.), para isso têm de ter vontade, força e coragem.

As soluções e os conselhos (gratuitos! e por sinal dos tempos, vestidos em forma de cidadania cívica e responsável) dos cidadãos comuns têm vindo a ser dados declaradamente e determinadamente na:  Internet; em Blogs; facebook; twitter; sites de meios de comunicação social; em programas televisivos e de rádio; em jornais, bem como em manifestações públicas em massa que, mostram o descontentamento e a indignação de um povo, chegando o mesmo a apresentar (através de representantes de grupos ou causas sociais) directamente na casa da democracia portuguesa (A.R.) resmas de papéis escritos com soluções para os problemas actuais com que se confrontam os cidadãos deste País que por mero acaso se chama Portugal.

Tenho dito.

quinta-feira, outubro 06, 2011

O Mundo mudou e os líderes não acompanham as mudanças! Porquê?





Subsídio de Natal? 

Por acaso existe subsidio de Natal em Portugal? 

Mas, ainda há gente em Portugal que acredita nisso?


Para os mais desatentos informo que o que dizem ser o subsidio de Natal, não é senão o total do dinheiro (que é por direito do trabalhador) que o empregador reteve ao longo do ano, isto é, os empregadores na realidade não pagam as horas efectivas que o trabalhador faz em cada mês, o que o empregador paga é um salário base (valor invariável) mais uns pózinhos (que geralmente é o subsidio de refeição).

"Fundo de Compensação de Trabalho; Salário Minimo Nacional, Subsidio de Férias e Subsidio de Natal"


« - PARA QUE PRECISA O ESTADO DE 1% SE PODE RESGATAR O DINHEIRO QUE AFINAL NUNCA FOI PAGO A NENHUM EMPREGADO, tendo permanecido, ano após ano de nossas vidas, sempre no bolso dos empregadores? E atenção estes meus cálculos foram feitos numa base salarial mínima! Imagino os valores que entrariam para o tal fundo de compensação caso as contas fossem feitas com lógica.» 



E a velha história de emigrar tem de acabar de vez, os Portugueses há décadas que emigram em massa.

Os Portugueses não podem continuar a virar as costas ao seu País de berço, para o País progredir todos os Portugueses de bem, todos os que têm bons princípios, todos os que têm uma larga experiência laboral em várias áreas e que trabalharam durante décadas em Países desenvolvidos e em empresas que respeitam os empregados (e que os tratam com dignidade e princípios de bom senso) , todos os Portugueses que se formaram lá fora, deviam regressar para cá só assim poderíamos correr com a escumalha parasita que se agarraram ao abuso de poder como umas lapas e que nos tem atacado ao longo dos tempos, precisamos de gente que funcione com lógica, que responsabilize quem nos trouxe a esta lamentável situação, precisamos de gente inteligente pela positiva e não de continuarmos a ser oprimidos por ratões e raposas velhas que têm astúcia para nos extorquir ilegitimamente tudo o que temos e o que não temos, o abuso tem de acabar, Portugal necessita de sangue novo, abram as portas e janelas porque o ar precisa ser purificado, a casa da democracia portuguesa tresanda e ainda por cima trazem amiguinhos (FMI, BCE; e afins) para nos derrubarem ainda mais depressa...

"Recursos Humanos, Despertai!"


«Os trabalhadores (que não são senão recursos humanos que prestam serviços nas empresas) têm de começar a exigir, às entidades laborais determinados valores (em euros) pelas actividades e funções desempenhadas, pela produtividade, e uma percentagem sob o lucro anual das empresas, esses valores entrariam no rol das remunerações variáveis, porque o SMN não é senão o valor fixado por lei no que se refere às horas de trabalho semanais, ou seja, até à data as empresas têm pago simplesmente o tempo (da vida das pessoas) que os trabalhadores dispõem a favor do patrão, logo, até à data o trabalho efectivo dos trabalhadores tem sido desrespeitado na íntegra e na sua essência e não tem sido pago. 



Na realidade a remuneração fixa (SMN) devia existir só para quantificar: 
  • as horas máximas de trabalho que as empresas podem "exigir" aos cidadãos (em idade activa para trabalhar) que contratam; 
  • e o respectivo valor em euros (que será igual para todos os trabalhadores independentemente do que façam nas empresas) espelhado em diploma legislativo. 

Quantos às horas extraordinárias (continuo a referir-me ao tempo de vida que as pessoas "oferecem" às empresas) essas seriam pagas como remuneração variável (e igual para todos independentemente do que façam nas empresas) e o número de horas teriam um limite, visto que, as pessoas têm vida própria e não têm de ser obrigadas a permanecer nas empresas no tempo (de suas vidas) que têm para si próprias. 


E todas essas horas (da vida das pessoas que, estas metem à disposição do patrão) de que acabei de falar, volto a repetir: deviam ser pagas a todos no mesmo valor, porque o valor Tempo (horas, minutos, segundos) é igual para todos neste mundo, a diferença está no que se faz durante esse tempo e no que se fez ao longo do tempo passado e presente, isto é, a diferença está na forma como se usou o tempo no decorrer do tempo de vida que todos nós temos que, esse sim é temporário... 


Para além disso não existe: 

  • uma real avaliação dos trabalhadores, podiam criar um tipo de créditos (como as notas que recebemos nas escolas), os trabalhadores teriam créditos por formação profissional, estágios, formação literária, experiência profissional, produtividade, funções ou actividades desempenhadas nas empresas, etc.; 
  • Nem remunerações variáveis relativas às: funções e actividades efectivamente exercidas pelos trabalhadores nas empresas; as competências; ao desempenho;à produtividade; 
  • Distribuição de uma percentagem do lucro da empresa pelos trabalhadores. 


Só mudando o que está mal é que o uso e abuso acabará, só assim a mobilidade dos recursos humanos técnicos, especializados, podem circular de umas empresas para outras, só assim as pessoas serão colocadas nos vários sítios certos e terão a possibilidade de mostrar o que são na realidade e que frutos podem advir daí.» 


Um comentador no FB referiu o seguinte

«... há-de chegar o dia que estes patrõeszecos, queriam mão de obra e não vão tê-la, porque o tempo da escravatura já lá vai, e ninguem quer trabalhar por um saco de feijão, é preferivél viver à conta do estado, e enquanto não houver uma politica de mérito isto não vai a lado nenhum.»



A minha resposta foi:
«Não se preocupe que alguns patrões já estão tratando disso, veja o exemplo das caixas "pague você mesmo" dos hipermercados Auchan; do MacDonald; etc. , cada máquina daquelas tira o lugar a pelo menos 3 pessoas, agora veja o



"Supermercado do Futuro - RFID, WMS, etc "


 

"Linha Intelbras Impacta - Centrais telefônicas híbridas "




Outro exemplo são as máquinas agrícolas veja os seguintes exemplos:

Nada como o nosso excelente Azeite Português.


"Colheita da Azeitona"

 


"Mirandela - colheita da azeitona em Avantos"

 


 
Não nos podemos esquecer da nossa maravilhosa Cortiça  que é uma riqueza (malas de cortiça; roupas de cortiça, é empregue no isolamento dos edifícios e naves espaciais, etc.)


"Prueba máquina descorche COVELESS"

 


"Colheita mecanizada de cenoura "



E muitos mais exemplos existem.»
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Portanto não podemos continuar na mesma linha de pensamento, o mundo mudou! Mas, os modelos de:
- organização e gestão de recursos humanos para o trabalho;
- formação especifica para novas actividades laborais e novas profissões;
Não estão sabendo gerir nem acompanhar a mudança!

Quando acedemos aos mass média não lemos nada acerca de soluções inovadoras que possam colmatar os efeitos laterais das implementações tecnológicas nas empresas, ninguém se lembra de fazer debates sérios, criar grupos de trabalho que vão no sentido de arejar e actualizar o Mundo do trabalho... se o trabalho das pessoas está sendo substituído por máquinas têm de se criar soluções práticas por forma a que todos os cidadãos tenham um lugar na sociedade porque todos nós somos bons em alguma coisa, logo as escolas têm de tomar atenção às capacidades latentes dos alunos, às suas motivações, competências, imaginação, invenção, participação, capacidade critica construtiva, enfim às suas apetências, por forma a, desenvolvê-las e aperfeiçoá-las...

Mas, o que está fazendo a escola?
A escola do 1.º ciclo está aberta nas férias grandes dos miúdos para recebê-los, ninguém se lembra de pelo menos fazerem actividades interessantes, não! as crianças ficam entre 4 paredes, desmotivadas, por isso gritam muito, são por vezes agressivos, etc. e ninguém vê o mal que está fazendo a esta geração. Há algum tempo li que a GNR ía começar a fazer a "ronda" nas escolas secundárias, e o pais deixam? então o dinheiro que se paga a essa força militar para fazer um trabalho de segurança civil (penso da competência da PSP, escola segura) não devia ser utilizado para desenvolver as apetências e capacidades inatas dos jovens?

AS turmas têm 30 alunos; os berçários passaram a ter mais 3 crianças por sala (a ordem até saiu em diploma legislativo); etc.

Estão criando aviários para crianças e jovens!

Não é assim que se tratam os nossos filhos, os nossos filhos merecem ser respeitados e as suas capacidades desenvolvidas e aperfeiçoadas, não será assim?

CAda turma devia ter 15 alunos, muitos cursos deviam acabar, muitos alunos continuam a formar-se em áreas e profissões sem futuro (as provas disso são os factos que vemos todos os dias), em Portugal aprenderam a fazer cursos só por fazer, quem gere os dinheiros do FSE para a educação e formação é anedótico e desprezível porque não passa de um incompetente que continua abrindo formações profissionais e académicas só por abrir, atiram uma porcaria de um nome qualquer (sim porque o que muda são as designações dos cursos porque o conteúdo formativo é sempre o mesmo) para um cursozito sem saída profissional...

Acreditem que assim não vamos a lado nenhum! Isto tem de mudar com reformas estruturantes, um edifício para ser sólido tem de ter boas fundações e "esqueleto flexível" , não podemos contar com os empregadores para a mudança, porque para eles a palavra flexível só tem um sentido, o da imposição de precariedade laboral a baixo custo, um patrão é uma máquina de fazer dinheiro e de gerar lucro (que não divide com quem contribuiu para que este surgi-se) , temos de acelerar o passo para a criação de um mundo melhor e mais justo para todos e o nosso papel é o  de dar contributos nesse sentido e tudo porque as nossas vidas são temporárias (os contratos laborais independentemente da contratualização são por isso todos temporários)...