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quinta-feira, setembro 20, 2012

A afrodisia do poder...

Alberto João Jardim - De Caras (para assistir ao Programa de 19 de Setembro de 2012, clique aqui)


ao minuto 33:29

«... quem paga a quota dos fundos europeus é o Orçamento da Madeira... nós para podermos aproveitar todos os fundos europeus , repare fundos europeus é um crime não aproveitar , fundos europeus é dinheiro de graça... eu não desperdicei fundos europeus...» 


 E que tal umas formações profissionais de 25 horas de:

- Técnicas de tirar macacos no nariz;
- Especialização em higiene do ânus;

- ...

Alguém tem mais ideias de como continuar a gastar estupidamente e irracionalmente o tal dinheiro que a União Europeia oferece a Portugal à borlix??




 ao minuto 38:32

O toque final (um género de toque rectal), a boquinha para amedrontar o jornalista a técnica do medo continua (como sempre!)

«... e muitas felicidades nesse lugar muito difícil de director de informação (director adjunto de informação, corrige o jornalista)... hã!?... é adjunto? ...mas, normalmente os adjuntos mandam mais do que os directores (ah, ah, ah, do jornalista), felicidades no lugar »

Como quem diz porta-te bem se queres continuar na direcção de informação , lindo!

Foi a isto que os Portugueses se subjugaram durante décadas e décadas. 

O jornalista põe-se no seu lugar porque este poder afrodisíaco não sobrevive sem este género de terrorismo bacoco... é degradante continuar a assistir a cenas destas...

Esta entrevista denota o menosprezo do poder sobre um cidadão que exerce esta área de actividade ... Até parece que está lidando com moços pequenos que se têm de portar bem sob pena de virem a sofrer consequências ou represálias... portanto no caso o entrevistador tem de se mostrar submisso ao poder e não me admira absolutamente nada que até teve de mostrar as questões a fazer na entrevista ao entrevistado com a devida antecedência, será?

ACHAM QUE ISTO É DEMOCRACIA?


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Outra anedota do dia (esta é fresquinha! A anterior já está em alto estado de putrefacção):



"Patrões e sindicatos defendem corte de meio salário para todos

Económico   20/09/12 09:15..."


Isto está levando um rumo em que qualquer dia os patrões terão uma sala especial de tortura para quem não quiser trabalhar de graça... 

Será que nós Portugueses vamos deixar que isso aconteça?  


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 Mais uma anedota:
http://sicnoticias.sapo.pt/programas/jornaldas9/2012/09/18/ngelo-correia-comenta-desacordos-na-tsu


Ao minuto 02:14 

«...Ninguém gosta do programa da Troika mas, é  preciso entendermos uma coisa: Portugal perdeu a sua independência . ... a seguir ao 25 de Abril  tornámos-nos quase um Estado exíguo  para agora sermos um protectorado . Nós perdemos a nossa independência  ... a independência Nacional está muito concessionada actualmente  e a prova disso é este programa da Troika ... por isso eu acho que não é possível  em termos de vida colectiva dizermos Troika vai-se embora ... por isso eu não gosto da Troika, eu não gosto do programa  mas, não gosto que se diga que ela se vá embora...»


 Ele acha, boa! 
E O QUE ELE ACHA (ou outros como ele) INTERESSA A ALGUÉM DESTE PAÍS?


 
Pergunta:

Só porque existe gente no poder (há décadas e décadas) que vende a alma ao Diabo não quer dizer que todo um País tenha de ser obrigado a continuar a ouvir discursos dogmáticos.


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BASTA! 


sábado, junho 16, 2012

Taxas Moderadoras - Desprotecção social - Fraude legalizada

Entre Julho do ano de 2008 e 31 de Outubro do ano de 2010 (Para ser mais exacta: entre Setembro de 2009 e Agosto de 2010 o governo aparentou ter consideração pelas famílias): 
«... decidiu o Governo proceder a uma actualização extraordinária dos valores do abono de família a atribuir aos titulares que se...» inserissem «... em agregados familiares integrados nos 1.º e 2.º escalões de rendimentos...» e dar «...apoios às famílias... economicamente mais frágeis e mais carenciadas através do aumento em 25 % do valor do abono de família para os 1.º e 2.º escalões do abono.» até passou a pagar bolsas de estudo aos jovens do secundário como incentivo aos estudos (digo eu!).
("Cheira-me" que todos esses extras e benesses foram pagos com dinheiro do F.S.E.-Fundo Social Europeu)

[Responsáveis máximos:
«O Ministro de Estado e das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos. — Pelo Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Pedro Manuel Dias de Jesus Marques, Secretário de Estado da Segurança Social.»]



A partir de Novembro de 2010 :

Resolveu o governo deixar de ser "bonzinho" para os mais frágeis e carenciados e cortou nos extras, acabando inclusive com alguns escalões.

[Responsáveis máximos:
«José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa — Fernando Teixeira dos Santos — Alberto de Sousa Martins — Maria Helena dos Santos André.»]





A partir de Janeiro de 2011:
Resolveu  o governo ser ainda mais mau e duro começou assim a enviar notas de reposição em série para as famílias, a partir daí a segurança social (que até parecia um género de animal feroz faminto à procura de presa em que as predilectas foram as famílias numerosas, mais frágeis, carenciadas, monoparentais,  mães desempregadas involuntárias com filhos menores) exigiu a devolução de parte do que haviam pago entre 2009 e 2010.
- Muitos cidadãos devolveram,
a muito custo, à Segurança social o dinheiro;
- Outros houve que por estarem desempregados e a receber subsidio de desemprego (única fonte de rendimento do agregado familiar em que a Segurança social não podia tocar) viram o escalão de prestações familiares (abono de família) passar do 1.º para o 2.º e as prestações  diminuindo a cada mês que passava, isto durante um ano, até que os valores constantes nas supostas notas de reposição (as mesmas que não constavam
no site da Segurança Social Directa, aquele em que estou registada há imenso tempo) fossem extorquidos do abono de família dos filhos.


Este breve histórico é extremamente importante, é o "fio da meada" é o passo para chegar ao assunto que aqui me trás, as taxas moderadoras. 

A ACSS - Administração Central do Sistema de Saúde enviou uma carta, datada de 03 de Maio de 2012, informando acerca da atribuição de  isenção de taxas moderadoras.

Acontece que parte do agregado ficou omisso, dirigi-me então ao centro de saúde, entregaram-me um formulário reclamação (clique aqui para ver o documento) com duas páginas para preencher.

Assim fiz:

- Na 2.ª página onde estava «3. Rendimentos do Agregado Familiar 2010», meti um 1 em cima do zero e ficou 2011 (ano) e mais abaixo no campo
«valor global de prestações sociais pagas pelos serviços e entidades do Ministério da Solidariedade e da Segurança Social» reportei-me ao ano de 2011 (que é exactamente o ano civil anterior ao corrente) ;

- Anexei fotocópia da certidão da AT-Autoridade Tributária (Finanças) referente a ausência de rendimentos de todos os elementos do agregado familiar (IRS, modelo 3, do ano de 2011) que me custou 15,23€ (portanto os contribuintes que: têm rendimentos e que fazem IRS pela net não pagam às finanças para fazê-lo; os contribuintes que fazem IRS directamente nas finanças só pagam uns cêntimos pelo modelo que adquirem nas finanças; os desempregados involuntários subsidiados pela Segurança Social para além de estarem impossibilitados de preencher o IRS via Internet ainda têm de pagar para ter um documento comprovativo de ausência de rendimentos).


Fui então entregar
(dia 13 de Junho de 2012) na secretaria do centro de saúde  o documento preenchido, só que administrativa disse-me que eu não devia ter alterado o ano (de 2010 para 2011) porque toda a gente tinha de apresentar os rendimentos da Seg. Social do ano de 2010 mais a declaração de IRS de 2011 (até referiu que que toda a gente estava a cumprir isso porque eram ordens e que o sistema informático só aceitava lançamentos dos rendimentos da Segurança social do ano de 2010).

[Responsáveis máximos:
«Ministro de Estado e das Finanças, Luís Filipe Bruno da Costa de Morais Sarmento, Secretário de Estado do Orçamento. — O Ministro da Saúde, Paulo José de Ribeiro Moita de Macedo. — O Ministro da Solidariedade e da Segurança Social, Luís Pedro Russo da Mota Soares.»]



QUE MERDA É ESTA PEDRO MOTA SOARES????


ENTÃO TU QUERES QUE AS PESSOAS  APRESENTEM  RENDIMENTOS DO ANO DE 2010 E A DECLARAÇÃO DE IRS DO ANO DE 2011???


ESTÁS PARVO OU FAZES-TE???


QUERES QUE EU APRESENTE RENDIMENTOS QUE ME FORAM EXTORQUIDOS PELA SEGURANÇA SOCIAL DO ABONO DE FAMÍLIA NO ANO DE 2011??



ÉS ESTÚPIDO OU FAZES-TE???


Uma coisa te digo (+ aos teus amiguinhos que não passam de uns gatunos)  a Sra. chanceler Angela Merkel não faz uma coisa destas às famílias Alemãs, sabes porquê? 

- Porque na Alemanha quem tem filhos pequenos e é carenciado economicamente ao menos tem casa, tem apoios para ficar com os filhos em casa (até que estes tenham 3 anos) , são efectivamente protegidos, têm comida, tecto, roupa, isto é, os Alemães são tratados com dignidade quando mais precisam e acima de tudo têm emprego, são reconhecidos pelo seu desempenho e são remunerados à altura de suas competências.


Entendes-te meu estúpido de merda? Não passas de um ladrão que tira da boca a quem mais precisa para quem ou para o quê? Para onde vai todo esse dinheiro que tu e outros como tu têm desviado mascarando números? És frio e calculista e não te preocupas com os que estão na merda graças a péssimas politicas laborais e sociais.


O que a Europa precisa é de uma União Europeia social e laboral, e os dinheiros do FSE gastos em Portugal auditados, uma auditoria à Segurança social até ía, não ía?

E sabes uma coisa oh ministro da insegurança social (e outros como tal):
- Fica sabendo que nós os Portugueses comuns não vivemos acima das nossas possibilidades porque pessoas como tu roubaram-nos as possibilidade de ter possibilidades para o quer que seja (como por exemplo ter emprego, com salário decente para sustentar a família).



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Enquadramento jurídico




Lei de Bases da Saúde:

(Aprovada pela Lei n.º 48/90, de 24 de Agosto, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 27/2002, de 8 de Novembro.)

«CAPÍTULO I
Disposições gerais
...
Base VI
Responsabilidade do Estado
...
4 - Os serviços centrais do Ministério da Saúde exercem, em relação ao Serviço Nacional de Saúde, funções de regulamentação, orientação, planeamento, avaliação e inspecção.
...

CAPÍTULO II
Das entidades prestadoras dos cuidados de saúde em geral
Base XII
Sistema de saúde
...
2 - O Serviço Nacional de Saúde abrange todas as instituições e serviços oficiais prestadores de cuidados de saúde dependentes do Ministério da Saúde
...


CAPÍTULO III
Do Serviço Nacional de Saúde

Base XXIV
Características
O Serviço Nacional de Saúde caracteriza-se por:
...
c) Ser tendencialmente gratuito para os utentes, tendo em conta as condições económicas e sociais dos cidadãos;...
...

Base XXXIII
Financiamento
1 - O Serviço Nacional de Saúde é financiado pelo Orçamento do Estado,...

...

Base XXXIV
Taxas moderadoras
1 - Com o objectivo de completar as medidas reguladoras do uso dos serviços de saúde, podem ser cobradas taxas moderadoras, que constituem também receita do Serviço Nacional de Saúde.

2 - Das taxas referidas no número anterior são isentos os grupos populacionais sujeitos a maiores riscos e os financeiramente mais desfavorecidos, nos termos determinados na lei.»

MINISTÉRIO DA SAÚDE
Decreto-Lei n.º 113/2011, de 29 de Novembro

«A Lei de Bases da Saúde... prevê na base XXXIV medidas reguladoras do uso de serviços de saúde, designadamente as taxas moderadoras, as quais constituem uma das fontes de receita própria das instituições e serviços do Serviço Nacional de Saúde.
...
Procede -se, ainda, à revisão das categorias de isenção de pagamento das taxas moderadoras, com respeito pelo disposto na base XXXIV da Lei de Bases da Saúde ... com base em critérios de racionalidade e de discriminação positiva dos mais carenciados e desfavorecidos, ao nível do risco de saúde ponderado e ao nível da insuficiência económica comprovada.»


[1.º erro: A Base XXXIV não faz referência a «... instituições e serviços...», logo de base não deviam cobrar taxas moderadoras.]


Voltando novamente ao Decreto-Lei n.º 113/2011, de 29 de Novembro:
«...o presente diploma vem regular as condições especiais de acesso às prestações do SNS,
determinando as taxas moderadoras aplicáveis... instituindo a revisão anual dos valores a par da actualização anual automática do valor das taxas à taxa de inflação
...
Artigo 1.º
Objecto
O presente diploma regula o acesso às prestações do Serviço Nacional de Saúde (SNS) por parte dos utentes no que respeita ao regime das taxas moderadoras..., tendo por base a definição das situações determinantes de isenção de pagamento..., como...situações de insuficiência económica.
...

Artigo 3.º
Valor das taxas moderadoras
1 — Os valores das taxas moderadoras ...  são aprovados por portaria dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e da saúde, revistos anualmente, sem prejuízo da devida actualização automática à taxa da inflação divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística, I. P., relativa ao ano civil anterior...
...

Artigo 4.º
Isenção de taxas moderadoras
Estão isentos do pagamento de taxas moderadoras:
...
d) Os utentes em situação de insuficiência económica, bem como os dependentes do respectivo agregado familiar, nos termos do artigo 6.º;
...
Artigo 6.º
Insuficiência económica
...
2 — Para efeitos do reconhecimento dos benefícios referidos nos artigos 4.º e 5.º, a condição de insuficiência económica é comprovada anualmente, sendo considerados os rendimentos do agregado familiar conhecidos no ano civil imediatamente anterior.

...»



Ministérios das Finanças, da saúde e da solidariedade e da segurança social
Portaria n.º 311-D/2011, de 27 de Dezembro

«...Para além de situações de isenção relacionadas com a condição de saúde dos utentes, estão igualmente isentos os utentes que preencham os requisitos para o reconhecimento da situação de insuficiência económica.
...
torna‑se necessário estabelecer as condições de identificação das situações de insuficiência económica para efeitos de isenção de taxas moderadoras
...


Artigo 1.º
Objecto
1 — A presente portaria estabelece os critérios de verificação da condição de insuficiência económica dos utentes para efeitos de isenção de taxas moderadoras ...
2 — A presente portaria estabelece em especial as regras de determinação dos rendimentos, a composição do agregado familiar, a capitação e os meios de comprovação do cumprimento dos requisitos das isenções previstas no número anterior.

Artigo 2.º
Insuficiência económica
1 — Nos termos do n.º 1 do artigo 6.º do Decreto­‑Lei n.º 113/2011 de 29 de Novembro, consideram‑se em situação de insuficiência económica para efeitos de isenção de taxas moderadoras e de outros encargos de que dependa o acesso às prestações de saúde, os utentes que integrem agregado familiar cujo rendimento médio mensal seja igual ou inferior a 1,5 vezes o valor do indexante de apoios sociais (IAS).

2 — O rendimento médio mensal do agregado familiar resulta da divisão do rendimento anual do agregado familiar por 12 meses e da regra de capitação calculados nos termos da presente portaria.

3 — O rendimento anual do agregado familiar corresponde à soma dos rendimentos referidos no número 2 do artigo 3.º da presente portaria, reportados a um ano civil.

4 — Os rendimentos objecto de apuramento para efeitos de verificação da condição de insuficiência económica são aferidos a 30 de Setembro de cada ano, de acordo com a informação constante das bases de dados da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) e a reportada pelos serviços da segurança social referente ao ano civil anterior.

...

Artigo 5.º
Composição do agregado familiar
A situação de insuficiência económica é reconhecida a todos os membros do agregado familiar reportado tal como este é definido no artigo 13.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS).
...

Artigo 6.º
Meios de comprovação da situação de insuficiência económica
...
3 — O reconhecimento da insuficiência económica caduca a 30 de Setembro de cada ano, sendo automaticamente renovado após verificação sucessiva nos termos dispostos no artigo 7.º da presente portaria.
...

Artigo 7.º
Verificação da situação de insuficiência económica
1 — A verificação da situação de insuficiência económica de cada utente é realizada pelos serviços do Ministério da Saúde junto da AT por via electrónica e automatizada.
2 — A solicitação dos serviços do Ministério da Saúde, a AT apura o rendimento médio mensal do agregado familiar em que o utente se integra, de acordo com a informação constante da sua base de dados fiscal e a informação reportada pelos serviços da segurança social.
...
5 — As reclamações quanto ao apuramento do valor do rendimento médio mensal para efeitos de verificação da situação de insuficiência económica devem ser apresentadas junto da respectiva Unidade de Saúde Familiar ou Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados.

...
Artigo 10.º
Entrada em vigor
A presente portaria entra em vigor no dia 1 de Janeiro de 2012...»




sexta-feira, janeiro 20, 2012

Tudo a bem da economia e dos grandes grupos económicos e financeiros... Os Portugueses que se lixem!

No Canadá:
- Os jovens saem de casa dos pais por volta dos 18 anos porque o governo e as instituições competentes dão-lhes condições;
- Os jovens arrendam casa com facilidade, arranjam emprego adequado às suas aptidões, podem constituir família e muitas vezes vão para a Universidade já em adultos e enquanto trabalhadores estudantes.


O ministro português Álvaro Santos Pereira tem consciência disso porque estudou, deu aulas e viveu no Canadá.
O que está ele fazendo por Portugal?

Está assinando acordos que:
- Facilitam o despedimento (Ainda mais? Meu caro, vê-se mesmo que V/não conhece a realidade Portuguesa!);
- Aumentam as horas trabalhadas e diminuem as folhas de vencimentos;
- etc., etc. etc., ou seja, mais do mesmo só que ainda pior daquilo a que os Portugueses já estão habituados há décadas, isto é, o abuso laboral e total falta de respeito, pelos "desgraçados" que ainda vão conseguindo ter um posto de trabalho, está legalizado em diploma legislativo.

Voltemos  atrás no tempo e leiamos o que o Álvaro Santos Pereira escreveu no seu próprio blog "DESMITOS" em Março de 2011:


«... há muito poucas estruturas de apoio e incentivos para os jovens casais terem filhos. Não, não estou sequer a falar de subsídios ou de abonos de família. Estou sim a falar da existência de flexibilidade laboral para que os pais possam acompanhar os seus filhos, bem como estruturas de apoio (infantários a preços razoáveis, licenças de maternidade mais prolongadas, etc.) que permitam que os pais possam conciliar as suas exigentes vidas profissionais com as suas vidas familiares.
O que é certo é que a baixa natalidade nacional terá enormes repercussões sociais e económicas, pois a baixa natalidade é uma autêntica bomba relógio para as finanças públicas nacionais e para a Segurança Social. E de uma coisa podemos estar certos: quanto mais tarde lidarmos com este problema, maiores serão os estilhaços provocados pelo rebentamento dessa bomba.»

E então o que faz o ministro?
- Parece que está a ajudar a colocar as peças para que a bomba expluda a toda a hora!

Vamos ler mais um pouco do Blog deste sr. que se preocupa muito com o trabalho e os trabalhadores, com as famílias e os jovens:


«... Os governos são igualmente culpados pela situação actual, pois falharam em reconhecer a gravidade colocado pelo excessivo endividamento nacional. Por outro lado, as famílias endividaram-se mais do que era aconselhável não só devido ao crescimento dos seus consumos, mas essencialmente para a compra de casa própria. Setenta e cinco por cento do endividamento familiar deveu-se precisamente à aquisição de habitação própria...»

Pois, é sr. ministro acontece que muitas famílias que foram na "cantiga do bandido" já ficaram sem casa, e mais sr. ministro, há famílias em Portugal que aderiram aos tais cartões de hipermercados, e os credores agiram de má fé graças às desgraças de outros, tiveram "tomates" para disponibilizar créditos acima dos salários base dos cidadãos que recorreram ao crédito, muitos aderiram a estes cartões para COMPRAREM COMIDA e agora  estão a ter imensa dificuldade em pagar as dividas, e caso não saiba:
- Se um devedor não tem dinheiro no banco só pela devolução da transferência bancária paga 10€ (dez euros), mais 10,75€ pela protecção de conta (que não sei quem protege); mais imposto de selo, mais custos mensais, mais imposto selo sobre utilização de crédito; mais juros mensais, mais imposto de selo sobre juros, mais 11, 67€ por outros custos (que não se sabe bem o que são!), resumindo por 2000€ (dois mil euros) autorizados há meses atrás, o devedor que aufere um salários de 500 e poucos euros mensais, ainda deve 1865,48€ (mil oitocentos e sessenta e cinco euros e quarenta e oito cêntimos).
Como este devedor não tinha dinheiro no banco, mais precisamente  87,69€ (oitenta e sete euros e sessenta e nove cêntimos) acabou por pagar à ONEY (pelo cartão JUMBO) as seguintes percentagens:


75% Em (custos; impostos; juros; protecções; outros custos);
25% Da dívida propriamente dita (assim nunca mais paga o que deve!).


O que os créditos fazem aos cidadãos comuns que recebem salários de 500 e poucos euros.





- Será que as entidades que "oferecem" crédito sofrem de iliteracia financeira? Não me parece sr. ministro!

SR. MINISTRO aproveite e vá AO JUMBO QUE ELES TÊM IMENSOS PRODUTOS NUM CORREDOR ENORME ONDE VOCÊ PODE ARRANJAR PRODUTOS A 1€ CADA, acha que o hipermercado está perdendo por vender estes produtos a 1 €?

Não sr. ministro, o hipermercado não está perdendo absolutamente nada! Porque os "tótós" dos Portugueses que foram na "cantiga do bandido" para meterem comida no prato dos filhos confiaram neles, e agora vão ver os seus salários diminuídos, vão ter de trabalhar ao sábado sem compensações, vão trabalhar mais, etc.e vão ficar DESEMPREGADOS, SEM CASA, ENTREGUES AOS MAIS VARIADOS ABUSOS ...

Tenha dó e veja lá se consegue ser competente naquilo que faz!

quinta-feira, outubro 06, 2011

O Mundo mudou e os líderes não acompanham as mudanças! Porquê?





Subsídio de Natal? 

Por acaso existe subsidio de Natal em Portugal? 

Mas, ainda há gente em Portugal que acredita nisso?


Para os mais desatentos informo que o que dizem ser o subsidio de Natal, não é senão o total do dinheiro (que é por direito do trabalhador) que o empregador reteve ao longo do ano, isto é, os empregadores na realidade não pagam as horas efectivas que o trabalhador faz em cada mês, o que o empregador paga é um salário base (valor invariável) mais uns pózinhos (que geralmente é o subsidio de refeição).

"Fundo de Compensação de Trabalho; Salário Minimo Nacional, Subsidio de Férias e Subsidio de Natal"


« - PARA QUE PRECISA O ESTADO DE 1% SE PODE RESGATAR O DINHEIRO QUE AFINAL NUNCA FOI PAGO A NENHUM EMPREGADO, tendo permanecido, ano após ano de nossas vidas, sempre no bolso dos empregadores? E atenção estes meus cálculos foram feitos numa base salarial mínima! Imagino os valores que entrariam para o tal fundo de compensação caso as contas fossem feitas com lógica.» 



E a velha história de emigrar tem de acabar de vez, os Portugueses há décadas que emigram em massa.

Os Portugueses não podem continuar a virar as costas ao seu País de berço, para o País progredir todos os Portugueses de bem, todos os que têm bons princípios, todos os que têm uma larga experiência laboral em várias áreas e que trabalharam durante décadas em Países desenvolvidos e em empresas que respeitam os empregados (e que os tratam com dignidade e princípios de bom senso) , todos os Portugueses que se formaram lá fora, deviam regressar para cá só assim poderíamos correr com a escumalha parasita que se agarraram ao abuso de poder como umas lapas e que nos tem atacado ao longo dos tempos, precisamos de gente que funcione com lógica, que responsabilize quem nos trouxe a esta lamentável situação, precisamos de gente inteligente pela positiva e não de continuarmos a ser oprimidos por ratões e raposas velhas que têm astúcia para nos extorquir ilegitimamente tudo o que temos e o que não temos, o abuso tem de acabar, Portugal necessita de sangue novo, abram as portas e janelas porque o ar precisa ser purificado, a casa da democracia portuguesa tresanda e ainda por cima trazem amiguinhos (FMI, BCE; e afins) para nos derrubarem ainda mais depressa...

"Recursos Humanos, Despertai!"


«Os trabalhadores (que não são senão recursos humanos que prestam serviços nas empresas) têm de começar a exigir, às entidades laborais determinados valores (em euros) pelas actividades e funções desempenhadas, pela produtividade, e uma percentagem sob o lucro anual das empresas, esses valores entrariam no rol das remunerações variáveis, porque o SMN não é senão o valor fixado por lei no que se refere às horas de trabalho semanais, ou seja, até à data as empresas têm pago simplesmente o tempo (da vida das pessoas) que os trabalhadores dispõem a favor do patrão, logo, até à data o trabalho efectivo dos trabalhadores tem sido desrespeitado na íntegra e na sua essência e não tem sido pago. 



Na realidade a remuneração fixa (SMN) devia existir só para quantificar: 
  • as horas máximas de trabalho que as empresas podem "exigir" aos cidadãos (em idade activa para trabalhar) que contratam; 
  • e o respectivo valor em euros (que será igual para todos os trabalhadores independentemente do que façam nas empresas) espelhado em diploma legislativo. 

Quantos às horas extraordinárias (continuo a referir-me ao tempo de vida que as pessoas "oferecem" às empresas) essas seriam pagas como remuneração variável (e igual para todos independentemente do que façam nas empresas) e o número de horas teriam um limite, visto que, as pessoas têm vida própria e não têm de ser obrigadas a permanecer nas empresas no tempo (de suas vidas) que têm para si próprias. 


E todas essas horas (da vida das pessoas que, estas metem à disposição do patrão) de que acabei de falar, volto a repetir: deviam ser pagas a todos no mesmo valor, porque o valor Tempo (horas, minutos, segundos) é igual para todos neste mundo, a diferença está no que se faz durante esse tempo e no que se fez ao longo do tempo passado e presente, isto é, a diferença está na forma como se usou o tempo no decorrer do tempo de vida que todos nós temos que, esse sim é temporário... 


Para além disso não existe: 

  • uma real avaliação dos trabalhadores, podiam criar um tipo de créditos (como as notas que recebemos nas escolas), os trabalhadores teriam créditos por formação profissional, estágios, formação literária, experiência profissional, produtividade, funções ou actividades desempenhadas nas empresas, etc.; 
  • Nem remunerações variáveis relativas às: funções e actividades efectivamente exercidas pelos trabalhadores nas empresas; as competências; ao desempenho;à produtividade; 
  • Distribuição de uma percentagem do lucro da empresa pelos trabalhadores. 


Só mudando o que está mal é que o uso e abuso acabará, só assim a mobilidade dos recursos humanos técnicos, especializados, podem circular de umas empresas para outras, só assim as pessoas serão colocadas nos vários sítios certos e terão a possibilidade de mostrar o que são na realidade e que frutos podem advir daí.» 


Um comentador no FB referiu o seguinte

«... há-de chegar o dia que estes patrõeszecos, queriam mão de obra e não vão tê-la, porque o tempo da escravatura já lá vai, e ninguem quer trabalhar por um saco de feijão, é preferivél viver à conta do estado, e enquanto não houver uma politica de mérito isto não vai a lado nenhum.»



A minha resposta foi:
«Não se preocupe que alguns patrões já estão tratando disso, veja o exemplo das caixas "pague você mesmo" dos hipermercados Auchan; do MacDonald; etc. , cada máquina daquelas tira o lugar a pelo menos 3 pessoas, agora veja o



"Supermercado do Futuro - RFID, WMS, etc "


 

"Linha Intelbras Impacta - Centrais telefônicas híbridas "




Outro exemplo são as máquinas agrícolas veja os seguintes exemplos:

Nada como o nosso excelente Azeite Português.


"Colheita da Azeitona"

 


"Mirandela - colheita da azeitona em Avantos"

 


 
Não nos podemos esquecer da nossa maravilhosa Cortiça  que é uma riqueza (malas de cortiça; roupas de cortiça, é empregue no isolamento dos edifícios e naves espaciais, etc.)


"Prueba máquina descorche COVELESS"

 


"Colheita mecanizada de cenoura "



E muitos mais exemplos existem.»
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Portanto não podemos continuar na mesma linha de pensamento, o mundo mudou! Mas, os modelos de:
- organização e gestão de recursos humanos para o trabalho;
- formação especifica para novas actividades laborais e novas profissões;
Não estão sabendo gerir nem acompanhar a mudança!

Quando acedemos aos mass média não lemos nada acerca de soluções inovadoras que possam colmatar os efeitos laterais das implementações tecnológicas nas empresas, ninguém se lembra de fazer debates sérios, criar grupos de trabalho que vão no sentido de arejar e actualizar o Mundo do trabalho... se o trabalho das pessoas está sendo substituído por máquinas têm de se criar soluções práticas por forma a que todos os cidadãos tenham um lugar na sociedade porque todos nós somos bons em alguma coisa, logo as escolas têm de tomar atenção às capacidades latentes dos alunos, às suas motivações, competências, imaginação, invenção, participação, capacidade critica construtiva, enfim às suas apetências, por forma a, desenvolvê-las e aperfeiçoá-las...

Mas, o que está fazendo a escola?
A escola do 1.º ciclo está aberta nas férias grandes dos miúdos para recebê-los, ninguém se lembra de pelo menos fazerem actividades interessantes, não! as crianças ficam entre 4 paredes, desmotivadas, por isso gritam muito, são por vezes agressivos, etc. e ninguém vê o mal que está fazendo a esta geração. Há algum tempo li que a GNR ía começar a fazer a "ronda" nas escolas secundárias, e o pais deixam? então o dinheiro que se paga a essa força militar para fazer um trabalho de segurança civil (penso da competência da PSP, escola segura) não devia ser utilizado para desenvolver as apetências e capacidades inatas dos jovens?

AS turmas têm 30 alunos; os berçários passaram a ter mais 3 crianças por sala (a ordem até saiu em diploma legislativo); etc.

Estão criando aviários para crianças e jovens!

Não é assim que se tratam os nossos filhos, os nossos filhos merecem ser respeitados e as suas capacidades desenvolvidas e aperfeiçoadas, não será assim?

CAda turma devia ter 15 alunos, muitos cursos deviam acabar, muitos alunos continuam a formar-se em áreas e profissões sem futuro (as provas disso são os factos que vemos todos os dias), em Portugal aprenderam a fazer cursos só por fazer, quem gere os dinheiros do FSE para a educação e formação é anedótico e desprezível porque não passa de um incompetente que continua abrindo formações profissionais e académicas só por abrir, atiram uma porcaria de um nome qualquer (sim porque o que muda são as designações dos cursos porque o conteúdo formativo é sempre o mesmo) para um cursozito sem saída profissional...

Acreditem que assim não vamos a lado nenhum! Isto tem de mudar com reformas estruturantes, um edifício para ser sólido tem de ter boas fundações e "esqueleto flexível" , não podemos contar com os empregadores para a mudança, porque para eles a palavra flexível só tem um sentido, o da imposição de precariedade laboral a baixo custo, um patrão é uma máquina de fazer dinheiro e de gerar lucro (que não divide com quem contribuiu para que este surgi-se) , temos de acelerar o passo para a criação de um mundo melhor e mais justo para todos e o nosso papel é o  de dar contributos nesse sentido e tudo porque as nossas vidas são temporárias (os contratos laborais independentemente da contratualização são por isso todos temporários)...



sexta-feira, fevereiro 12, 2010

Para bom entendedor meia palavra basta.

O BARRETE SERVIRÁ A QUEM DE DIREITO:



Dia 10/02/2010 o sr. Paulo Portas deu ideias para que
«... fossem os políticos a dar o exemplo no espírito de contenção e sacrifício que se exige ao país para este ano, abdicando do 13º mês...».

Para começar «... este ano...» porque decerto está-se mesmo a ver para o ano e os próximos para quem será! (para a população assalariada? e depois para os desempregados involuntários??)

Notícia em:

CDS propõe cortar salários dos políticos


Ok, vou direita ao assunto (pequena experiência de vida) que na realidade me fez relembrar esta notícia aparentemente digna e recomendável.

Sim, fez-me lembrar de algo que aconteceu comigo no passado (há +- 22 anos)e adivinhem passo a contar:

- Trabalhava eu como caixa de balcão num duty free shop (em Portugal) e estávamos na época do Natal. A chefe de loja (única na altura) deu ordens expressas para passarmos a encher o expositor rotativo de Swatch's (relógios de pulso , dentro de um género de gavetinhas, digamos que cabiam no total aí entre 30 a 50, colocados em cima do balcão à disposição dos passageiros)e não trancá-lo (quero referir que tínhamos por habito encher o expositor e trancá-lo para evitar roubos).

Na loja trabalhavam 5 pessoas ao todo (contando com a chefe) no fim do ano tivemos de contar o material em armazém e na loja (como é normal em qualquer loja) agora o que não foi normal foi terem desaparecido precisamente 5 Swatchs's (cinco relógios).

Ora a chefe disse que na sede (em Lisboa) era melhor não saberem do sucedido e que podíamos resolver a situação no local, adivinhem a proposta... a Srª chefe achou que cada uma (incluindo ela própria) pagava 1 relógio e as coisas ficavam resolvidas.

Toda a gente concordou menos eu, e defendi-me mencionando que ela era a maior responsável por ter dado ordens para não trancar-mos o expositor, ao que ela respondeu que os relógios poderiam ter sido roubados quer por passageiros ou por qualquer uma das caixas de balcão. Eu, então fiz questão de referir que dentro do campo de possibilidades ela também estava incluída.

As minhas colegas (incluindo a chefe) concordaram em dar o valor correspondente a 1 relógio (cada uma) ficando todas contra mim por não entrar na "jogada".

Para não me aborrecerem afirmei então que quando recebesse o prémio anual pagaria a minha parte mas, nunca o fiz e isso não me preocupou absolutamente nada pois, não poderia ter peso na consciência por algo que não fiz, isto é, não tenho por hábito ficar com o que não é meu, aliás, pouco tempo depois fui trabalhar para outra empresa).

Agora andemos uns anos mais à frente:
Há poucos anos atrás fiquei sabendo que essa Sr.ª foi apanhada em flagrante com dinheiro (um porradão de notas) dentro do sapato, que as colegas andavam de olho nela e que acabou por ser apanhada...


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Voltando à notícia inicial e depois de ter contado esta breve história que aconteceu comigo acho que me fiz entender. Como se costuma dizer: - Para bom entendedor meia palavra basta.

Acho justo que quem roubou ao longo de vários anos (e até décadas) do erário público e dos dinheiros dos fundos comunitários deverá devolver o dinheiro aos cofres do Estado. Agora fazerem com que outros que nada têm a ver com isso paguem é vergonhoso.

Tenho dito.