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sábado, junho 16, 2012

Taxas Moderadoras - Desprotecção social - Fraude legalizada

Entre Julho do ano de 2008 e 31 de Outubro do ano de 2010 (Para ser mais exacta: entre Setembro de 2009 e Agosto de 2010 o governo aparentou ter consideração pelas famílias): 
«... decidiu o Governo proceder a uma actualização extraordinária dos valores do abono de família a atribuir aos titulares que se...» inserissem «... em agregados familiares integrados nos 1.º e 2.º escalões de rendimentos...» e dar «...apoios às famílias... economicamente mais frágeis e mais carenciadas através do aumento em 25 % do valor do abono de família para os 1.º e 2.º escalões do abono.» até passou a pagar bolsas de estudo aos jovens do secundário como incentivo aos estudos (digo eu!).
("Cheira-me" que todos esses extras e benesses foram pagos com dinheiro do F.S.E.-Fundo Social Europeu)

[Responsáveis máximos:
«O Ministro de Estado e das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos. — Pelo Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Pedro Manuel Dias de Jesus Marques, Secretário de Estado da Segurança Social.»]



A partir de Novembro de 2010 :

Resolveu o governo deixar de ser "bonzinho" para os mais frágeis e carenciados e cortou nos extras, acabando inclusive com alguns escalões.

[Responsáveis máximos:
«José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa — Fernando Teixeira dos Santos — Alberto de Sousa Martins — Maria Helena dos Santos André.»]





A partir de Janeiro de 2011:
Resolveu  o governo ser ainda mais mau e duro começou assim a enviar notas de reposição em série para as famílias, a partir daí a segurança social (que até parecia um género de animal feroz faminto à procura de presa em que as predilectas foram as famílias numerosas, mais frágeis, carenciadas, monoparentais,  mães desempregadas involuntárias com filhos menores) exigiu a devolução de parte do que haviam pago entre 2009 e 2010.
- Muitos cidadãos devolveram,
a muito custo, à Segurança social o dinheiro;
- Outros houve que por estarem desempregados e a receber subsidio de desemprego (única fonte de rendimento do agregado familiar em que a Segurança social não podia tocar) viram o escalão de prestações familiares (abono de família) passar do 1.º para o 2.º e as prestações  diminuindo a cada mês que passava, isto durante um ano, até que os valores constantes nas supostas notas de reposição (as mesmas que não constavam
no site da Segurança Social Directa, aquele em que estou registada há imenso tempo) fossem extorquidos do abono de família dos filhos.


Este breve histórico é extremamente importante, é o "fio da meada" é o passo para chegar ao assunto que aqui me trás, as taxas moderadoras. 

A ACSS - Administração Central do Sistema de Saúde enviou uma carta, datada de 03 de Maio de 2012, informando acerca da atribuição de  isenção de taxas moderadoras.

Acontece que parte do agregado ficou omisso, dirigi-me então ao centro de saúde, entregaram-me um formulário reclamação (clique aqui para ver o documento) com duas páginas para preencher.

Assim fiz:

- Na 2.ª página onde estava «3. Rendimentos do Agregado Familiar 2010», meti um 1 em cima do zero e ficou 2011 (ano) e mais abaixo no campo
«valor global de prestações sociais pagas pelos serviços e entidades do Ministério da Solidariedade e da Segurança Social» reportei-me ao ano de 2011 (que é exactamente o ano civil anterior ao corrente) ;

- Anexei fotocópia da certidão da AT-Autoridade Tributária (Finanças) referente a ausência de rendimentos de todos os elementos do agregado familiar (IRS, modelo 3, do ano de 2011) que me custou 15,23€ (portanto os contribuintes que: têm rendimentos e que fazem IRS pela net não pagam às finanças para fazê-lo; os contribuintes que fazem IRS directamente nas finanças só pagam uns cêntimos pelo modelo que adquirem nas finanças; os desempregados involuntários subsidiados pela Segurança Social para além de estarem impossibilitados de preencher o IRS via Internet ainda têm de pagar para ter um documento comprovativo de ausência de rendimentos).


Fui então entregar
(dia 13 de Junho de 2012) na secretaria do centro de saúde  o documento preenchido, só que administrativa disse-me que eu não devia ter alterado o ano (de 2010 para 2011) porque toda a gente tinha de apresentar os rendimentos da Seg. Social do ano de 2010 mais a declaração de IRS de 2011 (até referiu que que toda a gente estava a cumprir isso porque eram ordens e que o sistema informático só aceitava lançamentos dos rendimentos da Segurança social do ano de 2010).

[Responsáveis máximos:
«Ministro de Estado e das Finanças, Luís Filipe Bruno da Costa de Morais Sarmento, Secretário de Estado do Orçamento. — O Ministro da Saúde, Paulo José de Ribeiro Moita de Macedo. — O Ministro da Solidariedade e da Segurança Social, Luís Pedro Russo da Mota Soares.»]



QUE MERDA É ESTA PEDRO MOTA SOARES????


ENTÃO TU QUERES QUE AS PESSOAS  APRESENTEM  RENDIMENTOS DO ANO DE 2010 E A DECLARAÇÃO DE IRS DO ANO DE 2011???


ESTÁS PARVO OU FAZES-TE???


QUERES QUE EU APRESENTE RENDIMENTOS QUE ME FORAM EXTORQUIDOS PELA SEGURANÇA SOCIAL DO ABONO DE FAMÍLIA NO ANO DE 2011??



ÉS ESTÚPIDO OU FAZES-TE???


Uma coisa te digo (+ aos teus amiguinhos que não passam de uns gatunos)  a Sra. chanceler Angela Merkel não faz uma coisa destas às famílias Alemãs, sabes porquê? 

- Porque na Alemanha quem tem filhos pequenos e é carenciado economicamente ao menos tem casa, tem apoios para ficar com os filhos em casa (até que estes tenham 3 anos) , são efectivamente protegidos, têm comida, tecto, roupa, isto é, os Alemães são tratados com dignidade quando mais precisam e acima de tudo têm emprego, são reconhecidos pelo seu desempenho e são remunerados à altura de suas competências.


Entendes-te meu estúpido de merda? Não passas de um ladrão que tira da boca a quem mais precisa para quem ou para o quê? Para onde vai todo esse dinheiro que tu e outros como tu têm desviado mascarando números? És frio e calculista e não te preocupas com os que estão na merda graças a péssimas politicas laborais e sociais.


O que a Europa precisa é de uma União Europeia social e laboral, e os dinheiros do FSE gastos em Portugal auditados, uma auditoria à Segurança social até ía, não ía?

E sabes uma coisa oh ministro da insegurança social (e outros como tal):
- Fica sabendo que nós os Portugueses comuns não vivemos acima das nossas possibilidades porque pessoas como tu roubaram-nos as possibilidade de ter possibilidades para o quer que seja (como por exemplo ter emprego, com salário decente para sustentar a família).



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Enquadramento jurídico




Lei de Bases da Saúde:

(Aprovada pela Lei n.º 48/90, de 24 de Agosto, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 27/2002, de 8 de Novembro.)

«CAPÍTULO I
Disposições gerais
...
Base VI
Responsabilidade do Estado
...
4 - Os serviços centrais do Ministério da Saúde exercem, em relação ao Serviço Nacional de Saúde, funções de regulamentação, orientação, planeamento, avaliação e inspecção.
...

CAPÍTULO II
Das entidades prestadoras dos cuidados de saúde em geral
Base XII
Sistema de saúde
...
2 - O Serviço Nacional de Saúde abrange todas as instituições e serviços oficiais prestadores de cuidados de saúde dependentes do Ministério da Saúde
...


CAPÍTULO III
Do Serviço Nacional de Saúde

Base XXIV
Características
O Serviço Nacional de Saúde caracteriza-se por:
...
c) Ser tendencialmente gratuito para os utentes, tendo em conta as condições económicas e sociais dos cidadãos;...
...

Base XXXIII
Financiamento
1 - O Serviço Nacional de Saúde é financiado pelo Orçamento do Estado,...

...

Base XXXIV
Taxas moderadoras
1 - Com o objectivo de completar as medidas reguladoras do uso dos serviços de saúde, podem ser cobradas taxas moderadoras, que constituem também receita do Serviço Nacional de Saúde.

2 - Das taxas referidas no número anterior são isentos os grupos populacionais sujeitos a maiores riscos e os financeiramente mais desfavorecidos, nos termos determinados na lei.»

MINISTÉRIO DA SAÚDE
Decreto-Lei n.º 113/2011, de 29 de Novembro

«A Lei de Bases da Saúde... prevê na base XXXIV medidas reguladoras do uso de serviços de saúde, designadamente as taxas moderadoras, as quais constituem uma das fontes de receita própria das instituições e serviços do Serviço Nacional de Saúde.
...
Procede -se, ainda, à revisão das categorias de isenção de pagamento das taxas moderadoras, com respeito pelo disposto na base XXXIV da Lei de Bases da Saúde ... com base em critérios de racionalidade e de discriminação positiva dos mais carenciados e desfavorecidos, ao nível do risco de saúde ponderado e ao nível da insuficiência económica comprovada.»


[1.º erro: A Base XXXIV não faz referência a «... instituições e serviços...», logo de base não deviam cobrar taxas moderadoras.]


Voltando novamente ao Decreto-Lei n.º 113/2011, de 29 de Novembro:
«...o presente diploma vem regular as condições especiais de acesso às prestações do SNS,
determinando as taxas moderadoras aplicáveis... instituindo a revisão anual dos valores a par da actualização anual automática do valor das taxas à taxa de inflação
...
Artigo 1.º
Objecto
O presente diploma regula o acesso às prestações do Serviço Nacional de Saúde (SNS) por parte dos utentes no que respeita ao regime das taxas moderadoras..., tendo por base a definição das situações determinantes de isenção de pagamento..., como...situações de insuficiência económica.
...

Artigo 3.º
Valor das taxas moderadoras
1 — Os valores das taxas moderadoras ...  são aprovados por portaria dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e da saúde, revistos anualmente, sem prejuízo da devida actualização automática à taxa da inflação divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística, I. P., relativa ao ano civil anterior...
...

Artigo 4.º
Isenção de taxas moderadoras
Estão isentos do pagamento de taxas moderadoras:
...
d) Os utentes em situação de insuficiência económica, bem como os dependentes do respectivo agregado familiar, nos termos do artigo 6.º;
...
Artigo 6.º
Insuficiência económica
...
2 — Para efeitos do reconhecimento dos benefícios referidos nos artigos 4.º e 5.º, a condição de insuficiência económica é comprovada anualmente, sendo considerados os rendimentos do agregado familiar conhecidos no ano civil imediatamente anterior.

...»



Ministérios das Finanças, da saúde e da solidariedade e da segurança social
Portaria n.º 311-D/2011, de 27 de Dezembro

«...Para além de situações de isenção relacionadas com a condição de saúde dos utentes, estão igualmente isentos os utentes que preencham os requisitos para o reconhecimento da situação de insuficiência económica.
...
torna‑se necessário estabelecer as condições de identificação das situações de insuficiência económica para efeitos de isenção de taxas moderadoras
...


Artigo 1.º
Objecto
1 — A presente portaria estabelece os critérios de verificação da condição de insuficiência económica dos utentes para efeitos de isenção de taxas moderadoras ...
2 — A presente portaria estabelece em especial as regras de determinação dos rendimentos, a composição do agregado familiar, a capitação e os meios de comprovação do cumprimento dos requisitos das isenções previstas no número anterior.

Artigo 2.º
Insuficiência económica
1 — Nos termos do n.º 1 do artigo 6.º do Decreto­‑Lei n.º 113/2011 de 29 de Novembro, consideram‑se em situação de insuficiência económica para efeitos de isenção de taxas moderadoras e de outros encargos de que dependa o acesso às prestações de saúde, os utentes que integrem agregado familiar cujo rendimento médio mensal seja igual ou inferior a 1,5 vezes o valor do indexante de apoios sociais (IAS).

2 — O rendimento médio mensal do agregado familiar resulta da divisão do rendimento anual do agregado familiar por 12 meses e da regra de capitação calculados nos termos da presente portaria.

3 — O rendimento anual do agregado familiar corresponde à soma dos rendimentos referidos no número 2 do artigo 3.º da presente portaria, reportados a um ano civil.

4 — Os rendimentos objecto de apuramento para efeitos de verificação da condição de insuficiência económica são aferidos a 30 de Setembro de cada ano, de acordo com a informação constante das bases de dados da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) e a reportada pelos serviços da segurança social referente ao ano civil anterior.

...

Artigo 5.º
Composição do agregado familiar
A situação de insuficiência económica é reconhecida a todos os membros do agregado familiar reportado tal como este é definido no artigo 13.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS).
...

Artigo 6.º
Meios de comprovação da situação de insuficiência económica
...
3 — O reconhecimento da insuficiência económica caduca a 30 de Setembro de cada ano, sendo automaticamente renovado após verificação sucessiva nos termos dispostos no artigo 7.º da presente portaria.
...

Artigo 7.º
Verificação da situação de insuficiência económica
1 — A verificação da situação de insuficiência económica de cada utente é realizada pelos serviços do Ministério da Saúde junto da AT por via electrónica e automatizada.
2 — A solicitação dos serviços do Ministério da Saúde, a AT apura o rendimento médio mensal do agregado familiar em que o utente se integra, de acordo com a informação constante da sua base de dados fiscal e a informação reportada pelos serviços da segurança social.
...
5 — As reclamações quanto ao apuramento do valor do rendimento médio mensal para efeitos de verificação da situação de insuficiência económica devem ser apresentadas junto da respectiva Unidade de Saúde Familiar ou Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados.

...
Artigo 10.º
Entrada em vigor
A presente portaria entra em vigor no dia 1 de Janeiro de 2012...»




terça-feira, fevereiro 14, 2012

Responsabilização pela gestão danosa do erário público, já!

«Em cada 100 euros que o patrão paga pela minha força de trabalho, o Estado, e muito bem, tira-me 20 euros para o IRS e 11 euros para a Segurança Social.



O meu patrão, por cada 100 euros que paga pela minha força de trabalho, é obrigado a dar ao Estado, e muito bem, mais 23,75 euros para a Segurança Social.



E por cada 100 euros de riqueza que eu produzo, o Estado, e muito bem, retira ao meu patrão outros 33 euros.



Cada vez que eu, no supermercado, gasto os 100 euros que o meu patrão pagou, o Estado, e muito bem, fica com 21 euros para si.



Em resumo:
  • Quando ganho 100 euros, o Estado fica quase com 55;
  • Quando gasto 100 euros, o Estado, no mínimo, cobra 21;
  • Quando lucro 100 euros, o Estado enriquece 33;
  • Quando compro um carro, uma casa, herdo um quadro, registo os meus negócios ou peço uma certidão, o Estado, e muito bem, fica com quase metade das verbas envolvidas no caso.

  Eu pago e acho muito bem! 

Portanto exijo: 

- Um sistema de ensino que garanta cultura, civismo e futuro;

- Emprego para os meus filhos» e para mim também;

«- Serviços de saúde exemplares;

- Um hospital bem equipado a menos de 20 km da minha casa;

- Estradas largas, sem buracos e bem sinalizadas em todo o país;

- Auto-estradas sem portagens;

- Pontes que não caiam;

- Tribunais com capacidade para decidir processos em menos de um ano;

- Uma máquina fiscal que cobre igualitariamente os impostos;

- Eu pago, e por isso quero ter, quando lá chegar, a reforma garantida;

- Jardins públicos e espaços verdes bem tratados e seguros;

- Polícia eficiente e equipada;

- Os monumentos do meu País bem conservados e abertos ao público, uma orquestra sinfónica;

- Filmes criados em Portugal;

- E, no mínimo, que não haja um único caso de fome e miséria nesta terra;»

- Responsabilização, pela gestão danosa do erário público, de todos os que têm ocupado lugares de poder (presidentes da República; ministros; deputados; secretários; assessores; presidentes de Câmaras e de Juntas de Freguesia; chefes e sub-chefes; directores e sub-directores, gestores e administradores de institutos públicos; etc.)  desde 25 de Abril de 1974 até aos dias de hoje.

- Legislação que condene e puna os abusos por parte da banca; dos mercados financeiros; do FMI; dos eurocratas em Bruxelas; etc.


- Que o aeroporto de Beja passe a servir os voos de todas as companhias de aviação de low cost que, até à data têm vindo a utilizar o aeroporto internacional de Faro.




«Na pior das hipóteses, cada 300 euros em circulação em Portugal  garantem ao Estado 100 euros de receita. 

Portanto, Sr. Primeiro-ministro, governe-se com o dinheirinho que lhe dou porque eu quero e tenho direito a tudo isto. 

Um português contribuinte. 


Meus amigos... 
Este é seguramente um e-mail que todos temos a obrigação de fazer passar... 
 Eu acabo de fazer a minha parte»


E vocês estão à espera do quê? 

sexta-feira, janeiro 20, 2012

Tudo a bem da economia e dos grandes grupos económicos e financeiros... Os Portugueses que se lixem!

No Canadá:
- Os jovens saem de casa dos pais por volta dos 18 anos porque o governo e as instituições competentes dão-lhes condições;
- Os jovens arrendam casa com facilidade, arranjam emprego adequado às suas aptidões, podem constituir família e muitas vezes vão para a Universidade já em adultos e enquanto trabalhadores estudantes.


O ministro português Álvaro Santos Pereira tem consciência disso porque estudou, deu aulas e viveu no Canadá.
O que está ele fazendo por Portugal?

Está assinando acordos que:
- Facilitam o despedimento (Ainda mais? Meu caro, vê-se mesmo que V/não conhece a realidade Portuguesa!);
- Aumentam as horas trabalhadas e diminuem as folhas de vencimentos;
- etc., etc. etc., ou seja, mais do mesmo só que ainda pior daquilo a que os Portugueses já estão habituados há décadas, isto é, o abuso laboral e total falta de respeito, pelos "desgraçados" que ainda vão conseguindo ter um posto de trabalho, está legalizado em diploma legislativo.

Voltemos  atrás no tempo e leiamos o que o Álvaro Santos Pereira escreveu no seu próprio blog "DESMITOS" em Março de 2011:


«... há muito poucas estruturas de apoio e incentivos para os jovens casais terem filhos. Não, não estou sequer a falar de subsídios ou de abonos de família. Estou sim a falar da existência de flexibilidade laboral para que os pais possam acompanhar os seus filhos, bem como estruturas de apoio (infantários a preços razoáveis, licenças de maternidade mais prolongadas, etc.) que permitam que os pais possam conciliar as suas exigentes vidas profissionais com as suas vidas familiares.
O que é certo é que a baixa natalidade nacional terá enormes repercussões sociais e económicas, pois a baixa natalidade é uma autêntica bomba relógio para as finanças públicas nacionais e para a Segurança Social. E de uma coisa podemos estar certos: quanto mais tarde lidarmos com este problema, maiores serão os estilhaços provocados pelo rebentamento dessa bomba.»

E então o que faz o ministro?
- Parece que está a ajudar a colocar as peças para que a bomba expluda a toda a hora!

Vamos ler mais um pouco do Blog deste sr. que se preocupa muito com o trabalho e os trabalhadores, com as famílias e os jovens:


«... Os governos são igualmente culpados pela situação actual, pois falharam em reconhecer a gravidade colocado pelo excessivo endividamento nacional. Por outro lado, as famílias endividaram-se mais do que era aconselhável não só devido ao crescimento dos seus consumos, mas essencialmente para a compra de casa própria. Setenta e cinco por cento do endividamento familiar deveu-se precisamente à aquisição de habitação própria...»

Pois, é sr. ministro acontece que muitas famílias que foram na "cantiga do bandido" já ficaram sem casa, e mais sr. ministro, há famílias em Portugal que aderiram aos tais cartões de hipermercados, e os credores agiram de má fé graças às desgraças de outros, tiveram "tomates" para disponibilizar créditos acima dos salários base dos cidadãos que recorreram ao crédito, muitos aderiram a estes cartões para COMPRAREM COMIDA e agora  estão a ter imensa dificuldade em pagar as dividas, e caso não saiba:
- Se um devedor não tem dinheiro no banco só pela devolução da transferência bancária paga 10€ (dez euros), mais 10,75€ pela protecção de conta (que não sei quem protege); mais imposto de selo, mais custos mensais, mais imposto selo sobre utilização de crédito; mais juros mensais, mais imposto de selo sobre juros, mais 11, 67€ por outros custos (que não se sabe bem o que são!), resumindo por 2000€ (dois mil euros) autorizados há meses atrás, o devedor que aufere um salários de 500 e poucos euros mensais, ainda deve 1865,48€ (mil oitocentos e sessenta e cinco euros e quarenta e oito cêntimos).
Como este devedor não tinha dinheiro no banco, mais precisamente  87,69€ (oitenta e sete euros e sessenta e nove cêntimos) acabou por pagar à ONEY (pelo cartão JUMBO) as seguintes percentagens:


75% Em (custos; impostos; juros; protecções; outros custos);
25% Da dívida propriamente dita (assim nunca mais paga o que deve!).


O que os créditos fazem aos cidadãos comuns que recebem salários de 500 e poucos euros.





- Será que as entidades que "oferecem" crédito sofrem de iliteracia financeira? Não me parece sr. ministro!

SR. MINISTRO aproveite e vá AO JUMBO QUE ELES TÊM IMENSOS PRODUTOS NUM CORREDOR ENORME ONDE VOCÊ PODE ARRANJAR PRODUTOS A 1€ CADA, acha que o hipermercado está perdendo por vender estes produtos a 1 €?

Não sr. ministro, o hipermercado não está perdendo absolutamente nada! Porque os "tótós" dos Portugueses que foram na "cantiga do bandido" para meterem comida no prato dos filhos confiaram neles, e agora vão ver os seus salários diminuídos, vão ter de trabalhar ao sábado sem compensações, vão trabalhar mais, etc.e vão ficar DESEMPREGADOS, SEM CASA, ENTREGUES AOS MAIS VARIADOS ABUSOS ...

Tenha dó e veja lá se consegue ser competente naquilo que faz!

quinta-feira, novembro 10, 2011

Em Portugal as taxas são sujeitas a IVA.


 Em Portugal há o "milagre" da Tributação, visto que, conseguem chegar ao cúmulo de aplicar tributo (IVA) sobre tributo (taxa).


Neste País é tudo possível!

- Quer a Taxa de recursos hídricos de água como a de saneamento são sujeitas a 6% de IVA - Imposto sobre o valor acrescentado;

[Um à parte não menos preocupante:
Para esta  empresa os resíduos Sólidos para além de fixos também são variáveis e, não bastando isso, chegam ao cúmulo de estabelecerem um paralelo com as variáveis de consumo efectivo de água (à semelhança do que sucede com o Saneamento que tem a ver com o consumo de água, dentro da seguinte lógica: - Água consumida, é água que vai para o esgoto). 
Pergunto: - O que é que os metros cúbicos de água consumida têm a ver com a quantidade de lixo que os consumidores colocam nos contentores?]



Onde está a honra desta gente?

Que espécie de seres estão à frente do ministério das finanças?

Que abuso de confiança e de poder é este?

Mas, os portugueses não se importam porque é coisa pouca, certo?


quarta-feira, outubro 19, 2011

Responsabilização já!


Carlos Moreno, reformado.
Foi:
- Professor de finanças públicas; 
- Conselheiro Adjunto (2007)  e Conselheiro do Tribunal de Contas (supostamente entre 2000 e 2009)
- Responsável pela Gestão e Controlo dos Dinheiros Públicos, UAL, (supostamente em 1998 e  2010)


Palavras de Carlos Moreno:
"Desde que assumi as funções no Tribunal de Contas controlei todas as parcerias público privadas; ferroviárias; rodoviárias e da saúde; a Luso Ponte; a Fertagus e todas as outras, independentemente do tempo em que elas foram negociadas, e todas as obras públicas de relevo, independentemente do tempo em que elas nasceram e, não me lembro de ter produzido, com o aval do Tribunal, qualquer relatório que não fosse extremamente critico.
 
Questão de Fátima:
- Para onde é que ía o seu relatório; a quem é que era entregue; aos respectivos ministros das finanças de todos os governos?

Resposta:
- Sim, sim  a todos os responsáveis da sociedade Portuguesa! Agora o Tribunal de Contas não podia fazer mais porque: a legislação só pune ou só permite punir e de uma forma ridícula. As ilegalidades; os desperdícios; a inépcia; a incapacidade de negociar com os privados, não é punido!







Frases deste sr. no programa:

"Os casos de polícia não se devem transformar em casos de finanças públicas, devem ser resolvidos como casos de polícia que são!"

"Em termos sociais a nossa sociedade em geral foi uma sociedade complacente e alheada dos negócios públicos e sobretudo dos maus negócios públicos e não teve uma intervenção decisiva, tempestiva, critica, com pressão da opinião pública, para acabar com os desmandos, com as derrapagens…"

"Muitos negócios ruinosos têm de ser renegociados"


Referiu que tem desenvolvido nos últimos 2 anos uma intervenção cívica com intuitos construtivos; não está vinculado nem a grupos, nem a instituições, nem a ideologias e portanto sente-se um homem livre para intervir cívicamente.

"É preciso fazer um exercício sério de responsabilidade e de responsabilização, não há democracia sem responsabilidade!"

"Quero que se averigúe o que correu mal... para que estes erros não se repitam no futuro!"


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 Carlos Carvalhas

 

Afirmou (a título de questão, se é justo) que os senhores (detentores das 20 maiores empresas em Portugal)  têm domicílio fiscal no estrangeiro.

"O valor do orçamento da saúde é 8000 (oito mil) milhões (mais ou menos), exactamente o valor que as sociedades que estão registadas lá fora (com domicilio fiscal fora de Portugal) colocaram no estrangeiro 8000 (oito mil) milhões"


Informou para quem ande mais distraído que o modelo do estado social surgiu depois do 25 de Abril!


Explicou acerca da razão porque não vamos receber subsidio de natal:

1.º - O ministro descobriu um buraco no 1.º semestre de 1800 (mil e oitocentos) milhões de euros;
2.º -  Segundo os dados do INE: -  Instituto Nacional de Estatística a falência do BPN é… 1800 (mil e oitocentos) milhões de euros.
3.º - A execução das garantias do BPP- Banco Privado Português é  450milhões!
 4.º - "Isto somado dá precisamente aquilo que nos vão retirar do subsídio de Natal, Ipsis Verbis!"



Apresentou um gráfico no qual se faz a "Comparação da divida bruta dos privados com a divida bruta pública. A divida privada é superior à divida pública"





Hiperligações para a 1.ª e para a 2.ª parte do Programa Prós e Contras:

1ª parte do Prós e Contras de 2011-10-17 - Prós e Contras


2ª parte do Prós e Contras de 2011-10-17 - Prós e Contras





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Gostaria de partilhar convosco o seguinte vídeo que, penso ser um óptimo exemplo para polícias a sério sim, para todos aqueles que se recusam a aderir a sistemas corruptos e fraudulentos:





AS FORÇAS DE SEGURANÇA devem proteger os cidadãos e nunca mas, nunca! se devem virar contra os cidadãos, vejam o que aconteceu na América:

 1 Marine vs. 30 Cops (clique para ver)





Ou o infeliz  exemplo no citibank, também na América. (clique para ver)




Ou exemplos como o que aconteceu no Quebec, Canada, em que as botas dos detidos eram exactamente iguais às dos policias:







Eu sinceramente (pelos filhos de Portugal)  necessito de acreditar que:
- Estamos numa fase de transição para um sistema mais justo, responsável e fiável;
- O pesadelo está em vias de terminar;
- Portugal está em vias de ser um País civilizado e avançado a todos os níveis e que as forças de segurança pública,  territorial, marítima e aérea estão ao lado dos cidadãos para os proteger;
- Ainda haveremos de mostrar ao mundo como se gere um País a sério, com gente séria detentora de bom senso, bons princípios, e que sabe fazer contas lógicas em beneficio de todos e que se sabe organizar e trabalhar;
- Os polícias de hoje em dia são gente bem formada que espero não se deixe levar na cantiga do bandido.




A 14 de Outubro de 2011 li:

Militares avisam Governo que estão com a população contra a austeridade


Espero mesmo que sim, e que não se metam ao lado dos cidadãos só por causa da austeridade, ou então que não desistam de fazê-lo só porque os superiores e afins lhes oferecem uns presentinhos envenenados, como por exemplo isentá-los da austeridade (durante um período de tempo, o suficiente para mandá-los para a rua da amargura aos poucos e depois requisitarem os que eles realmente querem à sua medida ).

Agora é a época melhor para aproveitar o tal dinheiro que entrou (indevidamente) no ministério da defesa, através do orçamento de Estado para 2011, para fins de combate à corrupção


BEM HAJAM!