domingo, fevereiro 12, 2012

Os subsídios de férias e de Natal são inalianáveis e impenhoráveis. E o SMN?

Está a passar na net o seguinte diploma legislativo:

Presidência do Conselho de Ministros e Ministério das Finanças e do Plano
Decreto-Lei n.º 496/80, de 20 de Outubro


Em Portugal não podem mexer nem no subsídio de férias nem de Natal.



 Mas, pelos vistos podem diminuir o valor do SMN em caso de crise!
 Vejamos então:


Ministério do Trabalho
Decreto-Lei n.º 292/75de 16 de Junho



«CAPÍTULO I
Salários

Artigo 1.º - 1. A todos os trabalhadores por conta de outrem é garantida uma remuneração de montante mensal não inferior a 4 000$00, com efeitos a partir de 1 de Junho de 1975, ressalvadas as situações previstas no artigo 2.º.»


N.º 4 do Art. 2.º
««O Governo poderá designar sectores ou áreas geográficas em crise, o que implicará a inaplicabilidade temporária da remuneração mínima garantida pelo artigo 1.º…»



Questão:

- Será que os  artigos acima foram alterados ou revogados?

Informação adicional:

O Decreto-Lei n.º 713-A/75 deu «... nova redacção ao artigo 19.º do Decreto-Lei n.º 292/75, de 16 de Junho (uniformização do número de feriados)


Também temos o «Decreto-Lei n.º 874/76, de 28 de Dezembro com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 397/91, de 16 de Outubro.
...

ARTIGO 31.º

(Legislação revogada)


Ficam revogados o capítulo III do Decreto-Lei n.º 292/75, de 16 de Junho, ...»



Mas nada tem a ver com a garantia do salário mínimo, certo?


Com o que está a acontecer na Grécia e se este Decreto-Lei n.º 292/75, de 16 de Junho ainda está em vigor bem que podemos começar a "meter as barbas de molho".

Para isso basta fazer a seguinte lógica:

Se
A «Grécia vai cortar salário mínimo em 20%...»



E se o salário mínimo na Grécia é€680,59 por mês



Isto quer dizer que na Grécia o salário mínimo num período de 12 meses será:

 680,59€ X 12 = 8.167,08 - 1.633,416 = 6.533,664€



E decerto que a "mafiagem" terrorista laboral que nos governa do exterior através dos capatazes que pensam nos representar no Parlamento Português adoptarão a mesma solução, façamos contas:

Salário mínimo em Portugal:

«€485 por mês (desde 1 de Janeiro de 2011) mais 2 salários extra por ano chamado de Subsídio de Férias e Subsídio de Natal» (lá fora é passada a ideia que os subsídios de Natal e de férias são salários extras, o que prova o desconhecimento da existência do Dec. Lei 496/80, de 20 de Outubro). mas, continuando a fazer continhas (e fazendo de contas que os referidos subsídios são como se fossem salários mínimos)   isto dá a módica quantia de 6.790€/Ano, o que quer dizer que no fim do ano o SMN Português é maior do que o Grego:

6.790€ - 6.533,664€ = 256,336€

Portanto ao fim de um ano haverá uma diferença de 256,336€ a mais em Portugal...

O que acham?

Acham que não vão mexer nos nossos salários mínimos??? ACHAM MESMO???

Sabem o que eu acho?

- Acho que em Portugal grande parte das entidades laborais nunca souberam calcular de facto o valor dos subsídios de férias e de Natal , porquê? Basta ler o Código do Trabalho (que é um género de bíblia de todos os trabalhadores) :
« Artigo 160.º (Direitos do trabalhador)
...
2 - Os subsídios de férias e de Natal são calculados com base na média dos valores de retribuições e compensações retributivas auferidas nos últimos 12 meses, ou no período de duração do contrato se esta for inferior...»

Qual é a entidade patronal que faz essa média? Quantas? Parece-me a mim que simplesmente pagam o correspondente ao SMN (e isso está incorrecto!).

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O nosso clima em Portugal é maravilhoso e cobiçado por muitos povos (sempre assim foi), isto para não falar nas riquezas que sempre existiram neste pequeno rectângulo que ao longo dos tempos foram delapidadas por outros de fora (e assim continua a ser!) isto para não falar da inveja  e dor de cotovelo que alguns governantes estrangeiros têm pelas relações que continuamos a ter com os países irmãos (ex-colónias e não só), por isso de quando em vez tentam atiçar o fogo da discórdia entre nós...


Os nossos governos sempre nos entregaram de bandeja a outros mafiosos legalizados (por grandes grupos económicos e financeiros e governos exteriores) a troco de miúdos sim, porque o que eles ganham são uns trocos para saciarem a avidez das suas vidas privadas, a troco da miséria e destruição de um povo... estamos perante novas formas de guerra terrorista legalizada...


Não passam de uns mete nojo, e o brilho do boi doirado deixa-os num estado de cegueira crónica galopante que nem reparam que são odiados pelo(s) povo(s)!

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Meu Deus, proteje estes pobres e indefesos inocentes!


Há gente capaz de tudo!
Há gente que se pensa dona de tudo e de todos e que são movidos pela febre do dinheiro, da riqueza, da maldade, enfim têm no lugar do coração pedras de merda petrificada... e só se sentirão contentes e felizes quando conseguirem fazer com que as coisas cheguem ao ponto da  imagem acima (que está passando na net).











quinta-feira, fevereiro 09, 2012

sexta-feira, janeiro 20, 2012

Tudo a bem da economia e dos grandes grupos económicos e financeiros... Os Portugueses que se lixem!

No Canadá:
- Os jovens saem de casa dos pais por volta dos 18 anos porque o governo e as instituições competentes dão-lhes condições;
- Os jovens arrendam casa com facilidade, arranjam emprego adequado às suas aptidões, podem constituir família e muitas vezes vão para a Universidade já em adultos e enquanto trabalhadores estudantes.


O ministro português Álvaro Santos Pereira tem consciência disso porque estudou, deu aulas e viveu no Canadá.
O que está ele fazendo por Portugal?

Está assinando acordos que:
- Facilitam o despedimento (Ainda mais? Meu caro, vê-se mesmo que V/não conhece a realidade Portuguesa!);
- Aumentam as horas trabalhadas e diminuem as folhas de vencimentos;
- etc., etc. etc., ou seja, mais do mesmo só que ainda pior daquilo a que os Portugueses já estão habituados há décadas, isto é, o abuso laboral e total falta de respeito, pelos "desgraçados" que ainda vão conseguindo ter um posto de trabalho, está legalizado em diploma legislativo.

Voltemos  atrás no tempo e leiamos o que o Álvaro Santos Pereira escreveu no seu próprio blog "DESMITOS" em Março de 2011:


«... há muito poucas estruturas de apoio e incentivos para os jovens casais terem filhos. Não, não estou sequer a falar de subsídios ou de abonos de família. Estou sim a falar da existência de flexibilidade laboral para que os pais possam acompanhar os seus filhos, bem como estruturas de apoio (infantários a preços razoáveis, licenças de maternidade mais prolongadas, etc.) que permitam que os pais possam conciliar as suas exigentes vidas profissionais com as suas vidas familiares.
O que é certo é que a baixa natalidade nacional terá enormes repercussões sociais e económicas, pois a baixa natalidade é uma autêntica bomba relógio para as finanças públicas nacionais e para a Segurança Social. E de uma coisa podemos estar certos: quanto mais tarde lidarmos com este problema, maiores serão os estilhaços provocados pelo rebentamento dessa bomba.»

E então o que faz o ministro?
- Parece que está a ajudar a colocar as peças para que a bomba expluda a toda a hora!

Vamos ler mais um pouco do Blog deste sr. que se preocupa muito com o trabalho e os trabalhadores, com as famílias e os jovens:


«... Os governos são igualmente culpados pela situação actual, pois falharam em reconhecer a gravidade colocado pelo excessivo endividamento nacional. Por outro lado, as famílias endividaram-se mais do que era aconselhável não só devido ao crescimento dos seus consumos, mas essencialmente para a compra de casa própria. Setenta e cinco por cento do endividamento familiar deveu-se precisamente à aquisição de habitação própria...»

Pois, é sr. ministro acontece que muitas famílias que foram na "cantiga do bandido" já ficaram sem casa, e mais sr. ministro, há famílias em Portugal que aderiram aos tais cartões de hipermercados, e os credores agiram de má fé graças às desgraças de outros, tiveram "tomates" para disponibilizar créditos acima dos salários base dos cidadãos que recorreram ao crédito, muitos aderiram a estes cartões para COMPRAREM COMIDA e agora  estão a ter imensa dificuldade em pagar as dividas, e caso não saiba:
- Se um devedor não tem dinheiro no banco só pela devolução da transferência bancária paga 10€ (dez euros), mais 10,75€ pela protecção de conta (que não sei quem protege); mais imposto de selo, mais custos mensais, mais imposto selo sobre utilização de crédito; mais juros mensais, mais imposto de selo sobre juros, mais 11, 67€ por outros custos (que não se sabe bem o que são!), resumindo por 2000€ (dois mil euros) autorizados há meses atrás, o devedor que aufere um salários de 500 e poucos euros mensais, ainda deve 1865,48€ (mil oitocentos e sessenta e cinco euros e quarenta e oito cêntimos).
Como este devedor não tinha dinheiro no banco, mais precisamente  87,69€ (oitenta e sete euros e sessenta e nove cêntimos) acabou por pagar à ONEY (pelo cartão JUMBO) as seguintes percentagens:


75% Em (custos; impostos; juros; protecções; outros custos);
25% Da dívida propriamente dita (assim nunca mais paga o que deve!).


O que os créditos fazem aos cidadãos comuns que recebem salários de 500 e poucos euros.





- Será que as entidades que "oferecem" crédito sofrem de iliteracia financeira? Não me parece sr. ministro!

SR. MINISTRO aproveite e vá AO JUMBO QUE ELES TÊM IMENSOS PRODUTOS NUM CORREDOR ENORME ONDE VOCÊ PODE ARRANJAR PRODUTOS A 1€ CADA, acha que o hipermercado está perdendo por vender estes produtos a 1 €?

Não sr. ministro, o hipermercado não está perdendo absolutamente nada! Porque os "tótós" dos Portugueses que foram na "cantiga do bandido" para meterem comida no prato dos filhos confiaram neles, e agora vão ver os seus salários diminuídos, vão ter de trabalhar ao sábado sem compensações, vão trabalhar mais, etc.e vão ficar DESEMPREGADOS, SEM CASA, ENTREGUES AOS MAIS VARIADOS ABUSOS ...

Tenha dó e veja lá se consegue ser competente naquilo que faz!