segunda-feira, dezembro 13, 2010

Despedimentos de cidadãos em idade activa para trabalhar

«… Portugal entre os países onde as rescisões individuais de trabalhadores efectivos são mais dispendiosas…»

Claro!
E um exemplo disso é o que aconteceu com o pessoal da groundforce, os quais, vão receber (ou já receberam) 1,2 salários por cada ano de trabalho, isto é, recebiam salários mais elevados do que os trabalhadores de outras empresas (não estou falando só de aviação), os quais, costumam receber no fim do contrato de trabalho 1 mês de salário por cada ano trabalhado…

Por ano vão ser gastos com os subsídios de desemprego do pessoal da groundforce três milhões de euros (estimativa)

O salário médio da groundforce é de 2000 euros, isto é, o subsídio de desemprego que cada trabalhador vai receber acaba por ser o dobro (em certos caso bastante mais) do que qualquer outro trabalhador (cujo contrato tivesse terminado ou não tivesse sido renovado).


O despedimento não tem necessariamente de ser financiado, nem necessita da criação de nenhum fundo.


Os clubes de futebol negoceiam os seus jogadores (recursos humanos), e todos ganham com isso (incluindo os jogadores que, são a razão de existência do futebol).

As empresas deviam negociar os seus recursos humanos (que são a razão da existência das empresas), isto é:

1.º - As empresas deviam obrigatoriamente afixar em lugar visível ao público, o n.º de trabalhadores que tem com vínculo e sem vínculo (onde devia de constar os anos de trabalho, a categoria profissional e a avaliação de desempenho anual e o salário);

2.º - Quando um contrato chegasse ao fim e a empresa não ficasse com o trabalhador, a empresa devia de ter a obrigação de entrar em contacto com outras empresas, de forma a, transferir esse trabalhador para uma outra empresa (inicialmente para as mesmas funções mas, com garantias efectivamente dadas aos trabalhadores, como por exemplo: formação especializada contínua e ao longo da vida; ascensão profissional dos trabalhadores; salários à altura da formação e experiência profissionais; categoria profissional adequada às funções em campo; e atribuição de uma avaliação (de desempenho ou outra) por créditos (por exemplo: notas de 1 a 20 valores); etc.

3.º - Novas categorias profissionais têm de ser criadas e atribuídas (e outras eliminadas pois, há funções que já não existem nos nossos dias) porque vivemos outros tempos e os instrumentos e conhecimentos laborais que os recursos humanos utilizam são outros;

4.º - Aos trabalhadores que acabam por ser prejudicados em termos de localização da nova empresa para onde são transferidos, deve ser pago subsidio de transporte e ajudas de custo, ou então “dada” casa durante a vigência do contrato de trabalho e caso tenham filhos dadas garantias de escola para os filhos (isto é, o trabalhador não deve ser prejudicado na sua vida pessoal devido à localização do seu novo posto de trabalho);

5.º - Ao haver transferência do trabalhador para outra empresa, não se justifica o pagamento de indemnizações por fim de contrato pois, desta forma ao trabalhador continua a ser garantido um posto de trabalho e um salário igual ou superior ao que auferia;

6.º - Quando a empresa simplesmente não renova o contrato de trabalho e não arranja solução laboral para o trabalhador, caindo este no desemprego involuntário, então nesta situação, a entidade laboral devia de pagar indemnizações muito mais elevadas (do que as que paga presentemente) ao trabalhador para colmatar os efeitos colaterais que o desemprego vai causar na vida pessoal (e familiar) do cidadão em idade activa para trabalhar.

Assim seria justo!

segunda-feira, dezembro 06, 2010

In terms of social donations to whom reverts VAT?

1. º - If governments did bad policies which contributed to condemn the people to starvation, and if the people actually just have the "breadline"as the only solution for their lives problems as well as the continous needed of foodstuffs and clothing donations (situation more or less similar to the one that happened on the 20s of last century. I can say that History don't stop repeating);


2. º - If in this holiday season (Christmas and New Year) the citizens (up to 18 years old included) on a large scale choose to participate actively and intensively in terms of volunteering (even not earning a single penny for their support) as well as in terms of donations;


3. º - Every time that each common citizen goes for food shopping (for themselves household consumption) pays VAT, for example: based in € 50 (fifty euros) for each type of tax:
6% VAT = € 3 (three euros) ;
13% VAT = € 6.50 (six euros and fifty cents);
21% VAT = €10,50 (ten euros and fifty cents);
So, in terms of bills, donations seem to work exactly as normal accounts.



4. º - If donations can be made in various ways such as: buying goods in the supermarkets or superstores to hand over in a plastic bag (previously given by volunteers at the entrance), or by choosing at the cashier one or more foodstuff cards (corresponding to a variety of goods that they actually want to offer to the needy ones), in the end this value is included in the domestic purchases receipt plus VAT.


… but, pay attention, I’m not including clothes (in good condition) that people use to donate throughout the year at some social solidarity institutions.

My question is:
- The VAT of the donations (actually paid by the common citizens in order to help the needy ones) reverts to whom?

This makes me wonder and what about you?

In accounting terms will have supermarkets or superstores the nerve to integrate VAT values (included in the common citizen’s donations receipts) as if they were paid by them?

Will this tax (VAT) reverts in favor of the state itself (inside State)? I mean, in favour of the ones (governments and liders) that contributed for this state of poverty and starvation of the people, due to all unsocial and very lousy policies.


- Why not giving the total amount of VAT, from donations, to charity institutions in order for them to acquire food (without VAT) for the needy ones that have health problems and need a specific diet (diabetic, allergic to certain foods, etc.)?

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Em termos de donativos sociais para quem reverte o IVA?


1. º - Se os governos fizeram más políticas que contribuíram para condenar o povo à fome, e se as pessoas realmente só tem a "A sopa dos pobres" como a única solução para os problemas de suas vidas, bem como a contínua necessidade de alimentos e de donativos de vestuário (situação mais ou menos semelhante ao que aconteceu na década de 20 do século passado, posso dizer que a História não pára de repetir).;


2. º - Se nesta época de festas (Natal e Ano Novo) os cidadãos (até 18 anos incluídos) e em grande escala optam por participar activamente e de forma intensiva em termos de voluntariado (mesmo não ganhando um único centavo pelo seu apoio), bem como em termos de doações;


3. º - Toda vez que cada cidadão comum vai para a compra de alimentos (para si o consumo das famílias) paga IVA, por exemplo: com base em 50 € (cinquenta euros) para cada tipo de imposto:
6% IVA = 3 € (três euros);
13% IVA = 6,50 € (seis euros e cinquenta cêntimos);
21% IVA = 10,50 € (dez euros e cinquenta cêntimos);
Assim, em termos de contas, as doações parecem funcionar exactamente como as contas normais.



4. º - Se as doações podem ser feitas de várias maneiras, tais como: bens de compra nos supermercados ou hipermercados a entregar em um saco plástico (anteriormente dadas por voluntários na entrada), ou escolhendo na caixa um ou mais cartões de géneros alimentícios (correspondente para uma variedade de bens que eles realmente querem oferecer aos mais necessitados), no final, esse valor está incluído no recibo das compras domésticas, mais IVA.


... Mas, preste atenção, não estou incluindo roupas (em bom estado) que as pessoas usam para doar todo o ano a algumas instituições de solidariedade social.


Minha pergunta é:
- O IVA dos donativos (efectivamente pago pelos cidadãos comuns, a fim de ajudarem os necessitados) reverte para quem?


Isso faz-me pensar, e você o que acha?


Em termos de contabilidade terão supermercados ou hipermercados a coragem de integrar os valores do IVA (incluídos nos recibos do cidadão comum, onde também constam os donativos) como se fossem pagos por eles?


Será que este imposto (IVA) reverte a favor do próprio Estado (no interior do Estado)? Quero dizer, em favor dos (governos e lideres) que contribuíram para este estado de pobreza e fome do povo, devido a todas as péssimas e anti-sociais políticas .


- Por que não dar o valor total do IVA, dos donativos, a instituições de caridade para que estes possam adquirir alimentos (sem IVA) para os mais carentes que têm problemas de saúde e precisam de uma dieta específica (diabéticos, alérgicos a determinados alimentos, etc )?

sexta-feira, novembro 26, 2010

O Orçamento de Estado para 2011 foi aprovado - The State Budget for 2011 was approved.

Unfortunately the State Budget for 2011 in Portugal, has just been approved. 

The world needs a Supreme Court of Human Rights which will have the power to create societies in which basic human rights also prevail and that justice is done in fact. 

The Portuguese government and the deputies from all parliamentary groups can not continue to direct citizens to a dead end or a cliff. 

Before approving the budget, they withdrew the family allowance to citizens who are covered by the third and fourth grade, and significantly reduced the first and second echelons of family allowances. 

For decades, the employment policies go towards job insecurity and unemployment, in which force people to live in the margins of society with a sort of begging the state (unemployment benefits). 

The family institution is at risk and the successive governments are insensitive to respect for human dignity and insensitive to the citizens' right to work and fair remuneration and to adapt to the tasks performed by workers.

Without financial autonomy own Portuguese citizens are trapped by economic power, the power companies, and uncontrollable hungry markets. 

The 2011 budget has not been done either to the Portuguese citizens or contribute to the development and progress of the country.


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Infelizmente O Orçamento de Estado para 2011, em Portugal, acabou de ser aprovado.

O Mundo precisa de um Supremo Tribunal dos Direitos Humanos que venha a ter o poder para  a criação de sociedades em que os direitos básicos humanos imperem e em que a justiça seja feita de facto.

O governo Português e os deputados de todas as bancadas parlamentares não podem continuar a dirigir os cidadãos para um beco sem saída ou para um precipício.

Antes da aprovação do orçamento eles retiraram o abono de família aos cidadãos que são abrangidos pelo terceiro e quarto escalão, e reduziram significativamente o primeiro e segundo escalões dos abonos de família.

Há décadas que as politicas de emprego caminham no sentido da precariedade laboral e do desemprego, em que obrigam as pessoas a viver à margem da sociedade com uma espécie de esmola do estado (subsidio de desemprego).

A instituição família está em risco e os sucessivos governos são insensíveis ao respeito pela dignidade humana e insensíveis  ao direito dos cidadãos ao trabalho e a uma remuneração justa e que se adapte às funções desempenhadas pelos trabalhadores.

Sem autonomia financeira própria os cidadãos portugueses estão encurralados pelo poder económico, pelo poder das empresas, e pela incontrolável fome dos mercados.

O Orçamento de 2011 não foi feito nem para os cidadãos Portugueses nem contribuirá para o desenvolvimento e progresso do País.

quarta-feira, novembro 17, 2010

Monoparentalidade, abono de família e medidas de austeridade.

«... o trabalhador auferindo o ordenado mensal de 475,00€, tinha que trabalhar 498 anos (quase cinco séculos) para receber o montante que o “António Mexia” recebeu num ano...»

Bem que desconfiava que quem mais ganha, menos desconta, e mais "borlix's" tem.

E as medidas de austeridade são para os mesmos de sempre (quem nada ou  menos tem).




Falemos  de prestações familiares (abono de família) passando a dar o meu exemplo:

Os meus filhos (3)  beneficiam do 1.º escalão;
Até ao mês passado (Outubro/2010) a Seg. Social pagava para cada filho:

-  43,68€ por mês,
- mais a majoração de 8,74€ por cada filho
(essa majoração foi requerida por mim há um ano atrás, não porque algum funcionário me tivesse informado desse direito mas, porque como estou registada no site da Seg.Social directa apercebi-me que a minha família monoparental tinha direito à dita majoração).

Este mês (Novembro/2010) a segurança social encolheu as prestações:
- para 35,19€ por mês;
- a majoração para 7,04€.

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Na realidade recebi  uma cartinha (datada: 03/11/2010) da Seg. Social com o seguinte «assunto: Eliminação de majoração de 25% no 1.º e 2.º escalão do abono de família para crianças e jovens.»

Em que a negrito constava a seguinte frase:
«... a partir do mês de Novembro de 2010 o valor das prestações de abono de familia para crianças e jovens de que V. Ex.ª é recebedor vai ser alterado, passando a não contemplar a referida majoração...»

Moral da história:
É triste ser desempregada involuntária, depender de esmolas do estado, e ser mãe neste País, que não respeita os filhos que neste berço são gerados e criados...

Até quando os sucessivos governos vão continuar a implementar políticas que só  beneficiam os ricos e a humilham os pobres?

segunda-feira, novembro 15, 2010

À groundforce na escala de Faro.


A TAP detém 43,9% das acções;
A  Europartners detém 50,1% das acções;
A Portugália detém 6% das acções.



Europartners é accionista maioritária da Groundforce, (clique aqui)



Esses trabalhadores (que antes eram a 100% TAP) decerto fizeram algum acordo no passado com a groundforce para lá poderem continuar a trabalhar. 

Agora chegam à conclusão que: nada é para sempre; não são intocáveis; não pertencem a nenhuma casta distinta; não são diferentes de outro qualquer cidadão em idade activa para trabalhar; vão para o desemprego como tantos outros trabalhadores precários (por imposição) o foram ano após ano (alguns injustamente mas, como foram para o desemprego em menor escala ninguém se manifestou ou importou com isso, e inclusive muitos deles com filhos menores também e contas para pagar).

Quantos trabalhadores sazonais passaram pela TAP e pela groundforce?
Quantos não viram os contratos renovados e quantos tiveram a sorte de continuar a trabalhar durante a época baixa (não terão sido sempre os mesmos, com umas pequenas "nuances")?
Quais foram, durante décadas, os critérios de escolha de recursos humanos por parte da empresa e das chefias (supervisores, chefes de escala,...)?
Quantas injustiças foram feitas durante décadas a bons profissionais que não viram renovados os contratos (pelas mais variadas razões, algumas que a razão desconhece) e tiveram de mudar de profissão ou voltar a estudar por forma a obterem formação intermédia ou superior?

Se esses 336 trabalhadores se unem contra o despedimento (que não passará de uma tentativa falhada) porque não analisam a situação sob outro prisma? 

Deviam  ver a actual situação como uma grande oportunidade, no sentido de, unidos poderem vir a dar o V/ contributo para o desenvolvimento da economia, através da criação de uma pequena ou média empresa virada de preferência para a exportação.

Com o dinheiro das indemnizações e pedindo o subsidio de desemprego na totalidade à Segurança social; com o apoio de quem possa ajudar (entidades competentes relacionadas com o desenvolvimento e implementação de novas empresas; porque não com a participação de cientistas que queiram desenvolver projectos viáveis; qui ça com a participação de inventores que queiram desenvolver e comercializar determinado produto;...), esses trabalhadores só necessitam de apoio e formação, precisam que os dirijam no caminho certo,  não ficando simplesmente limitados a chorar sobre o “leite derramado”(isso não os leva a lado nenhum).

Porquê pré-reformas aos 50 e tal anos? Acham-se acabados? Alguém terá de motivar e dirigir esta gente no sentido certo pois, nem todos são empresários mas, todos detêm qualidades, características e capacidades que podem ser úteis para os próprios e para o País, esta gente só precisa da ajuda de pessoas com visão por forma a que possam aplicar o dinheiro no sentido certo.

A Câmara Municipal de Faro por exemplo poderia ajudar a dar o impulso como? (clique aqui)

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Levantar capital para financiar sua invenção - Uma das coisas mais difíceis e importantes para fazer!, (clique aqui)

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terça-feira, novembro 09, 2010

S.S.S.

 Os Srs. inteligentes e responsáveis pela S.S.S. (Solidariedade e Segurança Social) chamam «protecção familiar» a quê?

Acham que protecção familiar é tirar a quem mais precisa?

Não acham vergonhoso tirar 08,49€ X 3 = 25,47€ (vinte e cinco euros e quarenta e sete cêntimos) por mês, a quem está abrangido no 1.º escalão, referente à ajuda que têm vindo a dar pelo facto de eu ter 3 (três) filhos a meu cargo?
Agradeço me seja dada uma justificação numa base legal, e como cidadã deste País chamado Portugal tenho toda a legitimidade em exigi-la.

Será que eu ainda terei de pedir desculpa ao estado (dentro do Estado) por ter trazido filhos ao Mundo, é isso? Face ao elevado aumento de idosos neste País pergunto-me se este País merecerá a elevação da taxa de natalidade.

Em vez de irem buscar a quem tem, vêm buscar a quem nada tem?

Impuseram-nos (subentenda-se cidadãos comuns em idade activa para trabalhar) a precariedade, seguida da subsídio-dependência, numa rotatividade agonizante, graças às horríveis, nada humanas e humilhantes politicas de emprego, geradoras de desemprego, de precariedade e de miséria humana, reflectidas na quantidade de gente que já vai à sopa dos pobres, o que infelizmente está em voga, e pergunto-me quanto ganharão mensalmente todos esses gestores ou administradores de dinheiros para fins sociais de matança de fome humana e de apoios ao pagamento de casa e sabe-se lá mais o quê sim, porque os cidadãos não são informados dos seus direitos, simplesmente são espoliados de tudo, inclusive da dignidade e do direito a ter uma família que se desenvolva de forma sã e com condições.

Eu pessoalmente nunca me meti com empréstimos bancários (para nada, muito menos para comprar casa, e garanto que até há bem pouco tempo muitas foram as vezes que recebi chamadas telefónicas de empresas que ofereciam crédito para tudo e mais alguma coisa) porque sempre me ensinaram desde terra idade que só se gasta o que se tem, logo se as únicas possibilidades que me ofereceram na vida (á força) foram a da insegurança e da instabilidade laborais, nem em sonhos me atreveria a pedir empréstimos para casa porque, sempre tive bem a noção de que nunca poderia vir a pagar esse “luxo”, o de ter casa própria…

Os cidadãos só têm deveres: o dever de trabalharem décadas e décadas para as entidades patronais quase à “borlix”, “comerem e calarem”, enquanto trabalhadores porque, as empresas sempre tiveram a “faca e o queijo na mão”.

Pobres e ignorantes patrões que não vêem que se são alguém na vida e se têm lucros é porque os cidadãos produzem para eles encherem os bolsos, e o que dão eles em troca aos seus trabalhadores? Dão uma remuneração escandalosa que muitas vezes nem para alimentar e vestir a família dá, depois o patronato agradece, a quem desempenhou funções, de que forma? – Enxotando e descartando, sem dó nem piedade, quem muito de si deu em prol das empresas (muitas vezes: oferecendo horas de trabalho às empresas sem qualquer tipo de remuneração extraordinária; não tendo outro remédio senão o de secundarizar a própria família; e por vezes calando as ilegalidades e irregularidades empresariais de que se vão apercebendo à medida que o tempo passa) para no fim receber novamente uma não renovação contratual, e isto repete-se consecutivamente em círculos viciosos.

Depois uma vez mais estes cidadãos em idade activa para trabalhar caem novamente no desemprego involuntário e aí são apontados (por empresários; pelo próprio estado e por cidadãos vira-casacas) como se fossem os maiores bandidos à face da terra que não querem trabalhar.

Aí são chantageados pelo IEFP para ocupar postos de trabalho denominados contratos de emprego-inserção, antes designados como contratos de actividade ocupacional, que ao que parece estão em vias de vir a ter um outro nome, isto é, lá terão de criar uma nova portaria que revogue a Portaria n.º 128/2009 de 30 de Janeiro, é isso? Pergunto-me qual será o novo nome que irão dar a este tipo de trabalhos camuflados que, mais parecem uma forma encoberta de escravatura? Não será isto uma maneira de já nos estarem a pagar uma reforma antecipada forçada? Que tipo de reforma terei eu e todos os cidadãos nestas circunstâncias caso venhamos a ter a pouca sorte de entrar na 3.ª idade? Se este é o tratamento que estamos a ter enquanto jovens e adultos como será na 3.ª idade, quando actualmente a 3.ª idade até já passa fome e sofre pela sua pobreza envergonhada?

Sim, meus Srs. os cidadãos comuns sempre receberam reduzidos salários neste país, para além da agravante, após a célebre revolução dos cravos (25/04/1974), das relações laborais precárias e não vinculatórias, sem direito a progressão na carreira simplesmente, porque lhes foi vedado qualquer tipo de progressão na vida profissional e nem sabem o que é isso porque nunca o tiveram.

Esta foi a grande oportunidade para oportunistas de miséria humana, o que deu azo às empresas de trabalho temporário de vingaram a olhos vistos, e muitas das ofertas, constantes no site do IEFP, não passam de ofertas de empresas temporárias (numa relação unha com carne mas, legal).

Resumindo os sucessivos governos, há décadas que nos têm vindo a encurralar numa espécie de armadilha de subsídio-dependência virada para um género de trabalho que, não é “peixe nem carne”, é uma coisa sem sal, desenxabida que não dá futuro a ninguém nem qualquer tipo de motivação laboral, retirando-nos inclusive a vontade de continuar a viver, só para sobreviver sim, porque os cidadãos não vivem, os cidadãos sobrevivem.Que esperança poderemos nós passar aos nossos filhos quando o presente é o que está à vista? Como vou explicar aos meus filhos que eles já estão endividados desde o primeiro dia em que saíram das minhas entranhas?

As pessoas ficam iludidas com esses contratos pagos com subsídios de desemprego e umas migalhitas (que lhes foram retiradas aquando dos cálculos de atribuição de subsidio e que depois lhes são pagas sob a forma de 20% e subsidio de refeição e subsidio de transporte) com a esperança que se tudo correr bem poderão no fim vir a formalizar alguma espécie de contrato a termo certo ou por tempo indeterminado, coitados! Quão iludidos andam estes cidadãos que não vêem (pobres desgraçados) que tudo isto não passa de uma armadilha convenientemente estudada e que após-terminus de subsídio de desemprego simplesmente os mandam embora, e as funções que ocupavam passam a ser ocupadas por outros e com as mesmas condições.

quinta-feira, novembro 04, 2010

Os velhinhos e as velhinhas portugueses não são respeitados em Portugal.

Uma ida ao hospital distrital de Faro, na última semana de Outubro de 2010 (tenho tanta pena de não ter uma câmara de filmar!)


Os jovens a partir dos 15 anos quando estão doentes têm de ir às urgências gerais do hospital.

Descrição do sucedido:

Nesse dia útil da semana eram 6:30hrs. a.m. o meu filho (menor de idade) havia estado durante 4 dias com dores de cabeça intensas (que não passavam nem com a toma de Paracetamol, nem com Ibuprofeno) havia vomitado desde o dia anterior e tinha dores de estômago intensas (eu concluí que ele havia sido contagiado pelo irmão mais novo que, esteve internado 24 horas no hospital de dia de pediatria após, ter dado entrada na urgência pediátrica,  com os mesmos sintomas com uma situação viral e contagiosa).

Dirigi-me ao balcão de atendimento e fizeram a ficha, expliquei então à administrativa de que ele só podia ter uma virose contagiosa justificando-me com o que acima referi, mandaram-nos esperar pela chamada da triagem.

O meu filho só vomitava (em seco e o pouco liquido que saía era verde) e as dores de cabeça eram terríveis.

Na sala de espera, à nossa frente, só estava um casal e uma outra pessoa, esperamos perto de 30 minutos.

Quando nos chamaram para a triagem (reparei nas imensas macas com velhotes que estavam no corredor à nossa frente, e pensei: - decerto aconteceu algum problema num qualquer lar da terceira idade e esta gente entrou toda em peso no serviço de urgências.) entrámos, expliquei o que se passava e mandaram-nos esperar numa sala junto à triagem, onde não estava praticamente ninguém. Entretanto ele quis vomitar e eu fui à procura de alguém que me desse um saco para vómitos, passei no corredor entre as macas (à minha direita haviam 2 filas de macas e à minha esquerda uma fila, todos o que lá estavam eram homens e mulheres idosos) e entrei na sala em frente (que tinha duas portas) vi então lá dentro à minha direita mais uma fila de macas (com idosos) e entre macas estavam duas funcionárias (auxiliares ou enfermeiras, não sei bem precisar) fazendo a higiene íntima de um(a) doente (sem biombo), eu então pedi o dito recipiente para vómito e as Sras. ficaram muito chocadas por eu ter entrado por ali adentro aquando da higiene do(a) paciente, ao que eu respondi que não olhei para o paciente em questão, explicando-me acerca da minha intenção, mandaram-me ir à triagem porque lá tinham os sacos para vómitos, assim fiz.

Na sala de espera da triagem esperamos +- 15 minutos, seguidamente chamaram o meu filho para a sala da médica (que ficava no corredor do lado direito junto das 2 filas de macas) por sinal  originária de um País não comunitário, depois de o ver (não viu nem os ouvidos, nem a garganta, nem fez a auscultação), isto é,  depois de palpar-lhe a barriga (altura em que começou novamente a vomitar um líquido verde pois, já nada mais havia a expelir) mandou-o para a tal sala de tratamentos, onde eu já havia estado quando fui à procura do tal recipiente (quando estavam fazendo a higiene intima do(a)  tal paciente).

A enfermeira iniciou o tratamento (paracetamol intravenoso), a administração do produto durou à volta de uma hora, e durante esse processo apercebi-me de que os enfermeiros (do turno da noite e quase em fim de turno) eram poucos, e uma vez mais apercebi-me de um triste filme: à medida que o enfermeiro trazia os pacientes nas macas para a sala de tratamentos ia  batendo nas outras macas que tinham doentes (alguns em sofrimento) senti-me como se estivesse numa qualquer feira observando as pessoas a andar em carrinhos de choques, linda imagem! O enfermeiro justificou-se de que as macas não obedeciam. (Ai é? Pois eu acrescento, é óbvio! Que eu saiba uma maca deve ser movimentada por duas pessoas e não por uma só).

Enquanto na sala de tratamentos apercebi-me do sofrimento de algumas pessoas através dos sons emitidos pelas mesmas, uma paciente esteve gritando repetidamente durante cerca de 1 hora ou mais o seguinte: - Eu quero a minha filha... Tragam-me a minha filha... Ai a minha filha... Eu não quero estar aqui... Chamem a minha filha...

De repente deixei de ouvir a Sra. e pensei: devem ter-lhe dado algum calmante.

Entretanto novos enfermeiros e novos médicos vieram para substituir os do turno anterior (depois de termos assistido as várias higienes intimas efectuadas por auxiliares e enfermeiras?!) e quando o saquinho de paracetamol (que estava a ser administrado ao meu filho) chegou ao fim chamei a atenção à enfermeira que, me perguntou se ele já tinha alta. Eu fiquei perplexa com a questão pois, ainda não lhe tinham administrado o soro com o produto para os vómitos e além disso o saquinho de paracetamol já havia sido administrado há uma hora atrás sem que ninguém o tivesse retirado (apesar de eu os ter alertado para o facto na altura em que este acabou), então eu disse então à enfermeira que não sabia nem o nome da médica que o recebeu nem o nome do médico substituto, ela informou-me então que ao seu cuidado tinha 20 e tal pacientes e que eu deveria de ir à procura do médico e falar com ele, assim o fiz e encontrei-o, passados alguns minutos colocaram o soro com o(s) aditivo(s).

Durante o tempo de administração do soro sempre estiveram entre 4 a 5 macas com velhotes (homens e mulheres) mesmo à frente do cadeirão onde se encontrava o meu filho, um velhote destapava-se e estava todo nu, com os órgãos genitais à mostra, o pobre desgraçado ainda se tentou tapar mas, o lençol estava preso, o velhote da maca ao lado (penso eu a receber oxigénio) ainda o tentou ajudar mas, não conseguiu… Saí para ir à rua apanhar ar e quando voltei estavam mais macas (umas 4 filas), ao passar no corredor um velhinho (de 80 ou 90 anos), totalmente desdentado, com uns olhos e um rosto encovados, tocou-me no braço e eu perguntei-lhe se o podia ajudar, só que ele mexia os lábios mas, emitia uns sons muito baixos (fez-me lembrar um sonho que eu tive há alguns anos, no qual, gritava mas, não saía som absolutamente nenhum), ainda tentei escutá-lo aproximando o meu ouvido de seus lábios e inclusive até o paciente idoso na maca ao lado (com soro) também tentou entendê-lo mas, não consegui-mos, as sua pernas tremiam, aí eu disse-lhe que ia chamar um enfermeiro, fui e encontrei uma enfermeira demasiadamente ocupada, expliquei-lhe a situação e ela disse que já ía ver o que se passava, só que não foi, então procurei um enfermeiro e disse-lhe o que se passava, indiquei a maca, o enfermeiro disse-me que aquela fila de macas era de outro enfermeiro e que ía à procura do(a) colega que estava responsável por aquele paciente daquela fila de macas… sinceramente não sei se alguém lá foi!… voltei então à sala onde estava o meu filho (por ordem da enfermeira não podia lá ficar durante muito tempo porque a sala estava cheia e se lá ficasse seria só para atrapalhar)… após ter tomado todo o soro, ele queixou-se novamente de dor de cabeça, aí voltei a falar com o médico (visto a indisponibilidade da enfermeira por excesso de trabalho) e este mandou dar novamente uma dose de paracetamol pela veia… só sei que numa das últimas vezes que passei por aquele corredor de passagem andava uma auxiliar ou voluntária a dar refeições (canjinha e maçãs cozidas) aos doentes “amacados” e reparei que um deles, ao receber a refeição, não estava na posição certa para comer, chamou a Sra. que, por sinal não o ouviu pois, tinha acabado de ir na direcção contrária (na direcção do corredor à direita), eu ofereci ao homenzinho a minha ajuda, e ele aceitou, segurei-lhe no braço (tinha sangue na manga e estava a soro) com receio de o magoar ajudei-o a sentar e retirei a tapinha da canjinha, visto que, ele também tinha dificuldade em fazê-lo…

Quando o pequeno saco de paracetamol acabou a enfermeira informou que ía almoçar e que o médico também tinha ido e que eu e o meu filho podíamos ir até ao bar tomar qualquer coisa para fazer tempo, assim o fizemos… o meu filho comeu uma tacinha de gelatina que custou 1,50€ (muito dinheiro ganha o bar do hospital às custas dos cidadãos) … depois fomos para a sala de espera da triagem, visto que, era impossível voltar para a sala de tratamentos já que cada vez havia mais gente e mais macas, digamos que era quase que impossível passar no corredor de passagem devido às macas… esperamos aproximadamente uma hora (constantemente eu ía ao gabinete do médico para ver se ele já tinha chegado do almoço) … quando finalmente vi o médico, chamei logo o meu filho, foi-lhe dada alta e mandou-nos ir à sala de tratamentos para que a enfermeira tira-se a agulha por onde lhe foram dados os medicamentos intravenosos mas, antes disso eu perguntei ao médico (olhos nos olhos) se tinha acontecido alguma coisa em algum lar de idosos, ao que o médico me respondeu que aquele até era um dia calmo e que tudo aquilo era normal, e aconselhou-me a ir no mês de Agosto às urgências do hospital para tomar um café no bar, disse que no mês de Agosto nem precisarei de entrar no interior das urgências pois, na sala de espera de entrada para as urgências poderei ver muito pior do que aquilo que vi naquele dia. Eu fiz questão de dizer ao médico que o que se passava ali manifestava uma total falta de respeito quer por doentes como por funcionários e que a médio prazo decerto tudo aquilo provoca danos psicológicos a todos o que por lá trabalham, ao que o médico me respondeu: - É por isso que há falta de médicos e enfermeiros neste hospital, ninguém quer vir para aqui trabalhar com estas condições.

Pronto fiquei esclarecida e lá fomos com bastante dificuldade, passando e desviando-nos entre as macas colocadas no corredor de passagem, para que a enfermeira retira-se a agulha… entretanto fomos à farmácia do hospital comprar os medicamentos que o médico havia receitado, a última coisa que ouvi na farmácia foi uma Sra. (que eu tinha visto também nas urgências durante todas aquelas horas) a pedir o livro de reclamações à farmacêutica por não terem pensos para as feridas.



Portanto só posso concluir que:

A saúde pública está doente.

Os nossos velhotes não são tratados com respeito, estão deitados ao abandono muitas vezes pelas famílias e do Estado nem se fala, vi muitos velhotes magrinhos (acredito que passam muita fome pela falta de recursos financeiros) alguns são só a pele e os ossinhos...

Se o Hospital distrital de Faro (empresa pública) tem o hospital de psiquiatria e pneumologia; o serviço de urgência pediátrica e hospital de dia pediátrico...  se a população idosa está a aumentar, a olhos vistos, e sendo as crianças e os velhotes (salvo outras excepções) os que necessitam de mais protecção, cuidados e carinho,   não compreendo porque razão não existe no hospital distrital um serviço de urgência geriátrica e hospital de dia geriátrico também.

Se as urgências hospitalares entopem com idosos (dando a sensação que aconteceu algum problema num qualquer lar para idosos e que entraram todos ao mesmo tempo e no mesmo dia), os quais ficam, para ali, em macas nos corredores e salas de tratamentos, juntamente com jovens a partir dos 15 anos e adultos, pergunto:
- Em caso de catástrofe natural ou guerra como será? Meterão todos os velhotes na rua, ou armam tendas à semelhança do que acontece em países do terceiro mundo, ou em caso de acidentes em série numa qualquer estrada ou auto-estrada?

O serviço de urgências do H.D.Faro não tem condições em termos de espaço, nem para os doentes (Portugueses e estrangeiros), que de cuidados urgentes e emergentes necessitam, nem para quem lá trabalha. Como é possível alguém trabalhar naquele sitio com aquelas condições, durante quanto tempo conseguem aqueles profissionais da saúde manter a sua sanidade mental?

A maior parte dos médicos no hospital são espanhóis, brasileiros e alguns dos países de leste (as pessoas idosas, e não só!,  já têm dificuldades em entender os termos técnicos que os médicos portugueses utilizam, e actualmente ainda existe a agravante linguística), o que me provoca a sensação de que ou os médicos portugueses foram quase todos para a reforma, ou para o hospital particular do Algarve (útil para quem tem ADSE pois, os pacientes são atendidos rapidamente e com comodidade, pagam valores irrisórios pelos cuidados de saúde recebidos mas, a maior talhada da factura é para um Estado que, pelos vistos tem de reduzir na despesa pública devido à crónica crise e já recessão, ensombrada por uma banca rota quase a eclodir), ou emigraram.

TRANS-EUROPEAN TRANSRAPID... THE TEN-PROJECT 19













«Utilisation of the TRANSRAPID in Europe Dr.-Ing. Bernd Neumann Union of European Railway Engineer Associations, Frankfurt/Main, Germany
 ...
3.3 Extension of TEN
The special situation regarding the cross-border connection of railway networks with different gauges was dealt with at the beginning of this report. The European Commission has initiated the TEN Project 19 in order to improve the connection between Spain and Portugal with the rest of Europe; the costs are as yet unknown. “The different gauges of the railway networks on the Iberian Peninsula and in the rest of the European Union are one of the biggest hindrances for the efficient operation of the European railway network system. The project includes the construction of new lines and the installation of polyvalent sleepers, additional tracks or
gauge-changing installations for the high-speed net in Spain and Portugal in order to provide full interoperability with the remainder of the trans-European railway network.“ (European Commission 2003) The same situation, but on a vastly bigger scale, exists in the east of Europe with all the countries of the former
Soviet Union...»

sexta-feira, outubro 22, 2010

O ÓBVIO


Este O.E. é um pouco pior do, mais do mesmo, que a maior parte dos Portugueses estão habituados há décadas, desde que a União Europeia abriu os cordéis à bolsa para “emprestarem” dinheiro a Portugal, o que provocou uma aceleração galopante, ano após ano, do endividamento do País ao exterior, esses dinheiros nunca serviram nem aos cidadãos em idade activa para trabalhar nem aos formandos, e os que têm a sorte de ainda ter um emprego trabalham que nem uns cães e mensalmente, só podem chegar à seguinte conclusão:
- O que recebem das entidades patronais não passa, a maior parte das vezes, de uma esmola, a que se habituaram receber, desde que entraram no mercado de trabalho, consecutivamente ano após ano de suas vidas e até entrarem na 3.ª idade, e quando são empurrados para o desemprego involuntário, têm direito à esmolazita da Segurança social, a qual, só paga porque recebe os tais dinheiros que vêm do exterior, aliás, o governo até faz questão de informar os cidadãos, através dos mass média, que se o O.E. não for aprovado a Segurança social entra no caos (bancarrota).

As famílias portuguesas em vez de viverem a vida de forma harmoniosa, simplesmente sobrevivem com imensas dificuldades, nem o Presente dos meus e dos vossos filhos, netos e bisnetos, estão assegurados, quanto mais o Futuro, Futuro esse airosamente posto em risco, graças à legada e estrondosa divida que persistem impor-nos insistentemente e que só contribuirá para pôr em risco a Liberdade de todos nós (a sua, a minha, a dos seus descendentes, familiares e amigos) Portugueses, e nós continuamos assistindo a tudo isto impávida e serenamente.
De vez em quando os sindicatos resolvem fazer uma greve para acalmar os ânimos da populaça que para ali anda pelas ruas, tipo “Maria vai com as outras”, sempre tudo controladinho, para maná dos empresários, governos e políticos que, se riem nas nossas costas desvalorizando todas essas constantes movimentações humanas “contestatárias” (programadas propositadamente pois, o esquema é todo estudado antecipadamente) e altamente controláveis e castráveis na sua liberdade de acção e de participação literal na sociedade, o povo é incapaz de se impor graças à castração financeira a que é forçosamente sujeito em prol de altos interesses dos mercados e afins.


Os dinheiros que têm entrado em Portugal só têm servido para o locupletamento de uma pequena percentagem da população, isto é, para os prepotentes e desde sempre abusadores poderosos, que ocupam lugares distintos e cimeiros muito bem remunerados, e cidadãos “engraxadores de meia tigela” que, muitas vezes comem e calam só para conservarem um simples, precário e mal remunerado contrato de trabalho.

Como o dinheiro da União Europeia não chega para a voracidade infernal de muitos mafiosos (que, ainda por cima andam às claras e creio que toda a gente os conhece pois, já perderam a vergonha há imenso tempo, isto para não falar na falta de respeito que nutrem pela população em geral e o progressivo desrespeito quer pela justiça como pela instituição família, num modus operadis inconsequente que só serve os seus próprios e pessoais interesses, contribuindo enormemente para o aviltamento do progresso e do avanço do País) depois, ainda andam a estender as "manápulas" ao FMI – Fundo monetário Internacional, alegando que é para acalmar os mercados, coitados não vêem ou não querem ver que estão secundarizando a população em geral  e que este O.E. só serve para enterrar o País a muito curto prazo, ou seja, a descalabro total chegará a médio prazo na forma de uma bancarrota.

Há um livro que foi escrito em 1960 por Louis Pauwels e Jacques Bergier que se chama “O despertar dos mágicos” que é bastante actual, infelizmente! Que tem uma frase que sintetiza tudo aquilo que acabei de dizer:

«… Os governos, quer sejam totalitários ou democratas, não renunciarão. Não renunciarão por duas razões. A primeira é que a opinião popular não pode abranger a questão. A opinião popular não possui nível de consciência planetária
suficiente para reagir. A segunda é que não há governos, mas sociedades anónimas com capital humano, encarregadas, não de fazerem a história, mas de exprimir os diversos aspectos da fatalidade histórica…», hiperligação, clique aqui.



Concluindo:
Estamos a ser comidos por parvos, sem dó nem piedade, e Portugal é um País em vias de extinção, neste momento somos um País condenado tendencialmente a um miserabilismo crónico (desemprego; pobreza; créditos “oferecidos” por caçadores e assentadores da desgraça humana; nova escravatura laboral; impostos, taxas e afins…)

terça-feira, outubro 19, 2010

Ao Presidente da Câmara Municipal de Faro - Macário Correia

Exm.º Sr. Presidente,

No seguimento da sua disponibilidade para responder aos munícipes no facebook no dia 20/Outubro/2010:

«O Sr.Presidente da Câmara, José Macário Correia, estará disponível no próximo dia 20, quarta-feira, entre as 12 e as 13h, para responder a todas as questões que quiserem formular sobre a actualidade do concelho. Para isso, bastará publicar no mural de "Município de Faro"e aguardar a resposta.

Esta página é um veículo de informação das actividades da autarquia, mas também um instrumento para que nos cheguem alertas, críticas, sugestões. Queremos que seja parte da política de proximidade, firmada no diálogo e na auscultação reiterada dos munícipes.
O concelho constrói-se com todos. Aguardamos a vossa participação.
Melhores cumprimentos,
Cristóvão Norte
Chefe de Gabinete do Presidente»


Antes de passar ao assunto, que aqui me trouxe, quero felicitá-lo por este tipo de iniciativa.

Pergunto:
- Porque razão os consumidores domésticos têm vindo a pagar (à longa data) à FAGAR - Faro, Gestão de Águas e Resíduos, E.M. dinheiro a mais pelo consumo de Água e de Saneamento?

A recomendação IRAR n.º 01/2009 refere
«... 3.2.2.2 Tarifa variável
1. A tarifa variável do serviço de abastecimento a utilizadores domésticos deve ser devida em função do volume de água fornecido durante o período objecto de facturação.

2. A tarifa variável do serviço deve ser diferenciada de forma progressiva de acordo com os seguintes escalões de consumo, expressos em m3 de água por cada 30 dias:

a) 1.º escalão: até 5;
b) 2.º escalão: superior a 5 e até 15;
c) 3.º escalão: superior a 15 e até 25;
d) 4.º escalão: superior a 25.

3. O valor final da componente variável do serviço devida pelo utilizador deve ser
calculado pela soma das parcelas correspondentes a cada escalão...»


As facturas abaixo são referentes aos períodos de facturação entre Junho e Agosto de 2010:





Fiz um apanhado em relação aos pagamentos de água e saneamento durante este período de 3 meses, e comparei estes cálculos dos escalões da FAGAR com os da recomendação do IRAR - Instituto Regulador de águas e resíduos:




Em relação a estes três meses de consumo e enquanto consumidora doméstica cheguei à conclusão de que paguei à FAGAR 4,78€ a mais.

Como é isto possível?
Quando irá a FAGAR devolver aos consumidores domésticos o dinheiro a mais que cobrou?
Para quando a correcção dos escalões nas facturas?


sexta-feira, outubro 08, 2010

Contratos Emprego-Inserção e Emprego-Inserção+

A CARTA ABERTA que coloquei nos meus documentos do Google é dirigida a:

«Ao IEFP- Instituto do Emprego e Formação Profissional; à UAlg – Universidade do Algarve; ao Instituto de Gestão do Fundo Social Europeu; à Assembleia da República Portuguesa; à ATAM - Associação dos Técnicos Administrativos; à CITEFORMA - Centro de Formação Profissional dos Trabalhadores de Escritório, Comércio, Serviços e Novas Tecnologias; ao Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social;  à European Comission – Regulated professions database; aos desempregados subsidiados com o ensino secundário completo e qualificações e experiência profissionais; aos trabalhadores precários por conta de outrem e em vias de voltarem a cair no desemprego; enfim a todos os cidadãos portugueses, quero dar conhecimento desta carta que vou enviar para as entidades competentes já referidas, relativamente ao que está a acontecer comigo e infelizmente com tantos outros cidadãos que mereciam ser respeitados nos seus direitos constitucionais, o direito a um trabalho remunerado condignamente e o direito a que a instituição família seja respeitada na íntegra...»

Leiam com muita atenção, decerto que muitos se revêem nela.

Agradeço que passem a todos os vossos amigos.

Carta Aberta (clique aqui para abrir a carta)


quarta-feira, setembro 29, 2010

Qual o busílis de tanto contrato em série?

 Antes de seguir para aquilo que realmente aqui me trouxe gostaria de dar a definição de projecto.

O que é um projecto ? 
«Um projecto pode-se definir como um conjunto de actividades, implicando a utilização de recursos diversos, executadas para levar a cabo um determinado objectivo
Um projecto está normalmente associado a uma produção unitária, de elevado custo relativo e com um desenvolvimento limitado no tempo
São exemplos típicos de projectos:
- grandes obras pontuais: (pontes, barragens, edifícios, fábricas, aeroportos, centrais térmicas, ETARs, etc.)
- grandes obras lineares (estradas, vias férreas, gasodutos, linhas eléctricas MAT/AT, etc.)
- arranques de empresas ou novos negócios
- grandes reparações, manutenções ou 
“revampings”»
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Afinal para quando um estudo acerca dos Contratos de Emprego-Inserção (para Desempregados Beneficiários das Prestações de Desemprego) e de EMPREGO-INSERÇÃO + (para Desempregados Beneficiários do Rendimento Social de Inserção) e respectiva relação com os Projectos específicos de cada entidade pública ou privada, e por último, quais os benefícios que tudo isto trouxe para os cidadãos em idade activa para trabalhar, que ficaram desempregados, graças às más politicas laborais, e isentos do direito a um emprego digno e justo?
Será justo que entrem também neste estudo os Ex-reclusos ou pessoas que cumpriram ou cumpram penas em regime aberto voltado para o exterior ou outra medida judicial não privativa de liberdade [Alínea d) do n.º 2 do Art.º 6.º da Portaria n.º 128/2009, de 30 de Janeiro] como também pessoas deficientes ou com incapacidade, pois também estes formalizam ou formalizaram contratos do género [ver alínea, a) do n.º 2 do Art.º 6.º da Portaria n.º 128/2009, de 30 de Janeiro];

Acerca das entidades públicas e privadas que têm celebrado contratos do género, que só servem para satisfazer necessidades sociais ou colectivas temporárias em entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos (ver, no n.º 2 do Art.º 8, Portaria n.º 128/2009, de 30 de Janeiro), era importante que se tornasse pública a listagem com a seguinte informação:
- Nomes das entidades públicas e privadas que têm recebido cidadãos, em idade activa para trabalhar, com este tipo de contratos;
- Discriminação do ou dos Projectos de cada entidade, per-si, e respectiva duração (data de inicio e de fim, e obviamente fases de cada projecto);
- Especificação da Fase do projecto em que cada cidadão “obrigado” (sob pena, de perder o parco subsidio a que tem direito, devido à sua infeliz condição de desempregado involuntário) entrou ou está;
- n.º total de projectos por empresas e n.º total de pessoas que obrigatoriamente entraram nos mesmos;

- Questionário a dar às pessoas para que informem se têm ideia (ou consciência de que estão a participar num projecto) do nome do Projecto ou de qual o seu papel no Projecto, ou inclusive se sabe qual a finalidade do Projecto;
- Formação e experiência profissionais de cada cidadão que formalizou o contrato; actividade desenvolvida (uma das cláusulas do contrato refere que as actividades a desenvolver não podem corresponder ao preenchimento de postos de trabalho) na empresa e em que medida todo o esforço despendido pelo  cidadão lhe foi útil para efeitos de  enriquecimento curricular;

- Formações oferecidas aos cidadãos, quer pelas empresas como pelo IEFP, enquanto ligados a este tipo especifico de contratos;

- N.º efectivo de postos de trabalho (obviamente, não abrangidos neste tipo de contratos de inserção)  de cada empresa por Projecto;

- N.º de cidadãos que durante o contrato tiveram acidentes pessoais (acidentes esses cobertos pelo Seguro de acidentes pessoais, previsto no contrato), e que por consequência faltaram, deixando de ter o direito de receber a bolsa mensal complementar (os tais 20% a mais, calculados sob o valor do subsidio de desemprego), e tudo porque tiveram um acidente no percurso ou dentro das empresas enquanto as satisfaziam nas suas necessidades projectuais;

- N.º de renovações (adendas) aos contratos de inserção e de não renovações, e já agora fundamentos das decisões;

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Questões:
Todos estes desempregados beneficiários de subsídios, a exercer funções temporárias de trabalho socialmente necessário [ver, n.º 6 do Art.º 7.º da Portaria n.º 128/2009, de 30 de Janeiro], que deixam de ter a obrigação de apresentação quinzenal nas juntas de freguesia, não entram nas estatísticas de desemprego, porquê?

Se os contratos emprego-inserção vieram  substituir os contratos de actividade ocupacional, porque razão retiraram o direito ao gozo de 2 dias de férias por mês?

terça-feira, setembro 21, 2010

OPRÓBRIO

Entre nós há "gente" anti-natura !
A discriminação anti-natura face às estações da vida é um contra-senso para um Mundo que se diz evoluído.

À semelhança das estações do ano, que por definição são as épocas em que se faz uma colheita, uma sementeira,..., as etapas da vida Humana são exactamente o mesmo mas, noutra versão.


Os nossos pais juntamente com o nosso País de berço ou de acolhimento, têm a obrigação de preparar a terra para lançar a semente que em e com boas condições  germinará tornando-se numa bela, maravilhosa e frondosa árvore, graças ao esforço despendido por todos sem excepções, que  fará  sombra aos "viajantes do tempo", para que estes possam descansar um pouco antes de colherem os  frutos maduros resultantes do seu árduo préstimo...


O que estamos a  fazer e a deixar  então para  todas as gerações, qual o nosso contributo pessoal e o de quem tem o poder para fazer com que as condições não sejam adversas para o desabrochamento desse tal Mundo evoluído (utopia dirão alguns) ?!



As sociedades tornaram-se de tal maneira hipócritas e interesseiras que estão a passos largos na  direcção do abismo da involução Humana.

Para que alguns tenham o paraíso na terra a outros é imposto o Inferno, e aí está a raiz de tudo!

Permitimos que o Inferno traga o Mundo vivencial, o mine, contamine e destrua lentamente e dolorosamente.

A imagem que temos do inferno é a do fogo que, queima o cerne das massas populacionais, as quais, permitem a alguns e a troco de quase nada usos, abusos e rejeições inexplicáveis, numa gula voraz furta o paraíso em  sua prol e  da respectiva prole.

Ao invés de terrenos preparados para receber e fazer gerar, as sociedades tomaram outras vias graças ao tal individualismo e egoísmo exacerbado de uns que se acham os donos do Paraíso e detentores das chaves que comandam vidas.

Não vêem quão errados estão e o tipo de sacrifícios que estão a impor à raça humana e a todos os seres viventes na Terra.

 Os "donos do Paraíso"  em vez de árvores frondosas preferem-nas flexíveis e jovens, algumas de inicio até dão frutos grandes e bons mas, quando algo não lhes agrada cortam-nas e se for preciso derrubam todas as da mesma família que estão por perto.

As árvores flexíveis, quando não são abatidas ou arrancadas pela raiz,  ao longo dos anos ganham bicho, ficam contaminadas, as pragas são muitas e os predadores naturais, que têm a obrigação e o dever de as livrar das infestações, estão escassos e alguns até se tornaram vegetarianos (são os que lavam as mãos numa filosofia "Pilateana").

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E agora para desenjoar um pouco um vídeo sobre a História das coisas, clique aqui.

domingo, setembro 05, 2010

Pedofilia, todos nus só com um véu

Acredito que existem muitos relatos.

08/01/2008,   20.14 Hrs.
«Paulo R., o educador casapiano recentemente suspenso, confirmou hoje em tribunal que uma das alegadas vítimas lhe revelou ter sido abusada sexualmente pelo ex-monitor Arlindo Teotónio, a responder por 32 abusos sexuais de duas crianças surdas-mudas... um dos cinco jovens surdos-mudos...contou a Paulo R. os abusos sexuais de Arlindo Teotónio ao seu colega mal estes começaram a acontecer, em 1998. »
 
Hiperligação da notícia,
Educador da Casa Pia suspenso confirma relatos de abusos praticados por Arlindo Teotónio (clique aqui)




Os pedófilos aquando dos actos decerto nunca se lembraram:
- que as crianças crescem;
- que as crianças e jovens deficientes também se sabem explicar;
- que as equipas de psicólogos e psiquiatras têm preparação para reconhecer e discernir quem são as vitimas e os abusadores.



«... Na Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), em Lisboa, Luísa Waldherr, psicóloga clínica, ouviu muitos relatos. Nos meses a seguir às denúncias de pedofilia na Casa Pia, "houve um aumento grande" de pessoas que recorriam à APAV para "falar na primeira pessoa de situações de abuso sexual que tinham sofrido", conta. "Mulheres, mas também muitos homens que, aliás, têm mais dificuldade em falar enquanto vítimas. Muitos já eram adultos e até casados", conta a psicóloga...»

 Escândalo da Casa Pia teve o efeito de "acordar" memórias escondidas de abusos entre vítimas hoje adultas.(clique aqui)

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Resumo do Processo Casa Pia na Wikipédia:
Processo Casa Pia (clique aqui)


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, Six men jailed for Portugal child sex abuse. (clique aqui)

A BBC News não está totalmente informada, porquê?

- Porque o único pedófilo que está preso é Carlos Silvino (que também foi vitima quando era miúdo enquanto aluno da Casa Pia e assimilou as violações como sendo uma coisa normal) ao que parece ele tem contado muita coisa à Justiça mas, digamos que este pedófilo não passava de um moço de recados e motorista da Casa Pia, quero com isto dizer que decerto tem conhecimento de muitas coisas mas não de tudo.


- Apesar do colectivo de juízes do processo Casa Pia dar como provados os crimes imputados aos arguidos Carlos Cruz, Carlos Silvino, Ferreira Diniz, Manuel Abrantes, Jorge Ritto, Hugo Marçal e Gertrudes Nunes, os mesmos estão em liberdade dando-se inclusive ao luxo de dar entrevistas nos meios de comunicação social e em horário nobre com uma  nada subtil insaciabilidade voraz e uma língua viperina que tenta ludibriar a opinião pública com uma série de estratagemas. Carlos Cruz após o julgamento disse, num canal português televisivo, numa entrevista ontem à noite (por sinal marcada antes do julgamento), que há gente importante enlameada no processo, por forma a, se ilibar.

Colectivo dá como provados crimes dos sete arguidos.  (clique aqui)

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«Pedro Namora deixou o Campus de Justiça a chorar depois de ouvir do colectivo que foram dados como provados crimes contra pelo menos dois dos arguidos. "Foi um conforto", referiu... Uma das vítimas mais abusadas treme tanto que se sente em todo o banco em que estamos sentados", disse, demonstrando o estado em que se encontram... "São miúdos complemente destroçados", salientou...»

Tive nojo de olhar para os arguidos, disse Pedro Namora (uma das vítimas, agora homem feito) - (clique aqui) 

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Nenhum dos condenados do processo Casa Pia vai, para já, para a cadeia




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Como é então feita justiça em Portugal?

1.º - Os jovens abusados são ouvidos pelo tribunal (ano após ano e demasiadas vezes) tendo de reviver os abusos (de que se lembram) numa constância absurda;
2. º - Os pedófilos obviamente não se sentem culpados porque para eles tudo aquilo é normal e natural;
3.º - Na televisão dizia ontem uma velhota que muitos jovens foram levados para o estrangeiro;


Pergunto-me se dentro de todo este Processo da Casa Pia só terá existido Pedofilia, no sentido da, satisfação individual e pessoal de cada violador infanto-juvenil, per-si, e só no momento do acto efectivamente praticado, para além disso, não existirá uma indústria de filmes porno-infantis?

Sempre ouvi que ninguém dá nada a ninguém sem ter algo em troca e  decerto os pedófilos não andariam armados  todos em "bonzinhos" só a pagar às criancinhas pelos serviços sexuais prestados (à força, acredito que às crianças e jovens lhes deram álcool ou drogas para as coisas correrem bem), decerto teriam de ganhar com isso (não falo só da satisfação libidinosa dos violadores mas, também do respectivo enriquecimento ilícito).

Uma coisa é certa nem os pedófilos contaram tudo nem as vitimas se lembram de tudo.

Quanto aos jovens vitimas que saíram de Portugal pergunto-me qual terá sido o seu destino? Indústria Porno ou satisfação da Indústria (mercado negro) de extracção de órgãos vitais humanos?

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CONCLUSÃO:
Com processos como o da casa pia (fora outras casas que desconhecemos) chegamos à conclusão que a justiça é uma brincadeira entre poderosos e mafiosos...

sábado, agosto 14, 2010

A BURROCRACIA CONTINUA

Façamos um exercício de lógica:

1.º - Na factura abaixo analisem a forma como distribuíram os 15 (quinze) metros cúbicos de água consumidos pelos escalões;

Questão:
Se eu, a minha família e amigos (que nos visitam nesta época de Verão) consumíssemos, no mês de Agosto de 2010,   25 m3 (vinte e cinco metros cúbicos) de água será que teriam de inventar um 5.º escalão especialmente para nós?

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Esta é a minha última factura de água e saneamento:





No verso da factura aparece o "Tarifário aprovado" e neste constam os respectivos escalões:
0-05m3
6-10 m3
11-20m3
+ 20m3

De acordo com a informação contida no site da ERSAR - Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Saneamento existe uma «Recomendação IRAR n.º 01/2009» do Instituto regulador de Águas e Resíduos referente aos escalões, os quais, deviam ser considerados da seguinte forma:
1.º escalão: até 5;
2.º escalão: superior a 5 e até 15;
3.º escalão: superior a 15 e até 25;
4.º escalão: superior a 25.

A própria ERSAR mete os pés pelas mãos em relação aos escalões, isto é, no respectivo site tem a recomendação da IRAR (acima mencionada) mas, por outro lado fala em escalões de outro tipo:
«... os escalões serão «construídos» de 0 a 5 m3, de 0 a 10 m3, de 0 a 15 m3, e assim sucessivamente.» 

depois têm uma nova recomendação:

RECOMENDAÇÃO ERSAR n.º 1/2010 - CONTEÚDOS DAS FACTURAS DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO, DE SANEAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS URBANAS E DE GESTÃO DE RESÍDUOS URBANOS PRESTADOS AOS UTILIZADORES FINAIS - (“CONTEÚDOS DAS FACTURAS”)
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Assim ninguém se entende, OK!

Mais,
se uma pessoa não paga a factura atempadamente (no prazo imposto pela empresa que presta o serviço de abastecimento) terá de pagar «... juros de mora legais...» (ao valor total inicial da factura em atraso 1% é acrescido mensalmente) e não só mas, também tarifas de pagamento fora de Prazo (até 60 dias 4€; mais de 60 dias 9€).

Depois, para além das tarifas de disponibilidade de água e saneamento ainda inventaram a taxa de recursos Hídricos de água e saneamento.

É uma papa:
- os Portugueses gostam de continuar a ser bananas, palhaços e de deixar que meia dúzia de prepotentes e parasitas sociais lhes continuem a chupar o parco dinheiro que têm.

A ÁGUA É UMA DÁDIVA DO CÉU A TODOS OS SERES VIVENTES NO PLANETA TERRA E NÃO SE ADMITE QUE CONTINUEM A GOZAR CONNOSCO DESTA FORMA.

A água devia de ter um preço único, por metro cúbico, para todos os consumidores domésticos, quanto aos escalões de consumo estes deviam de ser considerados da mesma forma em todo o País (em escalões progressivos).

sábado, julho 17, 2010

AFINAL O QUE SE PASSA COM ESTE PAÍS?

Informo que recebi o conteúdo abaixo via E-mail e como pedido divulgo.

«ESCANDALOSO!!! RTP - EMPRESA PÚBLICA PAGA SALÁRIOS OFENSIVOS

AJUDEM A DIVULGAR

SALÁRIOS COMO ESTES É QUE O GOVERNO DEVE CORTAR TANTO NO SUBSÍDIO DE FÉRIAS E DE NATAL, COMO BAIXÁ-LOS EM 50% E NÃO APENAS EM 5% !!! RAPIDAMENTE O PAÍS SAIRIA DA RECESSÃO E AÍ SIM, SERIA O "CAMPEÃO DO CRESCIMENTO" COMO AFIRMOU SÓCRATES HÁ UNS TEMPOS ATRAS NUM JORNAL DIÁRIO.

E ainda se pensa que os Professores e os F.Públicos é que ganham bem...

Tratando-se a RTP de uma empresa pública, sustentada pelos nossos impostos, interessante era comparar tais salários com os praticados na SIC e TVI, empresas privadas.

Judite de Sousa (14.720 euros),
José Alberto de Carvalho (15.999euros) e
José Rodrigues dos Santos (14.644 euros), o dobro do que recebe o primeiro-ministro José Sócrates e muito mais que o Presidenteda República.
José Alberto Carvalho tem como vencimento ilíquido e sem contar com as ajudas de custos a quantia de 15.999 euros por mês, como director de informação.
A directora-adjunta. Judite de Sousa, 14.720 euros.
José Rodrigues dos Santos recebe como pivôt 14.644 euros por mês.
O director-adjunto do Porto, Carlos Daniel aufere 10.188 euros brutos, remunerações estas que não contemplam ajudas de custos, viaturas Audi de serviço e mais o cartão de combustíveis Frota Galp.
De salientar que o Presidente da República recebe mensalmente o salário ilíquido de 10.381 euros
e o primeiro-ministro José Sócrates recebe 7.786 euros

Outros escândalos:-

Director de Programas, José Fragoso: 12.836 euros-
Directora de Produção, Maria José Nunes: 10.594-
Pivôt João Adelino Faria: 9.736-
Director Financeiro, Teixeira de Bastos: 8.500-
Director de Compras, Pedro Reis: 5.200-
Director do Gabinete Institucional (?), Afonso Rato: 4.000-
Paulo Dentinho, jornalista: 5.330-
Rosa Veloso, jornalista: 3.984-
Ana Gaivotas, relações públicas: 3.984-
Rui Lagartinho, repórter: 2.530-
Rui Lopes da Silva, jornalista: 1900-
Isabel Damásio, jornalista: 2.450-
Patrícia Galo, jornalista: 2.846-
Maria João Gama, RTP Memória: 2.350-
Ana Fischer, ex-directora do pessoal: 5.800-
Margarida Neves de Sousa, jornalista: 2.393-
Helder Conduto, jornalista: 4.000-
Ana Ribeiro, jornalista: 2.950-
Marisa Garrido, directora de pessoal: 7.300-
Jacinto Godinho, jornalista: 4.100-
Patrícia Lucas, jornalista: 2.100-
Anabela Saint-Maurice: 2.800-
Jaime Fernandes, assessor da direcção: 6.162-
João Tomé de Carvalho, pivôt: 3.550-
António Simas, director de meios: 6.200-
Alexandre Simas, jornalista nos Açores: 4.800-
António Esteves Martins, jornalista em Bruxelas: 2.986 (sem ajudas)-
Margarida Metelo, jornalista: 3.200

ISTO É UM ESCÂNDALO!!!

Vencimentos justos: Directores: 5.000 euros sem ajudas de custos
Pivôt: 3.500 sem ajudas de custos
Jornalistas:Três escalões -
Escalão A: 3.000
Escalão B: 2.400
Escalão C: 1.900



Tanto mal dizem estes jornalistas, dos Funcionários Públicos..... queria dizer :Trabalhadores em Funções Públicas»

quarta-feira, junho 30, 2010

Facturação de água e saneamento - Consumidores domésticos


«... Tarifação dos consumos
Esta medida consiste na utilização do mecanismo tarifário pelas entidades gestoras de sistemas públicos de abastecimento de água para condicionarem a procura. Através da utilização de custos reais e de escalões progressivos, em que os maiores consumidores pagam sensivelmente mais por cada metro cúbico de água, é possível sensibilizá-los a reduzirem os consumos por forma a caírem nos escalões inferiores. Em situação de escassez pode agravar-se temporariamente o custo da água nos escalões mais elevados...»



«… 3.2.2.2 Tarifa variável
1. A tarifa variável do serviço de abastecimento a utilizadores domésticos deve ser devida em função do volume de água fornecido durante o período objecto de facturação.
2. A tarifa variável do serviço deve ser diferenciada de forma progressiva de acordo com os seguintes escalões de consumo, expressos em m3 de água por cada 30 dias:
a) 1.º escalão: até 5;
b) 2.º escalão: superior a 5 e até 15;
c) 3.º escalão: superior a 15 e até 25;
d) 4.º escalão: superior a 25.…»


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«... Existem
outros tipos de escalões, como, por exemplo, o tarifário progressivo integral e o misto. Nestes, para um consumo de 11 m3, aplica-se na íntegra o preço correspondente ao escalão 10-15 m3. Consideramos mais justo o método progressivo por blocos: pagar menos no primeiro escalão e aumentar o preço de acordo com o incremento do consumo, numa grelha homogénea. O consumo não pode ser alheio à dimensão do agregado familiar. A adopção generalizada de tarifários per capita só faz sentido com um sistema de preços...»

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«... "O cálculo do consumo é desigual, com escalões muito diferenciados e métodos de facturação injustos", refere a Deco. Se é verdade que a maioria dos municípios aplica, para o abastecimento e saneamento, o escalão progressivo por blocos, em que o valor final a pagar é determinado pela distribuição do consumo pelos vários escalões, não é menos certo que outros há que aplicam o tarifário progressivo integral. É o caso, por exemplo, do Seixal. Para um consumo de 11 metros cúbicos, a tarifa cobrada é a do escalão 10-15 metros cúbicos, em vez de cobrar gradualmente, como Serpa, a 31 cêntimos, o consumo de 0 a quatro metros cúbicos, a 50 cêntimos o de cinco a dez metros cúbicos e a 67 cêntimos o de 11 a 15 metros cúbicos. "É o mais adequado para o consumidor, já que é o mais justo, e simultaneamente é o mais eficiente porque promove a racionalização do consumo", salienta Rita Pinho Rodrigues...»

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«A facturação por escalões é permitida?
Sim. Os escalões podem ser utilizados como elemento de determinação e facturação do volume de água consumido e, indirectamente, do nível de serviço dos serviços de saneamento de águas residuais e/ou de gestão de resíduos urbanos. A facturação por escalões com taxas crescentes pretende garantir a acessibilidade ao serviço a todos os utilizadores, independentemente do seu rendimento (em geral, através do primeiro escalão), e uma utilização racional da água, evitando-se gastos desnecessários (em geral, os últimos escalões). O consumo poderá ser imputado em diferentes escalões, cujo preço é sucessivamente agravado, não sendo aceitável a prática denominada de «escalões zerados». De acordo com esta metodologia, o preço de cada metro cúbico de água dependerá do volume global de água consumido, sendo este imputado num único escalão de consumo. Assim, por exemplo, os escalões serão «construídos» de 0 a 5 m3, de 0 a 10 m3, de 0 a 15 m3, e assim sucessivamente.


O que diz a Declaração de rectificação n.º 3058/2009 (Diário da República, 2.ª série — N.º 245 — 21 de Dezembro de 2009)ao Aviso n.º 22114/2009 (Diário da República, 2.ª série — N.º 237 — 9 de Dezembro de 2009):

«... 1 — Tarifas volumétricas:
1.1 — Tarifas de consumo de água:
Tipo de consumidor: doméstico/pensionista
1.º escalão: 0 a 5 m3/mês . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,4380
2.º escalão: de 6 a 10 m3/mês. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,9746
3.º escalão: de 11 a 20 m3/mês . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,1826
4.º escalão: mais de 20 m3/mês . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2,1354
...»

«... 1.2 — Tarifas de utilização de saneamento:
Tipo de consumidor: doméstico/pensionista
1.º escalão: de 0 a 5 m3/mês. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,219
2.º escalão: de 6 a 10 m3/mês. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,3504
3.º escalão: de 11 a 20 m3/mês . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,5914
4.º escalão: mais de 20 m3/mês . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,7665
...»

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Até agora aparentemente parece estar tudo certo, excepto o último parágrafo do, já referido, esclarecimento da FAGAR, nas FAQ's, relativamente aos escalões.
«... de 0 a 5 m3, de 0 a 10 m3, de 0 a 15 m3, e assim sucessivamente...»
E assim sucessivamente??????

Meus Srs.,
não é isso que consta no
Aviso n.º 22114/2009 (Diário da República, 2.ª série — N.º 237 — 9 de Dezembro de 2009)
nem na
Declaração de rectificação n.º 3058/2009 (Diário da República, 2.ª série — N.º 245 — 21 de Dezembro de 2009).

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Já agora apresento a minha última factura de água  (que recebi este ano claro!), penso que não será necessário apresentar as anteriores porque a distribuição dos m3 de água (não esquecer o saneamento também pois, também tem escalões) pelos escalões tem sido sempre a mesma há longa data.

Reparem bem como fazem a distribuição pelos escalões relativamente ao consumo de 15m3.
É um espectáculo!
5m3 para o 1.º escalão + 5m3 para o 2.º escalão + 5m3 para 3.º escalão = 15m3

Há já agora, o 4.º escalão para a FAGAR é a partir de 20m3

 O   IRAR [Instituto Regulador de Águas e Resíduos, I. P. (IRAR, I. P.), redenominado Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos, I. P. (ERSAR, I. P.), instituto público na esfera da administração indirecta do Estado, com o objectivo de reforçar as medidas e instrumentos que privilegiam a eficácia da acção na área da regulação dos serviços públicos de águas e resíduos]
refere que o
«... d) 4.º escalão: superior a 25.…»


VIVA O "LUXO"!, digam-me lá para onde vai esse dinheiro que os consumidores têm vindo a pagar a mais?


Agora seria bom se a FAGAR devolvesse aos consumidores domésticos o que cobrou indevidamente (isto para não dizer extorquiu) ao longo de todos estes anos.