quarta-feira, outubro 19, 2011

Responsabilização já!


Carlos Moreno, reformado.
Foi:
- Professor de finanças públicas; 
- Conselheiro Adjunto (2007)  e Conselheiro do Tribunal de Contas (supostamente entre 2000 e 2009)
- Responsável pela Gestão e Controlo dos Dinheiros Públicos, UAL, (supostamente em 1998 e  2010)


Palavras de Carlos Moreno:
"Desde que assumi as funções no Tribunal de Contas controlei todas as parcerias público privadas; ferroviárias; rodoviárias e da saúde; a Luso Ponte; a Fertagus e todas as outras, independentemente do tempo em que elas foram negociadas, e todas as obras públicas de relevo, independentemente do tempo em que elas nasceram e, não me lembro de ter produzido, com o aval do Tribunal, qualquer relatório que não fosse extremamente critico.
 
Questão de Fátima:
- Para onde é que ía o seu relatório; a quem é que era entregue; aos respectivos ministros das finanças de todos os governos?

Resposta:
- Sim, sim  a todos os responsáveis da sociedade Portuguesa! Agora o Tribunal de Contas não podia fazer mais porque: a legislação só pune ou só permite punir e de uma forma ridícula. As ilegalidades; os desperdícios; a inépcia; a incapacidade de negociar com os privados, não é punido!







Frases deste sr. no programa:

"Os casos de polícia não se devem transformar em casos de finanças públicas, devem ser resolvidos como casos de polícia que são!"

"Em termos sociais a nossa sociedade em geral foi uma sociedade complacente e alheada dos negócios públicos e sobretudo dos maus negócios públicos e não teve uma intervenção decisiva, tempestiva, critica, com pressão da opinião pública, para acabar com os desmandos, com as derrapagens…"

"Muitos negócios ruinosos têm de ser renegociados"


Referiu que tem desenvolvido nos últimos 2 anos uma intervenção cívica com intuitos construtivos; não está vinculado nem a grupos, nem a instituições, nem a ideologias e portanto sente-se um homem livre para intervir cívicamente.

"É preciso fazer um exercício sério de responsabilidade e de responsabilização, não há democracia sem responsabilidade!"

"Quero que se averigúe o que correu mal... para que estes erros não se repitam no futuro!"


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 Carlos Carvalhas

 

Afirmou (a título de questão, se é justo) que os senhores (detentores das 20 maiores empresas em Portugal)  têm domicílio fiscal no estrangeiro.

"O valor do orçamento da saúde é 8000 (oito mil) milhões (mais ou menos), exactamente o valor que as sociedades que estão registadas lá fora (com domicilio fiscal fora de Portugal) colocaram no estrangeiro 8000 (oito mil) milhões"


Informou para quem ande mais distraído que o modelo do estado social surgiu depois do 25 de Abril!


Explicou acerca da razão porque não vamos receber subsidio de natal:

1.º - O ministro descobriu um buraco no 1.º semestre de 1800 (mil e oitocentos) milhões de euros;
2.º -  Segundo os dados do INE: -  Instituto Nacional de Estatística a falência do BPN é… 1800 (mil e oitocentos) milhões de euros.
3.º - A execução das garantias do BPP- Banco Privado Português é  450milhões!
 4.º - "Isto somado dá precisamente aquilo que nos vão retirar do subsídio de Natal, Ipsis Verbis!"



Apresentou um gráfico no qual se faz a "Comparação da divida bruta dos privados com a divida bruta pública. A divida privada é superior à divida pública"





Hiperligações para a 1.ª e para a 2.ª parte do Programa Prós e Contras:

1ª parte do Prós e Contras de 2011-10-17 - Prós e Contras


2ª parte do Prós e Contras de 2011-10-17 - Prós e Contras





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Gostaria de partilhar convosco o seguinte vídeo que, penso ser um óptimo exemplo para polícias a sério sim, para todos aqueles que se recusam a aderir a sistemas corruptos e fraudulentos:





AS FORÇAS DE SEGURANÇA devem proteger os cidadãos e nunca mas, nunca! se devem virar contra os cidadãos, vejam o que aconteceu na América:

 1 Marine vs. 30 Cops (clique para ver)





Ou o infeliz  exemplo no citibank, também na América. (clique para ver)




Ou exemplos como o que aconteceu no Quebec, Canada, em que as botas dos detidos eram exactamente iguais às dos policias:







Eu sinceramente (pelos filhos de Portugal)  necessito de acreditar que:
- Estamos numa fase de transição para um sistema mais justo, responsável e fiável;
- O pesadelo está em vias de terminar;
- Portugal está em vias de ser um País civilizado e avançado a todos os níveis e que as forças de segurança pública,  territorial, marítima e aérea estão ao lado dos cidadãos para os proteger;
- Ainda haveremos de mostrar ao mundo como se gere um País a sério, com gente séria detentora de bom senso, bons princípios, e que sabe fazer contas lógicas em beneficio de todos e que se sabe organizar e trabalhar;
- Os polícias de hoje em dia são gente bem formada que espero não se deixe levar na cantiga do bandido.




A 14 de Outubro de 2011 li:

Militares avisam Governo que estão com a população contra a austeridade


Espero mesmo que sim, e que não se metam ao lado dos cidadãos só por causa da austeridade, ou então que não desistam de fazê-lo só porque os superiores e afins lhes oferecem uns presentinhos envenenados, como por exemplo isentá-los da austeridade (durante um período de tempo, o suficiente para mandá-los para a rua da amargura aos poucos e depois requisitarem os que eles realmente querem à sua medida ).

Agora é a época melhor para aproveitar o tal dinheiro que entrou (indevidamente) no ministério da defesa, através do orçamento de Estado para 2011, para fins de combate à corrupção


BEM HAJAM!


domingo, outubro 16, 2011

Assembleia Popular Hoje em São Bento às 19 horas

Todos à rua, esta tarde, 19 horas, em S. Bento.


A Assembleia Popular está a lutar!
A Mesa da Assembleia Popular tem de ficar no patamar da Assembleia da República, já!

- Declararem estado de emergência social; 
- E convoquem de imediato uma Assembleia Constituinte;
- Obrigatória a presença do Constitucionalista Jorge Miranda; da Presidente da Assembleia da República; da ministra da justiça; do ministro da economia e do trabalho.

«A Assembleia Constituinte tem de afirmar a decisão de:
- defender a independência nacional;
- garantir os direitos fundamentais dos cidadãos;
- manter os princípios basilares da democracia;
- garantir o Estado de Direito democrático;
- garantir o respeito da vontade do povo português, neste país livre, justo e fraterno.»

A policia tem de estar ao lado dos cidadãos.

Diz a Constituição da República Portuguesa:

Artigo 272.º
«1. A polícia tem por funções defender... os direitos dos cidadãos. ...
3. A prevenção dos crimes,... só pode fazer-se com observância das regras gerais sobre polícia e com respeito pelos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos...»

Artigo 271.º (responsabilidade dos... agentes)
1. Os... agentes do Estado ...
3. Cessa o dever de obediência sempre que o cumprimento das ordens ou instruções implique a prática de qualquer crime...»

Artigo 27.º
1. Todos têm direito à liberdade e à segurança...»

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Como é possível que 23% da população continue a mandar nos outros 77%????

"A minha distribuição de mandatos para a A.R." (clique aqui)

"O PRESIDENTE ILEGÍTIMO DA REPÚBLICA PORTUGUESA" (clique aqui)

"Eu exijo que a Legislação Eleitoral seja alterada" (clique aqui)

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Garcia Pereira na Assembleia Popular 
 




Cem mil em Lisboa tomam escadaria do Parlamento

sexta-feira, outubro 14, 2011

«... como é que um «governo de gestão» pôde assinar um memorando de entendimento...» ??????

«Jorge Miranda diz que acordo com a «troika» não respeita a Constituição
Por Redacção

O constitucionalista Jorge Miranda diz não entender como foi possível ter-se feito um memorando de entendimento com a «troika» uma vez que, na sua visão, este desrespeita a Constituição.

«A minha atitude mental perante a troika é de uma grande perplexidade. Como é que isto foi possível?», questionou o professor de Direito Constitucional, esta quinta-feira, numa conferência na reitoria da Universidade de Lisboa.

Jorge Miranda não afirma que o acordo é anticonstitucional, mas diz ter muitas dúvidas acerca do mesmo. O constitucionalista questionou como é que um «governo de gestão» pôde assinar um memorando de entendimento com as instituições responsáveis pela ajuda externa a Portugal.

O constitucionalista fez questão de frisar que não houve «votação formal no Parlamento» que aprovasse a presença da «troika» no país, nem o acordo foi publicado em Diário da República.

Jorge Miranda referiu ainda que nem se pode falar num único documento, pois a «troika» vem a Portugal de «três em três meses» e o memorando «vai sendo sucessivamente actualizado».
19:47 - 13-10-2011»