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sexta-feira, janeiro 20, 2012

Tudo a bem da economia e dos grandes grupos económicos e financeiros... Os Portugueses que se lixem!

No Canadá:
- Os jovens saem de casa dos pais por volta dos 18 anos porque o governo e as instituições competentes dão-lhes condições;
- Os jovens arrendam casa com facilidade, arranjam emprego adequado às suas aptidões, podem constituir família e muitas vezes vão para a Universidade já em adultos e enquanto trabalhadores estudantes.


O ministro português Álvaro Santos Pereira tem consciência disso porque estudou, deu aulas e viveu no Canadá.
O que está ele fazendo por Portugal?

Está assinando acordos que:
- Facilitam o despedimento (Ainda mais? Meu caro, vê-se mesmo que V/não conhece a realidade Portuguesa!);
- Aumentam as horas trabalhadas e diminuem as folhas de vencimentos;
- etc., etc. etc., ou seja, mais do mesmo só que ainda pior daquilo a que os Portugueses já estão habituados há décadas, isto é, o abuso laboral e total falta de respeito, pelos "desgraçados" que ainda vão conseguindo ter um posto de trabalho, está legalizado em diploma legislativo.

Voltemos  atrás no tempo e leiamos o que o Álvaro Santos Pereira escreveu no seu próprio blog "DESMITOS" em Março de 2011:


«... há muito poucas estruturas de apoio e incentivos para os jovens casais terem filhos. Não, não estou sequer a falar de subsídios ou de abonos de família. Estou sim a falar da existência de flexibilidade laboral para que os pais possam acompanhar os seus filhos, bem como estruturas de apoio (infantários a preços razoáveis, licenças de maternidade mais prolongadas, etc.) que permitam que os pais possam conciliar as suas exigentes vidas profissionais com as suas vidas familiares.
O que é certo é que a baixa natalidade nacional terá enormes repercussões sociais e económicas, pois a baixa natalidade é uma autêntica bomba relógio para as finanças públicas nacionais e para a Segurança Social. E de uma coisa podemos estar certos: quanto mais tarde lidarmos com este problema, maiores serão os estilhaços provocados pelo rebentamento dessa bomba.»

E então o que faz o ministro?
- Parece que está a ajudar a colocar as peças para que a bomba expluda a toda a hora!

Vamos ler mais um pouco do Blog deste sr. que se preocupa muito com o trabalho e os trabalhadores, com as famílias e os jovens:


«... Os governos são igualmente culpados pela situação actual, pois falharam em reconhecer a gravidade colocado pelo excessivo endividamento nacional. Por outro lado, as famílias endividaram-se mais do que era aconselhável não só devido ao crescimento dos seus consumos, mas essencialmente para a compra de casa própria. Setenta e cinco por cento do endividamento familiar deveu-se precisamente à aquisição de habitação própria...»

Pois, é sr. ministro acontece que muitas famílias que foram na "cantiga do bandido" já ficaram sem casa, e mais sr. ministro, há famílias em Portugal que aderiram aos tais cartões de hipermercados, e os credores agiram de má fé graças às desgraças de outros, tiveram "tomates" para disponibilizar créditos acima dos salários base dos cidadãos que recorreram ao crédito, muitos aderiram a estes cartões para COMPRAREM COMIDA e agora  estão a ter imensa dificuldade em pagar as dividas, e caso não saiba:
- Se um devedor não tem dinheiro no banco só pela devolução da transferência bancária paga 10€ (dez euros), mais 10,75€ pela protecção de conta (que não sei quem protege); mais imposto de selo, mais custos mensais, mais imposto selo sobre utilização de crédito; mais juros mensais, mais imposto de selo sobre juros, mais 11, 67€ por outros custos (que não se sabe bem o que são!), resumindo por 2000€ (dois mil euros) autorizados há meses atrás, o devedor que aufere um salários de 500 e poucos euros mensais, ainda deve 1865,48€ (mil oitocentos e sessenta e cinco euros e quarenta e oito cêntimos).
Como este devedor não tinha dinheiro no banco, mais precisamente  87,69€ (oitenta e sete euros e sessenta e nove cêntimos) acabou por pagar à ONEY (pelo cartão JUMBO) as seguintes percentagens:


75% Em (custos; impostos; juros; protecções; outros custos);
25% Da dívida propriamente dita (assim nunca mais paga o que deve!).


O que os créditos fazem aos cidadãos comuns que recebem salários de 500 e poucos euros.





- Será que as entidades que "oferecem" crédito sofrem de iliteracia financeira? Não me parece sr. ministro!

SR. MINISTRO aproveite e vá AO JUMBO QUE ELES TÊM IMENSOS PRODUTOS NUM CORREDOR ENORME ONDE VOCÊ PODE ARRANJAR PRODUTOS A 1€ CADA, acha que o hipermercado está perdendo por vender estes produtos a 1 €?

Não sr. ministro, o hipermercado não está perdendo absolutamente nada! Porque os "tótós" dos Portugueses que foram na "cantiga do bandido" para meterem comida no prato dos filhos confiaram neles, e agora vão ver os seus salários diminuídos, vão ter de trabalhar ao sábado sem compensações, vão trabalhar mais, etc.e vão ficar DESEMPREGADOS, SEM CASA, ENTREGUES AOS MAIS VARIADOS ABUSOS ...

Tenha dó e veja lá se consegue ser competente naquilo que faz!

quinta-feira, outubro 06, 2011

O Mundo mudou e os líderes não acompanham as mudanças! Porquê?





Subsídio de Natal? 

Por acaso existe subsidio de Natal em Portugal? 

Mas, ainda há gente em Portugal que acredita nisso?


Para os mais desatentos informo que o que dizem ser o subsidio de Natal, não é senão o total do dinheiro (que é por direito do trabalhador) que o empregador reteve ao longo do ano, isto é, os empregadores na realidade não pagam as horas efectivas que o trabalhador faz em cada mês, o que o empregador paga é um salário base (valor invariável) mais uns pózinhos (que geralmente é o subsidio de refeição).

"Fundo de Compensação de Trabalho; Salário Minimo Nacional, Subsidio de Férias e Subsidio de Natal"


« - PARA QUE PRECISA O ESTADO DE 1% SE PODE RESGATAR O DINHEIRO QUE AFINAL NUNCA FOI PAGO A NENHUM EMPREGADO, tendo permanecido, ano após ano de nossas vidas, sempre no bolso dos empregadores? E atenção estes meus cálculos foram feitos numa base salarial mínima! Imagino os valores que entrariam para o tal fundo de compensação caso as contas fossem feitas com lógica.» 



E a velha história de emigrar tem de acabar de vez, os Portugueses há décadas que emigram em massa.

Os Portugueses não podem continuar a virar as costas ao seu País de berço, para o País progredir todos os Portugueses de bem, todos os que têm bons princípios, todos os que têm uma larga experiência laboral em várias áreas e que trabalharam durante décadas em Países desenvolvidos e em empresas que respeitam os empregados (e que os tratam com dignidade e princípios de bom senso) , todos os Portugueses que se formaram lá fora, deviam regressar para cá só assim poderíamos correr com a escumalha parasita que se agarraram ao abuso de poder como umas lapas e que nos tem atacado ao longo dos tempos, precisamos de gente que funcione com lógica, que responsabilize quem nos trouxe a esta lamentável situação, precisamos de gente inteligente pela positiva e não de continuarmos a ser oprimidos por ratões e raposas velhas que têm astúcia para nos extorquir ilegitimamente tudo o que temos e o que não temos, o abuso tem de acabar, Portugal necessita de sangue novo, abram as portas e janelas porque o ar precisa ser purificado, a casa da democracia portuguesa tresanda e ainda por cima trazem amiguinhos (FMI, BCE; e afins) para nos derrubarem ainda mais depressa...

"Recursos Humanos, Despertai!"


«Os trabalhadores (que não são senão recursos humanos que prestam serviços nas empresas) têm de começar a exigir, às entidades laborais determinados valores (em euros) pelas actividades e funções desempenhadas, pela produtividade, e uma percentagem sob o lucro anual das empresas, esses valores entrariam no rol das remunerações variáveis, porque o SMN não é senão o valor fixado por lei no que se refere às horas de trabalho semanais, ou seja, até à data as empresas têm pago simplesmente o tempo (da vida das pessoas) que os trabalhadores dispõem a favor do patrão, logo, até à data o trabalho efectivo dos trabalhadores tem sido desrespeitado na íntegra e na sua essência e não tem sido pago. 



Na realidade a remuneração fixa (SMN) devia existir só para quantificar: 
  • as horas máximas de trabalho que as empresas podem "exigir" aos cidadãos (em idade activa para trabalhar) que contratam; 
  • e o respectivo valor em euros (que será igual para todos os trabalhadores independentemente do que façam nas empresas) espelhado em diploma legislativo. 

Quantos às horas extraordinárias (continuo a referir-me ao tempo de vida que as pessoas "oferecem" às empresas) essas seriam pagas como remuneração variável (e igual para todos independentemente do que façam nas empresas) e o número de horas teriam um limite, visto que, as pessoas têm vida própria e não têm de ser obrigadas a permanecer nas empresas no tempo (de suas vidas) que têm para si próprias. 


E todas essas horas (da vida das pessoas que, estas metem à disposição do patrão) de que acabei de falar, volto a repetir: deviam ser pagas a todos no mesmo valor, porque o valor Tempo (horas, minutos, segundos) é igual para todos neste mundo, a diferença está no que se faz durante esse tempo e no que se fez ao longo do tempo passado e presente, isto é, a diferença está na forma como se usou o tempo no decorrer do tempo de vida que todos nós temos que, esse sim é temporário... 


Para além disso não existe: 

  • uma real avaliação dos trabalhadores, podiam criar um tipo de créditos (como as notas que recebemos nas escolas), os trabalhadores teriam créditos por formação profissional, estágios, formação literária, experiência profissional, produtividade, funções ou actividades desempenhadas nas empresas, etc.; 
  • Nem remunerações variáveis relativas às: funções e actividades efectivamente exercidas pelos trabalhadores nas empresas; as competências; ao desempenho;à produtividade; 
  • Distribuição de uma percentagem do lucro da empresa pelos trabalhadores. 


Só mudando o que está mal é que o uso e abuso acabará, só assim a mobilidade dos recursos humanos técnicos, especializados, podem circular de umas empresas para outras, só assim as pessoas serão colocadas nos vários sítios certos e terão a possibilidade de mostrar o que são na realidade e que frutos podem advir daí.» 


Um comentador no FB referiu o seguinte

«... há-de chegar o dia que estes patrõeszecos, queriam mão de obra e não vão tê-la, porque o tempo da escravatura já lá vai, e ninguem quer trabalhar por um saco de feijão, é preferivél viver à conta do estado, e enquanto não houver uma politica de mérito isto não vai a lado nenhum.»



A minha resposta foi:
«Não se preocupe que alguns patrões já estão tratando disso, veja o exemplo das caixas "pague você mesmo" dos hipermercados Auchan; do MacDonald; etc. , cada máquina daquelas tira o lugar a pelo menos 3 pessoas, agora veja o



"Supermercado do Futuro - RFID, WMS, etc "


 

"Linha Intelbras Impacta - Centrais telefônicas híbridas "




Outro exemplo são as máquinas agrícolas veja os seguintes exemplos:

Nada como o nosso excelente Azeite Português.


"Colheita da Azeitona"

 


"Mirandela - colheita da azeitona em Avantos"

 


 
Não nos podemos esquecer da nossa maravilhosa Cortiça  que é uma riqueza (malas de cortiça; roupas de cortiça, é empregue no isolamento dos edifícios e naves espaciais, etc.)


"Prueba máquina descorche COVELESS"

 


"Colheita mecanizada de cenoura "



E muitos mais exemplos existem.»
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Portanto não podemos continuar na mesma linha de pensamento, o mundo mudou! Mas, os modelos de:
- organização e gestão de recursos humanos para o trabalho;
- formação especifica para novas actividades laborais e novas profissões;
Não estão sabendo gerir nem acompanhar a mudança!

Quando acedemos aos mass média não lemos nada acerca de soluções inovadoras que possam colmatar os efeitos laterais das implementações tecnológicas nas empresas, ninguém se lembra de fazer debates sérios, criar grupos de trabalho que vão no sentido de arejar e actualizar o Mundo do trabalho... se o trabalho das pessoas está sendo substituído por máquinas têm de se criar soluções práticas por forma a que todos os cidadãos tenham um lugar na sociedade porque todos nós somos bons em alguma coisa, logo as escolas têm de tomar atenção às capacidades latentes dos alunos, às suas motivações, competências, imaginação, invenção, participação, capacidade critica construtiva, enfim às suas apetências, por forma a, desenvolvê-las e aperfeiçoá-las...

Mas, o que está fazendo a escola?
A escola do 1.º ciclo está aberta nas férias grandes dos miúdos para recebê-los, ninguém se lembra de pelo menos fazerem actividades interessantes, não! as crianças ficam entre 4 paredes, desmotivadas, por isso gritam muito, são por vezes agressivos, etc. e ninguém vê o mal que está fazendo a esta geração. Há algum tempo li que a GNR ía começar a fazer a "ronda" nas escolas secundárias, e o pais deixam? então o dinheiro que se paga a essa força militar para fazer um trabalho de segurança civil (penso da competência da PSP, escola segura) não devia ser utilizado para desenvolver as apetências e capacidades inatas dos jovens?

AS turmas têm 30 alunos; os berçários passaram a ter mais 3 crianças por sala (a ordem até saiu em diploma legislativo); etc.

Estão criando aviários para crianças e jovens!

Não é assim que se tratam os nossos filhos, os nossos filhos merecem ser respeitados e as suas capacidades desenvolvidas e aperfeiçoadas, não será assim?

CAda turma devia ter 15 alunos, muitos cursos deviam acabar, muitos alunos continuam a formar-se em áreas e profissões sem futuro (as provas disso são os factos que vemos todos os dias), em Portugal aprenderam a fazer cursos só por fazer, quem gere os dinheiros do FSE para a educação e formação é anedótico e desprezível porque não passa de um incompetente que continua abrindo formações profissionais e académicas só por abrir, atiram uma porcaria de um nome qualquer (sim porque o que muda são as designações dos cursos porque o conteúdo formativo é sempre o mesmo) para um cursozito sem saída profissional...

Acreditem que assim não vamos a lado nenhum! Isto tem de mudar com reformas estruturantes, um edifício para ser sólido tem de ter boas fundações e "esqueleto flexível" , não podemos contar com os empregadores para a mudança, porque para eles a palavra flexível só tem um sentido, o da imposição de precariedade laboral a baixo custo, um patrão é uma máquina de fazer dinheiro e de gerar lucro (que não divide com quem contribuiu para que este surgi-se) , temos de acelerar o passo para a criação de um mundo melhor e mais justo para todos e o nosso papel é o  de dar contributos nesse sentido e tudo porque as nossas vidas são temporárias (os contratos laborais independentemente da contratualização são por isso todos temporários)...



quarta-feira, setembro 29, 2010

Qual o busílis de tanto contrato em série?

 Antes de seguir para aquilo que realmente aqui me trouxe gostaria de dar a definição de projecto.

O que é um projecto ? 
«Um projecto pode-se definir como um conjunto de actividades, implicando a utilização de recursos diversos, executadas para levar a cabo um determinado objectivo
Um projecto está normalmente associado a uma produção unitária, de elevado custo relativo e com um desenvolvimento limitado no tempo
São exemplos típicos de projectos:
- grandes obras pontuais: (pontes, barragens, edifícios, fábricas, aeroportos, centrais térmicas, ETARs, etc.)
- grandes obras lineares (estradas, vias férreas, gasodutos, linhas eléctricas MAT/AT, etc.)
- arranques de empresas ou novos negócios
- grandes reparações, manutenções ou 
“revampings”»
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Afinal para quando um estudo acerca dos Contratos de Emprego-Inserção (para Desempregados Beneficiários das Prestações de Desemprego) e de EMPREGO-INSERÇÃO + (para Desempregados Beneficiários do Rendimento Social de Inserção) e respectiva relação com os Projectos específicos de cada entidade pública ou privada, e por último, quais os benefícios que tudo isto trouxe para os cidadãos em idade activa para trabalhar, que ficaram desempregados, graças às más politicas laborais, e isentos do direito a um emprego digno e justo?
Será justo que entrem também neste estudo os Ex-reclusos ou pessoas que cumpriram ou cumpram penas em regime aberto voltado para o exterior ou outra medida judicial não privativa de liberdade [Alínea d) do n.º 2 do Art.º 6.º da Portaria n.º 128/2009, de 30 de Janeiro] como também pessoas deficientes ou com incapacidade, pois também estes formalizam ou formalizaram contratos do género [ver alínea, a) do n.º 2 do Art.º 6.º da Portaria n.º 128/2009, de 30 de Janeiro];

Acerca das entidades públicas e privadas que têm celebrado contratos do género, que só servem para satisfazer necessidades sociais ou colectivas temporárias em entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos (ver, no n.º 2 do Art.º 8, Portaria n.º 128/2009, de 30 de Janeiro), era importante que se tornasse pública a listagem com a seguinte informação:
- Nomes das entidades públicas e privadas que têm recebido cidadãos, em idade activa para trabalhar, com este tipo de contratos;
- Discriminação do ou dos Projectos de cada entidade, per-si, e respectiva duração (data de inicio e de fim, e obviamente fases de cada projecto);
- Especificação da Fase do projecto em que cada cidadão “obrigado” (sob pena, de perder o parco subsidio a que tem direito, devido à sua infeliz condição de desempregado involuntário) entrou ou está;
- n.º total de projectos por empresas e n.º total de pessoas que obrigatoriamente entraram nos mesmos;

- Questionário a dar às pessoas para que informem se têm ideia (ou consciência de que estão a participar num projecto) do nome do Projecto ou de qual o seu papel no Projecto, ou inclusive se sabe qual a finalidade do Projecto;
- Formação e experiência profissionais de cada cidadão que formalizou o contrato; actividade desenvolvida (uma das cláusulas do contrato refere que as actividades a desenvolver não podem corresponder ao preenchimento de postos de trabalho) na empresa e em que medida todo o esforço despendido pelo  cidadão lhe foi útil para efeitos de  enriquecimento curricular;

- Formações oferecidas aos cidadãos, quer pelas empresas como pelo IEFP, enquanto ligados a este tipo especifico de contratos;

- N.º efectivo de postos de trabalho (obviamente, não abrangidos neste tipo de contratos de inserção)  de cada empresa por Projecto;

- N.º de cidadãos que durante o contrato tiveram acidentes pessoais (acidentes esses cobertos pelo Seguro de acidentes pessoais, previsto no contrato), e que por consequência faltaram, deixando de ter o direito de receber a bolsa mensal complementar (os tais 20% a mais, calculados sob o valor do subsidio de desemprego), e tudo porque tiveram um acidente no percurso ou dentro das empresas enquanto as satisfaziam nas suas necessidades projectuais;

- N.º de renovações (adendas) aos contratos de inserção e de não renovações, e já agora fundamentos das decisões;

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Questões:
Todos estes desempregados beneficiários de subsídios, a exercer funções temporárias de trabalho socialmente necessário [ver, n.º 6 do Art.º 7.º da Portaria n.º 128/2009, de 30 de Janeiro], que deixam de ter a obrigação de apresentação quinzenal nas juntas de freguesia, não entram nas estatísticas de desemprego, porquê?

Se os contratos emprego-inserção vieram  substituir os contratos de actividade ocupacional, porque razão retiraram o direito ao gozo de 2 dias de férias por mês?

quarta-feira, abril 28, 2010

Pior cego é aquele que não quer ver

 CARTA ABERTA À PROVEDORIA DE JUSTIÇA
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Que cor é esta?
Para mim é azul e para a Loja do cidadão de Faro também.
Para a Sr.ª Provedora adjunta de Justiça e para a FAGAR, E.M. é "cor-de-burro-quando-foge".


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Se V/Exa. só leu os 2 primeiros paragrafos e não viu?


  • FAGAR - Faro, Gestão de Águas e Resíduos, E.M.:





    • Funciona de segunda a sexta-feira, das 09:00h às 17:30h.

    Como faz com assuntos mais complicados??

    Acha-se suficientemente competente??


    Tudo isto me leva a crer que tudo o que escrevi e enviei via E-mail ao longo destes meses não serviu para nada, porque nem foi interpretado pura e simplesmente!


    A sr.ª Provedora adjunta têm filhos?
    Mesmo que não tenha é desta maneira que quer contribuir para uma sociedade justa e evoluída?
    Ou acha de alguma forma que pertence a alguma casta e os seus estão protegidos?


    Acredite que a realidade que temos em Portugal nada tem a ver com um País desenvolvido e V/Exas. e afins continuam a ocupar lugares, receber sumarentos salários e o que fazem dignificante pelo País e respectivos cidadãos?

    Muito obrigada por nada, e pode acreditar que quando me sentir injustiçada  não baterei certamente nem à vossa porta, nem à da Segurança social para pedir apoio judiciário..., nem à porta da ACT... sabe porquê? Porque  a rotina e os círculos viciosos aborrecem-me e agonizam a minha existência... à custa das desgraças alheias recebem dinheiro e mantém os V/postos de trabalho (conseguem dormir bem? não têm peso nas V/consciências? acham-se úteis?)

    Vivemos no séc. XXI mas, a maior parte das "engrenagens da máquina do Estado" continuam viciadas e obsoletas...

    sexta-feira, abril 16, 2010

    O I.E.F.P. não reconhece a Actividade Técnica Administrativa?

    PERFIL DE SAÍDA DO CURSO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL

    - TÉCNICO ADMINISTRATIVO:


    Página 1


    Página 2


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    O MEU CERTIFICADO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL (COM DIREITO A DIPLOMA):


    Página 2

    segunda-feira, outubro 12, 2009

    Condenação à morte por questões politicas.

    No Facebook encontrei um grupo, chamado «Free Mohammad Zamani», que está a fazer todos os possíveis para salvar este cidadão Iraniano da pena capital de morte.

    Transcrevo a tradução para Português que fiz para o grupo:

    "Comunicado da Conferência Monárquica Internacional referente à repressão no Iraque:

    A Conferência Monárquica Internacional (CMI), associação que reúne 64 organizações monárquicas representativas de 29 Nações, protesta contra a condenação à pena capital de morte de Mohammad-Reza Ali-Zamani, um militante monarquista de 37 anos e membro da Associação Monárquica Iraniana.

    A 8 de Agosto do corrente ano ele compareceu, na companhia de Clothilde Reiss, perante o Tribunal revolucionário de Teherão.

    Mohammad Reza Ali Zamani acabou por ser condenado à morte pelo simples facto de ter participado no movimento de protesto, que fez estremecer a República Islâmica, depois da eleição presidencial de Junho.

    Trata-se da primeira condenação à pena capital de morte proferida pela justiça Iraniana contra um dos participantes nas manifestações que se seguiram à reeleição contestada de 12 de Junho de Mahmoud Ahmadinejad à presidência da República.

    Para Mohammad-Reza Ali-Zamani a pena foi prorrogada até 4 de Novembro de 2009.

    Além do compromisso politico monarquista de Mohammad-Reza Ali-Zamani temos o apoio da comunidade Internacional que deverá hoje mobilizar-se para salvar a vida de um prisioneiro politico condenado à morte pelo simples facto de se ter oposto a uma ditadura islâmica ilegítima e teocrática.

    Como forma de dar o seu contributo, no sentido de, mobilizar energias e consciências, a Conferência Monárquica Internacional decidiu criar um «Colectivo para a libertação de Mohammad-Reza Ali-Zamani » e lançar uma petição para salva-lo.

    Endereço electrónico: freezamani@monarchiste.com

    Outras iniciativas estão a ser preparadas.

    Sylvain ROUSSILLON
    Secretário geral da CMI
    http://internationale.monarchiste.com
    http://www.facebook.com/group.php?gid=151478437097

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    terça-feira, agosto 25, 2009

    A "lei" do next

    Tão cedo, não penso votar pelas seguintes razões:

    1.ª Os políticos têm vindo a utilizar, desde à longa data, as mesmas tácticas e técnicas para com um povo já desmotivado e limitado financeiramente;

    2.ª Os inteligentes e poderosos têm-se servido "à fartazana" dos fundos de apoio sociais comunitários graças a uma população pacífica e detentora de visão limitada (que desconhece o que é um futuro promissor) utilizadora de lemas muito "poucochinhos" tais como: "Mais vale pouco do que nada! (refiro-me ao salário )... Tem de ser!...;

    3.ª Têm criado a miséria social, deixado famílias com "uma mão à frente e outra atrás" (refiro-me a fábricas que têm fechado porque os Srs. empresários sequiosos por dinheiro, mais dinheiro e mais dinheiro, têm deslocado as fábricas para Países com salários de 200€). As pessoas não têm poder de compra e os empresários que vão ficando acabam por diminuir a produção porque as pessoas não têm capacidade de compra;

    4.º Os cidadãos que ainda vão tendo algum dinheiro vão comprando lixo (produtos baratos e sem qualidade absolutamente nenhuma, isto é, o que está ao alcance das respectivas carteiras);

    5.º Será que o que fomenta a economia é o trabalho precário (em que ao que parece ninguém tem a categoria profissional adequada às funções que na realidade desempenham, o que é uma forma dos patrões pagarem menos, descontarem menos para a segurança social e inclusive alguns até isentos ao pagamento de contribuições); as actividades ocupacionais e estágios não complementares a formação profissional, numa constante rotina empresarial de entra e sai (next!, sim, a lei do next da nova escravatura laboral existe de facto.);

    6.º Os cidadãos ao exigirem os seus direitos a uma vida condigna estão a fazer um favor à sociedade de forma inconsciente pois, assim lançam o alerta de que querem contribuir para que a sociedade evolua e para que a economia recupere (e só conseguem fazê-lo se tiverem emprego seguro e salário decente e justo);

    7.º Quando os políticos e os empresários (Srs. inteligentes e poderosos) mudarem de atitude (deixarem de ser "mafiosos" e desumanos) com vista a construir um País evoluído socialmente, tecnologicamente, economicamente, aí poderão contar com o meu voto.

    Tenho dito.

    quarta-feira, agosto 12, 2009

    Protecção social - Subsídio de desemprego

    Em Portugal, quando alguém está contratado a termo e caso (digamos, constantemente e assiduamente) a entidade patronal deseje não renovar o contrato (por mil razões pois, pelos vistos, a entidade patronal tem sempre razões que a razão desconhece!) o trabalhador tem direito ao subsídio mas, quando o trabalhador não quer renovar o contrato (por exemplo pela simples razão de não gostar da forma como é tratado ou inclusive pelo modus operandis da empresa para com os recursos humanos) não tem direito ao subsídio, porquê?

    Porque será que o trabalhador precário não tem direito a decidir acerca da sua própria vida, porque será que as empresas continuam a dispor da vida das pessoas a seu belo prazer e de ânimo leve continuam a destruir famílias?

    Lamentavelmente os precários não têm quem os defenda (nem associações, nem sindicatos, nem a Autoridade para as condições de trabalho...), é um facto!

    segunda-feira, julho 27, 2009

    O PERFIL DESEJADO

    Vi uma oferta de trabalho (site de emprego do I.E.F.P.) em que pediam um escriturário, em geral (Act. Jurídicas). Como tenho todos os requisitos exigidos (12.º ano; conhecimentos de expediente geral e de informática; alguns conhecimentos de Inglês) candidatei-me.

    Recebi, com bastante celeridade, resposta da parte de um Solicitador de Execução (o nome da entidade é omitida na oferta, talvez porque deve ser segredo de Estado saber pelo menos o nome da empresa), a qual, transcrevo: " Agradecemos o interesse manifestado; contudo, após análise do seu currículo entendemos que não tem o perfil desejado, motivo porque, lamento informar, não marcaremos entrevista. Com os meus melhores cumprimentos, O administrador".

    Convenhamos, para uma remuneração de 550€; 6 meses de contrato a termo; 8 horas de trabalho diário, o que será para esse Exm.º Sr. "... o perfil desejado..."?
    Mais, nem direito a entrevista ter...

    Que País é este????


    segunda-feira, maio 25, 2009

    ENOJA...

    A exclusão diária de Recursos Humanos capacitados (com formação e experiência profissional);
    O desprezo exarado aos que este País viu nascer (crescer, reproduzir-se...);

    Ser menosprezado por quem tem a "faca e o queijo" na mão (pena é que deitem fora "o pão");
    "Remar" constantemente contra a maré, quando sabemos que estamos no mar ao lado do barco que transporta os condenados para um porto inseguro;

    Parir sem poder dar condições de vida à família, quando nem para nós temos;
    Mergulhar nas delícias de empresários (destruidores de famílias, insensíveis, obsoletos "do Restelo") sedentos por mais, muito mais, que não alcançam senão a visão do próprio umbigo;

    Ter de ser outro para manter um simples contrato de trabalho;
    Erguer outros quando nem força temos para sair da lama a que nos atiram;
    Não vislumbrar o nosso próprio caminho porque nos vedam os olhos;
    Haver impunidade aos prevaricadores e represálias aos justos;
    Antever, neste nevoeiro, o círculo vicioso do trabalho precário;

    Dar tudo e nada receber;
    Opinar no vazio...