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domingo, outubro 06, 2013

Democracia é quando o poder e vontade do povo se exerce plenamente nos actos eleitorais.

Na seguinte hiperligação

http://visao.sapo.pt/consulte-todos-os-resultados-das-autarquicas-2013=f750788

Se pesquisarmos: Faro; Concelho - Olhão ; Total Concelho

Vemos que a abstenção foi de 58,44%, sendo que há uma nova situação, a das "abstenções presenciais", ou seja, a dos eleitores que fizeram questão de se deslocar às secções de voto para deixarem bem claro que nenhum dos candidatos apresentados nos boletins de voto serviam ou eram recomendáveis para ocupar os lugares de poder autárquico.

Alguns eleitores inclusive manifestaram o seu protesto por escrito (em modelo fornecido pela CNE) nas mesas de voto.

A abstenção presencial está prevista na Lei

«LEI ELEITORAL DOS ÓRGÃOS DAS AUTARQUIAS LOCAIS

Artigo 1º
1 – É aprovada como lei orgânica a lei que regula a eleição dos titulares dos órgãos das autarquias locais...
...
SECÇÃO II
Modo geral de votação
...
Artigo 115º
Modo como vota cada eleitor
...
6—SE O ELEITOR NÃO PRETENDER EXPRESSAR A SUA VONTADE EM RELAÇÃO A ALGUM DOS ÓRGÃOS A ELEGER, ESSE VOTO SERÁ MENCIONADO NA ACTA COMO ABSTENÇÃO, DESDE QUE SOLICITADO PELO ELEITOR, e deverá ser tido em conta para os efeitos do artigo 130.º.
...

Artigo 130º
Contagem dos votantes e dos boletins de voto
1— Concluída a operação preliminar, o presidente manda contar o número de votantes pelas descargas efectuadas nos cadernos de recenseamento.
2— Em seguida, manda abrir a urna, a fim de conferir o número de boletins de voto entrados em relação a cada órgão autárquico e, no fim da contagem, volta a introduzi-los nela.
3—EM CASO DE DIVERGÊNCIA entre o número dos votantes apurados e o dos BOLETINS DE VOTO CONTADOS, PREVALECE, PARA FINS DE APURAMENTO, O SEGUNDO DESTES NÚMEROS.
4—Do número de boletins de voto contados é dado imediato conhecimento público através de edital, que o presidente lê em voz alta e manda afixar à porta da assembleia de voto. ..»

Assim sendo, para a CNE a abstenção presencial tem o mesmo valor que os votos em branco ou os votos nulos, ou seja, não têm influência absolutamente nenhuma no resultado final e assim mesmo que os votos brancos + os nulos + os da abstenção presencial ultrapassem os 50% a eleição é válida e os candidatos assumem o poder...

No caso de Olhão se somarmos as percentagens de votos brancos, de votos nulos e de abstenções (presenciais e não presenciais) teremos 66,7%.

Qual será a moral ou ética dos que assumem o poder com percentagens destas?

Qual será a moral e a ética da CNE quando não coloca a palavra "Abstenção" nos boletins de voto? Sim, porque os abstencionistas presenciais não tiveram direito ao voto secreto .

Por outro lado o termo abstenção é um pouco manhoso, pode ter várias interpretações e uma delas (que já ouvi de alguns comentadores, nos meios de comunicação social)  foi de afirmarem que os abstencionistas querem abolir os partidos e acabar com a democracia.


Assim sendo, a única solução, para ultrapassar qualquer interpretação mais manhosa relativamente à vontade do eleitorado, é que a partir das próximas eleições acrescentem nos boletins de voto mais duas hipóteses de escolha:
- Abstenção
- Nenhum dos candidatos

Assim não restariam dúvidas no que se refere à decisão dos eleitores acerca de quem querem de facto nos lugares de poder.

Acredito que com o acrescento de mais duas possibilidades de escolha (abstenção e nenhum dos candidatos) nos boletins de voto muita gente passaria a votar em "Nenhum dos candidatos" em vez de votar em branco, anular os votos ou mesmo abster-se (presencialmente ou não).

Se as pessoas/eleitores soubessem que têm a hipótese de escolher "Nenhum dos candidatos" as eleições tomariam outra dimensão, a dimensão da democracia e aí o poder do povo exercer-se-ia finalmente.

Ao escolheremos "Nenhum dos candidatos" estaremos finalmente a avaliar quem tomou o poder como que por assalto, achando que o poder é um dado adquirido e fez do poder carreira profissional; o poder não se compra nem se vende, o poder ganha-se por merecimento; e assim os eleitores teriam o poder de avaliar, dar nota negativa (por meio dos actos eleitorais) a quem tem dado provas de não ser fiável nem merecer o lugar de representação de todo um povo, no poder local, regional, nacional ou Europeu. Assim não restariam dúvidas no que se refere à decisão dos eleitores acerca de quem querem de facto nos lugares de poder.

 
Escusado será dizer que face a uma nota negativa por parte do eleitorado, novas eleições deviam ser marcadas (a nível local, nacional ou Europeu, dependendo do tipo de acto eleitoral) com nova lista de candidatos, sendo que os candidatos iniciais (os eliminados pela população) não poderiam ocupar lugares de poder público nos próximos anos.

segunda-feira, setembro 30, 2013

Autárquicas 2013. Os vencedores foram os abstencionistas presenciais.

 Quem ganhou as autárquicas foram de facto os abstencionistas presenciais, total Nacional 3091 eleitores*, link:

http://visao.sapo.pt/consulte-todos-os-resultados-das-autarquicas-2013=f750788



Por exemplo em Faro na freguesia de São Pedro/Sé houve uma abstenção presencial (incluiu 1 protesto manuscrito, em modelo da CNE) que foi a minha.

https://dl.dropboxusercontent.com/u/81099047/Blog/ProtestoEleitoralnr395161.jpg


Portanto quem andou durante décadas a mandar bocas foleiras, aos abstencionistas, do género:
- Foram todos para a praia;
- Foram todos para os copos;
- Estão-se lixando para as eleições;
- Etc.

Calem-se e lavem a boca com sabão azul e branco.


Nós os 3091 eleitores que nos  deslocamos às urnas nas autárquicas fomos corajosos e determinados.

- Corajosos porque sabemos que o nosso voto não foi secreto e não o foi porque nos tivemos de sujeitar a ficar registados nas actas da secção de voto.
Para a próxima agradeço que a CNE (ou o sr. ministro da administração interna) mande colocar a palavra abstenção nos boletins de voto que é para podermos meter a cruz no local devido e podermos ter o direito ao voto secreto (tal como todos os outros que votam)

- Determinados porque há anos que andamos lutando pelo direito da abstenção presencial (e muito mais) , sabemos que somos pioneiros em Portugal e que mais tarde ou mais cedo sofreremos represálias a nível local (aliás, há anos que eu tenho "comido as passas do Algarve", sei muito bem o que é ser discriminada.)

A luta pela abstenção presencial começou há anos;
A "batalha" ainda não está ganha;
A Legislação eleitoral tem de ser toda revista e alterada, a bem da democracia e da liberdade de escolha.

Os actos eleitorais são acima de tudo uma grande oportunidade que os cidadãos têm de escolher quem querem no poder local, regional ou nacional mas, para além disso é a única chance que nós cidadãos/eleitores temos de avaliar todos os que se candidatam (alguns já os conhecemos de ginjeira...).

Finalmente ganhámos o direito de nos abster-mos de votar em qualquer candidato que se apresente nos boletins de voto.

Para a próxima quando colocarem a palavra abstenção nos boletins de voto seremos muitos mais a votar.

Votar é um direito e acima de tudo um dever.

 Bem haja a todos os que deram a cara, a identificação e que se expuseram permitindo que o voto da abstenção tenha sido registado nas actas, ao invés dos restantes votos.

E não se esqueçam que têm o direito de protestar ou reclamar no dia das eleições.

Com os meus melhores cumprimentos.


domingo, setembro 29, 2013

Eleições Autárquicas, 2013. Acabei de exercer o meu direito de voto e o meu direito de protesto

Ao fim de alguns anos sem votar, hoje exerci o meu direito de voto.

Primeiro dirigi-me à secção de voto n.º 26 (E.B.1, Escola do Carmo, Faro) para confirmar se o meu antigo n.º de eleitor (o que me atribuíram quando perfiz 18 anos de vida) constava na lista de eleitores.
Aparentemente as listas eleitorais foram actualizadas devidamente, porque o meu antigo n.º de eleitor não constava nas mesmas.


De seguida dirigi-me à secção 10 (Escola Tomás Cabreira, Faro) para exercer o meu direito de voto.
Entreguei a minha identificação e entregaram-me os boletins de voto, constatei que o voto de abstenção presencial não constava nos mesmos.
Referi que queria manifestar a minha vontade de me abster presencialmente porque não queria escolher nenhum dos candidatos, logo abstive-me de votar em qualquer um dos candidatos.
As pessoas na mesa foram apanhadas de surpresa porque até então ainda não tinha aparecido nenhum eleitor que manifestasse esse desejo. Até me disseram que eu só tinha de colocar os boletins de voto em branco nas urnas, ao que eu respondi que o meu voto não era em branco mas sim uma redonda e inequívoca abstenção  presencial.
Os representantes da mesa trocaram várias impressões e por fim concluíram que efectivamente as abstenções presenciais são uma forma de voto e têm de ficar registadas nas actas da secção de voto (tal como eu já lhes havia referido, a título informativo).
Espero que no final do apuramento dos resultados a C.N.E. apresente também a percentagem de abstenções presenciais tal como a percentagem das abstenções não presenciais.

Por fim referi que queria apresentar um protesto e li  para a mesa a seguinte transcrição (de fonte fidedigna*) :
«Na mesa da secção de voto... 
A Comissão Nacional de Eleições disponibiliza, em todas as secções, modelos que permitem ao eleitor guardar um duplicado do protesto apresentado.
A mesa é obrigada a receber e decidir sobre as reclamações, devendo rubricá-las e anexá-las às atas. A recusa é crime...»

* link:  
http://visao.sapo.pt/eleicoes-autarquicas-o-que-precisa-de-saber=f750793#ixzz2gHlz3dsD   

As pessoas que estavam na mesa da secção de voto nunca ouviram tal coisa e falavam, trocavam informações, pelos vistos, nunca tal havia acontecido. Ao que eu respondi que há pessoas que são diferentes das outras e que não temos de ser necessariamente todos iguais.
Uma sra. descobriu então dois blocos diferentes de "Reclamação/Protesto" da C.N.E. e teve a amabilidade de mos dar a ler. Concluí que nenhum deles se adequava ao protesto que eu queria fazer. Ainda colocaram a hipótese de eu escrever numa folha em branco ou numa outra folha (tipo impresso), só que eu referi que o modelo tem de ter duplicado.
Chegamos à conclusão que o modelo (em duplicado) mais adequado seria o em que aparece a palavra "Apuramento" que de facto até tem a ver com o meu protesto.

Torno assim pública a minha reclamação, como é óbvio não disponibilizo os dados privados constantes na reclamação.

https://dl.dropboxusercontent.com/u/81099047/Blog/ProtestoEleitoralnr395161.jpg 

Com os meus cumprimentos eleitorais.

Um bem haja a todos


quarta-feira, maio 01, 2013

Portugal, democracy, traitors and the troika... Freedom hangs by a thread

First I want to inform the World that Portugal is a Republic since 1910.




Fernanda Policarpo, a Portuguese citizen, was in the protest against Troika measures, barefooted, with the portuguese flag in a hand and in the other hand a white strip... she was arrested and Portuguese court punished her with 120 hours of community work.



"Screw the Troika Protest and Police Agression"






What shall we say:
  - Live Portugal?
Or
- Die Portugal and live the Troika and the traitors seated in the Portuguese democracy house?

quinta-feira, setembro 20, 2012

A afrodisia do poder...

Alberto João Jardim - De Caras (para assistir ao Programa de 19 de Setembro de 2012, clique aqui)


ao minuto 33:29

«... quem paga a quota dos fundos europeus é o Orçamento da Madeira... nós para podermos aproveitar todos os fundos europeus , repare fundos europeus é um crime não aproveitar , fundos europeus é dinheiro de graça... eu não desperdicei fundos europeus...» 


 E que tal umas formações profissionais de 25 horas de:

- Técnicas de tirar macacos no nariz;
- Especialização em higiene do ânus;

- ...

Alguém tem mais ideias de como continuar a gastar estupidamente e irracionalmente o tal dinheiro que a União Europeia oferece a Portugal à borlix??




 ao minuto 38:32

O toque final (um género de toque rectal), a boquinha para amedrontar o jornalista a técnica do medo continua (como sempre!)

«... e muitas felicidades nesse lugar muito difícil de director de informação (director adjunto de informação, corrige o jornalista)... hã!?... é adjunto? ...mas, normalmente os adjuntos mandam mais do que os directores (ah, ah, ah, do jornalista), felicidades no lugar »

Como quem diz porta-te bem se queres continuar na direcção de informação , lindo!

Foi a isto que os Portugueses se subjugaram durante décadas e décadas. 

O jornalista põe-se no seu lugar porque este poder afrodisíaco não sobrevive sem este género de terrorismo bacoco... é degradante continuar a assistir a cenas destas...

Esta entrevista denota o menosprezo do poder sobre um cidadão que exerce esta área de actividade ... Até parece que está lidando com moços pequenos que se têm de portar bem sob pena de virem a sofrer consequências ou represálias... portanto no caso o entrevistador tem de se mostrar submisso ao poder e não me admira absolutamente nada que até teve de mostrar as questões a fazer na entrevista ao entrevistado com a devida antecedência, será?

ACHAM QUE ISTO É DEMOCRACIA?


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Outra anedota do dia (esta é fresquinha! A anterior já está em alto estado de putrefacção):



"Patrões e sindicatos defendem corte de meio salário para todos

Económico   20/09/12 09:15..."


Isto está levando um rumo em que qualquer dia os patrões terão uma sala especial de tortura para quem não quiser trabalhar de graça... 

Será que nós Portugueses vamos deixar que isso aconteça?  


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 Mais uma anedota:
http://sicnoticias.sapo.pt/programas/jornaldas9/2012/09/18/ngelo-correia-comenta-desacordos-na-tsu


Ao minuto 02:14 

«...Ninguém gosta do programa da Troika mas, é  preciso entendermos uma coisa: Portugal perdeu a sua independência . ... a seguir ao 25 de Abril  tornámos-nos quase um Estado exíguo  para agora sermos um protectorado . Nós perdemos a nossa independência  ... a independência Nacional está muito concessionada actualmente  e a prova disso é este programa da Troika ... por isso eu acho que não é possível  em termos de vida colectiva dizermos Troika vai-se embora ... por isso eu não gosto da Troika, eu não gosto do programa  mas, não gosto que se diga que ela se vá embora...»


 Ele acha, boa! 
E O QUE ELE ACHA (ou outros como ele) INTERESSA A ALGUÉM DESTE PAÍS?


 
Pergunta:

Só porque existe gente no poder (há décadas e décadas) que vende a alma ao Diabo não quer dizer que todo um País tenha de ser obrigado a continuar a ouvir discursos dogmáticos.


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BASTA! 


quinta-feira, junho 28, 2012

Airosa resposta de representante da Administração Pública a Reclamação no Livro amarelo

No seguimento de minha reclamação de dia 25 de Junho de 2012 eis que recebo a seguinte "cartinha" do sr. Conservador:



Destinatário ausente e postal dos CTT (para levantar a carta nos CTT)  deixado no chão no hall de entrada do prédio.

Breve explanação do sucedido:

I - Eu e os outros dois cidadãos, que pertendíamos reclamar em conjunto numa única folha de Reclamação  acabámos por fazer reclamações em separado (Reclamações nrs.: 362; 363 e 364), ouvimos e vimos tudo em conjunto (tal como todos os que esperavam na área pública de espera e que não reclamaram por escrito como nós) e  fomos acompanhados durante todo o processo por uma simpática e prestável "colaboradora" do IRN "que prestou todo o apoio possível" aos cidadãos insatisfeitos pela demora do serviço de atendimento ao público.

II - Inicialmente (depois de 2 horas no mesmo número de senha, nr.º 6) quando ficámos sabendo que o sistema estava em baixo em todo o País (- É geral - disse uma das duas "colaboradoras", únicas pessoas que estavam nas secretárias atendendo o público na zona de emissão de cartões de identificação civil)  pedimos para falar com o responsável pelo serviço, a fim de, sabermos se tínhamos de esperar muito mais tempo e se haveria a possibilidade de voltarmos mais tarde com a mesma senha, ao que a simpática "colaboradora" (que nos acompanhou em todo este processo) respondeu:
1.º - Que não sabia quando o sistema voltaria a estar operacional pois, os informáticos estavam  resolvendo o problema;
2.º - Que as senhas que tínhamos só serviriam para a manhã e se voltássemos à tarde teríamos de tirar novas senhas (e voltar a esperar);

III - Enquanto falávamos com a simpática e prestável "colaboradora" ouvimos por duas ou três vezes informação através do intercomunicador geral que informava todos os que esperavam  de que o sistema estava em baixo.  Não ficando  contentes com tal informação (insuficiente por sinal) fomos levados pela tal simpática senhora para um gabinete (fora da área de atendimento ao público);

IV - A simpática "colaboradora" em conversa telefónica (tanto eu como os outros dois reclamantes ouvimos perfeitamente a conversa porque não somos surdos aliás, se o IRN  não tem um sistema de gravação de conversas telefónicas, devia  ter) ficou sabendo que o sr. coordenador estava ausente e que o problema com sistema informático ainda não estava solucionado;

V -  Eu fui a última a reclamar, depois voltámos à sala de espera (cujo painel de informação de n.º de senhas já havia avançado para o nr. 20 e tal) , aí o sistema já estava operacional e as três secretárias (mesas que antes estavam sem ninguém) foram ocupadas pelas "colaboradoras" que coincidentemente chegaram ao mesmo tempo ao posto de trabalho;

VI - Acabamos os três por ser atendidos  sem necessidade de tirar mais nenhuma senha.




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Após esta breve explanação passo então à cartinha (acima postada) que o Sr. Conservador me enviou de resposta à minha reclamação a que  vou responder alínea por  alínea.

a),  b) 
- O painel informativo de senhas mostrou o mesmo número de senha (n.º 6) durante aproximadamente 2 horas.


c)
- Os avisos sonoros informaram acerca daquilo que todos os cidadãos em espera já sabiam, todos sabiam que o sistema estava em baixo, isto é, os avisos sonoros por si só são insuficientes porque o serviço devia garantir prioridade no atendimento (a todos os que esperaram pacientemente) logo que os serviços estivessem operacionais, quer fosse na tarde desse dia como nos dias seguintes.


d)
O nome do meu filho não vem à baila porque não foi ele que reclamou (aqui a Contestatária/Reclamante sou eu, faço-me entender?) quanto muito o sr. conservador poderia referir-se ao meu filho como "O seu filho...". Fica-lhe muito mal fazer referência ao nome completo do meu filho na resposta a uma minha reclamação, para além disso, deixe que lhe diga:
- É deplorável que o IRN não dê atendimento prioritário a crianças até pelos menos aos 12 anos.


e)
A mim não me interessa saber quantas funcionárias/colaboradoras tem o IRN ou como é feita a gestão de recursos humanos no mesmo. Os cidadãos civis que vão ao IRN, tiram senha, esperam e desesperam sempre que o sistema fica lento ou inoperacional e pagam 15€ (quinze euros), leu bem? Pagamos 15€ (até mesmo os desempregados subsidiados o têm de fazer pois, não há "borlixes" para ninguém) por um cartão de plástico, ou seja, pagamos pelo cartão de plástico e pelo serviço prestado pelo IRN.
Até digo mais: - Quando o serviço prestado pelo IRN é péssimo parte dos 15€ deviam ser devolvidos, porque um cartão de plástico com um ship não é assim tão caro.


f)
É-me indiferente que o IRN tenha atendido (para emissão de documentos de identificação) nesse dia 212 , 2121, 21212, 212121, 2121212, ou milhões de cidadãos, isso a mim "não me aquece nem arrefece".


g)
Fundamento = Prova
Decerto que para si convinha que quer eu como os outros dois reclamantes (a considerar as acima referidas reclamações nrs.: 362; 363 e 364) FOSSEMOS SURDOS? Não é?
Será uma pena se as conversas dentro do vosso amado velho sistema não sejam gravadas, tipo à moda Americana.



h)
A única coisa que posso dizer é que OUVIMOS A CONVERSA DA "COLABORADORA" AO TELEFONE que disse mais ou menos o seguinte: - O Conservador está ausente!?...


i)
É bom que lamente pelo mau serviço prestado.
Quanto ao incomodo e transtorno fique descansado que esse foi sentido quer pelos que reclamaram por escrito como  pelos que não o fizeram por escrito.

Muitos cidadãos não reclamam (ou desistiram de reclamar)  porque sabem muito bem que isso não os leva a lado nenhum e que os problemas estruturais nunca são resolvidos.

Errar é humano,  persistir nos mesmos erros é intolerável.

Com os meus cumprimentos,
Francisca Palma







domingo, outubro 16, 2011

Assembleia Popular Hoje em São Bento às 19 horas

Todos à rua, esta tarde, 19 horas, em S. Bento.


A Assembleia Popular está a lutar!
A Mesa da Assembleia Popular tem de ficar no patamar da Assembleia da República, já!

- Declararem estado de emergência social; 
- E convoquem de imediato uma Assembleia Constituinte;
- Obrigatória a presença do Constitucionalista Jorge Miranda; da Presidente da Assembleia da República; da ministra da justiça; do ministro da economia e do trabalho.

«A Assembleia Constituinte tem de afirmar a decisão de:
- defender a independência nacional;
- garantir os direitos fundamentais dos cidadãos;
- manter os princípios basilares da democracia;
- garantir o Estado de Direito democrático;
- garantir o respeito da vontade do povo português, neste país livre, justo e fraterno.»

A policia tem de estar ao lado dos cidadãos.

Diz a Constituição da República Portuguesa:

Artigo 272.º
«1. A polícia tem por funções defender... os direitos dos cidadãos. ...
3. A prevenção dos crimes,... só pode fazer-se com observância das regras gerais sobre polícia e com respeito pelos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos...»

Artigo 271.º (responsabilidade dos... agentes)
1. Os... agentes do Estado ...
3. Cessa o dever de obediência sempre que o cumprimento das ordens ou instruções implique a prática de qualquer crime...»

Artigo 27.º
1. Todos têm direito à liberdade e à segurança...»

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Como é possível que 23% da população continue a mandar nos outros 77%????

"A minha distribuição de mandatos para a A.R." (clique aqui)

"O PRESIDENTE ILEGÍTIMO DA REPÚBLICA PORTUGUESA" (clique aqui)

"Eu exijo que a Legislação Eleitoral seja alterada" (clique aqui)

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Garcia Pereira na Assembleia Popular 
 




Cem mil em Lisboa tomam escadaria do Parlamento

sexta-feira, outubro 08, 2010

Contratos Emprego-Inserção e Emprego-Inserção+

A CARTA ABERTA que coloquei nos meus documentos do Google é dirigida a:

«Ao IEFP- Instituto do Emprego e Formação Profissional; à UAlg – Universidade do Algarve; ao Instituto de Gestão do Fundo Social Europeu; à Assembleia da República Portuguesa; à ATAM - Associação dos Técnicos Administrativos; à CITEFORMA - Centro de Formação Profissional dos Trabalhadores de Escritório, Comércio, Serviços e Novas Tecnologias; ao Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social;  à European Comission – Regulated professions database; aos desempregados subsidiados com o ensino secundário completo e qualificações e experiência profissionais; aos trabalhadores precários por conta de outrem e em vias de voltarem a cair no desemprego; enfim a todos os cidadãos portugueses, quero dar conhecimento desta carta que vou enviar para as entidades competentes já referidas, relativamente ao que está a acontecer comigo e infelizmente com tantos outros cidadãos que mereciam ser respeitados nos seus direitos constitucionais, o direito a um trabalho remunerado condignamente e o direito a que a instituição família seja respeitada na íntegra...»

Leiam com muita atenção, decerto que muitos se revêem nela.

Agradeço que passem a todos os vossos amigos.

Carta Aberta (clique aqui para abrir a carta)


quarta-feira, setembro 09, 2009

ELEIÇÕES EM PORTUGAL

Eu, abdico do meu direito de voto, pelo menos enquanto não arranjar emprego.

Se eu estivesse a trabalhar votaria no Eng. José Sócrates pois, deve haver continuidade a nível de execução literal do programa inicial do Governo (que me agradou imenso na época) obviamente que "algumas pontas têm de ser limadas".
Vi muitas vezes o Parlamento no canal da AR e numa certa época achei que os corruptos (ladrões de erário público, destruidores de famílias, gentinha inumana, totalmente descontextualizados da realidade social de um povo) iriam tornar a vida de Sócrates num Inferno e começariam a aparecer jogos sujos para o atirar para a lama.
O 1.º ministro ao ver-se atacado não se consegue manter indiferente e toma atitudes menos próprias e negativas (a meu ver não se devia deixar tocar por ataques injustos de gente que está a ver a sua vida a andar para trás e que vão ser apanhados).
O Eng. Sócrates não é perfeito (como qualquer ser humano) mas, tem feito imensas coisas boas obviamente que deve sempre prezar o diálogo a fim de aperfeiçoar certas coisas (por exemplo: o código de trabalho por mim feito em cima do joelho; a avaliação dos professores; o IVA sobre os bens de consumo necessários à vida humana...).